Suécia e Finlândia trabalharão em conjunto para decidir se entram na Otan


Ambos países compartilham de relação bilateral forte e discutem decisão de entrar ou não na Otan; entrada romperia tradição de neutralidade oficial das duas nações

Por Isabella Kwai, The New York Times

A Finlândia e a Suécia trabalharão em conjunto para decidir se e quando ingressarão na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disseram seus ministros das Relações Exteriores em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, 29. Ambos enfatizaram os laços estreitos entre os dois países nórdicos, mas não deixaram claro se entrariam juntos ou se apenas debateriam juntos.

O ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, afirmou que é “muito importante” que os dois países “tomem decisões na mesma direção e no mesmo prazo”. “A Suécia é nosso parceiro bilateral mais importante”, declarou.

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Ann Linde, chanceler da Suécia, disse que a decisão da Finlândia vai afetar “muito o que a Suécia decidirá”. O país vai discutir o assunto com os partidos políticos suecos e só deve apresentar uma decisão em meados de maio.

Ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linden (à esquerda), e ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto (à direita), afirmaram nesta sexta-feira, 29, que ambos países devem decidir juntos se entrarão ou não na Otan Foto: Vesa Moilanen / via Reuters

As duas autoridades se reuniram nesta sexta-feira em Helsinque para discutir a guerra na Ucrânia, além de outras questões políticas.

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Os dois países devem romper as tradições de neutralidade oficial e ingressar na Otan. Se esta decisão se confirmar, seria mais uma evidência de que o presidente russo Vladimir Putin fracassou no objetivo de enfraquecer a Otan com o ataque à Ucrânia. Putin alertou a Suécia e a Finlândia que os retaliaria com “sérias consequências políticas e militares” se eles se juntarem à aliança, mas os dois países nórdicos avançam nesta direção ainda assim.

Outros membros da Otan manifestaram apoio à entrada dos dois países, que já cooperam estreitamente com a aliança em questões relacionadas a segurança. “Se a Filândia e a Suécia decidirem se candidatar, serão recebidas de braços abertos para a Otan”, disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, nesta quinta-feira, 28. Stoltenberg ainda acrescentou que espera que o processo aconteça de maneira rápida.

Os dois países também contam com um “apoio forte” dos Estados Unidos caso peçam para ingressar na Otan, segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken.

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A Suécia e a Finlândia condenaram o ataque da Rússia à Ucrânia como uma violação dos direitos humanos e do direito internacional “O ataque da Rússia também é um ataque a toda ordem de segurança europeia”, disse Haavisto, o ministro das Relações Exteriores da Finlândia. “A Rússia deve cessar as ações militares imediatamente.”

A Finlândia e a Suécia trabalharão em conjunto para decidir se e quando ingressarão na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disseram seus ministros das Relações Exteriores em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, 29. Ambos enfatizaram os laços estreitos entre os dois países nórdicos, mas não deixaram claro se entrariam juntos ou se apenas debateriam juntos.

O ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, afirmou que é “muito importante” que os dois países “tomem decisões na mesma direção e no mesmo prazo”. “A Suécia é nosso parceiro bilateral mais importante”, declarou.

Ann Linde, chanceler da Suécia, disse que a decisão da Finlândia vai afetar “muito o que a Suécia decidirá”. O país vai discutir o assunto com os partidos políticos suecos e só deve apresentar uma decisão em meados de maio.

Ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linden (à esquerda), e ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto (à direita), afirmaram nesta sexta-feira, 29, que ambos países devem decidir juntos se entrarão ou não na Otan Foto: Vesa Moilanen / via Reuters

As duas autoridades se reuniram nesta sexta-feira em Helsinque para discutir a guerra na Ucrânia, além de outras questões políticas.

Os dois países devem romper as tradições de neutralidade oficial e ingressar na Otan. Se esta decisão se confirmar, seria mais uma evidência de que o presidente russo Vladimir Putin fracassou no objetivo de enfraquecer a Otan com o ataque à Ucrânia. Putin alertou a Suécia e a Finlândia que os retaliaria com “sérias consequências políticas e militares” se eles se juntarem à aliança, mas os dois países nórdicos avançam nesta direção ainda assim.

Outros membros da Otan manifestaram apoio à entrada dos dois países, que já cooperam estreitamente com a aliança em questões relacionadas a segurança. “Se a Filândia e a Suécia decidirem se candidatar, serão recebidas de braços abertos para a Otan”, disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, nesta quinta-feira, 28. Stoltenberg ainda acrescentou que espera que o processo aconteça de maneira rápida.

Os dois países também contam com um “apoio forte” dos Estados Unidos caso peçam para ingressar na Otan, segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken.

A Suécia e a Finlândia condenaram o ataque da Rússia à Ucrânia como uma violação dos direitos humanos e do direito internacional “O ataque da Rússia também é um ataque a toda ordem de segurança europeia”, disse Haavisto, o ministro das Relações Exteriores da Finlândia. “A Rússia deve cessar as ações militares imediatamente.”

A Finlândia e a Suécia trabalharão em conjunto para decidir se e quando ingressarão na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disseram seus ministros das Relações Exteriores em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, 29. Ambos enfatizaram os laços estreitos entre os dois países nórdicos, mas não deixaram claro se entrariam juntos ou se apenas debateriam juntos.

O ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, afirmou que é “muito importante” que os dois países “tomem decisões na mesma direção e no mesmo prazo”. “A Suécia é nosso parceiro bilateral mais importante”, declarou.

Ann Linde, chanceler da Suécia, disse que a decisão da Finlândia vai afetar “muito o que a Suécia decidirá”. O país vai discutir o assunto com os partidos políticos suecos e só deve apresentar uma decisão em meados de maio.

Ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linden (à esquerda), e ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto (à direita), afirmaram nesta sexta-feira, 29, que ambos países devem decidir juntos se entrarão ou não na Otan Foto: Vesa Moilanen / via Reuters

As duas autoridades se reuniram nesta sexta-feira em Helsinque para discutir a guerra na Ucrânia, além de outras questões políticas.

Os dois países devem romper as tradições de neutralidade oficial e ingressar na Otan. Se esta decisão se confirmar, seria mais uma evidência de que o presidente russo Vladimir Putin fracassou no objetivo de enfraquecer a Otan com o ataque à Ucrânia. Putin alertou a Suécia e a Finlândia que os retaliaria com “sérias consequências políticas e militares” se eles se juntarem à aliança, mas os dois países nórdicos avançam nesta direção ainda assim.

Outros membros da Otan manifestaram apoio à entrada dos dois países, que já cooperam estreitamente com a aliança em questões relacionadas a segurança. “Se a Filândia e a Suécia decidirem se candidatar, serão recebidas de braços abertos para a Otan”, disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, nesta quinta-feira, 28. Stoltenberg ainda acrescentou que espera que o processo aconteça de maneira rápida.

Os dois países também contam com um “apoio forte” dos Estados Unidos caso peçam para ingressar na Otan, segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken.

A Suécia e a Finlândia condenaram o ataque da Rússia à Ucrânia como uma violação dos direitos humanos e do direito internacional “O ataque da Rússia também é um ataque a toda ordem de segurança europeia”, disse Haavisto, o ministro das Relações Exteriores da Finlândia. “A Rússia deve cessar as ações militares imediatamente.”

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