Sobrevivente e seu libertador se conheceram com o fim do Holocausto e ficaram juntos por 50 anos


Libertação de judia vítima dos horrores nazistas por soldado do Exército americano foi o início improvável de uma história de amor

Por Redação

Era 7 de maio de 1945, um dia antes do aniversário de 21 anos da jovem judia e apenas algumas horas depois de a Alemanha ter se rendido oficialmente às forças aliadas. Foi assim que dois soldados americanos a encontraram quando chegaram em seu jipe, depois de ouvirem sobre um grupo de sobreviventes do Holocausto em uma antiga fábrica. Um dos homens perguntou em alemão e inglês se ela falava alguma dessas línguas. Ela era da Polônia, mas sabia alemão.

“Somos judeus, você sabe”, ela disse. O soldado ficou em silêncio por um longo tempo. Ele usava óculos escuros, então ela não sabia o que ele estava pensando. Mas quando ele finalmente falou, sua voz falhou, traindo suas emoções. “Eu também”, disse.

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Ele pediu a ela que mostrasse onde estavam os outros sobreviventes. Então ele segurou a porta para ela. “E esse foi o momento de restauração da humanidade, da humanidade, da dignidade, da liberdade”, disse ela mais tarde.

A sobrevivente do Holocausto Gerda Weissmann recebe a Medalha da Liberdade do então presidente Barack Obama, em 15 de fevereiro de 2011 Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Esta é a história de libertação de Gerda Weissmann, que morreu este mês aos 97 anos em sua casa em Phoenix. Muitos sobreviventes do Holocausto compartilharam seus relatos sobre o primeiro contato com soldados aliados no final da 2.ª Guerra, mas o de Gerda é único, porque foi também o início improvável de uma história de amor entre ela e aquele soldado americano, Kurt Klein.

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Ela o levou a uma sala onde 150 jovens estavam deitadas no chão, muito magras e doentes para ficar de pé. Quando os nazistas os forçaram a fazer uma marcha da morte três meses antes, havia 2 mil deles.

Logo ela e as outras jovens foram transferidas para um hospital de campanha, onde Gerda tomou seu primeiro banho em três anos. Seus pés estavam tão congelados que os médicos pensaram que teriam de amputar. Weissmann ficou gravemente doente e perdeu a consciência por dias. Trinta das mulheres morreram após serem resgatadas.

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Depois de uma semana, Klein apareceu ao lado de sua cama com algumas revistas. Ele começou a visitá-la sempre que podia. Ele contou a ela que havia nascido na Alemanha, mas imigrado para os EUA em 1937 com uma irmã mais velha. Ele ainda não sabia, mas seus pais tinham sido mortos em Auschwitz.

Declaração de amor

No fim de junho, Klein foi transferido para outro posto, então eles começaram a escrever cartas. Klein providenciou para que Gerda e um amigo fossem transferidos para uma área na Alemanha ainda sob controle americano. Em setembro, o Japão se rendeu e Klein deu a notícia a Gerda de que estava prestes a ser mandado para casa. Ainda sem entender seus sentimentos, Gerda desejou que ele ficasse bem. Ele ficou atordoado e então expôs tudo: “Você não entende? Eu te amo. Quero casar com você.”

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Gerda Weissmann segura a fotografia do marido, Kurt Klein, morto em 2002 Foto: Pat Shannahan/Associated Press - 2005

Em abril de 1946, Gerda conseguiu deixar a Alemanha, após colocar seus documentos em ordem, e ir para Paris, onde poderiam se reencontrar e se casar.

Os Klein se estabeleceram em Buffalo antes de se aposentar no Arizona. Eles foram casados por mais de 50 anos até a morte dele em 2002. Eles tiveram 3 filhos, 8 netos e 18 bisnetos./THE WASHINGTON POST

Era 7 de maio de 1945, um dia antes do aniversário de 21 anos da jovem judia e apenas algumas horas depois de a Alemanha ter se rendido oficialmente às forças aliadas. Foi assim que dois soldados americanos a encontraram quando chegaram em seu jipe, depois de ouvirem sobre um grupo de sobreviventes do Holocausto em uma antiga fábrica. Um dos homens perguntou em alemão e inglês se ela falava alguma dessas línguas. Ela era da Polônia, mas sabia alemão.

“Somos judeus, você sabe”, ela disse. O soldado ficou em silêncio por um longo tempo. Ele usava óculos escuros, então ela não sabia o que ele estava pensando. Mas quando ele finalmente falou, sua voz falhou, traindo suas emoções. “Eu também”, disse.

Ele pediu a ela que mostrasse onde estavam os outros sobreviventes. Então ele segurou a porta para ela. “E esse foi o momento de restauração da humanidade, da humanidade, da dignidade, da liberdade”, disse ela mais tarde.

A sobrevivente do Holocausto Gerda Weissmann recebe a Medalha da Liberdade do então presidente Barack Obama, em 15 de fevereiro de 2011 Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Esta é a história de libertação de Gerda Weissmann, que morreu este mês aos 97 anos em sua casa em Phoenix. Muitos sobreviventes do Holocausto compartilharam seus relatos sobre o primeiro contato com soldados aliados no final da 2.ª Guerra, mas o de Gerda é único, porque foi também o início improvável de uma história de amor entre ela e aquele soldado americano, Kurt Klein.

Ela o levou a uma sala onde 150 jovens estavam deitadas no chão, muito magras e doentes para ficar de pé. Quando os nazistas os forçaram a fazer uma marcha da morte três meses antes, havia 2 mil deles.

Logo ela e as outras jovens foram transferidas para um hospital de campanha, onde Gerda tomou seu primeiro banho em três anos. Seus pés estavam tão congelados que os médicos pensaram que teriam de amputar. Weissmann ficou gravemente doente e perdeu a consciência por dias. Trinta das mulheres morreram após serem resgatadas.

Depois de uma semana, Klein apareceu ao lado de sua cama com algumas revistas. Ele começou a visitá-la sempre que podia. Ele contou a ela que havia nascido na Alemanha, mas imigrado para os EUA em 1937 com uma irmã mais velha. Ele ainda não sabia, mas seus pais tinham sido mortos em Auschwitz.

Declaração de amor

No fim de junho, Klein foi transferido para outro posto, então eles começaram a escrever cartas. Klein providenciou para que Gerda e um amigo fossem transferidos para uma área na Alemanha ainda sob controle americano. Em setembro, o Japão se rendeu e Klein deu a notícia a Gerda de que estava prestes a ser mandado para casa. Ainda sem entender seus sentimentos, Gerda desejou que ele ficasse bem. Ele ficou atordoado e então expôs tudo: “Você não entende? Eu te amo. Quero casar com você.”

Gerda Weissmann segura a fotografia do marido, Kurt Klein, morto em 2002 Foto: Pat Shannahan/Associated Press - 2005

Em abril de 1946, Gerda conseguiu deixar a Alemanha, após colocar seus documentos em ordem, e ir para Paris, onde poderiam se reencontrar e se casar.

Os Klein se estabeleceram em Buffalo antes de se aposentar no Arizona. Eles foram casados por mais de 50 anos até a morte dele em 2002. Eles tiveram 3 filhos, 8 netos e 18 bisnetos./THE WASHINGTON POST

Era 7 de maio de 1945, um dia antes do aniversário de 21 anos da jovem judia e apenas algumas horas depois de a Alemanha ter se rendido oficialmente às forças aliadas. Foi assim que dois soldados americanos a encontraram quando chegaram em seu jipe, depois de ouvirem sobre um grupo de sobreviventes do Holocausto em uma antiga fábrica. Um dos homens perguntou em alemão e inglês se ela falava alguma dessas línguas. Ela era da Polônia, mas sabia alemão.

“Somos judeus, você sabe”, ela disse. O soldado ficou em silêncio por um longo tempo. Ele usava óculos escuros, então ela não sabia o que ele estava pensando. Mas quando ele finalmente falou, sua voz falhou, traindo suas emoções. “Eu também”, disse.

Ele pediu a ela que mostrasse onde estavam os outros sobreviventes. Então ele segurou a porta para ela. “E esse foi o momento de restauração da humanidade, da humanidade, da dignidade, da liberdade”, disse ela mais tarde.

A sobrevivente do Holocausto Gerda Weissmann recebe a Medalha da Liberdade do então presidente Barack Obama, em 15 de fevereiro de 2011 Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Esta é a história de libertação de Gerda Weissmann, que morreu este mês aos 97 anos em sua casa em Phoenix. Muitos sobreviventes do Holocausto compartilharam seus relatos sobre o primeiro contato com soldados aliados no final da 2.ª Guerra, mas o de Gerda é único, porque foi também o início improvável de uma história de amor entre ela e aquele soldado americano, Kurt Klein.

Ela o levou a uma sala onde 150 jovens estavam deitadas no chão, muito magras e doentes para ficar de pé. Quando os nazistas os forçaram a fazer uma marcha da morte três meses antes, havia 2 mil deles.

Logo ela e as outras jovens foram transferidas para um hospital de campanha, onde Gerda tomou seu primeiro banho em três anos. Seus pés estavam tão congelados que os médicos pensaram que teriam de amputar. Weissmann ficou gravemente doente e perdeu a consciência por dias. Trinta das mulheres morreram após serem resgatadas.

Depois de uma semana, Klein apareceu ao lado de sua cama com algumas revistas. Ele começou a visitá-la sempre que podia. Ele contou a ela que havia nascido na Alemanha, mas imigrado para os EUA em 1937 com uma irmã mais velha. Ele ainda não sabia, mas seus pais tinham sido mortos em Auschwitz.

Declaração de amor

No fim de junho, Klein foi transferido para outro posto, então eles começaram a escrever cartas. Klein providenciou para que Gerda e um amigo fossem transferidos para uma área na Alemanha ainda sob controle americano. Em setembro, o Japão se rendeu e Klein deu a notícia a Gerda de que estava prestes a ser mandado para casa. Ainda sem entender seus sentimentos, Gerda desejou que ele ficasse bem. Ele ficou atordoado e então expôs tudo: “Você não entende? Eu te amo. Quero casar com você.”

Gerda Weissmann segura a fotografia do marido, Kurt Klein, morto em 2002 Foto: Pat Shannahan/Associated Press - 2005

Em abril de 1946, Gerda conseguiu deixar a Alemanha, após colocar seus documentos em ordem, e ir para Paris, onde poderiam se reencontrar e se casar.

Os Klein se estabeleceram em Buffalo antes de se aposentar no Arizona. Eles foram casados por mais de 50 anos até a morte dele em 2002. Eles tiveram 3 filhos, 8 netos e 18 bisnetos./THE WASHINGTON POST

Era 7 de maio de 1945, um dia antes do aniversário de 21 anos da jovem judia e apenas algumas horas depois de a Alemanha ter se rendido oficialmente às forças aliadas. Foi assim que dois soldados americanos a encontraram quando chegaram em seu jipe, depois de ouvirem sobre um grupo de sobreviventes do Holocausto em uma antiga fábrica. Um dos homens perguntou em alemão e inglês se ela falava alguma dessas línguas. Ela era da Polônia, mas sabia alemão.

“Somos judeus, você sabe”, ela disse. O soldado ficou em silêncio por um longo tempo. Ele usava óculos escuros, então ela não sabia o que ele estava pensando. Mas quando ele finalmente falou, sua voz falhou, traindo suas emoções. “Eu também”, disse.

Ele pediu a ela que mostrasse onde estavam os outros sobreviventes. Então ele segurou a porta para ela. “E esse foi o momento de restauração da humanidade, da humanidade, da dignidade, da liberdade”, disse ela mais tarde.

A sobrevivente do Holocausto Gerda Weissmann recebe a Medalha da Liberdade do então presidente Barack Obama, em 15 de fevereiro de 2011 Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Esta é a história de libertação de Gerda Weissmann, que morreu este mês aos 97 anos em sua casa em Phoenix. Muitos sobreviventes do Holocausto compartilharam seus relatos sobre o primeiro contato com soldados aliados no final da 2.ª Guerra, mas o de Gerda é único, porque foi também o início improvável de uma história de amor entre ela e aquele soldado americano, Kurt Klein.

Ela o levou a uma sala onde 150 jovens estavam deitadas no chão, muito magras e doentes para ficar de pé. Quando os nazistas os forçaram a fazer uma marcha da morte três meses antes, havia 2 mil deles.

Logo ela e as outras jovens foram transferidas para um hospital de campanha, onde Gerda tomou seu primeiro banho em três anos. Seus pés estavam tão congelados que os médicos pensaram que teriam de amputar. Weissmann ficou gravemente doente e perdeu a consciência por dias. Trinta das mulheres morreram após serem resgatadas.

Depois de uma semana, Klein apareceu ao lado de sua cama com algumas revistas. Ele começou a visitá-la sempre que podia. Ele contou a ela que havia nascido na Alemanha, mas imigrado para os EUA em 1937 com uma irmã mais velha. Ele ainda não sabia, mas seus pais tinham sido mortos em Auschwitz.

Declaração de amor

No fim de junho, Klein foi transferido para outro posto, então eles começaram a escrever cartas. Klein providenciou para que Gerda e um amigo fossem transferidos para uma área na Alemanha ainda sob controle americano. Em setembro, o Japão se rendeu e Klein deu a notícia a Gerda de que estava prestes a ser mandado para casa. Ainda sem entender seus sentimentos, Gerda desejou que ele ficasse bem. Ele ficou atordoado e então expôs tudo: “Você não entende? Eu te amo. Quero casar com você.”

Gerda Weissmann segura a fotografia do marido, Kurt Klein, morto em 2002 Foto: Pat Shannahan/Associated Press - 2005

Em abril de 1946, Gerda conseguiu deixar a Alemanha, após colocar seus documentos em ordem, e ir para Paris, onde poderiam se reencontrar e se casar.

Os Klein se estabeleceram em Buffalo antes de se aposentar no Arizona. Eles foram casados por mais de 50 anos até a morte dele em 2002. Eles tiveram 3 filhos, 8 netos e 18 bisnetos./THE WASHINGTON POST

Era 7 de maio de 1945, um dia antes do aniversário de 21 anos da jovem judia e apenas algumas horas depois de a Alemanha ter se rendido oficialmente às forças aliadas. Foi assim que dois soldados americanos a encontraram quando chegaram em seu jipe, depois de ouvirem sobre um grupo de sobreviventes do Holocausto em uma antiga fábrica. Um dos homens perguntou em alemão e inglês se ela falava alguma dessas línguas. Ela era da Polônia, mas sabia alemão.

“Somos judeus, você sabe”, ela disse. O soldado ficou em silêncio por um longo tempo. Ele usava óculos escuros, então ela não sabia o que ele estava pensando. Mas quando ele finalmente falou, sua voz falhou, traindo suas emoções. “Eu também”, disse.

Ele pediu a ela que mostrasse onde estavam os outros sobreviventes. Então ele segurou a porta para ela. “E esse foi o momento de restauração da humanidade, da humanidade, da dignidade, da liberdade”, disse ela mais tarde.

A sobrevivente do Holocausto Gerda Weissmann recebe a Medalha da Liberdade do então presidente Barack Obama, em 15 de fevereiro de 2011 Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Esta é a história de libertação de Gerda Weissmann, que morreu este mês aos 97 anos em sua casa em Phoenix. Muitos sobreviventes do Holocausto compartilharam seus relatos sobre o primeiro contato com soldados aliados no final da 2.ª Guerra, mas o de Gerda é único, porque foi também o início improvável de uma história de amor entre ela e aquele soldado americano, Kurt Klein.

Ela o levou a uma sala onde 150 jovens estavam deitadas no chão, muito magras e doentes para ficar de pé. Quando os nazistas os forçaram a fazer uma marcha da morte três meses antes, havia 2 mil deles.

Logo ela e as outras jovens foram transferidas para um hospital de campanha, onde Gerda tomou seu primeiro banho em três anos. Seus pés estavam tão congelados que os médicos pensaram que teriam de amputar. Weissmann ficou gravemente doente e perdeu a consciência por dias. Trinta das mulheres morreram após serem resgatadas.

Depois de uma semana, Klein apareceu ao lado de sua cama com algumas revistas. Ele começou a visitá-la sempre que podia. Ele contou a ela que havia nascido na Alemanha, mas imigrado para os EUA em 1937 com uma irmã mais velha. Ele ainda não sabia, mas seus pais tinham sido mortos em Auschwitz.

Declaração de amor

No fim de junho, Klein foi transferido para outro posto, então eles começaram a escrever cartas. Klein providenciou para que Gerda e um amigo fossem transferidos para uma área na Alemanha ainda sob controle americano. Em setembro, o Japão se rendeu e Klein deu a notícia a Gerda de que estava prestes a ser mandado para casa. Ainda sem entender seus sentimentos, Gerda desejou que ele ficasse bem. Ele ficou atordoado e então expôs tudo: “Você não entende? Eu te amo. Quero casar com você.”

Gerda Weissmann segura a fotografia do marido, Kurt Klein, morto em 2002 Foto: Pat Shannahan/Associated Press - 2005

Em abril de 1946, Gerda conseguiu deixar a Alemanha, após colocar seus documentos em ordem, e ir para Paris, onde poderiam se reencontrar e se casar.

Os Klein se estabeleceram em Buffalo antes de se aposentar no Arizona. Eles foram casados por mais de 50 anos até a morte dele em 2002. Eles tiveram 3 filhos, 8 netos e 18 bisnetos./THE WASHINGTON POST

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