Taiwan acusa China de ultrapassar limite dos territórios com drones militares


Tensões no Estreito de Taiwan aumentaram após uma visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taipé

Por Redação
Atualização:

PEQUIM - O Ministério da Defesa de Taiwan confirmou que drones militares chineses cruzaram pela primeira vez a linha mediana do Estreito de Taiwan. Na última semana, a área já tinha sido atravessada por aviões e navios do Exército de Libertação Popular , aumentando as tensões entre ambos.

De acordo com informações divulgadas pela pasta, o primeiro drone, um veículo aéreo autônomo BT-100, teria ultrapassado esse limite pela primeira vez na quinta-feira, 8, juntamente com 25 aviões chineses, algo que voltou a acontecer nos dois dias seguintes.

A linha mediana do Estreito de Formosa é uma fronteira não oficial a meio caminho entre as costas da China continental e as de Taiwan.

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Soldados taiwaneses desdobram uma arma antiaérea Oerlikon GDF-006 durante um Exercício de Engajamento da Força como parte da missão de prontidão de combate dentro de uma base aérea em Hualien, Taiwan Foto: Ritchie B. Tongo/EFE

A linha foi concebida durante a Guerra Fria, para limitar e reduzir os riscos de confronto entre a República Popular da China e a República da China (nome oficial de Taiwan). A faixa tem sido constantemente invadida nas últimas semanas por forças chinesas durante exercícios militares, mas esta teria sido a primeira vez a se identificar drones na invasão da linha.

Taiwan já havia denunciado, há uma semana, que um drone do Exército Popular de Libertação havia entrado em sua Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz, sigla em inglês) - região mais ampla que o espaço aéreo e projetada para dar a um país mais tempo no processo de identificação de uma aeronave potencialmente hostil.

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Enquanto isso, em 1º de setembro, a nação insular anunciou o abate de um drone civil não identificado sobrevoando uma das ilhas do seu território, localizada a poucos quilômetros da costa chinesa.

Dias antes, uma foto tirada por um drone chinês de dois soldados taiwaneses aparentemente confusos em um mirante nas Ilhas Kinmen se tornou viral em ambos os lados do Estreito.

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Apesar da aparente curta distância a que foi tirada a fotografia dos soldados, o Ministério da Defesa da ilha garantiu que o dispositivo chinês não entrou no espaço aéreo taiwanês, ao ser questionado sobre a competência das forças armadas para permitir a incursão. O Exército de Taiwan também garantiu que está trabalhando em um sistema de defesa contra drones, que deve estar pronto no próximo ano.

As tensões no Estreito de Taiwan aumentaram nas semanas após uma visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taipé. A viagem oficial enfureceu Pequim, que há muito afirma que a democracia autogovernada de 24 milhões de pessoas faz parte da China, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha controlado de fato o território./AFP e NYT

PEQUIM - O Ministério da Defesa de Taiwan confirmou que drones militares chineses cruzaram pela primeira vez a linha mediana do Estreito de Taiwan. Na última semana, a área já tinha sido atravessada por aviões e navios do Exército de Libertação Popular , aumentando as tensões entre ambos.

De acordo com informações divulgadas pela pasta, o primeiro drone, um veículo aéreo autônomo BT-100, teria ultrapassado esse limite pela primeira vez na quinta-feira, 8, juntamente com 25 aviões chineses, algo que voltou a acontecer nos dois dias seguintes.

A linha mediana do Estreito de Formosa é uma fronteira não oficial a meio caminho entre as costas da China continental e as de Taiwan.

Soldados taiwaneses desdobram uma arma antiaérea Oerlikon GDF-006 durante um Exercício de Engajamento da Força como parte da missão de prontidão de combate dentro de uma base aérea em Hualien, Taiwan Foto: Ritchie B. Tongo/EFE

A linha foi concebida durante a Guerra Fria, para limitar e reduzir os riscos de confronto entre a República Popular da China e a República da China (nome oficial de Taiwan). A faixa tem sido constantemente invadida nas últimas semanas por forças chinesas durante exercícios militares, mas esta teria sido a primeira vez a se identificar drones na invasão da linha.

Taiwan já havia denunciado, há uma semana, que um drone do Exército Popular de Libertação havia entrado em sua Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz, sigla em inglês) - região mais ampla que o espaço aéreo e projetada para dar a um país mais tempo no processo de identificação de uma aeronave potencialmente hostil.

Enquanto isso, em 1º de setembro, a nação insular anunciou o abate de um drone civil não identificado sobrevoando uma das ilhas do seu território, localizada a poucos quilômetros da costa chinesa.

Dias antes, uma foto tirada por um drone chinês de dois soldados taiwaneses aparentemente confusos em um mirante nas Ilhas Kinmen se tornou viral em ambos os lados do Estreito.

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Apesar da aparente curta distância a que foi tirada a fotografia dos soldados, o Ministério da Defesa da ilha garantiu que o dispositivo chinês não entrou no espaço aéreo taiwanês, ao ser questionado sobre a competência das forças armadas para permitir a incursão. O Exército de Taiwan também garantiu que está trabalhando em um sistema de defesa contra drones, que deve estar pronto no próximo ano.

As tensões no Estreito de Taiwan aumentaram nas semanas após uma visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taipé. A viagem oficial enfureceu Pequim, que há muito afirma que a democracia autogovernada de 24 milhões de pessoas faz parte da China, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha controlado de fato o território./AFP e NYT

PEQUIM - O Ministério da Defesa de Taiwan confirmou que drones militares chineses cruzaram pela primeira vez a linha mediana do Estreito de Taiwan. Na última semana, a área já tinha sido atravessada por aviões e navios do Exército de Libertação Popular , aumentando as tensões entre ambos.

De acordo com informações divulgadas pela pasta, o primeiro drone, um veículo aéreo autônomo BT-100, teria ultrapassado esse limite pela primeira vez na quinta-feira, 8, juntamente com 25 aviões chineses, algo que voltou a acontecer nos dois dias seguintes.

A linha mediana do Estreito de Formosa é uma fronteira não oficial a meio caminho entre as costas da China continental e as de Taiwan.

Soldados taiwaneses desdobram uma arma antiaérea Oerlikon GDF-006 durante um Exercício de Engajamento da Força como parte da missão de prontidão de combate dentro de uma base aérea em Hualien, Taiwan Foto: Ritchie B. Tongo/EFE

A linha foi concebida durante a Guerra Fria, para limitar e reduzir os riscos de confronto entre a República Popular da China e a República da China (nome oficial de Taiwan). A faixa tem sido constantemente invadida nas últimas semanas por forças chinesas durante exercícios militares, mas esta teria sido a primeira vez a se identificar drones na invasão da linha.

Taiwan já havia denunciado, há uma semana, que um drone do Exército Popular de Libertação havia entrado em sua Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz, sigla em inglês) - região mais ampla que o espaço aéreo e projetada para dar a um país mais tempo no processo de identificação de uma aeronave potencialmente hostil.

Enquanto isso, em 1º de setembro, a nação insular anunciou o abate de um drone civil não identificado sobrevoando uma das ilhas do seu território, localizada a poucos quilômetros da costa chinesa.

Dias antes, uma foto tirada por um drone chinês de dois soldados taiwaneses aparentemente confusos em um mirante nas Ilhas Kinmen se tornou viral em ambos os lados do Estreito.

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Apesar da aparente curta distância a que foi tirada a fotografia dos soldados, o Ministério da Defesa da ilha garantiu que o dispositivo chinês não entrou no espaço aéreo taiwanês, ao ser questionado sobre a competência das forças armadas para permitir a incursão. O Exército de Taiwan também garantiu que está trabalhando em um sistema de defesa contra drones, que deve estar pronto no próximo ano.

As tensões no Estreito de Taiwan aumentaram nas semanas após uma visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taipé. A viagem oficial enfureceu Pequim, que há muito afirma que a democracia autogovernada de 24 milhões de pessoas faz parte da China, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha controlado de fato o território./AFP e NYT

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