Terremoto na Turquia: os voos para o país serão afetados?


Catástrofe levou o aeroporto de Adana a ser fechado, mas não afetou aeroportos principais do país

Por Redação
Atualização:

O terremoto de magnitude 7,8 registrado na Turquia e na Síria nesta segunda-feira, 6, foi o mais letal dos últimos 20 anos na região e destruiu mais de dois mil edifícios nos dois países, em uma região marcada por guerras, crise migratória e problemas econômicos.

A gravidade da catástrofe levou o aeroporto de Adana, cidade turca localizada a cerca de 220 quilômetros a oeste do epicentro do terremoto, a ser fechado, de acordo com a agência de notícias Demiroren. Os voos para a região estão com atrasos de até 8 horas, segundo relatos na imprensa turca.

No entanto, os voos para os aeroportos principais do país, como Istambul e Ancara, não foram afetados nem cancelados. A Turkish Airlines, companhia aérea nacional turca, afirmou em nota que somente os voos regulares para a região do terremoto estão suspensos até o momento.

continua após a publicidade

Agências de viagens brasileiras informaram que os destinos mais procurados na Turquia ficam distantes da região atingida pelo terremoto e relataram que as viagens estão mantidas até o momento.

Equipes de resgate procuram por vítimas e sobreviventes em escombros de edifícios destruídos pelo terremoto, em Kahramanmaras, na Turquia, em imagem desta terça-feira, 7 Foto: ADEM ALTAN / AFP

Quais regiões foram afetadas pelo terremoto?

continua após a publicidade

O terremoto inicial aconteceu próximo da cidade de Gaziantep, no centro-sul da Turquia, e foi tão forte quanto o terremoto de 1939, considerado o mais forte registrado na Turquia. A cidade fica perto da fronteira com a Síria e a uma distância considerável dos centros turísticos da Turquia. Fica a 823 km a leste de Antália e a 1.139 km a sudeste do porto de Istambul.

Segundo as equipes de resgate, centenas de pessoas ainda estão presas sob os escombros e destroços em cidades e vilas em toda a área do sudeste turco. Mais de 2,8 mil prédios desabaram com o tremor e a região foi destruída.

continua após a publicidade

Os voos para a Turquia serão afetados?

Segundo a plataforma de rastreador de voos FlightAware, os voos do mundo todo para a Turquia não foram afetados ao longo desta segunda-feira, 6. A maioria tem como destino os lugares turísticos e as maiores cidades do país, distantes do epicentro.

Entre os destinos mais procurados por brasileiros na Turquia, estão Istambul e Ancara, no norte, a região da Capadócia, no centro do país, e Bodrum, na costa do Mar Egeu. “As viagens marcadas para estas regiões estão mantidas até o momento. Estamos acompanhando a situação e até agora não houve mudanças ou comunicados das companhias aéreas locais”, informou a agência de viagens Viagem Express.

continua após a publicidade

A agência Hurb, que também tem pacotes para o país, informou que não há viagens marcadas para a Turquia neste mês, mas que viagens no período de março a novembro continuam com os pacotes disponíveis para Istambul. Os passageiros que desejam remarcar a viagem podem fazer sem ônus. “A empresa reforça que acompanhará as condições locais e prestará o auxílio necessário aos seus viajantes nos meses subsequentes”, disse em nota.

A EGP Viagens também afirmou que os voos serão mantidos, mas que os clientes podem adiá-lo sem ônus devido à situação delicada do país.

continua após a publicidade

O que a Turkish Airlines diz?

A Turkish Airlines afirma que somente os voos regulares para a região em torno de Gaziantep foram suspensos. Houve somente voos de carga, com equipamentos e materiais de ajuda, e de transporte de ajuda humanitária, com mais de 12 mil pessoas enviadas aos locais atingidos.

A companhia também afirmou que realiza voos de saída das cidades de Adana, Diyarbakır, Şanlıurfa, Elazığ, Adıyaman, Kahramanmaraş e Gaziantep – destino dos voos de ajuda humanitária – para os cidadãos que desejam sair da região.

continua após a publicidade

O que as autoridades dizem?

As autoridades brasileiras se pronunciaram ao longo desta segunda-feira para prestar solidariedade às vítimas do terremoto e que planejam ajuda humanitária ao país. Segundo a pasta, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos até o momento. “As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos na região, em regime de plantão”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, escreveu o presidente no Twitter.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que houve uma “destruição pesada” em cidades da região atingida pelo epicentro. “Não sabemos para onde pode ir o número de mortos e feridos”, declarou.

Equipes de resgate e moradores realizam buscas em escombros na cidade síria de Harem, próximo da fronteira com a Turquia, nesta segunda-feira, 6 Foto: Ghaith Alsayed/AP

Quão grave foi esse terremoto?

Em média, há menos de 20 terremotos acima de 7,0 de magnitude em qualquer ano, tornando o evento de segunda-feira severo.

Comparado com o terremoto de 6,2 graus no centro da Itália em 2016, que matou cerca de 300 pessoas, o terremoto Turquia-Síria liberou 250 vezes mais energia, de acordo com Joanna Faure Walker, chefe do Instituto de Redução de Riscos e Desastres da University College London.

Apenas dois dos terremotos mais mortais de 2013 a 2022 tiveram a mesma magnitude do terremoto de segunda-feira.

Ao The New York Times, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias. /COM LUIZ HENRIQUE GOMES, NYT, AP, AFP

O terremoto de magnitude 7,8 registrado na Turquia e na Síria nesta segunda-feira, 6, foi o mais letal dos últimos 20 anos na região e destruiu mais de dois mil edifícios nos dois países, em uma região marcada por guerras, crise migratória e problemas econômicos.

A gravidade da catástrofe levou o aeroporto de Adana, cidade turca localizada a cerca de 220 quilômetros a oeste do epicentro do terremoto, a ser fechado, de acordo com a agência de notícias Demiroren. Os voos para a região estão com atrasos de até 8 horas, segundo relatos na imprensa turca.

No entanto, os voos para os aeroportos principais do país, como Istambul e Ancara, não foram afetados nem cancelados. A Turkish Airlines, companhia aérea nacional turca, afirmou em nota que somente os voos regulares para a região do terremoto estão suspensos até o momento.

Agências de viagens brasileiras informaram que os destinos mais procurados na Turquia ficam distantes da região atingida pelo terremoto e relataram que as viagens estão mantidas até o momento.

Equipes de resgate procuram por vítimas e sobreviventes em escombros de edifícios destruídos pelo terremoto, em Kahramanmaras, na Turquia, em imagem desta terça-feira, 7 Foto: ADEM ALTAN / AFP

Quais regiões foram afetadas pelo terremoto?

O terremoto inicial aconteceu próximo da cidade de Gaziantep, no centro-sul da Turquia, e foi tão forte quanto o terremoto de 1939, considerado o mais forte registrado na Turquia. A cidade fica perto da fronteira com a Síria e a uma distância considerável dos centros turísticos da Turquia. Fica a 823 km a leste de Antália e a 1.139 km a sudeste do porto de Istambul.

Segundo as equipes de resgate, centenas de pessoas ainda estão presas sob os escombros e destroços em cidades e vilas em toda a área do sudeste turco. Mais de 2,8 mil prédios desabaram com o tremor e a região foi destruída.

Os voos para a Turquia serão afetados?

Segundo a plataforma de rastreador de voos FlightAware, os voos do mundo todo para a Turquia não foram afetados ao longo desta segunda-feira, 6. A maioria tem como destino os lugares turísticos e as maiores cidades do país, distantes do epicentro.

Entre os destinos mais procurados por brasileiros na Turquia, estão Istambul e Ancara, no norte, a região da Capadócia, no centro do país, e Bodrum, na costa do Mar Egeu. “As viagens marcadas para estas regiões estão mantidas até o momento. Estamos acompanhando a situação e até agora não houve mudanças ou comunicados das companhias aéreas locais”, informou a agência de viagens Viagem Express.

A agência Hurb, que também tem pacotes para o país, informou que não há viagens marcadas para a Turquia neste mês, mas que viagens no período de março a novembro continuam com os pacotes disponíveis para Istambul. Os passageiros que desejam remarcar a viagem podem fazer sem ônus. “A empresa reforça que acompanhará as condições locais e prestará o auxílio necessário aos seus viajantes nos meses subsequentes”, disse em nota.

A EGP Viagens também afirmou que os voos serão mantidos, mas que os clientes podem adiá-lo sem ônus devido à situação delicada do país.

O que a Turkish Airlines diz?

A Turkish Airlines afirma que somente os voos regulares para a região em torno de Gaziantep foram suspensos. Houve somente voos de carga, com equipamentos e materiais de ajuda, e de transporte de ajuda humanitária, com mais de 12 mil pessoas enviadas aos locais atingidos.

A companhia também afirmou que realiza voos de saída das cidades de Adana, Diyarbakır, Şanlıurfa, Elazığ, Adıyaman, Kahramanmaraş e Gaziantep – destino dos voos de ajuda humanitária – para os cidadãos que desejam sair da região.

O que as autoridades dizem?

As autoridades brasileiras se pronunciaram ao longo desta segunda-feira para prestar solidariedade às vítimas do terremoto e que planejam ajuda humanitária ao país. Segundo a pasta, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos até o momento. “As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos na região, em regime de plantão”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, escreveu o presidente no Twitter.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que houve uma “destruição pesada” em cidades da região atingida pelo epicentro. “Não sabemos para onde pode ir o número de mortos e feridos”, declarou.

Equipes de resgate e moradores realizam buscas em escombros na cidade síria de Harem, próximo da fronteira com a Turquia, nesta segunda-feira, 6 Foto: Ghaith Alsayed/AP

Quão grave foi esse terremoto?

Em média, há menos de 20 terremotos acima de 7,0 de magnitude em qualquer ano, tornando o evento de segunda-feira severo.

Comparado com o terremoto de 6,2 graus no centro da Itália em 2016, que matou cerca de 300 pessoas, o terremoto Turquia-Síria liberou 250 vezes mais energia, de acordo com Joanna Faure Walker, chefe do Instituto de Redução de Riscos e Desastres da University College London.

Apenas dois dos terremotos mais mortais de 2013 a 2022 tiveram a mesma magnitude do terremoto de segunda-feira.

Ao The New York Times, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias. /COM LUIZ HENRIQUE GOMES, NYT, AP, AFP

O terremoto de magnitude 7,8 registrado na Turquia e na Síria nesta segunda-feira, 6, foi o mais letal dos últimos 20 anos na região e destruiu mais de dois mil edifícios nos dois países, em uma região marcada por guerras, crise migratória e problemas econômicos.

A gravidade da catástrofe levou o aeroporto de Adana, cidade turca localizada a cerca de 220 quilômetros a oeste do epicentro do terremoto, a ser fechado, de acordo com a agência de notícias Demiroren. Os voos para a região estão com atrasos de até 8 horas, segundo relatos na imprensa turca.

No entanto, os voos para os aeroportos principais do país, como Istambul e Ancara, não foram afetados nem cancelados. A Turkish Airlines, companhia aérea nacional turca, afirmou em nota que somente os voos regulares para a região do terremoto estão suspensos até o momento.

Agências de viagens brasileiras informaram que os destinos mais procurados na Turquia ficam distantes da região atingida pelo terremoto e relataram que as viagens estão mantidas até o momento.

Equipes de resgate procuram por vítimas e sobreviventes em escombros de edifícios destruídos pelo terremoto, em Kahramanmaras, na Turquia, em imagem desta terça-feira, 7 Foto: ADEM ALTAN / AFP

Quais regiões foram afetadas pelo terremoto?

O terremoto inicial aconteceu próximo da cidade de Gaziantep, no centro-sul da Turquia, e foi tão forte quanto o terremoto de 1939, considerado o mais forte registrado na Turquia. A cidade fica perto da fronteira com a Síria e a uma distância considerável dos centros turísticos da Turquia. Fica a 823 km a leste de Antália e a 1.139 km a sudeste do porto de Istambul.

Segundo as equipes de resgate, centenas de pessoas ainda estão presas sob os escombros e destroços em cidades e vilas em toda a área do sudeste turco. Mais de 2,8 mil prédios desabaram com o tremor e a região foi destruída.

Os voos para a Turquia serão afetados?

Segundo a plataforma de rastreador de voos FlightAware, os voos do mundo todo para a Turquia não foram afetados ao longo desta segunda-feira, 6. A maioria tem como destino os lugares turísticos e as maiores cidades do país, distantes do epicentro.

Entre os destinos mais procurados por brasileiros na Turquia, estão Istambul e Ancara, no norte, a região da Capadócia, no centro do país, e Bodrum, na costa do Mar Egeu. “As viagens marcadas para estas regiões estão mantidas até o momento. Estamos acompanhando a situação e até agora não houve mudanças ou comunicados das companhias aéreas locais”, informou a agência de viagens Viagem Express.

A agência Hurb, que também tem pacotes para o país, informou que não há viagens marcadas para a Turquia neste mês, mas que viagens no período de março a novembro continuam com os pacotes disponíveis para Istambul. Os passageiros que desejam remarcar a viagem podem fazer sem ônus. “A empresa reforça que acompanhará as condições locais e prestará o auxílio necessário aos seus viajantes nos meses subsequentes”, disse em nota.

A EGP Viagens também afirmou que os voos serão mantidos, mas que os clientes podem adiá-lo sem ônus devido à situação delicada do país.

O que a Turkish Airlines diz?

A Turkish Airlines afirma que somente os voos regulares para a região em torno de Gaziantep foram suspensos. Houve somente voos de carga, com equipamentos e materiais de ajuda, e de transporte de ajuda humanitária, com mais de 12 mil pessoas enviadas aos locais atingidos.

A companhia também afirmou que realiza voos de saída das cidades de Adana, Diyarbakır, Şanlıurfa, Elazığ, Adıyaman, Kahramanmaraş e Gaziantep – destino dos voos de ajuda humanitária – para os cidadãos que desejam sair da região.

O que as autoridades dizem?

As autoridades brasileiras se pronunciaram ao longo desta segunda-feira para prestar solidariedade às vítimas do terremoto e que planejam ajuda humanitária ao país. Segundo a pasta, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos até o momento. “As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos na região, em regime de plantão”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, escreveu o presidente no Twitter.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que houve uma “destruição pesada” em cidades da região atingida pelo epicentro. “Não sabemos para onde pode ir o número de mortos e feridos”, declarou.

Equipes de resgate e moradores realizam buscas em escombros na cidade síria de Harem, próximo da fronteira com a Turquia, nesta segunda-feira, 6 Foto: Ghaith Alsayed/AP

Quão grave foi esse terremoto?

Em média, há menos de 20 terremotos acima de 7,0 de magnitude em qualquer ano, tornando o evento de segunda-feira severo.

Comparado com o terremoto de 6,2 graus no centro da Itália em 2016, que matou cerca de 300 pessoas, o terremoto Turquia-Síria liberou 250 vezes mais energia, de acordo com Joanna Faure Walker, chefe do Instituto de Redução de Riscos e Desastres da University College London.

Apenas dois dos terremotos mais mortais de 2013 a 2022 tiveram a mesma magnitude do terremoto de segunda-feira.

Ao The New York Times, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias. /COM LUIZ HENRIQUE GOMES, NYT, AP, AFP

O terremoto de magnitude 7,8 registrado na Turquia e na Síria nesta segunda-feira, 6, foi o mais letal dos últimos 20 anos na região e destruiu mais de dois mil edifícios nos dois países, em uma região marcada por guerras, crise migratória e problemas econômicos.

A gravidade da catástrofe levou o aeroporto de Adana, cidade turca localizada a cerca de 220 quilômetros a oeste do epicentro do terremoto, a ser fechado, de acordo com a agência de notícias Demiroren. Os voos para a região estão com atrasos de até 8 horas, segundo relatos na imprensa turca.

No entanto, os voos para os aeroportos principais do país, como Istambul e Ancara, não foram afetados nem cancelados. A Turkish Airlines, companhia aérea nacional turca, afirmou em nota que somente os voos regulares para a região do terremoto estão suspensos até o momento.

Agências de viagens brasileiras informaram que os destinos mais procurados na Turquia ficam distantes da região atingida pelo terremoto e relataram que as viagens estão mantidas até o momento.

Equipes de resgate procuram por vítimas e sobreviventes em escombros de edifícios destruídos pelo terremoto, em Kahramanmaras, na Turquia, em imagem desta terça-feira, 7 Foto: ADEM ALTAN / AFP

Quais regiões foram afetadas pelo terremoto?

O terremoto inicial aconteceu próximo da cidade de Gaziantep, no centro-sul da Turquia, e foi tão forte quanto o terremoto de 1939, considerado o mais forte registrado na Turquia. A cidade fica perto da fronteira com a Síria e a uma distância considerável dos centros turísticos da Turquia. Fica a 823 km a leste de Antália e a 1.139 km a sudeste do porto de Istambul.

Segundo as equipes de resgate, centenas de pessoas ainda estão presas sob os escombros e destroços em cidades e vilas em toda a área do sudeste turco. Mais de 2,8 mil prédios desabaram com o tremor e a região foi destruída.

Os voos para a Turquia serão afetados?

Segundo a plataforma de rastreador de voos FlightAware, os voos do mundo todo para a Turquia não foram afetados ao longo desta segunda-feira, 6. A maioria tem como destino os lugares turísticos e as maiores cidades do país, distantes do epicentro.

Entre os destinos mais procurados por brasileiros na Turquia, estão Istambul e Ancara, no norte, a região da Capadócia, no centro do país, e Bodrum, na costa do Mar Egeu. “As viagens marcadas para estas regiões estão mantidas até o momento. Estamos acompanhando a situação e até agora não houve mudanças ou comunicados das companhias aéreas locais”, informou a agência de viagens Viagem Express.

A agência Hurb, que também tem pacotes para o país, informou que não há viagens marcadas para a Turquia neste mês, mas que viagens no período de março a novembro continuam com os pacotes disponíveis para Istambul. Os passageiros que desejam remarcar a viagem podem fazer sem ônus. “A empresa reforça que acompanhará as condições locais e prestará o auxílio necessário aos seus viajantes nos meses subsequentes”, disse em nota.

A EGP Viagens também afirmou que os voos serão mantidos, mas que os clientes podem adiá-lo sem ônus devido à situação delicada do país.

O que a Turkish Airlines diz?

A Turkish Airlines afirma que somente os voos regulares para a região em torno de Gaziantep foram suspensos. Houve somente voos de carga, com equipamentos e materiais de ajuda, e de transporte de ajuda humanitária, com mais de 12 mil pessoas enviadas aos locais atingidos.

A companhia também afirmou que realiza voos de saída das cidades de Adana, Diyarbakır, Şanlıurfa, Elazığ, Adıyaman, Kahramanmaraş e Gaziantep – destino dos voos de ajuda humanitária – para os cidadãos que desejam sair da região.

O que as autoridades dizem?

As autoridades brasileiras se pronunciaram ao longo desta segunda-feira para prestar solidariedade às vítimas do terremoto e que planejam ajuda humanitária ao país. Segundo a pasta, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos até o momento. “As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos na região, em regime de plantão”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, escreveu o presidente no Twitter.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que houve uma “destruição pesada” em cidades da região atingida pelo epicentro. “Não sabemos para onde pode ir o número de mortos e feridos”, declarou.

Equipes de resgate e moradores realizam buscas em escombros na cidade síria de Harem, próximo da fronteira com a Turquia, nesta segunda-feira, 6 Foto: Ghaith Alsayed/AP

Quão grave foi esse terremoto?

Em média, há menos de 20 terremotos acima de 7,0 de magnitude em qualquer ano, tornando o evento de segunda-feira severo.

Comparado com o terremoto de 6,2 graus no centro da Itália em 2016, que matou cerca de 300 pessoas, o terremoto Turquia-Síria liberou 250 vezes mais energia, de acordo com Joanna Faure Walker, chefe do Instituto de Redução de Riscos e Desastres da University College London.

Apenas dois dos terremotos mais mortais de 2013 a 2022 tiveram a mesma magnitude do terremoto de segunda-feira.

Ao The New York Times, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias. /COM LUIZ HENRIQUE GOMES, NYT, AP, AFP

O terremoto de magnitude 7,8 registrado na Turquia e na Síria nesta segunda-feira, 6, foi o mais letal dos últimos 20 anos na região e destruiu mais de dois mil edifícios nos dois países, em uma região marcada por guerras, crise migratória e problemas econômicos.

A gravidade da catástrofe levou o aeroporto de Adana, cidade turca localizada a cerca de 220 quilômetros a oeste do epicentro do terremoto, a ser fechado, de acordo com a agência de notícias Demiroren. Os voos para a região estão com atrasos de até 8 horas, segundo relatos na imprensa turca.

No entanto, os voos para os aeroportos principais do país, como Istambul e Ancara, não foram afetados nem cancelados. A Turkish Airlines, companhia aérea nacional turca, afirmou em nota que somente os voos regulares para a região do terremoto estão suspensos até o momento.

Agências de viagens brasileiras informaram que os destinos mais procurados na Turquia ficam distantes da região atingida pelo terremoto e relataram que as viagens estão mantidas até o momento.

Equipes de resgate procuram por vítimas e sobreviventes em escombros de edifícios destruídos pelo terremoto, em Kahramanmaras, na Turquia, em imagem desta terça-feira, 7 Foto: ADEM ALTAN / AFP

Quais regiões foram afetadas pelo terremoto?

O terremoto inicial aconteceu próximo da cidade de Gaziantep, no centro-sul da Turquia, e foi tão forte quanto o terremoto de 1939, considerado o mais forte registrado na Turquia. A cidade fica perto da fronteira com a Síria e a uma distância considerável dos centros turísticos da Turquia. Fica a 823 km a leste de Antália e a 1.139 km a sudeste do porto de Istambul.

Segundo as equipes de resgate, centenas de pessoas ainda estão presas sob os escombros e destroços em cidades e vilas em toda a área do sudeste turco. Mais de 2,8 mil prédios desabaram com o tremor e a região foi destruída.

Os voos para a Turquia serão afetados?

Segundo a plataforma de rastreador de voos FlightAware, os voos do mundo todo para a Turquia não foram afetados ao longo desta segunda-feira, 6. A maioria tem como destino os lugares turísticos e as maiores cidades do país, distantes do epicentro.

Entre os destinos mais procurados por brasileiros na Turquia, estão Istambul e Ancara, no norte, a região da Capadócia, no centro do país, e Bodrum, na costa do Mar Egeu. “As viagens marcadas para estas regiões estão mantidas até o momento. Estamos acompanhando a situação e até agora não houve mudanças ou comunicados das companhias aéreas locais”, informou a agência de viagens Viagem Express.

A agência Hurb, que também tem pacotes para o país, informou que não há viagens marcadas para a Turquia neste mês, mas que viagens no período de março a novembro continuam com os pacotes disponíveis para Istambul. Os passageiros que desejam remarcar a viagem podem fazer sem ônus. “A empresa reforça que acompanhará as condições locais e prestará o auxílio necessário aos seus viajantes nos meses subsequentes”, disse em nota.

A EGP Viagens também afirmou que os voos serão mantidos, mas que os clientes podem adiá-lo sem ônus devido à situação delicada do país.

O que a Turkish Airlines diz?

A Turkish Airlines afirma que somente os voos regulares para a região em torno de Gaziantep foram suspensos. Houve somente voos de carga, com equipamentos e materiais de ajuda, e de transporte de ajuda humanitária, com mais de 12 mil pessoas enviadas aos locais atingidos.

A companhia também afirmou que realiza voos de saída das cidades de Adana, Diyarbakır, Şanlıurfa, Elazığ, Adıyaman, Kahramanmaraş e Gaziantep – destino dos voos de ajuda humanitária – para os cidadãos que desejam sair da região.

O que as autoridades dizem?

As autoridades brasileiras se pronunciaram ao longo desta segunda-feira para prestar solidariedade às vítimas do terremoto e que planejam ajuda humanitária ao país. Segundo a pasta, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos até o momento. “As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos na região, em regime de plantão”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, escreveu o presidente no Twitter.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que houve uma “destruição pesada” em cidades da região atingida pelo epicentro. “Não sabemos para onde pode ir o número de mortos e feridos”, declarou.

Equipes de resgate e moradores realizam buscas em escombros na cidade síria de Harem, próximo da fronteira com a Turquia, nesta segunda-feira, 6 Foto: Ghaith Alsayed/AP

Quão grave foi esse terremoto?

Em média, há menos de 20 terremotos acima de 7,0 de magnitude em qualquer ano, tornando o evento de segunda-feira severo.

Comparado com o terremoto de 6,2 graus no centro da Itália em 2016, que matou cerca de 300 pessoas, o terremoto Turquia-Síria liberou 250 vezes mais energia, de acordo com Joanna Faure Walker, chefe do Instituto de Redução de Riscos e Desastres da University College London.

Apenas dois dos terremotos mais mortais de 2013 a 2022 tiveram a mesma magnitude do terremoto de segunda-feira.

Ao The New York Times, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias. /COM LUIZ HENRIQUE GOMES, NYT, AP, AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.