Itália recebe 85% dos refugiados que buscam a Europa


Áustria anuncia maior controle na fronteira italiana e, pressionada, União Europeia libera verbas para ajudar a Líbia a conter migrantes

Por Jamil Chade, Correspondente e Genebra
Atualização:

GENEBRA - O governo da Áustria colocou nesta terça-feira, 4, suas tropas em alerta para que sejam usadas na fronteira com a Itália e anunciou que adotará mais controles para conter o fluxo de imigrantes e refugiados. A decisão abriu uma crise diplomática entre Viena e Roma, que convocou o embaixador austríaco para explicações. 

A decisão ocorre no mesmo momento em que a Organização Internacional de Migrações (OIM) revela que mais de 100 mil estrangeiros já desembarcaram na Europa nos primeiros seis meses do ano. No entanto, 85% deles usam a Itália como porta de entrada, criando tensão em diversas regiões do país. 

Romaacusa os demais governos europeus de rejeitarem o compartilhamento de refugiados e imigrantes, deixando a responsabilidade em grande parte sobre o governo italiano Foto: Orietta Scardino/ANSA via AP
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A Itália acusa os demais governos europeus de rejeitar compartilhar os refugiados e imigrantes, deixando grande parte da carga para os italianos. “Estamos sob pressão e exigimos uma verdadeira cooperação europeia”, disse o premiê italiano, Paolo Gentiloni.

O caso ganhou contornos de crise diplomática após o ministro austríaco da Defesa, Hans Peter Doskozil, dizer à imprensa de seu país que controles serão impostos “em breve” e tropas poderão ser enviadas à fronteira com a Itália. O ministro disse que, “se a Europa não adotar ações, cada governo precisa agir diante da crise”.

Desde 2015, a Áustria mantém controles na fronteira com a Hungria. Mas, dentro dos acordos de livre circulação de pessoas, os austríacos mantinham suas fronteiras abertas em todos os demais territórios. 

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Para o governo austríaco, o uso de soldados na fronteira com a Itália será “indispensável se o fluxo (vindo do Mediterrâneo) não for reduzido”. Segundo as autoridades austríacas, cerca de 25 imigrantes são detidos diariamente tentando cruzar a fronteira. 

Em ambos os lados dos Alpes, as eleições têm jogado um papel importante nas medidas adotadas. Na Áustria, a votação geral de outubro é marcada pelo tema migratório. Os partidos de extrema direita ganharam força diante da revelação de que o país aceitou o equivalente a 1% de sua população em refugiados desde 2015.

Reveja: Tragédia no Mediterrâneo

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Mais uma tragédia matou 34 migrantes no Mediterrâneo após um barco superlotado virar próximo à costa da Líbia a 20 milhas náuticas da costa de Zuara - 100 km a oeste de Trípoli.

Na Itália, o governo perdeu na semana passada as eleições nas cidades com maior número de estrangeiros, o que levou o governo a endurecer seu discurso. Em 2017, os pedidos de asilo na Itália chegaram a 60 mil, 50% a mais do que em 2016. 

Os austríacos não são os únicos que temem um novo fluxo. Nas próximas semanas, 50 policiais extras apoiarão as operações na fronteira da Suíça com a Itália. 

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Pressionada, a Europa anunciou um plano de emergência para lidar com a situação dos estrangeiros na Itália e prometeu desbloquear € 46 milhões para ajudar o governo da Líbia a controlar melhor seus portos e combater os grupos de contrabandistas. Outros € 35 milhões vão para a Itália. O plano ainda prevê maior atuação em países como Mali e Níger para frear o fluxo de refugiados. 

GENEBRA - O governo da Áustria colocou nesta terça-feira, 4, suas tropas em alerta para que sejam usadas na fronteira com a Itália e anunciou que adotará mais controles para conter o fluxo de imigrantes e refugiados. A decisão abriu uma crise diplomática entre Viena e Roma, que convocou o embaixador austríaco para explicações. 

A decisão ocorre no mesmo momento em que a Organização Internacional de Migrações (OIM) revela que mais de 100 mil estrangeiros já desembarcaram na Europa nos primeiros seis meses do ano. No entanto, 85% deles usam a Itália como porta de entrada, criando tensão em diversas regiões do país. 

Romaacusa os demais governos europeus de rejeitarem o compartilhamento de refugiados e imigrantes, deixando a responsabilidade em grande parte sobre o governo italiano Foto: Orietta Scardino/ANSA via AP

A Itália acusa os demais governos europeus de rejeitar compartilhar os refugiados e imigrantes, deixando grande parte da carga para os italianos. “Estamos sob pressão e exigimos uma verdadeira cooperação europeia”, disse o premiê italiano, Paolo Gentiloni.

O caso ganhou contornos de crise diplomática após o ministro austríaco da Defesa, Hans Peter Doskozil, dizer à imprensa de seu país que controles serão impostos “em breve” e tropas poderão ser enviadas à fronteira com a Itália. O ministro disse que, “se a Europa não adotar ações, cada governo precisa agir diante da crise”.

Desde 2015, a Áustria mantém controles na fronteira com a Hungria. Mas, dentro dos acordos de livre circulação de pessoas, os austríacos mantinham suas fronteiras abertas em todos os demais territórios. 

Para o governo austríaco, o uso de soldados na fronteira com a Itália será “indispensável se o fluxo (vindo do Mediterrâneo) não for reduzido”. Segundo as autoridades austríacas, cerca de 25 imigrantes são detidos diariamente tentando cruzar a fronteira. 

Em ambos os lados dos Alpes, as eleições têm jogado um papel importante nas medidas adotadas. Na Áustria, a votação geral de outubro é marcada pelo tema migratório. Os partidos de extrema direita ganharam força diante da revelação de que o país aceitou o equivalente a 1% de sua população em refugiados desde 2015.

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Mais uma tragédia matou 34 migrantes no Mediterrâneo após um barco superlotado virar próximo à costa da Líbia a 20 milhas náuticas da costa de Zuara - 100 km a oeste de Trípoli.

Na Itália, o governo perdeu na semana passada as eleições nas cidades com maior número de estrangeiros, o que levou o governo a endurecer seu discurso. Em 2017, os pedidos de asilo na Itália chegaram a 60 mil, 50% a mais do que em 2016. 

Os austríacos não são os únicos que temem um novo fluxo. Nas próximas semanas, 50 policiais extras apoiarão as operações na fronteira da Suíça com a Itália. 

Pressionada, a Europa anunciou um plano de emergência para lidar com a situação dos estrangeiros na Itália e prometeu desbloquear € 46 milhões para ajudar o governo da Líbia a controlar melhor seus portos e combater os grupos de contrabandistas. Outros € 35 milhões vão para a Itália. O plano ainda prevê maior atuação em países como Mali e Níger para frear o fluxo de refugiados. 

GENEBRA - O governo da Áustria colocou nesta terça-feira, 4, suas tropas em alerta para que sejam usadas na fronteira com a Itália e anunciou que adotará mais controles para conter o fluxo de imigrantes e refugiados. A decisão abriu uma crise diplomática entre Viena e Roma, que convocou o embaixador austríaco para explicações. 

A decisão ocorre no mesmo momento em que a Organização Internacional de Migrações (OIM) revela que mais de 100 mil estrangeiros já desembarcaram na Europa nos primeiros seis meses do ano. No entanto, 85% deles usam a Itália como porta de entrada, criando tensão em diversas regiões do país. 

Romaacusa os demais governos europeus de rejeitarem o compartilhamento de refugiados e imigrantes, deixando a responsabilidade em grande parte sobre o governo italiano Foto: Orietta Scardino/ANSA via AP

A Itália acusa os demais governos europeus de rejeitar compartilhar os refugiados e imigrantes, deixando grande parte da carga para os italianos. “Estamos sob pressão e exigimos uma verdadeira cooperação europeia”, disse o premiê italiano, Paolo Gentiloni.

O caso ganhou contornos de crise diplomática após o ministro austríaco da Defesa, Hans Peter Doskozil, dizer à imprensa de seu país que controles serão impostos “em breve” e tropas poderão ser enviadas à fronteira com a Itália. O ministro disse que, “se a Europa não adotar ações, cada governo precisa agir diante da crise”.

Desde 2015, a Áustria mantém controles na fronteira com a Hungria. Mas, dentro dos acordos de livre circulação de pessoas, os austríacos mantinham suas fronteiras abertas em todos os demais territórios. 

Para o governo austríaco, o uso de soldados na fronteira com a Itália será “indispensável se o fluxo (vindo do Mediterrâneo) não for reduzido”. Segundo as autoridades austríacas, cerca de 25 imigrantes são detidos diariamente tentando cruzar a fronteira. 

Em ambos os lados dos Alpes, as eleições têm jogado um papel importante nas medidas adotadas. Na Áustria, a votação geral de outubro é marcada pelo tema migratório. Os partidos de extrema direita ganharam força diante da revelação de que o país aceitou o equivalente a 1% de sua população em refugiados desde 2015.

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Na Itália, o governo perdeu na semana passada as eleições nas cidades com maior número de estrangeiros, o que levou o governo a endurecer seu discurso. Em 2017, os pedidos de asilo na Itália chegaram a 60 mil, 50% a mais do que em 2016. 

Os austríacos não são os únicos que temem um novo fluxo. Nas próximas semanas, 50 policiais extras apoiarão as operações na fronteira da Suíça com a Itália. 

Pressionada, a Europa anunciou um plano de emergência para lidar com a situação dos estrangeiros na Itália e prometeu desbloquear € 46 milhões para ajudar o governo da Líbia a controlar melhor seus portos e combater os grupos de contrabandistas. Outros € 35 milhões vão para a Itália. O plano ainda prevê maior atuação em países como Mali e Níger para frear o fluxo de refugiados. 

GENEBRA - O governo da Áustria colocou nesta terça-feira, 4, suas tropas em alerta para que sejam usadas na fronteira com a Itália e anunciou que adotará mais controles para conter o fluxo de imigrantes e refugiados. A decisão abriu uma crise diplomática entre Viena e Roma, que convocou o embaixador austríaco para explicações. 

A decisão ocorre no mesmo momento em que a Organização Internacional de Migrações (OIM) revela que mais de 100 mil estrangeiros já desembarcaram na Europa nos primeiros seis meses do ano. No entanto, 85% deles usam a Itália como porta de entrada, criando tensão em diversas regiões do país. 

Romaacusa os demais governos europeus de rejeitarem o compartilhamento de refugiados e imigrantes, deixando a responsabilidade em grande parte sobre o governo italiano Foto: Orietta Scardino/ANSA via AP

A Itália acusa os demais governos europeus de rejeitar compartilhar os refugiados e imigrantes, deixando grande parte da carga para os italianos. “Estamos sob pressão e exigimos uma verdadeira cooperação europeia”, disse o premiê italiano, Paolo Gentiloni.

O caso ganhou contornos de crise diplomática após o ministro austríaco da Defesa, Hans Peter Doskozil, dizer à imprensa de seu país que controles serão impostos “em breve” e tropas poderão ser enviadas à fronteira com a Itália. O ministro disse que, “se a Europa não adotar ações, cada governo precisa agir diante da crise”.

Desde 2015, a Áustria mantém controles na fronteira com a Hungria. Mas, dentro dos acordos de livre circulação de pessoas, os austríacos mantinham suas fronteiras abertas em todos os demais territórios. 

Para o governo austríaco, o uso de soldados na fronteira com a Itália será “indispensável se o fluxo (vindo do Mediterrâneo) não for reduzido”. Segundo as autoridades austríacas, cerca de 25 imigrantes são detidos diariamente tentando cruzar a fronteira. 

Em ambos os lados dos Alpes, as eleições têm jogado um papel importante nas medidas adotadas. Na Áustria, a votação geral de outubro é marcada pelo tema migratório. Os partidos de extrema direita ganharam força diante da revelação de que o país aceitou o equivalente a 1% de sua população em refugiados desde 2015.

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Na Itália, o governo perdeu na semana passada as eleições nas cidades com maior número de estrangeiros, o que levou o governo a endurecer seu discurso. Em 2017, os pedidos de asilo na Itália chegaram a 60 mil, 50% a mais do que em 2016. 

Os austríacos não são os únicos que temem um novo fluxo. Nas próximas semanas, 50 policiais extras apoiarão as operações na fronteira da Suíça com a Itália. 

Pressionada, a Europa anunciou um plano de emergência para lidar com a situação dos estrangeiros na Itália e prometeu desbloquear € 46 milhões para ajudar o governo da Líbia a controlar melhor seus portos e combater os grupos de contrabandistas. Outros € 35 milhões vão para a Itália. O plano ainda prevê maior atuação em países como Mali e Níger para frear o fluxo de refugiados. 

GENEBRA - O governo da Áustria colocou nesta terça-feira, 4, suas tropas em alerta para que sejam usadas na fronteira com a Itália e anunciou que adotará mais controles para conter o fluxo de imigrantes e refugiados. A decisão abriu uma crise diplomática entre Viena e Roma, que convocou o embaixador austríaco para explicações. 

A decisão ocorre no mesmo momento em que a Organização Internacional de Migrações (OIM) revela que mais de 100 mil estrangeiros já desembarcaram na Europa nos primeiros seis meses do ano. No entanto, 85% deles usam a Itália como porta de entrada, criando tensão em diversas regiões do país. 

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Desde 2015, a Áustria mantém controles na fronteira com a Hungria. Mas, dentro dos acordos de livre circulação de pessoas, os austríacos mantinham suas fronteiras abertas em todos os demais territórios. 

Para o governo austríaco, o uso de soldados na fronteira com a Itália será “indispensável se o fluxo (vindo do Mediterrâneo) não for reduzido”. Segundo as autoridades austríacas, cerca de 25 imigrantes são detidos diariamente tentando cruzar a fronteira. 

Em ambos os lados dos Alpes, as eleições têm jogado um papel importante nas medidas adotadas. Na Áustria, a votação geral de outubro é marcada pelo tema migratório. Os partidos de extrema direita ganharam força diante da revelação de que o país aceitou o equivalente a 1% de sua população em refugiados desde 2015.

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Na Itália, o governo perdeu na semana passada as eleições nas cidades com maior número de estrangeiros, o que levou o governo a endurecer seu discurso. Em 2017, os pedidos de asilo na Itália chegaram a 60 mil, 50% a mais do que em 2016. 

Os austríacos não são os únicos que temem um novo fluxo. Nas próximas semanas, 50 policiais extras apoiarão as operações na fronteira da Suíça com a Itália. 

Pressionada, a Europa anunciou um plano de emergência para lidar com a situação dos estrangeiros na Itália e prometeu desbloquear € 46 milhões para ajudar o governo da Líbia a controlar melhor seus portos e combater os grupos de contrabandistas. Outros € 35 milhões vão para a Itália. O plano ainda prevê maior atuação em países como Mali e Níger para frear o fluxo de refugiados. 

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