Soldados ucranianos enfrentam grupo russo Wagner na cidade estratégica de Bakhmut


Há oito meses, local é palco de combates e Ucrânia promete resistir ao máximo ao avanço do grupo paramilitar

Por Redação

O exército ucraniano informou nesta segunda-feira, 13, que fortes combates estão ocorrendo contra as o grupo paramilitar russo Wagner pelo controle do centro da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia. “As unidades de ataque de Wagner atacam de várias direções para avançar aos bairros centrais”, disse o exército ucraniano. “Nossos defensores estão infligindo perdas significativas ao inimigo em combates ferozes”, acrescentou.

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A cidade de Bakhmut, que tinha 70 mil habitantes antes do início da invasão russa em fevereiro de 2022, é há meses o epicentro dos combates na frente leste. A cidade se tornou um símbolo tanto para a Ucrânia quanto para a Rússia, que sofreram grandes perdas nessa batalha, embora observadores digam que sua importância estratégica é limitada.

O chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, admitiu que seus combatentes encontram resistência no centro da cidade. “A situação em Bakhmut é difícil, muito difícil. O inimigo está lutando por cada metro”, disse ele em mensagem nas redes sociais. “Quanto mais perto estivermos do centro da cidade, mais difícil será o combate e mais artilharia haverá... Os ucranianos estão lançando infinitas reservas (no combate)”, acrescentou.

Soldados ucranianos próximos a Bakhmut, no leste da Ucrânia, que vem sendo palco de enfrentamentos contra russos há oito meses Foto: SERGEY SHESTAK / AFP
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Kiev garantiu que sua estratégia na defesa de Bakhmut é, acima de tudo, “ganhar tempo”, acumular reservas e poder lançar uma contraofensiva em breve. As autoridades ucranianas também alertaram que, se a cidade cair, as forças russas terão uma rota melhor para a região oriental de Donetsk, que o Kremlin anexou no ano passado.

A batalha por Bakhmut

Nas últimas semanas, os russos vêm ganhando terreno em torno de Bakhmut para tentar cercá-la. A captura da cidade daria a Moscou uma vitória militar, depois de meses de derrotas no terreno.

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O destino desta cidade do leste da Ucrânia recorda o do porto de Mariupol, no sul, destruído por meses de combates terríveis até sua queda para os russos no primeiro semestre de 2022.

Bakhmut, uma pequena cidade industrial do leste da Ucrânia, está destruída após oito meses de combates. Chamada de “inferno na Terra” pelos soldados ucranianos, a localidade está “praticamente cercada”, segundo o grupo Wagner.

A Otan alertou na semana passada que Bakhmut pode cair em breve, e o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, prometeu que a defesa da cidade continuaria “o máximo possível”.

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Impactos da invasão russa

De acordo com um relatório do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI) publicado nesta segunda, a invasão russa da Ucrânia e o fornecimento maciço de equipamentos para Kiev quase dobraram as importações de armas para a Europa em 2022.

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“A invasão realmente causou um aumento significativo na demanda por armas na Europa, que ainda não mostrou todo o seu potencial e provavelmente levará a novos aumentos nas importações”, disse à agência France-Press Pieter Wezeman, coautor deste relatório anual.

O ataque russo também trouxe consequências “devastadoras” para crianças em orfanatos ucranianos, com milhares delas sendo transferidas para territórios ocupados ou para a Rússia, alertou a ONG Human Rights Watch (HRW) nesta segunda. “Esta guerra brutal mostrou claramente a necessidade de acabar com os perigos enfrentados pelas crianças que foram levadas para essas instituições”, disse Bill Van Esveld, funcionário desta organização.

Desde o início da invasão, mais de 4.500 jovens ucranianos que estavam em orfanatos ou famílias adotivas “foram deslocados para o exterior”, segundo a ONG. / AFP e NYT

O exército ucraniano informou nesta segunda-feira, 13, que fortes combates estão ocorrendo contra as o grupo paramilitar russo Wagner pelo controle do centro da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia. “As unidades de ataque de Wagner atacam de várias direções para avançar aos bairros centrais”, disse o exército ucraniano. “Nossos defensores estão infligindo perdas significativas ao inimigo em combates ferozes”, acrescentou.

A cidade de Bakhmut, que tinha 70 mil habitantes antes do início da invasão russa em fevereiro de 2022, é há meses o epicentro dos combates na frente leste. A cidade se tornou um símbolo tanto para a Ucrânia quanto para a Rússia, que sofreram grandes perdas nessa batalha, embora observadores digam que sua importância estratégica é limitada.

O chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, admitiu que seus combatentes encontram resistência no centro da cidade. “A situação em Bakhmut é difícil, muito difícil. O inimigo está lutando por cada metro”, disse ele em mensagem nas redes sociais. “Quanto mais perto estivermos do centro da cidade, mais difícil será o combate e mais artilharia haverá... Os ucranianos estão lançando infinitas reservas (no combate)”, acrescentou.

Soldados ucranianos próximos a Bakhmut, no leste da Ucrânia, que vem sendo palco de enfrentamentos contra russos há oito meses Foto: SERGEY SHESTAK / AFP

Kiev garantiu que sua estratégia na defesa de Bakhmut é, acima de tudo, “ganhar tempo”, acumular reservas e poder lançar uma contraofensiva em breve. As autoridades ucranianas também alertaram que, se a cidade cair, as forças russas terão uma rota melhor para a região oriental de Donetsk, que o Kremlin anexou no ano passado.

A batalha por Bakhmut

Nas últimas semanas, os russos vêm ganhando terreno em torno de Bakhmut para tentar cercá-la. A captura da cidade daria a Moscou uma vitória militar, depois de meses de derrotas no terreno.

O destino desta cidade do leste da Ucrânia recorda o do porto de Mariupol, no sul, destruído por meses de combates terríveis até sua queda para os russos no primeiro semestre de 2022.

Bakhmut, uma pequena cidade industrial do leste da Ucrânia, está destruída após oito meses de combates. Chamada de “inferno na Terra” pelos soldados ucranianos, a localidade está “praticamente cercada”, segundo o grupo Wagner.

A Otan alertou na semana passada que Bakhmut pode cair em breve, e o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, prometeu que a defesa da cidade continuaria “o máximo possível”.

Impactos da invasão russa

De acordo com um relatório do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI) publicado nesta segunda, a invasão russa da Ucrânia e o fornecimento maciço de equipamentos para Kiev quase dobraram as importações de armas para a Europa em 2022.

“A invasão realmente causou um aumento significativo na demanda por armas na Europa, que ainda não mostrou todo o seu potencial e provavelmente levará a novos aumentos nas importações”, disse à agência France-Press Pieter Wezeman, coautor deste relatório anual.

O ataque russo também trouxe consequências “devastadoras” para crianças em orfanatos ucranianos, com milhares delas sendo transferidas para territórios ocupados ou para a Rússia, alertou a ONG Human Rights Watch (HRW) nesta segunda. “Esta guerra brutal mostrou claramente a necessidade de acabar com os perigos enfrentados pelas crianças que foram levadas para essas instituições”, disse Bill Van Esveld, funcionário desta organização.

Desde o início da invasão, mais de 4.500 jovens ucranianos que estavam em orfanatos ou famílias adotivas “foram deslocados para o exterior”, segundo a ONG. / AFP e NYT

O exército ucraniano informou nesta segunda-feira, 13, que fortes combates estão ocorrendo contra as o grupo paramilitar russo Wagner pelo controle do centro da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia. “As unidades de ataque de Wagner atacam de várias direções para avançar aos bairros centrais”, disse o exército ucraniano. “Nossos defensores estão infligindo perdas significativas ao inimigo em combates ferozes”, acrescentou.

A cidade de Bakhmut, que tinha 70 mil habitantes antes do início da invasão russa em fevereiro de 2022, é há meses o epicentro dos combates na frente leste. A cidade se tornou um símbolo tanto para a Ucrânia quanto para a Rússia, que sofreram grandes perdas nessa batalha, embora observadores digam que sua importância estratégica é limitada.

O chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, admitiu que seus combatentes encontram resistência no centro da cidade. “A situação em Bakhmut é difícil, muito difícil. O inimigo está lutando por cada metro”, disse ele em mensagem nas redes sociais. “Quanto mais perto estivermos do centro da cidade, mais difícil será o combate e mais artilharia haverá... Os ucranianos estão lançando infinitas reservas (no combate)”, acrescentou.

Soldados ucranianos próximos a Bakhmut, no leste da Ucrânia, que vem sendo palco de enfrentamentos contra russos há oito meses Foto: SERGEY SHESTAK / AFP

Kiev garantiu que sua estratégia na defesa de Bakhmut é, acima de tudo, “ganhar tempo”, acumular reservas e poder lançar uma contraofensiva em breve. As autoridades ucranianas também alertaram que, se a cidade cair, as forças russas terão uma rota melhor para a região oriental de Donetsk, que o Kremlin anexou no ano passado.

A batalha por Bakhmut

Nas últimas semanas, os russos vêm ganhando terreno em torno de Bakhmut para tentar cercá-la. A captura da cidade daria a Moscou uma vitória militar, depois de meses de derrotas no terreno.

O destino desta cidade do leste da Ucrânia recorda o do porto de Mariupol, no sul, destruído por meses de combates terríveis até sua queda para os russos no primeiro semestre de 2022.

Bakhmut, uma pequena cidade industrial do leste da Ucrânia, está destruída após oito meses de combates. Chamada de “inferno na Terra” pelos soldados ucranianos, a localidade está “praticamente cercada”, segundo o grupo Wagner.

A Otan alertou na semana passada que Bakhmut pode cair em breve, e o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, prometeu que a defesa da cidade continuaria “o máximo possível”.

Impactos da invasão russa

De acordo com um relatório do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI) publicado nesta segunda, a invasão russa da Ucrânia e o fornecimento maciço de equipamentos para Kiev quase dobraram as importações de armas para a Europa em 2022.

“A invasão realmente causou um aumento significativo na demanda por armas na Europa, que ainda não mostrou todo o seu potencial e provavelmente levará a novos aumentos nas importações”, disse à agência France-Press Pieter Wezeman, coautor deste relatório anual.

O ataque russo também trouxe consequências “devastadoras” para crianças em orfanatos ucranianos, com milhares delas sendo transferidas para territórios ocupados ou para a Rússia, alertou a ONG Human Rights Watch (HRW) nesta segunda. “Esta guerra brutal mostrou claramente a necessidade de acabar com os perigos enfrentados pelas crianças que foram levadas para essas instituições”, disse Bill Van Esveld, funcionário desta organização.

Desde o início da invasão, mais de 4.500 jovens ucranianos que estavam em orfanatos ou famílias adotivas “foram deslocados para o exterior”, segundo a ONG. / AFP e NYT

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