Suspeito de ataque a sinagoga nos EUA postava mensagens antissemitas e sobre conspiração


Robert Bowers mantinha perfil com conteúdo agressivo em rede social alternativa ao Twitter usada pela ‘alt-right’ nos Estados Unidos

Atualização:

WASHINGTON - Robert Bowers, o homem preso neste sábado, 27, após o ataque a tiros a uma sinagoga na Pensilvânia, costumava usar a internet para fazer comentários antissemitas cheios de insultos e teorias da conspiração.

Duas horas antes da ação na sinagoga Árvore da Vida, Bowers escreveu no site Gab.com sobre a Sociedade de Ajuda ao Imigrante Judeu (HIAS, em inglês), uma organização de refugiados judeus.

Robert Bowers usou site para criticar judeus e 'anunciar' ataque contra judeus nos EUA Foto: AFP
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"HIAS gosta de trazer invasores para matar nosso povo. Não posso ficar sentado e ver meu povo ser massacrado. Dane-se seu ponto de vista, estou indo", ameaçou o suspeito, um homem branco de 46 anos.

Em comunicado, o Gab.com - rede social que se tornou popular entre os adeptos da "alt-right", abreviação de “direita alternativa”, que tenta dar uma nova roupagem a movimentos racistas e antissemitas - informou que assim que foi alertado sobre o perfil do suspeito no site, tomou ações rápidas e proativas e entrou em contato com os serviços de segurança de Pittsburgh.

O Gab, que se descreve como uma rede social alternativa com mais liberdade de expressão do que o Twitter, disseainda que fez uma cópia dos dados do usuário, suspendeu a conta e informou ao FBI sobre as informações que poderia fornecer.

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"O Gab inequivocamente repudia e condena todos os atos de terrorismo e violência", disse a empresa em comunicado.

Bower tem uma licença ativa para a posse de armas de fogo e fez pelo menos seis compras de forma legal desde 1996, disse à CNN uma fonte de segurança que participa da investigação. Ele não tinha antecedentes criminais e não monitorado pela polícia, disseram as autoridades locais.

A análise das mensagens de Bower no Gab desde que se cadastrou no site, em janeiro, indica que ele era um homem furioso.

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Cerca de um mês atrás, publicou fotos mostrando o que parecia ser o resultado de sua prática de tiro, e uma coleção de três revólveres que ele chamou de sua "família Glock", em referência às pistolas da fabricante austríaca.

No momento em que foi preso, Bower estava com um fuzil e três pistolas. Ainda não se sabe se são as mesmas três pistolas que ele mostrou na rede social.

O suspeito, que é um eleitor registrado "sem afiliação política" no Condado de Allegheny, na Pensilvânia, também fez comentários sobre a política na internet e criticou o presidente americano, Donald Trump, por ser um "globalista" que "não fez nada para impedir a 'infestação' de judeus nos EUA".

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"Que fique registrado, eu não votei nele e nunca tive, usei ou sequer toquei em um boné com o slogan MAGA", escreveu Bower, em referência ao acrônimo de “Make America Great Again”, slogan usado por Trump na campanha eleitoral de 2016 / REUTERS

WASHINGTON - Robert Bowers, o homem preso neste sábado, 27, após o ataque a tiros a uma sinagoga na Pensilvânia, costumava usar a internet para fazer comentários antissemitas cheios de insultos e teorias da conspiração.

Duas horas antes da ação na sinagoga Árvore da Vida, Bowers escreveu no site Gab.com sobre a Sociedade de Ajuda ao Imigrante Judeu (HIAS, em inglês), uma organização de refugiados judeus.

Robert Bowers usou site para criticar judeus e 'anunciar' ataque contra judeus nos EUA Foto: AFP

"HIAS gosta de trazer invasores para matar nosso povo. Não posso ficar sentado e ver meu povo ser massacrado. Dane-se seu ponto de vista, estou indo", ameaçou o suspeito, um homem branco de 46 anos.

Em comunicado, o Gab.com - rede social que se tornou popular entre os adeptos da "alt-right", abreviação de “direita alternativa”, que tenta dar uma nova roupagem a movimentos racistas e antissemitas - informou que assim que foi alertado sobre o perfil do suspeito no site, tomou ações rápidas e proativas e entrou em contato com os serviços de segurança de Pittsburgh.

O Gab, que se descreve como uma rede social alternativa com mais liberdade de expressão do que o Twitter, disseainda que fez uma cópia dos dados do usuário, suspendeu a conta e informou ao FBI sobre as informações que poderia fornecer.

"O Gab inequivocamente repudia e condena todos os atos de terrorismo e violência", disse a empresa em comunicado.

Bower tem uma licença ativa para a posse de armas de fogo e fez pelo menos seis compras de forma legal desde 1996, disse à CNN uma fonte de segurança que participa da investigação. Ele não tinha antecedentes criminais e não monitorado pela polícia, disseram as autoridades locais.

A análise das mensagens de Bower no Gab desde que se cadastrou no site, em janeiro, indica que ele era um homem furioso.

Cerca de um mês atrás, publicou fotos mostrando o que parecia ser o resultado de sua prática de tiro, e uma coleção de três revólveres que ele chamou de sua "família Glock", em referência às pistolas da fabricante austríaca.

No momento em que foi preso, Bower estava com um fuzil e três pistolas. Ainda não se sabe se são as mesmas três pistolas que ele mostrou na rede social.

O suspeito, que é um eleitor registrado "sem afiliação política" no Condado de Allegheny, na Pensilvânia, também fez comentários sobre a política na internet e criticou o presidente americano, Donald Trump, por ser um "globalista" que "não fez nada para impedir a 'infestação' de judeus nos EUA".

"Que fique registrado, eu não votei nele e nunca tive, usei ou sequer toquei em um boné com o slogan MAGA", escreveu Bower, em referência ao acrônimo de “Make America Great Again”, slogan usado por Trump na campanha eleitoral de 2016 / REUTERS

WASHINGTON - Robert Bowers, o homem preso neste sábado, 27, após o ataque a tiros a uma sinagoga na Pensilvânia, costumava usar a internet para fazer comentários antissemitas cheios de insultos e teorias da conspiração.

Duas horas antes da ação na sinagoga Árvore da Vida, Bowers escreveu no site Gab.com sobre a Sociedade de Ajuda ao Imigrante Judeu (HIAS, em inglês), uma organização de refugiados judeus.

Robert Bowers usou site para criticar judeus e 'anunciar' ataque contra judeus nos EUA Foto: AFP

"HIAS gosta de trazer invasores para matar nosso povo. Não posso ficar sentado e ver meu povo ser massacrado. Dane-se seu ponto de vista, estou indo", ameaçou o suspeito, um homem branco de 46 anos.

Em comunicado, o Gab.com - rede social que se tornou popular entre os adeptos da "alt-right", abreviação de “direita alternativa”, que tenta dar uma nova roupagem a movimentos racistas e antissemitas - informou que assim que foi alertado sobre o perfil do suspeito no site, tomou ações rápidas e proativas e entrou em contato com os serviços de segurança de Pittsburgh.

O Gab, que se descreve como uma rede social alternativa com mais liberdade de expressão do que o Twitter, disseainda que fez uma cópia dos dados do usuário, suspendeu a conta e informou ao FBI sobre as informações que poderia fornecer.

"O Gab inequivocamente repudia e condena todos os atos de terrorismo e violência", disse a empresa em comunicado.

Bower tem uma licença ativa para a posse de armas de fogo e fez pelo menos seis compras de forma legal desde 1996, disse à CNN uma fonte de segurança que participa da investigação. Ele não tinha antecedentes criminais e não monitorado pela polícia, disseram as autoridades locais.

A análise das mensagens de Bower no Gab desde que se cadastrou no site, em janeiro, indica que ele era um homem furioso.

Cerca de um mês atrás, publicou fotos mostrando o que parecia ser o resultado de sua prática de tiro, e uma coleção de três revólveres que ele chamou de sua "família Glock", em referência às pistolas da fabricante austríaca.

No momento em que foi preso, Bower estava com um fuzil e três pistolas. Ainda não se sabe se são as mesmas três pistolas que ele mostrou na rede social.

O suspeito, que é um eleitor registrado "sem afiliação política" no Condado de Allegheny, na Pensilvânia, também fez comentários sobre a política na internet e criticou o presidente americano, Donald Trump, por ser um "globalista" que "não fez nada para impedir a 'infestação' de judeus nos EUA".

"Que fique registrado, eu não votei nele e nunca tive, usei ou sequer toquei em um boné com o slogan MAGA", escreveu Bower, em referência ao acrônimo de “Make America Great Again”, slogan usado por Trump na campanha eleitoral de 2016 / REUTERS

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