Sucessão de Johnson ganha corpo e quatro conservadores confirmam nome na disputa para premiê


Além das candidaturas já oficializadas, pelo menos três nomes são especulados para a disputa

Por Redação
Atualização:

Um dia depois da renúncia de Boris Johnson como primeiro-ministro do Reino Unido, quatro políticos britânicos oficializaram a candidatura para substituí-lo no cargo – que também equivale a liderança do Partido Conservador.

Os candidatos até a noite desta sexta-feira, 8, são: o ex-ministro das Finanças, Rishi Sunak, que agravou a crise política, determinante para a renúncia de Johnson, ao deixar o governo; Tom Tugendhat, presidente da influente Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns; a procuradora-geral Suella Braverman; e Kemi Badenoch, ex-ministra das Mulheres e da Igualdade e que também deixou o cargo para pressionar Johnson.

Todos os candidatos são membros do Partido Conservador. Por terem a maioria folgada no Parlamento, os conservadores conservadores têm a prerrogativa de nomear o líder do país.

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Após a renúncia na quinta-feira, Johnson seguirá à frente da gestão de forma interina até o novo líder ser escolhido.

Rishi Sunak agravou a crise política que resultou na renúncia de Johnson ao deixar o gabinete dias antes da queda do premiê  Foto: Daniel Leal/Pool via AP

Apesar das candidaturas oficializadas, a revista Economist elenca Nadhim Zahawi, que ainda não confirmou a candidatura, em primeiro lugar na fila de possíveis substitutos de Johnson. Zahawi é filho de refugiados iraquianos, apoiou o Brexit e coordenou um bem-sucedido programa de vacinação, sendo considerado uma figura uma popular no partido.

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A primeira a anunciar a candidatura foi a procuradora-geral Suella Braverman. Em seguida, Tom Tugendhat também colocou o nome na disputa. Rishi Sunak apareceu em seguida e se destaca por ter dado início, ao lado do ex-secretário de Saúde, Sajid Javid, ao movimento que resultou na renúncia de dezenas de ministros e assessores do governo.

Sajid Javid também é um candidato provável, mas não oficializou o seu nome até o momento. Se somam a essa lista a secretária das Relações Exteriores, Liz Truss e o secretário de Transportes, Grant Shapps.

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O secretário de Defesa, Ben Wallace, também era considerado um candidato provável, mas anunciou neste sábado, 9, que não vai disputar o cargo. “Depois de uma análise cuidadosa e de discutir com colegas e a minha família, tomei a decisão de não entrar na disputa pela liderança do Partido Conservador”, escreveu Wallace no Twitter, antes afirmar que deseja permanecer concentrado em sua atual tarefa e “garantir a segurança do país”.

Sunak anunciou sua candidatura com um vídeo divulgado no Twitter, no qual lembra a história de sua família, que deixou a família para viver no Reino Unido, onde ele nasceu.

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A cúpula do Partido Conservador deve definir o calendário para uma disputa da liderança da legenda na próxima segunda-feira, para que um novo primeiro-ministro seja escolhido até outubro.

O processo envolve parlamentares conservadores votando para limitar o número de candidatos para somente dois, cujos nomes irão para votação de todos os membros do partido em todo o país.

A decisão de Johnson de continuar no cargo até que um sucessor seja escolhido gerou mal-estar no Parlamento britânico. Alguns políticos defendem que Johnson deveria ceder e deixar o vice-primeiro-ministro Dominic Raab intervir como líder temporário.

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Tony Travers, professor de governo da London School of Economics, disse que o partido deve buscar agora um líder um pouco menos empolgante do que Johnson. “Menos emocionante, mas competente”, disse o professor./AFP, AP e EFE

Um dia depois da renúncia de Boris Johnson como primeiro-ministro do Reino Unido, quatro políticos britânicos oficializaram a candidatura para substituí-lo no cargo – que também equivale a liderança do Partido Conservador.

Os candidatos até a noite desta sexta-feira, 8, são: o ex-ministro das Finanças, Rishi Sunak, que agravou a crise política, determinante para a renúncia de Johnson, ao deixar o governo; Tom Tugendhat, presidente da influente Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns; a procuradora-geral Suella Braverman; e Kemi Badenoch, ex-ministra das Mulheres e da Igualdade e que também deixou o cargo para pressionar Johnson.

Todos os candidatos são membros do Partido Conservador. Por terem a maioria folgada no Parlamento, os conservadores conservadores têm a prerrogativa de nomear o líder do país.

Após a renúncia na quinta-feira, Johnson seguirá à frente da gestão de forma interina até o novo líder ser escolhido.

Rishi Sunak agravou a crise política que resultou na renúncia de Johnson ao deixar o gabinete dias antes da queda do premiê  Foto: Daniel Leal/Pool via AP

Apesar das candidaturas oficializadas, a revista Economist elenca Nadhim Zahawi, que ainda não confirmou a candidatura, em primeiro lugar na fila de possíveis substitutos de Johnson. Zahawi é filho de refugiados iraquianos, apoiou o Brexit e coordenou um bem-sucedido programa de vacinação, sendo considerado uma figura uma popular no partido.

A primeira a anunciar a candidatura foi a procuradora-geral Suella Braverman. Em seguida, Tom Tugendhat também colocou o nome na disputa. Rishi Sunak apareceu em seguida e se destaca por ter dado início, ao lado do ex-secretário de Saúde, Sajid Javid, ao movimento que resultou na renúncia de dezenas de ministros e assessores do governo.

Sajid Javid também é um candidato provável, mas não oficializou o seu nome até o momento. Se somam a essa lista a secretária das Relações Exteriores, Liz Truss e o secretário de Transportes, Grant Shapps.

O secretário de Defesa, Ben Wallace, também era considerado um candidato provável, mas anunciou neste sábado, 9, que não vai disputar o cargo. “Depois de uma análise cuidadosa e de discutir com colegas e a minha família, tomei a decisão de não entrar na disputa pela liderança do Partido Conservador”, escreveu Wallace no Twitter, antes afirmar que deseja permanecer concentrado em sua atual tarefa e “garantir a segurança do país”.

Sunak anunciou sua candidatura com um vídeo divulgado no Twitter, no qual lembra a história de sua família, que deixou a família para viver no Reino Unido, onde ele nasceu.

A cúpula do Partido Conservador deve definir o calendário para uma disputa da liderança da legenda na próxima segunda-feira, para que um novo primeiro-ministro seja escolhido até outubro.

O processo envolve parlamentares conservadores votando para limitar o número de candidatos para somente dois, cujos nomes irão para votação de todos os membros do partido em todo o país.

A decisão de Johnson de continuar no cargo até que um sucessor seja escolhido gerou mal-estar no Parlamento britânico. Alguns políticos defendem que Johnson deveria ceder e deixar o vice-primeiro-ministro Dominic Raab intervir como líder temporário.

Tony Travers, professor de governo da London School of Economics, disse que o partido deve buscar agora um líder um pouco menos empolgante do que Johnson. “Menos emocionante, mas competente”, disse o professor./AFP, AP e EFE

Um dia depois da renúncia de Boris Johnson como primeiro-ministro do Reino Unido, quatro políticos britânicos oficializaram a candidatura para substituí-lo no cargo – que também equivale a liderança do Partido Conservador.

Os candidatos até a noite desta sexta-feira, 8, são: o ex-ministro das Finanças, Rishi Sunak, que agravou a crise política, determinante para a renúncia de Johnson, ao deixar o governo; Tom Tugendhat, presidente da influente Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns; a procuradora-geral Suella Braverman; e Kemi Badenoch, ex-ministra das Mulheres e da Igualdade e que também deixou o cargo para pressionar Johnson.

Todos os candidatos são membros do Partido Conservador. Por terem a maioria folgada no Parlamento, os conservadores conservadores têm a prerrogativa de nomear o líder do país.

Após a renúncia na quinta-feira, Johnson seguirá à frente da gestão de forma interina até o novo líder ser escolhido.

Rishi Sunak agravou a crise política que resultou na renúncia de Johnson ao deixar o gabinete dias antes da queda do premiê  Foto: Daniel Leal/Pool via AP

Apesar das candidaturas oficializadas, a revista Economist elenca Nadhim Zahawi, que ainda não confirmou a candidatura, em primeiro lugar na fila de possíveis substitutos de Johnson. Zahawi é filho de refugiados iraquianos, apoiou o Brexit e coordenou um bem-sucedido programa de vacinação, sendo considerado uma figura uma popular no partido.

A primeira a anunciar a candidatura foi a procuradora-geral Suella Braverman. Em seguida, Tom Tugendhat também colocou o nome na disputa. Rishi Sunak apareceu em seguida e se destaca por ter dado início, ao lado do ex-secretário de Saúde, Sajid Javid, ao movimento que resultou na renúncia de dezenas de ministros e assessores do governo.

Sajid Javid também é um candidato provável, mas não oficializou o seu nome até o momento. Se somam a essa lista a secretária das Relações Exteriores, Liz Truss e o secretário de Transportes, Grant Shapps.

O secretário de Defesa, Ben Wallace, também era considerado um candidato provável, mas anunciou neste sábado, 9, que não vai disputar o cargo. “Depois de uma análise cuidadosa e de discutir com colegas e a minha família, tomei a decisão de não entrar na disputa pela liderança do Partido Conservador”, escreveu Wallace no Twitter, antes afirmar que deseja permanecer concentrado em sua atual tarefa e “garantir a segurança do país”.

Sunak anunciou sua candidatura com um vídeo divulgado no Twitter, no qual lembra a história de sua família, que deixou a família para viver no Reino Unido, onde ele nasceu.

A cúpula do Partido Conservador deve definir o calendário para uma disputa da liderança da legenda na próxima segunda-feira, para que um novo primeiro-ministro seja escolhido até outubro.

O processo envolve parlamentares conservadores votando para limitar o número de candidatos para somente dois, cujos nomes irão para votação de todos os membros do partido em todo o país.

A decisão de Johnson de continuar no cargo até que um sucessor seja escolhido gerou mal-estar no Parlamento britânico. Alguns políticos defendem que Johnson deveria ceder e deixar o vice-primeiro-ministro Dominic Raab intervir como líder temporário.

Tony Travers, professor de governo da London School of Economics, disse que o partido deve buscar agora um líder um pouco menos empolgante do que Johnson. “Menos emocionante, mas competente”, disse o professor./AFP, AP e EFE

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