Teerã fala em troca de petroleiros apreendidos com Reino Unido


Empresa proprietária do navio britânico Stena Impero diz que espera liberação após conversa com tripulação

Por Redação
Atualização:

TEERÃ - O governo do Irã insinuou nesta quarta-feira que estaria aberto a uma troca com o Reino Unido de petroleiros interceptados. A empresa proprietária de uma embarcação de bandeira britânica confiscada pelas autoridades iranianas disse que espera ter progressos após conversar com a tripulação do navio.

Região estratégica para o abastecimento mundial de petróleo, o Golfo Pérsico está passando por um novo período de turbulência. O Stena Impero, um navio sueco com bandeira britânica, foi interceptado 15 dias depois de o petroleiro iraniano Grace 1 ter sido apreendido em Gibraltar pelas autoridades do Reino Unido. “Não queremos tensões com alguns países europeus”, disse ontem o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante reunião do conselho de ministros.

Presidente do Irã, Hassan Rohani (C) visita feira de tecnologia nuclear, em 2018; país ultrapassou limite de urânio enriquecido estabelecido no acordo de 2015 Foto: Presidência do Irã
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As declarações foram feitas após a empresa sueca Stena Bulk, proprietária da embarcação apreendida na sexta-feira, confirmar que estabeleceu uma comunicação direta com a tripulação do navio. “O capitão disse que todos estavam seguros graças a uma boa cooperação com pessoal iraniano (militar) a bordo”, informou Erik Hannel, diretor da empresa.

“Apreciamos este progresso”, afirmou, para em seguida acrescentar que é “um primeiro sinal de que em breve o petroleiro será liberado pelas autoridades iranianas.

Acusado de não cumprimento do código marítimo internacional, o Stena Impero e sua tripulação permanecem ainda retidos no Porto de Bandar Abas, no sul do Irã. A apreensão é “uma medida legal” necessária para “garantir a segurança regional”, informou na segunda-feira o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabi.

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A crise entre Teerã e Londres ocorre em meio ao aumento de tensão entre o Irã e os EUA, após o presidente Donald Trump abandonar, no ano passado, o acordo nuclear assinado em Viena, em 2015. Desde maio, ataques a navios no Golfo Pérsico – atribuídos pelo governo americano aos iranianos – e a destruição de drones aumentaram ainda mais a tensão. 

Negociação.

O presidente iraniano declarou ontem que está preparado para realizar “negociações justas e legítimas” a respeito do acordo nuclear, mas garantiu que não “se renderá em nome do diálogo”. “Se a outra parte tomar medidas equilibradas, e isso levar a um cessar-fogo na guerra econômica, se criará uma oportunidade para que cheguemos a uma conclusão”, afirmou Rohani. / REUTERS, AFP e EFE 

TEERÃ - O governo do Irã insinuou nesta quarta-feira que estaria aberto a uma troca com o Reino Unido de petroleiros interceptados. A empresa proprietária de uma embarcação de bandeira britânica confiscada pelas autoridades iranianas disse que espera ter progressos após conversar com a tripulação do navio.

Região estratégica para o abastecimento mundial de petróleo, o Golfo Pérsico está passando por um novo período de turbulência. O Stena Impero, um navio sueco com bandeira britânica, foi interceptado 15 dias depois de o petroleiro iraniano Grace 1 ter sido apreendido em Gibraltar pelas autoridades do Reino Unido. “Não queremos tensões com alguns países europeus”, disse ontem o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante reunião do conselho de ministros.

Presidente do Irã, Hassan Rohani (C) visita feira de tecnologia nuclear, em 2018; país ultrapassou limite de urânio enriquecido estabelecido no acordo de 2015 Foto: Presidência do Irã

As declarações foram feitas após a empresa sueca Stena Bulk, proprietária da embarcação apreendida na sexta-feira, confirmar que estabeleceu uma comunicação direta com a tripulação do navio. “O capitão disse que todos estavam seguros graças a uma boa cooperação com pessoal iraniano (militar) a bordo”, informou Erik Hannel, diretor da empresa.

“Apreciamos este progresso”, afirmou, para em seguida acrescentar que é “um primeiro sinal de que em breve o petroleiro será liberado pelas autoridades iranianas.

Acusado de não cumprimento do código marítimo internacional, o Stena Impero e sua tripulação permanecem ainda retidos no Porto de Bandar Abas, no sul do Irã. A apreensão é “uma medida legal” necessária para “garantir a segurança regional”, informou na segunda-feira o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabi.

A crise entre Teerã e Londres ocorre em meio ao aumento de tensão entre o Irã e os EUA, após o presidente Donald Trump abandonar, no ano passado, o acordo nuclear assinado em Viena, em 2015. Desde maio, ataques a navios no Golfo Pérsico – atribuídos pelo governo americano aos iranianos – e a destruição de drones aumentaram ainda mais a tensão. 

Negociação.

O presidente iraniano declarou ontem que está preparado para realizar “negociações justas e legítimas” a respeito do acordo nuclear, mas garantiu que não “se renderá em nome do diálogo”. “Se a outra parte tomar medidas equilibradas, e isso levar a um cessar-fogo na guerra econômica, se criará uma oportunidade para que cheguemos a uma conclusão”, afirmou Rohani. / REUTERS, AFP e EFE 

TEERÃ - O governo do Irã insinuou nesta quarta-feira que estaria aberto a uma troca com o Reino Unido de petroleiros interceptados. A empresa proprietária de uma embarcação de bandeira britânica confiscada pelas autoridades iranianas disse que espera ter progressos após conversar com a tripulação do navio.

Região estratégica para o abastecimento mundial de petróleo, o Golfo Pérsico está passando por um novo período de turbulência. O Stena Impero, um navio sueco com bandeira britânica, foi interceptado 15 dias depois de o petroleiro iraniano Grace 1 ter sido apreendido em Gibraltar pelas autoridades do Reino Unido. “Não queremos tensões com alguns países europeus”, disse ontem o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante reunião do conselho de ministros.

Presidente do Irã, Hassan Rohani (C) visita feira de tecnologia nuclear, em 2018; país ultrapassou limite de urânio enriquecido estabelecido no acordo de 2015 Foto: Presidência do Irã

As declarações foram feitas após a empresa sueca Stena Bulk, proprietária da embarcação apreendida na sexta-feira, confirmar que estabeleceu uma comunicação direta com a tripulação do navio. “O capitão disse que todos estavam seguros graças a uma boa cooperação com pessoal iraniano (militar) a bordo”, informou Erik Hannel, diretor da empresa.

“Apreciamos este progresso”, afirmou, para em seguida acrescentar que é “um primeiro sinal de que em breve o petroleiro será liberado pelas autoridades iranianas.

Acusado de não cumprimento do código marítimo internacional, o Stena Impero e sua tripulação permanecem ainda retidos no Porto de Bandar Abas, no sul do Irã. A apreensão é “uma medida legal” necessária para “garantir a segurança regional”, informou na segunda-feira o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabi.

A crise entre Teerã e Londres ocorre em meio ao aumento de tensão entre o Irã e os EUA, após o presidente Donald Trump abandonar, no ano passado, o acordo nuclear assinado em Viena, em 2015. Desde maio, ataques a navios no Golfo Pérsico – atribuídos pelo governo americano aos iranianos – e a destruição de drones aumentaram ainda mais a tensão. 

Negociação.

O presidente iraniano declarou ontem que está preparado para realizar “negociações justas e legítimas” a respeito do acordo nuclear, mas garantiu que não “se renderá em nome do diálogo”. “Se a outra parte tomar medidas equilibradas, e isso levar a um cessar-fogo na guerra econômica, se criará uma oportunidade para que cheguemos a uma conclusão”, afirmou Rohani. / REUTERS, AFP e EFE 

TEERÃ - O governo do Irã insinuou nesta quarta-feira que estaria aberto a uma troca com o Reino Unido de petroleiros interceptados. A empresa proprietária de uma embarcação de bandeira britânica confiscada pelas autoridades iranianas disse que espera ter progressos após conversar com a tripulação do navio.

Região estratégica para o abastecimento mundial de petróleo, o Golfo Pérsico está passando por um novo período de turbulência. O Stena Impero, um navio sueco com bandeira britânica, foi interceptado 15 dias depois de o petroleiro iraniano Grace 1 ter sido apreendido em Gibraltar pelas autoridades do Reino Unido. “Não queremos tensões com alguns países europeus”, disse ontem o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante reunião do conselho de ministros.

Presidente do Irã, Hassan Rohani (C) visita feira de tecnologia nuclear, em 2018; país ultrapassou limite de urânio enriquecido estabelecido no acordo de 2015 Foto: Presidência do Irã

As declarações foram feitas após a empresa sueca Stena Bulk, proprietária da embarcação apreendida na sexta-feira, confirmar que estabeleceu uma comunicação direta com a tripulação do navio. “O capitão disse que todos estavam seguros graças a uma boa cooperação com pessoal iraniano (militar) a bordo”, informou Erik Hannel, diretor da empresa.

“Apreciamos este progresso”, afirmou, para em seguida acrescentar que é “um primeiro sinal de que em breve o petroleiro será liberado pelas autoridades iranianas.

Acusado de não cumprimento do código marítimo internacional, o Stena Impero e sua tripulação permanecem ainda retidos no Porto de Bandar Abas, no sul do Irã. A apreensão é “uma medida legal” necessária para “garantir a segurança regional”, informou na segunda-feira o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabi.

A crise entre Teerã e Londres ocorre em meio ao aumento de tensão entre o Irã e os EUA, após o presidente Donald Trump abandonar, no ano passado, o acordo nuclear assinado em Viena, em 2015. Desde maio, ataques a navios no Golfo Pérsico – atribuídos pelo governo americano aos iranianos – e a destruição de drones aumentaram ainda mais a tensão. 

Negociação.

O presidente iraniano declarou ontem que está preparado para realizar “negociações justas e legítimas” a respeito do acordo nuclear, mas garantiu que não “se renderá em nome do diálogo”. “Se a outra parte tomar medidas equilibradas, e isso levar a um cessar-fogo na guerra econômica, se criará uma oportunidade para que cheguemos a uma conclusão”, afirmou Rohani. / REUTERS, AFP e EFE 

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