Stonehenge: novo estudo aponta que pedra central tem origem escocesa


Descoberta revelou que uma das pedras centrais do monumento não é de origem galesa como se pensava - ela teria sido levada até o local a partir do nordeste da Escócia, viajando uma distância de pelo menos 750 km

Por Katharina Cruz

Um estudo revelou que uma das pedras centrais do Stonehenge não é de origem galesa como se pensava – na verdade, é de origem escocesa. A descoberta aponta que a maior pedra do histórico monumento foi levada até o local a partir do nordeste da Escócia, que fica uma distância de pelo menos 750 km. Conhecida como “pedra do altar”, ela teria sido levada por povos pré-históricos potencialmente de tão longe quanto a região que é hoje a cidade de Inverness, e potencialmente das ilhas Orkney. As informações são do The Guardian.

De acordo com a reportagem, a descoberta foi descrita por um dos cientistas envolvidos como “genuinamente chocante”. O pesquisador Rob Ixer, da University College London (UCL) e um dos especialistas por trás do estudo, que foi publicado na revista Nature na quarta-feira, 14, disse que a descoberta não altera apenas o que pensamos sobre Stonehenge, mas também o que pensamos sobre todo o Neolítico tardio. “Ela reescreve completamente as relações entre as populações neolíticas de todas as Ilhas Britânicas”, afirmou Ixer ao The Guardian. “A ciência é linda e notável e será discutida por décadas. É de cair o queixo”, ressalta.

Vista de Stonehenge, patrimônio mundial da humanidade, em Wiltshire, na Inglaterra.  Foto: Alastair Grant/AP
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A “pedra do altar” é um enorme bloco de arenito, com 5 metros de comprimento e que pesa 6 toneladas, e fica plano e semienterrado no coração do monumento, preso sob dois arenitos caídos e com pouca visibilidade aos visitantes. Segundo o The Guardian, por muito tempo acreditou-se que ela tivesse sido trazida de algum lugar do País de Gales, assim como outro grupo de pedras de Stonehenge, que é conhecido por ter sido extraído nas colinas de Preseli, em Pembrokeshire, condado no sudoeste de Gales.

Pesquisas nos últimos anos levaram arqueólogos, incluindo Ixer, a questionar se suas origens eram galesas. O novo estudo, que envolveu especialistas das Universidades de Curtin e da Universidade de Adelaide, ambas na Austrália, além da Universidade Aberystwyth, em Gales, e a UCL, teve como objetivo obter mais informações examinando a composição química da pedra e a idade dos minerais nela contidos. Juntos, esses elementos dão uma “impressão digital da idade” característica ao arenito, disse Nick Pearce, professor de geografia e ciências da terra da cidade de Aberystwyth e também coautor do relatório.

“Com essa impressão digital da idade, você pode combiná-la com o mesmo tipo de rochas ao redor do Reino Unido – e a correspondência para a impressão digital da idade foi uma cópia exata da Bacia Orcadiana no nordeste da Escócia”, disse Pearce ao The Guardian. “Foi completamente inesperado para nós”, afirmou. Embora identificar o local exato exija mais trabalho, os especialistas estreitaram a área de fonte potencial para abranger o arquipélago escocês de Orkney.

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'Pedra do altar', em Stonehenge; origem é escocesa e não galesa, diz novo estudo.  Foto: Nick Pearce/AP

A descoberta pode ser surpreendente, mas a ciência não é controversa, aponta Pearce. “É uma ciência muito bem estabelecida. Não é algo que as pessoas podem olhar e dizer: ‘ah, não, isso não pode estar certo’. As chances da pedra vir de outro lugar são de frações de um por cento”, disse o pesquisador, que ressalta que, para muitos, a maior questão não será explorada em detalhes no artigo científico. Afinal, como os construtores de Stonehenge transportaram a pedra gigante da Escócia para a Inglaterra? “Dadas as grandes barreiras terrestres na rota do nordeste da Escócia para Salisbury Plain, o transporte marítimo é uma opção viável”, disse o autor principal, Anthony Clarke, da Curtin University.

Já o arqueólogo e escritor Mike Pitts, que não estava envolvido na pesquisa, mas cujo trabalho sobre monumentos neolíticos inclui o livro “Como construir Stonehenge”, disse acreditar que é mais provável que a pedra tenha sido arrastada por terra do que trazida pelo mar. “Se você colocar uma pedra em um barco no mar, não só corre o risco de perder a pedra, mas também ninguém pode vê-la. Em vez disso, uma jornada por terra, talvez levando muitos anos, envolveria as pessoas no caminho, com a pedra se tornando cada vez mais preciosa à medida que viaja para o sul”, explicou. Por mais impossível que pareça hoje, uma jornada por terra “estava facilmente ao alcance da tecnologia neolítica”, afirmou.

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Um estudo revelou que uma das pedras centrais do Stonehenge não é de origem galesa como se pensava – na verdade, é de origem escocesa. A descoberta aponta que a maior pedra do histórico monumento foi levada até o local a partir do nordeste da Escócia, que fica uma distância de pelo menos 750 km. Conhecida como “pedra do altar”, ela teria sido levada por povos pré-históricos potencialmente de tão longe quanto a região que é hoje a cidade de Inverness, e potencialmente das ilhas Orkney. As informações são do The Guardian.

De acordo com a reportagem, a descoberta foi descrita por um dos cientistas envolvidos como “genuinamente chocante”. O pesquisador Rob Ixer, da University College London (UCL) e um dos especialistas por trás do estudo, que foi publicado na revista Nature na quarta-feira, 14, disse que a descoberta não altera apenas o que pensamos sobre Stonehenge, mas também o que pensamos sobre todo o Neolítico tardio. “Ela reescreve completamente as relações entre as populações neolíticas de todas as Ilhas Britânicas”, afirmou Ixer ao The Guardian. “A ciência é linda e notável e será discutida por décadas. É de cair o queixo”, ressalta.

Vista de Stonehenge, patrimônio mundial da humanidade, em Wiltshire, na Inglaterra.  Foto: Alastair Grant/AP

A “pedra do altar” é um enorme bloco de arenito, com 5 metros de comprimento e que pesa 6 toneladas, e fica plano e semienterrado no coração do monumento, preso sob dois arenitos caídos e com pouca visibilidade aos visitantes. Segundo o The Guardian, por muito tempo acreditou-se que ela tivesse sido trazida de algum lugar do País de Gales, assim como outro grupo de pedras de Stonehenge, que é conhecido por ter sido extraído nas colinas de Preseli, em Pembrokeshire, condado no sudoeste de Gales.

Pesquisas nos últimos anos levaram arqueólogos, incluindo Ixer, a questionar se suas origens eram galesas. O novo estudo, que envolveu especialistas das Universidades de Curtin e da Universidade de Adelaide, ambas na Austrália, além da Universidade Aberystwyth, em Gales, e a UCL, teve como objetivo obter mais informações examinando a composição química da pedra e a idade dos minerais nela contidos. Juntos, esses elementos dão uma “impressão digital da idade” característica ao arenito, disse Nick Pearce, professor de geografia e ciências da terra da cidade de Aberystwyth e também coautor do relatório.

“Com essa impressão digital da idade, você pode combiná-la com o mesmo tipo de rochas ao redor do Reino Unido – e a correspondência para a impressão digital da idade foi uma cópia exata da Bacia Orcadiana no nordeste da Escócia”, disse Pearce ao The Guardian. “Foi completamente inesperado para nós”, afirmou. Embora identificar o local exato exija mais trabalho, os especialistas estreitaram a área de fonte potencial para abranger o arquipélago escocês de Orkney.

'Pedra do altar', em Stonehenge; origem é escocesa e não galesa, diz novo estudo.  Foto: Nick Pearce/AP

A descoberta pode ser surpreendente, mas a ciência não é controversa, aponta Pearce. “É uma ciência muito bem estabelecida. Não é algo que as pessoas podem olhar e dizer: ‘ah, não, isso não pode estar certo’. As chances da pedra vir de outro lugar são de frações de um por cento”, disse o pesquisador, que ressalta que, para muitos, a maior questão não será explorada em detalhes no artigo científico. Afinal, como os construtores de Stonehenge transportaram a pedra gigante da Escócia para a Inglaterra? “Dadas as grandes barreiras terrestres na rota do nordeste da Escócia para Salisbury Plain, o transporte marítimo é uma opção viável”, disse o autor principal, Anthony Clarke, da Curtin University.

Já o arqueólogo e escritor Mike Pitts, que não estava envolvido na pesquisa, mas cujo trabalho sobre monumentos neolíticos inclui o livro “Como construir Stonehenge”, disse acreditar que é mais provável que a pedra tenha sido arrastada por terra do que trazida pelo mar. “Se você colocar uma pedra em um barco no mar, não só corre o risco de perder a pedra, mas também ninguém pode vê-la. Em vez disso, uma jornada por terra, talvez levando muitos anos, envolveria as pessoas no caminho, com a pedra se tornando cada vez mais preciosa à medida que viaja para o sul”, explicou. Por mais impossível que pareça hoje, uma jornada por terra “estava facilmente ao alcance da tecnologia neolítica”, afirmou.

Um estudo revelou que uma das pedras centrais do Stonehenge não é de origem galesa como se pensava – na verdade, é de origem escocesa. A descoberta aponta que a maior pedra do histórico monumento foi levada até o local a partir do nordeste da Escócia, que fica uma distância de pelo menos 750 km. Conhecida como “pedra do altar”, ela teria sido levada por povos pré-históricos potencialmente de tão longe quanto a região que é hoje a cidade de Inverness, e potencialmente das ilhas Orkney. As informações são do The Guardian.

De acordo com a reportagem, a descoberta foi descrita por um dos cientistas envolvidos como “genuinamente chocante”. O pesquisador Rob Ixer, da University College London (UCL) e um dos especialistas por trás do estudo, que foi publicado na revista Nature na quarta-feira, 14, disse que a descoberta não altera apenas o que pensamos sobre Stonehenge, mas também o que pensamos sobre todo o Neolítico tardio. “Ela reescreve completamente as relações entre as populações neolíticas de todas as Ilhas Britânicas”, afirmou Ixer ao The Guardian. “A ciência é linda e notável e será discutida por décadas. É de cair o queixo”, ressalta.

Vista de Stonehenge, patrimônio mundial da humanidade, em Wiltshire, na Inglaterra.  Foto: Alastair Grant/AP

A “pedra do altar” é um enorme bloco de arenito, com 5 metros de comprimento e que pesa 6 toneladas, e fica plano e semienterrado no coração do monumento, preso sob dois arenitos caídos e com pouca visibilidade aos visitantes. Segundo o The Guardian, por muito tempo acreditou-se que ela tivesse sido trazida de algum lugar do País de Gales, assim como outro grupo de pedras de Stonehenge, que é conhecido por ter sido extraído nas colinas de Preseli, em Pembrokeshire, condado no sudoeste de Gales.

Pesquisas nos últimos anos levaram arqueólogos, incluindo Ixer, a questionar se suas origens eram galesas. O novo estudo, que envolveu especialistas das Universidades de Curtin e da Universidade de Adelaide, ambas na Austrália, além da Universidade Aberystwyth, em Gales, e a UCL, teve como objetivo obter mais informações examinando a composição química da pedra e a idade dos minerais nela contidos. Juntos, esses elementos dão uma “impressão digital da idade” característica ao arenito, disse Nick Pearce, professor de geografia e ciências da terra da cidade de Aberystwyth e também coautor do relatório.

“Com essa impressão digital da idade, você pode combiná-la com o mesmo tipo de rochas ao redor do Reino Unido – e a correspondência para a impressão digital da idade foi uma cópia exata da Bacia Orcadiana no nordeste da Escócia”, disse Pearce ao The Guardian. “Foi completamente inesperado para nós”, afirmou. Embora identificar o local exato exija mais trabalho, os especialistas estreitaram a área de fonte potencial para abranger o arquipélago escocês de Orkney.

'Pedra do altar', em Stonehenge; origem é escocesa e não galesa, diz novo estudo.  Foto: Nick Pearce/AP

A descoberta pode ser surpreendente, mas a ciência não é controversa, aponta Pearce. “É uma ciência muito bem estabelecida. Não é algo que as pessoas podem olhar e dizer: ‘ah, não, isso não pode estar certo’. As chances da pedra vir de outro lugar são de frações de um por cento”, disse o pesquisador, que ressalta que, para muitos, a maior questão não será explorada em detalhes no artigo científico. Afinal, como os construtores de Stonehenge transportaram a pedra gigante da Escócia para a Inglaterra? “Dadas as grandes barreiras terrestres na rota do nordeste da Escócia para Salisbury Plain, o transporte marítimo é uma opção viável”, disse o autor principal, Anthony Clarke, da Curtin University.

Já o arqueólogo e escritor Mike Pitts, que não estava envolvido na pesquisa, mas cujo trabalho sobre monumentos neolíticos inclui o livro “Como construir Stonehenge”, disse acreditar que é mais provável que a pedra tenha sido arrastada por terra do que trazida pelo mar. “Se você colocar uma pedra em um barco no mar, não só corre o risco de perder a pedra, mas também ninguém pode vê-la. Em vez disso, uma jornada por terra, talvez levando muitos anos, envolveria as pessoas no caminho, com a pedra se tornando cada vez mais preciosa à medida que viaja para o sul”, explicou. Por mais impossível que pareça hoje, uma jornada por terra “estava facilmente ao alcance da tecnologia neolítica”, afirmou.

Um estudo revelou que uma das pedras centrais do Stonehenge não é de origem galesa como se pensava – na verdade, é de origem escocesa. A descoberta aponta que a maior pedra do histórico monumento foi levada até o local a partir do nordeste da Escócia, que fica uma distância de pelo menos 750 km. Conhecida como “pedra do altar”, ela teria sido levada por povos pré-históricos potencialmente de tão longe quanto a região que é hoje a cidade de Inverness, e potencialmente das ilhas Orkney. As informações são do The Guardian.

De acordo com a reportagem, a descoberta foi descrita por um dos cientistas envolvidos como “genuinamente chocante”. O pesquisador Rob Ixer, da University College London (UCL) e um dos especialistas por trás do estudo, que foi publicado na revista Nature na quarta-feira, 14, disse que a descoberta não altera apenas o que pensamos sobre Stonehenge, mas também o que pensamos sobre todo o Neolítico tardio. “Ela reescreve completamente as relações entre as populações neolíticas de todas as Ilhas Britânicas”, afirmou Ixer ao The Guardian. “A ciência é linda e notável e será discutida por décadas. É de cair o queixo”, ressalta.

Vista de Stonehenge, patrimônio mundial da humanidade, em Wiltshire, na Inglaterra.  Foto: Alastair Grant/AP

A “pedra do altar” é um enorme bloco de arenito, com 5 metros de comprimento e que pesa 6 toneladas, e fica plano e semienterrado no coração do monumento, preso sob dois arenitos caídos e com pouca visibilidade aos visitantes. Segundo o The Guardian, por muito tempo acreditou-se que ela tivesse sido trazida de algum lugar do País de Gales, assim como outro grupo de pedras de Stonehenge, que é conhecido por ter sido extraído nas colinas de Preseli, em Pembrokeshire, condado no sudoeste de Gales.

Pesquisas nos últimos anos levaram arqueólogos, incluindo Ixer, a questionar se suas origens eram galesas. O novo estudo, que envolveu especialistas das Universidades de Curtin e da Universidade de Adelaide, ambas na Austrália, além da Universidade Aberystwyth, em Gales, e a UCL, teve como objetivo obter mais informações examinando a composição química da pedra e a idade dos minerais nela contidos. Juntos, esses elementos dão uma “impressão digital da idade” característica ao arenito, disse Nick Pearce, professor de geografia e ciências da terra da cidade de Aberystwyth e também coautor do relatório.

“Com essa impressão digital da idade, você pode combiná-la com o mesmo tipo de rochas ao redor do Reino Unido – e a correspondência para a impressão digital da idade foi uma cópia exata da Bacia Orcadiana no nordeste da Escócia”, disse Pearce ao The Guardian. “Foi completamente inesperado para nós”, afirmou. Embora identificar o local exato exija mais trabalho, os especialistas estreitaram a área de fonte potencial para abranger o arquipélago escocês de Orkney.

'Pedra do altar', em Stonehenge; origem é escocesa e não galesa, diz novo estudo.  Foto: Nick Pearce/AP

A descoberta pode ser surpreendente, mas a ciência não é controversa, aponta Pearce. “É uma ciência muito bem estabelecida. Não é algo que as pessoas podem olhar e dizer: ‘ah, não, isso não pode estar certo’. As chances da pedra vir de outro lugar são de frações de um por cento”, disse o pesquisador, que ressalta que, para muitos, a maior questão não será explorada em detalhes no artigo científico. Afinal, como os construtores de Stonehenge transportaram a pedra gigante da Escócia para a Inglaterra? “Dadas as grandes barreiras terrestres na rota do nordeste da Escócia para Salisbury Plain, o transporte marítimo é uma opção viável”, disse o autor principal, Anthony Clarke, da Curtin University.

Já o arqueólogo e escritor Mike Pitts, que não estava envolvido na pesquisa, mas cujo trabalho sobre monumentos neolíticos inclui o livro “Como construir Stonehenge”, disse acreditar que é mais provável que a pedra tenha sido arrastada por terra do que trazida pelo mar. “Se você colocar uma pedra em um barco no mar, não só corre o risco de perder a pedra, mas também ninguém pode vê-la. Em vez disso, uma jornada por terra, talvez levando muitos anos, envolveria as pessoas no caminho, com a pedra se tornando cada vez mais preciosa à medida que viaja para o sul”, explicou. Por mais impossível que pareça hoje, uma jornada por terra “estava facilmente ao alcance da tecnologia neolítica”, afirmou.

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