Taiwan derruba drone civil e aumenta tensões com a China


Nenhuma parte do equipamento, abatido perto de uma ilha a poucos quilômetros da costa da China, foi encontrado; Pequim negou surpresa com ação de Taipé

Por Lily Kuo e Vic Chiang
Atualização:

TAIPÉ – Taiwan derrubou um drone civil que entrou em seu espaço aéreo, perto de uma ilha a poucos quilômetros da costa da China, nesta quinta-feira, 1°, aumentando os temores de um conflito militar enquanto Taipé resiste ao aumento da intimidação chinesa.

De acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, soldados posicionados em Kinmen - um grupo de ilhas controladas por Taiwan que fica a poucos quilômetros da costa leste da China - derrubaram o drone não identificado quando ele entrou no espaço aéreo restrito. O drone caiu no mar e nenhum destroço foi recuperado.

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As tensões no Estreito de Taiwan aumentaram nas semanas após uma visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taipé. A viagem oficial enfureceu Pequim, que há muito afirma que a democracia autogovernada de 24 milhões de pessoas faz parte da China, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha controlado de fato o território.

Pilotos em base aérea de Taiwan nas ilhas Penghu. Foto: Ann Wang/ REUTERS - 30/08/2022

O Exército de Libertação Popular lançou exercícios militares simulando um bloqueio de Taiwan depois da partida de Pelosi e disparou mísseis que passaram pela ilha. Os militares de Taiwan relataram um aumento na travessia de aeronaves militares chinesas no ponto médio do Estreito de Taiwan, uma barreira informal entre os países que era respeitada há anos.

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A China também parece estar aumentando o que é conhecido como táticas de zona cinzenta – ações coercitivas que não chegam a um conflito direto – destinadas a testar os militares taiwaneses e intimidar os cidadãos. Autoridades de Taiwan relataram pelo menos 25 incursões de drones em agosto. Na terça e quarta-feira, os militares de Taiwan relataram disparar tiros de alerta contra drones que se aproximavam das ilhas taiwanesas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que “não ficou surpreso” ao ver drones chineses sobrevoando o “território chinês”. Na quarta-feira, Zhao acrescentou: “O ato das autoridades de Taiwan de aumentar as tensões não significa nada”.

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Su Tzu-yun, analista militar do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taiwan, disse que o aumento do número de voos de drones que entram em Kinmen faz parte da guerra psicológica chinesa.

“Por um lado, é propaganda voltada para o público chinês e, por outro, é uma forma de derrotar o moral das pessoas em Taiwan”, disse ele.

Em um discurso na terça-feira, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, pediu aos militares que respondam à intimidação da China sem arriscar uma nova escalada. As forças armadas de Taiwan enfatizam que seguem o princípio de “preparar-se para a guerra, mas não buscar a guerra”, mas alguns temem que a escalada possa ser inevitável.

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“Estou preocupado com o que o Partido Comunista Chinês poderia fazer a seguir. Eles podem enviar mais drones ou ordenar que navios civis cerquem nossas ilhas e nos forcem a usar armas mais pesadas para reagir”, disse Chieh Chung, professor assistente do Instituto de Relações Internacionais e Estudos Estratégicos da Universidade Tamkang.

“Isso pode aumentar os riscos de envolver outros navios chineses nas proximidades, o que pode se tornar uma desculpa para os chineses lançarem operações militares maiores contra Taiwan”, disse ele.

TAIPÉ – Taiwan derrubou um drone civil que entrou em seu espaço aéreo, perto de uma ilha a poucos quilômetros da costa da China, nesta quinta-feira, 1°, aumentando os temores de um conflito militar enquanto Taipé resiste ao aumento da intimidação chinesa.

De acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, soldados posicionados em Kinmen - um grupo de ilhas controladas por Taiwan que fica a poucos quilômetros da costa leste da China - derrubaram o drone não identificado quando ele entrou no espaço aéreo restrito. O drone caiu no mar e nenhum destroço foi recuperado.

As tensões no Estreito de Taiwan aumentaram nas semanas após uma visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taipé. A viagem oficial enfureceu Pequim, que há muito afirma que a democracia autogovernada de 24 milhões de pessoas faz parte da China, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha controlado de fato o território.

Pilotos em base aérea de Taiwan nas ilhas Penghu. Foto: Ann Wang/ REUTERS - 30/08/2022

O Exército de Libertação Popular lançou exercícios militares simulando um bloqueio de Taiwan depois da partida de Pelosi e disparou mísseis que passaram pela ilha. Os militares de Taiwan relataram um aumento na travessia de aeronaves militares chinesas no ponto médio do Estreito de Taiwan, uma barreira informal entre os países que era respeitada há anos.

A China também parece estar aumentando o que é conhecido como táticas de zona cinzenta – ações coercitivas que não chegam a um conflito direto – destinadas a testar os militares taiwaneses e intimidar os cidadãos. Autoridades de Taiwan relataram pelo menos 25 incursões de drones em agosto. Na terça e quarta-feira, os militares de Taiwan relataram disparar tiros de alerta contra drones que se aproximavam das ilhas taiwanesas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que “não ficou surpreso” ao ver drones chineses sobrevoando o “território chinês”. Na quarta-feira, Zhao acrescentou: “O ato das autoridades de Taiwan de aumentar as tensões não significa nada”.

Su Tzu-yun, analista militar do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taiwan, disse que o aumento do número de voos de drones que entram em Kinmen faz parte da guerra psicológica chinesa.

“Por um lado, é propaganda voltada para o público chinês e, por outro, é uma forma de derrotar o moral das pessoas em Taiwan”, disse ele.

Em um discurso na terça-feira, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, pediu aos militares que respondam à intimidação da China sem arriscar uma nova escalada. As forças armadas de Taiwan enfatizam que seguem o princípio de “preparar-se para a guerra, mas não buscar a guerra”, mas alguns temem que a escalada possa ser inevitável.

“Estou preocupado com o que o Partido Comunista Chinês poderia fazer a seguir. Eles podem enviar mais drones ou ordenar que navios civis cerquem nossas ilhas e nos forcem a usar armas mais pesadas para reagir”, disse Chieh Chung, professor assistente do Instituto de Relações Internacionais e Estudos Estratégicos da Universidade Tamkang.

“Isso pode aumentar os riscos de envolver outros navios chineses nas proximidades, o que pode se tornar uma desculpa para os chineses lançarem operações militares maiores contra Taiwan”, disse ele.

TAIPÉ – Taiwan derrubou um drone civil que entrou em seu espaço aéreo, perto de uma ilha a poucos quilômetros da costa da China, nesta quinta-feira, 1°, aumentando os temores de um conflito militar enquanto Taipé resiste ao aumento da intimidação chinesa.

De acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, soldados posicionados em Kinmen - um grupo de ilhas controladas por Taiwan que fica a poucos quilômetros da costa leste da China - derrubaram o drone não identificado quando ele entrou no espaço aéreo restrito. O drone caiu no mar e nenhum destroço foi recuperado.

As tensões no Estreito de Taiwan aumentaram nas semanas após uma visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taipé. A viagem oficial enfureceu Pequim, que há muito afirma que a democracia autogovernada de 24 milhões de pessoas faz parte da China, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha controlado de fato o território.

Pilotos em base aérea de Taiwan nas ilhas Penghu. Foto: Ann Wang/ REUTERS - 30/08/2022

O Exército de Libertação Popular lançou exercícios militares simulando um bloqueio de Taiwan depois da partida de Pelosi e disparou mísseis que passaram pela ilha. Os militares de Taiwan relataram um aumento na travessia de aeronaves militares chinesas no ponto médio do Estreito de Taiwan, uma barreira informal entre os países que era respeitada há anos.

A China também parece estar aumentando o que é conhecido como táticas de zona cinzenta – ações coercitivas que não chegam a um conflito direto – destinadas a testar os militares taiwaneses e intimidar os cidadãos. Autoridades de Taiwan relataram pelo menos 25 incursões de drones em agosto. Na terça e quarta-feira, os militares de Taiwan relataram disparar tiros de alerta contra drones que se aproximavam das ilhas taiwanesas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que “não ficou surpreso” ao ver drones chineses sobrevoando o “território chinês”. Na quarta-feira, Zhao acrescentou: “O ato das autoridades de Taiwan de aumentar as tensões não significa nada”.

Su Tzu-yun, analista militar do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taiwan, disse que o aumento do número de voos de drones que entram em Kinmen faz parte da guerra psicológica chinesa.

“Por um lado, é propaganda voltada para o público chinês e, por outro, é uma forma de derrotar o moral das pessoas em Taiwan”, disse ele.

Em um discurso na terça-feira, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, pediu aos militares que respondam à intimidação da China sem arriscar uma nova escalada. As forças armadas de Taiwan enfatizam que seguem o princípio de “preparar-se para a guerra, mas não buscar a guerra”, mas alguns temem que a escalada possa ser inevitável.

“Estou preocupado com o que o Partido Comunista Chinês poderia fazer a seguir. Eles podem enviar mais drones ou ordenar que navios civis cerquem nossas ilhas e nos forcem a usar armas mais pesadas para reagir”, disse Chieh Chung, professor assistente do Instituto de Relações Internacionais e Estudos Estratégicos da Universidade Tamkang.

“Isso pode aumentar os riscos de envolver outros navios chineses nas proximidades, o que pode se tornar uma desculpa para os chineses lançarem operações militares maiores contra Taiwan”, disse ele.

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