Tereza Cristina busca apoio para excluir fertilizantes das sanções contra a Rússia


Segundo agência, ministra da Agricultura garantiu o apoio de cinco países sul-americanos

Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, garantiu o apoio de cinco países sul-americanos para uma proposta que exclui produtos fertilizantes de quaisquer sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, disseram ontem seus assessores à Reuters.

A proposta brasileira, a ser submetida à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é apoiada pelos ministros da Agricultura do Conselho Agrícola do Sul (CAS), que inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, segundo disseram seus assessores.

O Brasil, uma potência agrícola, é o maior importador mundial de fertilizantes e defende que nutrientes agrícolas, como alimentos, não devem ser alvo de sanções internacionais. Tereza Cristina, que deverá conversar com o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, pediu aos países que encontrem uma solução para o problema. A escassez de fertilizantes, de acordo com muitos especialistas, causará inflação de alimentos e potencialmente prejudicará a segurança alimentar de vários países.

continua após a publicidade
Tereza Cristina, ministra da Agricultura; ela disse que o potássio é o item de maior preocupação para o agronegócio, em meio a tensões no Leste Europeu. Foto: Isac Nóbrega/PR

A ministra brasileira espera obter apoio suficiente da FAO para persuadir outros membros da ONU para apoiarem a proposta. “A inflação global de alimentos é algo que deve preocupar todos os países”, afirmou Tereza Cristina em entrevista recente.

Fornecimento reduzido

continua após a publicidade

Mesmo antes de a guerra na Ucrânia começar, o fornecimento global de fertilizantes, especialmente potássio, já estava sendo reduzido depois que os Estados Unidos impuseram pesadas sanções a Belarus, outro grande produtor. O país, comandado pelo ditador Aleksander Lukashenko, é acusado de dar cobertura à operação militar russa na Ucrânia, ao permitir que a Rússia usasse seu território para atacar o país vizinho.

continua após a publicidade

O Brasil depende da importação de 85% do fertilizante de que necessita para suas lavouras de grãos. Mais de um quinto de suas importações do produto, totalizando 9 milhões de toneladas em 2021, vem da Rússia.

Como parte dos esforços do Brasil para garantir o abastecimento, Tereza Cristina e representantes de empresas brasileiras viajarão na próxima semana para o Canadá, onde está sediada a Nutrien, maior produtora mundial de potássio.

continua após a publicidade

Enquanto a Rússia é o principal fornecedor do Brasil da mistura de fertilizantes NPK – de nitrogênio, fósforo e potássio –, o Canadá é a principal fonte brasileira de potássio usado para aumentar a produtividade das culturas. / REUTERS

BRASÍLIA - A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, garantiu o apoio de cinco países sul-americanos para uma proposta que exclui produtos fertilizantes de quaisquer sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, disseram ontem seus assessores à Reuters.

A proposta brasileira, a ser submetida à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é apoiada pelos ministros da Agricultura do Conselho Agrícola do Sul (CAS), que inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, segundo disseram seus assessores.

O Brasil, uma potência agrícola, é o maior importador mundial de fertilizantes e defende que nutrientes agrícolas, como alimentos, não devem ser alvo de sanções internacionais. Tereza Cristina, que deverá conversar com o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, pediu aos países que encontrem uma solução para o problema. A escassez de fertilizantes, de acordo com muitos especialistas, causará inflação de alimentos e potencialmente prejudicará a segurança alimentar de vários países.

Tereza Cristina, ministra da Agricultura; ela disse que o potássio é o item de maior preocupação para o agronegócio, em meio a tensões no Leste Europeu. Foto: Isac Nóbrega/PR

A ministra brasileira espera obter apoio suficiente da FAO para persuadir outros membros da ONU para apoiarem a proposta. “A inflação global de alimentos é algo que deve preocupar todos os países”, afirmou Tereza Cristina em entrevista recente.

Fornecimento reduzido

Mesmo antes de a guerra na Ucrânia começar, o fornecimento global de fertilizantes, especialmente potássio, já estava sendo reduzido depois que os Estados Unidos impuseram pesadas sanções a Belarus, outro grande produtor. O país, comandado pelo ditador Aleksander Lukashenko, é acusado de dar cobertura à operação militar russa na Ucrânia, ao permitir que a Rússia usasse seu território para atacar o país vizinho.

O Brasil depende da importação de 85% do fertilizante de que necessita para suas lavouras de grãos. Mais de um quinto de suas importações do produto, totalizando 9 milhões de toneladas em 2021, vem da Rússia.

Como parte dos esforços do Brasil para garantir o abastecimento, Tereza Cristina e representantes de empresas brasileiras viajarão na próxima semana para o Canadá, onde está sediada a Nutrien, maior produtora mundial de potássio.

Enquanto a Rússia é o principal fornecedor do Brasil da mistura de fertilizantes NPK – de nitrogênio, fósforo e potássio –, o Canadá é a principal fonte brasileira de potássio usado para aumentar a produtividade das culturas. / REUTERS

BRASÍLIA - A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, garantiu o apoio de cinco países sul-americanos para uma proposta que exclui produtos fertilizantes de quaisquer sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, disseram ontem seus assessores à Reuters.

A proposta brasileira, a ser submetida à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é apoiada pelos ministros da Agricultura do Conselho Agrícola do Sul (CAS), que inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, segundo disseram seus assessores.

O Brasil, uma potência agrícola, é o maior importador mundial de fertilizantes e defende que nutrientes agrícolas, como alimentos, não devem ser alvo de sanções internacionais. Tereza Cristina, que deverá conversar com o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, pediu aos países que encontrem uma solução para o problema. A escassez de fertilizantes, de acordo com muitos especialistas, causará inflação de alimentos e potencialmente prejudicará a segurança alimentar de vários países.

Tereza Cristina, ministra da Agricultura; ela disse que o potássio é o item de maior preocupação para o agronegócio, em meio a tensões no Leste Europeu. Foto: Isac Nóbrega/PR

A ministra brasileira espera obter apoio suficiente da FAO para persuadir outros membros da ONU para apoiarem a proposta. “A inflação global de alimentos é algo que deve preocupar todos os países”, afirmou Tereza Cristina em entrevista recente.

Fornecimento reduzido

Mesmo antes de a guerra na Ucrânia começar, o fornecimento global de fertilizantes, especialmente potássio, já estava sendo reduzido depois que os Estados Unidos impuseram pesadas sanções a Belarus, outro grande produtor. O país, comandado pelo ditador Aleksander Lukashenko, é acusado de dar cobertura à operação militar russa na Ucrânia, ao permitir que a Rússia usasse seu território para atacar o país vizinho.

O Brasil depende da importação de 85% do fertilizante de que necessita para suas lavouras de grãos. Mais de um quinto de suas importações do produto, totalizando 9 milhões de toneladas em 2021, vem da Rússia.

Como parte dos esforços do Brasil para garantir o abastecimento, Tereza Cristina e representantes de empresas brasileiras viajarão na próxima semana para o Canadá, onde está sediada a Nutrien, maior produtora mundial de potássio.

Enquanto a Rússia é o principal fornecedor do Brasil da mistura de fertilizantes NPK – de nitrogênio, fósforo e potássio –, o Canadá é a principal fonte brasileira de potássio usado para aumentar a produtividade das culturas. / REUTERS

BRASÍLIA - A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, garantiu o apoio de cinco países sul-americanos para uma proposta que exclui produtos fertilizantes de quaisquer sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, disseram ontem seus assessores à Reuters.

A proposta brasileira, a ser submetida à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é apoiada pelos ministros da Agricultura do Conselho Agrícola do Sul (CAS), que inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, segundo disseram seus assessores.

O Brasil, uma potência agrícola, é o maior importador mundial de fertilizantes e defende que nutrientes agrícolas, como alimentos, não devem ser alvo de sanções internacionais. Tereza Cristina, que deverá conversar com o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, pediu aos países que encontrem uma solução para o problema. A escassez de fertilizantes, de acordo com muitos especialistas, causará inflação de alimentos e potencialmente prejudicará a segurança alimentar de vários países.

Tereza Cristina, ministra da Agricultura; ela disse que o potássio é o item de maior preocupação para o agronegócio, em meio a tensões no Leste Europeu. Foto: Isac Nóbrega/PR

A ministra brasileira espera obter apoio suficiente da FAO para persuadir outros membros da ONU para apoiarem a proposta. “A inflação global de alimentos é algo que deve preocupar todos os países”, afirmou Tereza Cristina em entrevista recente.

Fornecimento reduzido

Mesmo antes de a guerra na Ucrânia começar, o fornecimento global de fertilizantes, especialmente potássio, já estava sendo reduzido depois que os Estados Unidos impuseram pesadas sanções a Belarus, outro grande produtor. O país, comandado pelo ditador Aleksander Lukashenko, é acusado de dar cobertura à operação militar russa na Ucrânia, ao permitir que a Rússia usasse seu território para atacar o país vizinho.

O Brasil depende da importação de 85% do fertilizante de que necessita para suas lavouras de grãos. Mais de um quinto de suas importações do produto, totalizando 9 milhões de toneladas em 2021, vem da Rússia.

Como parte dos esforços do Brasil para garantir o abastecimento, Tereza Cristina e representantes de empresas brasileiras viajarão na próxima semana para o Canadá, onde está sediada a Nutrien, maior produtora mundial de potássio.

Enquanto a Rússia é o principal fornecedor do Brasil da mistura de fertilizantes NPK – de nitrogênio, fósforo e potássio –, o Canadá é a principal fonte brasileira de potássio usado para aumentar a produtividade das culturas. / REUTERS

BRASÍLIA - A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, garantiu o apoio de cinco países sul-americanos para uma proposta que exclui produtos fertilizantes de quaisquer sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, disseram ontem seus assessores à Reuters.

A proposta brasileira, a ser submetida à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é apoiada pelos ministros da Agricultura do Conselho Agrícola do Sul (CAS), que inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, segundo disseram seus assessores.

O Brasil, uma potência agrícola, é o maior importador mundial de fertilizantes e defende que nutrientes agrícolas, como alimentos, não devem ser alvo de sanções internacionais. Tereza Cristina, que deverá conversar com o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, pediu aos países que encontrem uma solução para o problema. A escassez de fertilizantes, de acordo com muitos especialistas, causará inflação de alimentos e potencialmente prejudicará a segurança alimentar de vários países.

Tereza Cristina, ministra da Agricultura; ela disse que o potássio é o item de maior preocupação para o agronegócio, em meio a tensões no Leste Europeu. Foto: Isac Nóbrega/PR

A ministra brasileira espera obter apoio suficiente da FAO para persuadir outros membros da ONU para apoiarem a proposta. “A inflação global de alimentos é algo que deve preocupar todos os países”, afirmou Tereza Cristina em entrevista recente.

Fornecimento reduzido

Mesmo antes de a guerra na Ucrânia começar, o fornecimento global de fertilizantes, especialmente potássio, já estava sendo reduzido depois que os Estados Unidos impuseram pesadas sanções a Belarus, outro grande produtor. O país, comandado pelo ditador Aleksander Lukashenko, é acusado de dar cobertura à operação militar russa na Ucrânia, ao permitir que a Rússia usasse seu território para atacar o país vizinho.

O Brasil depende da importação de 85% do fertilizante de que necessita para suas lavouras de grãos. Mais de um quinto de suas importações do produto, totalizando 9 milhões de toneladas em 2021, vem da Rússia.

Como parte dos esforços do Brasil para garantir o abastecimento, Tereza Cristina e representantes de empresas brasileiras viajarão na próxima semana para o Canadá, onde está sediada a Nutrien, maior produtora mundial de potássio.

Enquanto a Rússia é o principal fornecedor do Brasil da mistura de fertilizantes NPK – de nitrogênio, fósforo e potássio –, o Canadá é a principal fonte brasileira de potássio usado para aumentar a produtividade das culturas. / REUTERS

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.