Terremoto na Turquia foi o mais forte no país desde 1939


Abalo sísmico de 7,8 de magnitude é o mais forte registrado no país em décadas; tremor de 1939 matou cerca de 30 mil pessoas

Por Redação
Atualização:

O terremoto de magnitude 7,8 que sentido na Turquia nesta segunda-feira, 6, é o mais forte registrado no país em décadas, sendo comparável apenas a um tremor registrado em 1939, que matou cerca de 30 mil pessoas. De acordo com autoridades turcas e da Síria ― também seriamente afetada pelo abalo sísmico ―, mais de 3 mil pessoas morreram e outras centenas estão presas sob os escombros de mais de 1 mil prédios que colapsaram.

O terremoto ocorreu às 4h17 (22h17 em Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), e também foi sentido em Chipre, Egito, Israel e Líbano. Um segundo terremoto separado de magnitude 7,5 atingiu o sudeste da Turquia cerca de nove horas depois.

De acordo com o pesquisador em sismologia Stephen Hicks, do Imperial College London, o terremoto inicial, cujo epicentro foi identificado perto da cidade turca de Gaziantep, foi o mais mortal a atingir o país em mais de 20 anos e tão forte quanto o tremor de 1939, o mais poderoso já registrado na Turquia.

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Terremoto provocou destruição na Turquia e na Síria. Foto: Refik Tekin / EFE

Com os números parciais ― que as autoridades dizem que deve aumentar em função da grande quantidade de pessoas soterradas ―, o terremoto é menos mortal do que o registrado em agosto de 1999, quando um tremor de magnitude 7.4 atingiu a cidade de Izmit, vitimando mais de 17 mil pessoas.

O país que divide a Europa e o Oriente Médio foi atingido por outros terremotos durante o período, mas o evento com maior letalidade até então havia sido identificado em outubro de 2011, quando um abalo sísmico de 7,2 de magnitude matou 138 pessoas e feriu outras 350 perto da fronteira com o Irã.

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A Turquia é um foco de atividade sísmica, situado na placa da Anatólia, que faz fronteira com duas grandes falhas à medida que avança a nordeste contra a Eurásia. A falha da Anatólia do Norte, que atravessa o país de oeste a leste, e a falha da Anatólia Oriental, que fica na região sudeste do país.

Em um relatório divulgado cerca de 30 minutos após o terremoto, especialistas do USGS disseram que havia 34% de chance de 100 a 1.000 mortes, e 31% chances de 1.000 a 10.000 mortes.

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“Danos extensos são prováveis e o desastre provavelmente é generalizado”, disse o relatório, que também estimou perdas econômicas de até 1% do produto interno bruto da Turquia.

Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo terremoto foi igual a cerca de 32 petajoules, o suficiente para abastecer energeticamente a cidade de Nova York por mais de quatro dias.

Os terremotos desta segunda-feira foram sentidos até na Dinamarca e na Groenlândia, disse o Serviço Geológico local, de acordo com a France-Presse. A distância da Dinamarca à Turquia é de mais de 2.600 quilômetros./ Com NYT e WPOST

O terremoto de magnitude 7,8 que sentido na Turquia nesta segunda-feira, 6, é o mais forte registrado no país em décadas, sendo comparável apenas a um tremor registrado em 1939, que matou cerca de 30 mil pessoas. De acordo com autoridades turcas e da Síria ― também seriamente afetada pelo abalo sísmico ―, mais de 3 mil pessoas morreram e outras centenas estão presas sob os escombros de mais de 1 mil prédios que colapsaram.

O terremoto ocorreu às 4h17 (22h17 em Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), e também foi sentido em Chipre, Egito, Israel e Líbano. Um segundo terremoto separado de magnitude 7,5 atingiu o sudeste da Turquia cerca de nove horas depois.

De acordo com o pesquisador em sismologia Stephen Hicks, do Imperial College London, o terremoto inicial, cujo epicentro foi identificado perto da cidade turca de Gaziantep, foi o mais mortal a atingir o país em mais de 20 anos e tão forte quanto o tremor de 1939, o mais poderoso já registrado na Turquia.

Terremoto provocou destruição na Turquia e na Síria. Foto: Refik Tekin / EFE

Com os números parciais ― que as autoridades dizem que deve aumentar em função da grande quantidade de pessoas soterradas ―, o terremoto é menos mortal do que o registrado em agosto de 1999, quando um tremor de magnitude 7.4 atingiu a cidade de Izmit, vitimando mais de 17 mil pessoas.

O país que divide a Europa e o Oriente Médio foi atingido por outros terremotos durante o período, mas o evento com maior letalidade até então havia sido identificado em outubro de 2011, quando um abalo sísmico de 7,2 de magnitude matou 138 pessoas e feriu outras 350 perto da fronteira com o Irã.

A Turquia é um foco de atividade sísmica, situado na placa da Anatólia, que faz fronteira com duas grandes falhas à medida que avança a nordeste contra a Eurásia. A falha da Anatólia do Norte, que atravessa o país de oeste a leste, e a falha da Anatólia Oriental, que fica na região sudeste do país.

Em um relatório divulgado cerca de 30 minutos após o terremoto, especialistas do USGS disseram que havia 34% de chance de 100 a 1.000 mortes, e 31% chances de 1.000 a 10.000 mortes.

“Danos extensos são prováveis e o desastre provavelmente é generalizado”, disse o relatório, que também estimou perdas econômicas de até 1% do produto interno bruto da Turquia.

Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo terremoto foi igual a cerca de 32 petajoules, o suficiente para abastecer energeticamente a cidade de Nova York por mais de quatro dias.

Os terremotos desta segunda-feira foram sentidos até na Dinamarca e na Groenlândia, disse o Serviço Geológico local, de acordo com a France-Presse. A distância da Dinamarca à Turquia é de mais de 2.600 quilômetros./ Com NYT e WPOST

O terremoto de magnitude 7,8 que sentido na Turquia nesta segunda-feira, 6, é o mais forte registrado no país em décadas, sendo comparável apenas a um tremor registrado em 1939, que matou cerca de 30 mil pessoas. De acordo com autoridades turcas e da Síria ― também seriamente afetada pelo abalo sísmico ―, mais de 3 mil pessoas morreram e outras centenas estão presas sob os escombros de mais de 1 mil prédios que colapsaram.

O terremoto ocorreu às 4h17 (22h17 em Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), e também foi sentido em Chipre, Egito, Israel e Líbano. Um segundo terremoto separado de magnitude 7,5 atingiu o sudeste da Turquia cerca de nove horas depois.

De acordo com o pesquisador em sismologia Stephen Hicks, do Imperial College London, o terremoto inicial, cujo epicentro foi identificado perto da cidade turca de Gaziantep, foi o mais mortal a atingir o país em mais de 20 anos e tão forte quanto o tremor de 1939, o mais poderoso já registrado na Turquia.

Terremoto provocou destruição na Turquia e na Síria. Foto: Refik Tekin / EFE

Com os números parciais ― que as autoridades dizem que deve aumentar em função da grande quantidade de pessoas soterradas ―, o terremoto é menos mortal do que o registrado em agosto de 1999, quando um tremor de magnitude 7.4 atingiu a cidade de Izmit, vitimando mais de 17 mil pessoas.

O país que divide a Europa e o Oriente Médio foi atingido por outros terremotos durante o período, mas o evento com maior letalidade até então havia sido identificado em outubro de 2011, quando um abalo sísmico de 7,2 de magnitude matou 138 pessoas e feriu outras 350 perto da fronteira com o Irã.

A Turquia é um foco de atividade sísmica, situado na placa da Anatólia, que faz fronteira com duas grandes falhas à medida que avança a nordeste contra a Eurásia. A falha da Anatólia do Norte, que atravessa o país de oeste a leste, e a falha da Anatólia Oriental, que fica na região sudeste do país.

Em um relatório divulgado cerca de 30 minutos após o terremoto, especialistas do USGS disseram que havia 34% de chance de 100 a 1.000 mortes, e 31% chances de 1.000 a 10.000 mortes.

“Danos extensos são prováveis e o desastre provavelmente é generalizado”, disse o relatório, que também estimou perdas econômicas de até 1% do produto interno bruto da Turquia.

Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo terremoto foi igual a cerca de 32 petajoules, o suficiente para abastecer energeticamente a cidade de Nova York por mais de quatro dias.

Os terremotos desta segunda-feira foram sentidos até na Dinamarca e na Groenlândia, disse o Serviço Geológico local, de acordo com a France-Presse. A distância da Dinamarca à Turquia é de mais de 2.600 quilômetros./ Com NYT e WPOST

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