Stonehenge: pesquisa com modelo 3D de monumento pré-histórico pode ajudar a explicar sua origem


Pesquisadores descobriram que sons, como conversas e músicas, poderiam ser ampliados para aqueles que estivessem dentro do círculo, fortalecendo a teoria de que local era usado para rituais

Por Redação

Datado do período entre 3100 a.C e 2075 a.C., Stonehenge, o monumento de pedras localizado no condado de Wiltshire, na Inglaterra, é um dos locais pré-históricos mais aprimorados do mundo antigo, mas que ainda é rondado por diversos mistérios. Cientistas não sabem dizer quem o construiu ou qual era a sua função, mas uma nova teoria que analisa a escala acústica do local pode ajudar na busca por respostas.

Uma das hipóteses levantadas sobre o uso de Stonehenge é que a construção servia como um calendário paras civilizações da época, especialmente pelo fato de que as pedras têm um alinhamento perfeito com o início do solstício de verão e de inverno. Outras teorias dizem que o local era usado como cemitério ou um centro de rituais sagrados.

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Essa última suspeita ganhou força com uma pesquisa feita por uma equipe de engenheiros da Universidade de Salford, na Inglaterra, que imprimiram em 3D um modelo em escala do monumento para investigar a acústica do local. Liderado pelo engenheiro Trevor Cox, o estudo dedicou-se a entender como os sons musicais e a fala seriam alterados pelas pedras e o que isso diz sobre onde os rituais podem ter ocorrido.

Cox criou uma réplica de Stonehenge em uma escala 1:12 dentro de uma sala de teste da Universidade de Salford, que funciona como uma câmara semi-anecóica. Ou seja, uma vez que o som deixa o círculo, ele é absorvido pelas paredes da câmara de teste, um efeito semelhante ao que acontece na estrutura, onde o som passa entre as pedras e desaparece no campo.

Modelo acústico 3D em escala 1:12 de Stonehenge na câmara semi-anecóica. Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro Foto: Trevor Cox
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Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro. “Ao testar 12 vezes a frequência, o comprimento de onda do som é um décimo do tamanho, então a interação com as pedras (a difração) é modelada adequadamente”, explicou Cox em seu site.

Para fazer os testes, a equipe colocou alto-falantes ao redor das pedras e reproduziu diversas frequências sonoras. O que foi observado é que os reflexos das pedras de Stonehenge tinha uma reverberação pequena de 0,6 segundos, mas perceptível. Isso é, o som refletido voltava a sua origem antes que o som original tenha se dissipado, ou seja, ocorre uma intensificação do som emitido.

Essa reverberação fornecia uma amplificação dos sons, como falas e musicas, para as pessoas que estavam dentro do círculo. “A amplificação pode ter auxiliado na comunicação da fala e a reverberação melhorou os sons musicais. Como Stonehenge foi usado é muito debatido, mas esses resultados mostram que os sons foram melhorados dentro do círculo em comparação com o exterior”, concluiu o estudo.

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Embora seja impossível saber quais sons podem ter sido tocados durante os rituais em Stonehenge, se algum deles fosse como música, os reflexos das pedras dentro do círculo teriam intensificado o som. Nesse sentido, os resultados apontaram que o monumento não facilita a projeção do som na área circundante, por exemplo, para um público fora do círculo de pedra, mas somente dentro do recinto. Da mesma forma, os sons criados fora do círculo de pedra eram prontamente ouvidos por aqueles dentro do cenário central.

A pesquisa também indica que, se participantes se beneficiassem do aprimoramento fornecido pelos reflexos das pedras durante os rituais, isso se aplicaria a um público relativamente pequeno e restrito, dentro do círculo de pedras. “Esta evidência mais uma vez enfatiza a contradição entre o grande número de pessoas necessárias para transportar as pedras e construir o monumento, com o pequeno número de pessoas capazes ou autorizadas a participar e testemunhar atividades dentro do círculo de pedras”, descreve o trabalho científico.

Cox acredita ser “muito improvável” que a configuração do círculo, ao ser construído, objetivou diretamente obter alguma acústica. Apesar disso, as evidências encontradas pela pesquisa fortalecem a possibilidade de que o local era usado para fins ritualísticos. Segundo a pesquisa, outras considerações como alinhamentos astronômicos e a incorporação de dois grupos diferentes de pedras possivelmente podem ser importantes para chegar a novas respostas.

Datado do período entre 3100 a.C e 2075 a.C., Stonehenge, o monumento de pedras localizado no condado de Wiltshire, na Inglaterra, é um dos locais pré-históricos mais aprimorados do mundo antigo, mas que ainda é rondado por diversos mistérios. Cientistas não sabem dizer quem o construiu ou qual era a sua função, mas uma nova teoria que analisa a escala acústica do local pode ajudar na busca por respostas.

Uma das hipóteses levantadas sobre o uso de Stonehenge é que a construção servia como um calendário paras civilizações da época, especialmente pelo fato de que as pedras têm um alinhamento perfeito com o início do solstício de verão e de inverno. Outras teorias dizem que o local era usado como cemitério ou um centro de rituais sagrados.

Essa última suspeita ganhou força com uma pesquisa feita por uma equipe de engenheiros da Universidade de Salford, na Inglaterra, que imprimiram em 3D um modelo em escala do monumento para investigar a acústica do local. Liderado pelo engenheiro Trevor Cox, o estudo dedicou-se a entender como os sons musicais e a fala seriam alterados pelas pedras e o que isso diz sobre onde os rituais podem ter ocorrido.

Cox criou uma réplica de Stonehenge em uma escala 1:12 dentro de uma sala de teste da Universidade de Salford, que funciona como uma câmara semi-anecóica. Ou seja, uma vez que o som deixa o círculo, ele é absorvido pelas paredes da câmara de teste, um efeito semelhante ao que acontece na estrutura, onde o som passa entre as pedras e desaparece no campo.

Modelo acústico 3D em escala 1:12 de Stonehenge na câmara semi-anecóica. Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro Foto: Trevor Cox

Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro. “Ao testar 12 vezes a frequência, o comprimento de onda do som é um décimo do tamanho, então a interação com as pedras (a difração) é modelada adequadamente”, explicou Cox em seu site.

Para fazer os testes, a equipe colocou alto-falantes ao redor das pedras e reproduziu diversas frequências sonoras. O que foi observado é que os reflexos das pedras de Stonehenge tinha uma reverberação pequena de 0,6 segundos, mas perceptível. Isso é, o som refletido voltava a sua origem antes que o som original tenha se dissipado, ou seja, ocorre uma intensificação do som emitido.

Essa reverberação fornecia uma amplificação dos sons, como falas e musicas, para as pessoas que estavam dentro do círculo. “A amplificação pode ter auxiliado na comunicação da fala e a reverberação melhorou os sons musicais. Como Stonehenge foi usado é muito debatido, mas esses resultados mostram que os sons foram melhorados dentro do círculo em comparação com o exterior”, concluiu o estudo.

Embora seja impossível saber quais sons podem ter sido tocados durante os rituais em Stonehenge, se algum deles fosse como música, os reflexos das pedras dentro do círculo teriam intensificado o som. Nesse sentido, os resultados apontaram que o monumento não facilita a projeção do som na área circundante, por exemplo, para um público fora do círculo de pedra, mas somente dentro do recinto. Da mesma forma, os sons criados fora do círculo de pedra eram prontamente ouvidos por aqueles dentro do cenário central.

A pesquisa também indica que, se participantes se beneficiassem do aprimoramento fornecido pelos reflexos das pedras durante os rituais, isso se aplicaria a um público relativamente pequeno e restrito, dentro do círculo de pedras. “Esta evidência mais uma vez enfatiza a contradição entre o grande número de pessoas necessárias para transportar as pedras e construir o monumento, com o pequeno número de pessoas capazes ou autorizadas a participar e testemunhar atividades dentro do círculo de pedras”, descreve o trabalho científico.

Cox acredita ser “muito improvável” que a configuração do círculo, ao ser construído, objetivou diretamente obter alguma acústica. Apesar disso, as evidências encontradas pela pesquisa fortalecem a possibilidade de que o local era usado para fins ritualísticos. Segundo a pesquisa, outras considerações como alinhamentos astronômicos e a incorporação de dois grupos diferentes de pedras possivelmente podem ser importantes para chegar a novas respostas.

Datado do período entre 3100 a.C e 2075 a.C., Stonehenge, o monumento de pedras localizado no condado de Wiltshire, na Inglaterra, é um dos locais pré-históricos mais aprimorados do mundo antigo, mas que ainda é rondado por diversos mistérios. Cientistas não sabem dizer quem o construiu ou qual era a sua função, mas uma nova teoria que analisa a escala acústica do local pode ajudar na busca por respostas.

Uma das hipóteses levantadas sobre o uso de Stonehenge é que a construção servia como um calendário paras civilizações da época, especialmente pelo fato de que as pedras têm um alinhamento perfeito com o início do solstício de verão e de inverno. Outras teorias dizem que o local era usado como cemitério ou um centro de rituais sagrados.

Essa última suspeita ganhou força com uma pesquisa feita por uma equipe de engenheiros da Universidade de Salford, na Inglaterra, que imprimiram em 3D um modelo em escala do monumento para investigar a acústica do local. Liderado pelo engenheiro Trevor Cox, o estudo dedicou-se a entender como os sons musicais e a fala seriam alterados pelas pedras e o que isso diz sobre onde os rituais podem ter ocorrido.

Cox criou uma réplica de Stonehenge em uma escala 1:12 dentro de uma sala de teste da Universidade de Salford, que funciona como uma câmara semi-anecóica. Ou seja, uma vez que o som deixa o círculo, ele é absorvido pelas paredes da câmara de teste, um efeito semelhante ao que acontece na estrutura, onde o som passa entre as pedras e desaparece no campo.

Modelo acústico 3D em escala 1:12 de Stonehenge na câmara semi-anecóica. Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro Foto: Trevor Cox

Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro. “Ao testar 12 vezes a frequência, o comprimento de onda do som é um décimo do tamanho, então a interação com as pedras (a difração) é modelada adequadamente”, explicou Cox em seu site.

Para fazer os testes, a equipe colocou alto-falantes ao redor das pedras e reproduziu diversas frequências sonoras. O que foi observado é que os reflexos das pedras de Stonehenge tinha uma reverberação pequena de 0,6 segundos, mas perceptível. Isso é, o som refletido voltava a sua origem antes que o som original tenha se dissipado, ou seja, ocorre uma intensificação do som emitido.

Essa reverberação fornecia uma amplificação dos sons, como falas e musicas, para as pessoas que estavam dentro do círculo. “A amplificação pode ter auxiliado na comunicação da fala e a reverberação melhorou os sons musicais. Como Stonehenge foi usado é muito debatido, mas esses resultados mostram que os sons foram melhorados dentro do círculo em comparação com o exterior”, concluiu o estudo.

Embora seja impossível saber quais sons podem ter sido tocados durante os rituais em Stonehenge, se algum deles fosse como música, os reflexos das pedras dentro do círculo teriam intensificado o som. Nesse sentido, os resultados apontaram que o monumento não facilita a projeção do som na área circundante, por exemplo, para um público fora do círculo de pedra, mas somente dentro do recinto. Da mesma forma, os sons criados fora do círculo de pedra eram prontamente ouvidos por aqueles dentro do cenário central.

A pesquisa também indica que, se participantes se beneficiassem do aprimoramento fornecido pelos reflexos das pedras durante os rituais, isso se aplicaria a um público relativamente pequeno e restrito, dentro do círculo de pedras. “Esta evidência mais uma vez enfatiza a contradição entre o grande número de pessoas necessárias para transportar as pedras e construir o monumento, com o pequeno número de pessoas capazes ou autorizadas a participar e testemunhar atividades dentro do círculo de pedras”, descreve o trabalho científico.

Cox acredita ser “muito improvável” que a configuração do círculo, ao ser construído, objetivou diretamente obter alguma acústica. Apesar disso, as evidências encontradas pela pesquisa fortalecem a possibilidade de que o local era usado para fins ritualísticos. Segundo a pesquisa, outras considerações como alinhamentos astronômicos e a incorporação de dois grupos diferentes de pedras possivelmente podem ser importantes para chegar a novas respostas.

Datado do período entre 3100 a.C e 2075 a.C., Stonehenge, o monumento de pedras localizado no condado de Wiltshire, na Inglaterra, é um dos locais pré-históricos mais aprimorados do mundo antigo, mas que ainda é rondado por diversos mistérios. Cientistas não sabem dizer quem o construiu ou qual era a sua função, mas uma nova teoria que analisa a escala acústica do local pode ajudar na busca por respostas.

Uma das hipóteses levantadas sobre o uso de Stonehenge é que a construção servia como um calendário paras civilizações da época, especialmente pelo fato de que as pedras têm um alinhamento perfeito com o início do solstício de verão e de inverno. Outras teorias dizem que o local era usado como cemitério ou um centro de rituais sagrados.

Essa última suspeita ganhou força com uma pesquisa feita por uma equipe de engenheiros da Universidade de Salford, na Inglaterra, que imprimiram em 3D um modelo em escala do monumento para investigar a acústica do local. Liderado pelo engenheiro Trevor Cox, o estudo dedicou-se a entender como os sons musicais e a fala seriam alterados pelas pedras e o que isso diz sobre onde os rituais podem ter ocorrido.

Cox criou uma réplica de Stonehenge em uma escala 1:12 dentro de uma sala de teste da Universidade de Salford, que funciona como uma câmara semi-anecóica. Ou seja, uma vez que o som deixa o círculo, ele é absorvido pelas paredes da câmara de teste, um efeito semelhante ao que acontece na estrutura, onde o som passa entre as pedras e desaparece no campo.

Modelo acústico 3D em escala 1:12 de Stonehenge na câmara semi-anecóica. Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro Foto: Trevor Cox

Para que as ondas sonoras do modelo interagissem com pedras da mesma forma que o modelo real, os pesquisadores testaram com a frequência multiplicada por 12, uma vez que a réplica era 1/12 do tamanho verdadeiro. “Ao testar 12 vezes a frequência, o comprimento de onda do som é um décimo do tamanho, então a interação com as pedras (a difração) é modelada adequadamente”, explicou Cox em seu site.

Para fazer os testes, a equipe colocou alto-falantes ao redor das pedras e reproduziu diversas frequências sonoras. O que foi observado é que os reflexos das pedras de Stonehenge tinha uma reverberação pequena de 0,6 segundos, mas perceptível. Isso é, o som refletido voltava a sua origem antes que o som original tenha se dissipado, ou seja, ocorre uma intensificação do som emitido.

Essa reverberação fornecia uma amplificação dos sons, como falas e musicas, para as pessoas que estavam dentro do círculo. “A amplificação pode ter auxiliado na comunicação da fala e a reverberação melhorou os sons musicais. Como Stonehenge foi usado é muito debatido, mas esses resultados mostram que os sons foram melhorados dentro do círculo em comparação com o exterior”, concluiu o estudo.

Embora seja impossível saber quais sons podem ter sido tocados durante os rituais em Stonehenge, se algum deles fosse como música, os reflexos das pedras dentro do círculo teriam intensificado o som. Nesse sentido, os resultados apontaram que o monumento não facilita a projeção do som na área circundante, por exemplo, para um público fora do círculo de pedra, mas somente dentro do recinto. Da mesma forma, os sons criados fora do círculo de pedra eram prontamente ouvidos por aqueles dentro do cenário central.

A pesquisa também indica que, se participantes se beneficiassem do aprimoramento fornecido pelos reflexos das pedras durante os rituais, isso se aplicaria a um público relativamente pequeno e restrito, dentro do círculo de pedras. “Esta evidência mais uma vez enfatiza a contradição entre o grande número de pessoas necessárias para transportar as pedras e construir o monumento, com o pequeno número de pessoas capazes ou autorizadas a participar e testemunhar atividades dentro do círculo de pedras”, descreve o trabalho científico.

Cox acredita ser “muito improvável” que a configuração do círculo, ao ser construído, objetivou diretamente obter alguma acústica. Apesar disso, as evidências encontradas pela pesquisa fortalecem a possibilidade de que o local era usado para fins ritualísticos. Segundo a pesquisa, outras considerações como alinhamentos astronômicos e a incorporação de dois grupos diferentes de pedras possivelmente podem ser importantes para chegar a novas respostas.

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