Terremoto na Turquia: pequenas cidades denunciam ausência de ajuda e resgate


Nevasca na estradas e elevado nível de destruição dificultam acesso das equipes

Por Redação

ANCARA - As equipes de ajuda e resgate se concentraram nas grandes cidades após o terremoto que matou mais de 24 mil pessoas na Turquia e Síria, mas no território turco há um grande número de pequenas cidades onde ainda não chegou nenhuma ajuda. O devastador tremor do último dia 6 abalou uma enorme área do sudeste turco, maior que a área de Portugal, e o elevado grau de destruição, incluindo infraestruturas básicas, dificulta a distribuição da ajuda.

As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate ainda buscam sobreviventes 120 horas depois. Segundo o jornal Hurriyet, muitas das estradas que levam às aldeias rurais da região estão fechadas devido à nevasca. As más condições de muitas estradas nas montanhas, mesmo antes do terremoto, complicam as comunicações.

Um casal turco toma café da manhã ao lado de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate procuram sobreviventes em toda a região. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE
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“Talvez seja insuficiente, mas a ajuda do Estado e dos voluntários chegou às grandes cidades, mas quase nada chegou a milhares de cidades onde as pessoas lutam para sobreviver”, disse à EFE Yilmaz Kurt, especialista em emergência médica. Kurt viajou esta semana para a província de Kahramanmaras - onde foi localizado o epicentro dos terremotos - e montou sozinho um hospital de campanha no povoado de Alçiçek, de onde descreve à EFE a dramática situação de muitos pequenos povoados.

“O maior luxo aqui é uma tenda que as pessoas construíram com o que encontraram e colocaram um fogão dentro. Uma dezena de mulheres, homens e crianças se refugiam ali do frio gelado. Eles têm sorte. Eles também têm farinha para fazer pão. Eles dão graças a Deus por estarem bem”, descreve o médico.

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O médico acredita que o número de mortos do terremoto em cidades menores pode ser menor porque os edifícios tradicionais resistiram melhor, mas a situação após o desastre entre os sobreviventes está piorando a cada dia devido à falta de apoio externo. “As mortes por terremoto são menores, com certeza, devido à população menor e às casas de madeira de um andar. Mas com o passar do tempo, as condições de saúde ameaçam as pessoas”, acrescenta.

Em muitas localidades, as casas tornaram-se inabitáveis e alternativas como tendas não chegaram. Além disso, a falta de água e comida também afeta os animais nestas pequenas aldeias agrícolas. “A maioria dos celeiros desmoronou. Embora as autoridades afirmem que não há grandes perdas de animais, a falta de água e ração é um grande problema”, explica.

“As aldeias Kahramanmaras dependem principalmente da criação de animais. Os animais estão dando à luz, os estábulos estão destruídos, os animais não podem ser alimentados e toda a situação é complicada”, acrescenta.

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Pessoas buscam sobreviventes sob os escombros de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Dada a falta de medicamentos, muitos aldeões começaram também a tomar medicamentos para os animais, o que é um problema para a sua saúde”, explica este médico. A falta de comida e o frio também aumentam o risco de epidemias.

Apesar de mais de 100.000 socorristas e equipes de emergência trabalharem na área, seu enorme tamanho, o alto grau de destruição, os mais de mil tremores secundários registrados e o frio complicam os trabalhos. /EFE

ANCARA - As equipes de ajuda e resgate se concentraram nas grandes cidades após o terremoto que matou mais de 24 mil pessoas na Turquia e Síria, mas no território turco há um grande número de pequenas cidades onde ainda não chegou nenhuma ajuda. O devastador tremor do último dia 6 abalou uma enorme área do sudeste turco, maior que a área de Portugal, e o elevado grau de destruição, incluindo infraestruturas básicas, dificulta a distribuição da ajuda.

As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate ainda buscam sobreviventes 120 horas depois. Segundo o jornal Hurriyet, muitas das estradas que levam às aldeias rurais da região estão fechadas devido à nevasca. As más condições de muitas estradas nas montanhas, mesmo antes do terremoto, complicam as comunicações.

Um casal turco toma café da manhã ao lado de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate procuram sobreviventes em toda a região. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Talvez seja insuficiente, mas a ajuda do Estado e dos voluntários chegou às grandes cidades, mas quase nada chegou a milhares de cidades onde as pessoas lutam para sobreviver”, disse à EFE Yilmaz Kurt, especialista em emergência médica. Kurt viajou esta semana para a província de Kahramanmaras - onde foi localizado o epicentro dos terremotos - e montou sozinho um hospital de campanha no povoado de Alçiçek, de onde descreve à EFE a dramática situação de muitos pequenos povoados.

“O maior luxo aqui é uma tenda que as pessoas construíram com o que encontraram e colocaram um fogão dentro. Uma dezena de mulheres, homens e crianças se refugiam ali do frio gelado. Eles têm sorte. Eles também têm farinha para fazer pão. Eles dão graças a Deus por estarem bem”, descreve o médico.

O médico acredita que o número de mortos do terremoto em cidades menores pode ser menor porque os edifícios tradicionais resistiram melhor, mas a situação após o desastre entre os sobreviventes está piorando a cada dia devido à falta de apoio externo. “As mortes por terremoto são menores, com certeza, devido à população menor e às casas de madeira de um andar. Mas com o passar do tempo, as condições de saúde ameaçam as pessoas”, acrescenta.

Em muitas localidades, as casas tornaram-se inabitáveis e alternativas como tendas não chegaram. Além disso, a falta de água e comida também afeta os animais nestas pequenas aldeias agrícolas. “A maioria dos celeiros desmoronou. Embora as autoridades afirmem que não há grandes perdas de animais, a falta de água e ração é um grande problema”, explica.

“As aldeias Kahramanmaras dependem principalmente da criação de animais. Os animais estão dando à luz, os estábulos estão destruídos, os animais não podem ser alimentados e toda a situação é complicada”, acrescenta.

Pessoas buscam sobreviventes sob os escombros de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Dada a falta de medicamentos, muitos aldeões começaram também a tomar medicamentos para os animais, o que é um problema para a sua saúde”, explica este médico. A falta de comida e o frio também aumentam o risco de epidemias.

Apesar de mais de 100.000 socorristas e equipes de emergência trabalharem na área, seu enorme tamanho, o alto grau de destruição, os mais de mil tremores secundários registrados e o frio complicam os trabalhos. /EFE

ANCARA - As equipes de ajuda e resgate se concentraram nas grandes cidades após o terremoto que matou mais de 24 mil pessoas na Turquia e Síria, mas no território turco há um grande número de pequenas cidades onde ainda não chegou nenhuma ajuda. O devastador tremor do último dia 6 abalou uma enorme área do sudeste turco, maior que a área de Portugal, e o elevado grau de destruição, incluindo infraestruturas básicas, dificulta a distribuição da ajuda.

As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate ainda buscam sobreviventes 120 horas depois. Segundo o jornal Hurriyet, muitas das estradas que levam às aldeias rurais da região estão fechadas devido à nevasca. As más condições de muitas estradas nas montanhas, mesmo antes do terremoto, complicam as comunicações.

Um casal turco toma café da manhã ao lado de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate procuram sobreviventes em toda a região. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Talvez seja insuficiente, mas a ajuda do Estado e dos voluntários chegou às grandes cidades, mas quase nada chegou a milhares de cidades onde as pessoas lutam para sobreviver”, disse à EFE Yilmaz Kurt, especialista em emergência médica. Kurt viajou esta semana para a província de Kahramanmaras - onde foi localizado o epicentro dos terremotos - e montou sozinho um hospital de campanha no povoado de Alçiçek, de onde descreve à EFE a dramática situação de muitos pequenos povoados.

“O maior luxo aqui é uma tenda que as pessoas construíram com o que encontraram e colocaram um fogão dentro. Uma dezena de mulheres, homens e crianças se refugiam ali do frio gelado. Eles têm sorte. Eles também têm farinha para fazer pão. Eles dão graças a Deus por estarem bem”, descreve o médico.

O médico acredita que o número de mortos do terremoto em cidades menores pode ser menor porque os edifícios tradicionais resistiram melhor, mas a situação após o desastre entre os sobreviventes está piorando a cada dia devido à falta de apoio externo. “As mortes por terremoto são menores, com certeza, devido à população menor e às casas de madeira de um andar. Mas com o passar do tempo, as condições de saúde ameaçam as pessoas”, acrescenta.

Em muitas localidades, as casas tornaram-se inabitáveis e alternativas como tendas não chegaram. Além disso, a falta de água e comida também afeta os animais nestas pequenas aldeias agrícolas. “A maioria dos celeiros desmoronou. Embora as autoridades afirmem que não há grandes perdas de animais, a falta de água e ração é um grande problema”, explica.

“As aldeias Kahramanmaras dependem principalmente da criação de animais. Os animais estão dando à luz, os estábulos estão destruídos, os animais não podem ser alimentados e toda a situação é complicada”, acrescenta.

Pessoas buscam sobreviventes sob os escombros de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Dada a falta de medicamentos, muitos aldeões começaram também a tomar medicamentos para os animais, o que é um problema para a sua saúde”, explica este médico. A falta de comida e o frio também aumentam o risco de epidemias.

Apesar de mais de 100.000 socorristas e equipes de emergência trabalharem na área, seu enorme tamanho, o alto grau de destruição, os mais de mil tremores secundários registrados e o frio complicam os trabalhos. /EFE

ANCARA - As equipes de ajuda e resgate se concentraram nas grandes cidades após o terremoto que matou mais de 24 mil pessoas na Turquia e Síria, mas no território turco há um grande número de pequenas cidades onde ainda não chegou nenhuma ajuda. O devastador tremor do último dia 6 abalou uma enorme área do sudeste turco, maior que a área de Portugal, e o elevado grau de destruição, incluindo infraestruturas básicas, dificulta a distribuição da ajuda.

As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate ainda buscam sobreviventes 120 horas depois. Segundo o jornal Hurriyet, muitas das estradas que levam às aldeias rurais da região estão fechadas devido à nevasca. As más condições de muitas estradas nas montanhas, mesmo antes do terremoto, complicam as comunicações.

Um casal turco toma café da manhã ao lado de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate procuram sobreviventes em toda a região. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Talvez seja insuficiente, mas a ajuda do Estado e dos voluntários chegou às grandes cidades, mas quase nada chegou a milhares de cidades onde as pessoas lutam para sobreviver”, disse à EFE Yilmaz Kurt, especialista em emergência médica. Kurt viajou esta semana para a província de Kahramanmaras - onde foi localizado o epicentro dos terremotos - e montou sozinho um hospital de campanha no povoado de Alçiçek, de onde descreve à EFE a dramática situação de muitos pequenos povoados.

“O maior luxo aqui é uma tenda que as pessoas construíram com o que encontraram e colocaram um fogão dentro. Uma dezena de mulheres, homens e crianças se refugiam ali do frio gelado. Eles têm sorte. Eles também têm farinha para fazer pão. Eles dão graças a Deus por estarem bem”, descreve o médico.

O médico acredita que o número de mortos do terremoto em cidades menores pode ser menor porque os edifícios tradicionais resistiram melhor, mas a situação após o desastre entre os sobreviventes está piorando a cada dia devido à falta de apoio externo. “As mortes por terremoto são menores, com certeza, devido à população menor e às casas de madeira de um andar. Mas com o passar do tempo, as condições de saúde ameaçam as pessoas”, acrescenta.

Em muitas localidades, as casas tornaram-se inabitáveis e alternativas como tendas não chegaram. Além disso, a falta de água e comida também afeta os animais nestas pequenas aldeias agrícolas. “A maioria dos celeiros desmoronou. Embora as autoridades afirmem que não há grandes perdas de animais, a falta de água e ração é um grande problema”, explica.

“As aldeias Kahramanmaras dependem principalmente da criação de animais. Os animais estão dando à luz, os estábulos estão destruídos, os animais não podem ser alimentados e toda a situação é complicada”, acrescenta.

Pessoas buscam sobreviventes sob os escombros de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Dada a falta de medicamentos, muitos aldeões começaram também a tomar medicamentos para os animais, o que é um problema para a sua saúde”, explica este médico. A falta de comida e o frio também aumentam o risco de epidemias.

Apesar de mais de 100.000 socorristas e equipes de emergência trabalharem na área, seu enorme tamanho, o alto grau de destruição, os mais de mil tremores secundários registrados e o frio complicam os trabalhos. /EFE

ANCARA - As equipes de ajuda e resgate se concentraram nas grandes cidades após o terremoto que matou mais de 24 mil pessoas na Turquia e Síria, mas no território turco há um grande número de pequenas cidades onde ainda não chegou nenhuma ajuda. O devastador tremor do último dia 6 abalou uma enorme área do sudeste turco, maior que a área de Portugal, e o elevado grau de destruição, incluindo infraestruturas básicas, dificulta a distribuição da ajuda.

As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate ainda buscam sobreviventes 120 horas depois. Segundo o jornal Hurriyet, muitas das estradas que levam às aldeias rurais da região estão fechadas devido à nevasca. As más condições de muitas estradas nas montanhas, mesmo antes do terremoto, complicam as comunicações.

Um casal turco toma café da manhã ao lado de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. As autoridades temem que o número de mortos continue subindo enquanto as equipes de resgate procuram sobreviventes em toda a região. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Talvez seja insuficiente, mas a ajuda do Estado e dos voluntários chegou às grandes cidades, mas quase nada chegou a milhares de cidades onde as pessoas lutam para sobreviver”, disse à EFE Yilmaz Kurt, especialista em emergência médica. Kurt viajou esta semana para a província de Kahramanmaras - onde foi localizado o epicentro dos terremotos - e montou sozinho um hospital de campanha no povoado de Alçiçek, de onde descreve à EFE a dramática situação de muitos pequenos povoados.

“O maior luxo aqui é uma tenda que as pessoas construíram com o que encontraram e colocaram um fogão dentro. Uma dezena de mulheres, homens e crianças se refugiam ali do frio gelado. Eles têm sorte. Eles também têm farinha para fazer pão. Eles dão graças a Deus por estarem bem”, descreve o médico.

O médico acredita que o número de mortos do terremoto em cidades menores pode ser menor porque os edifícios tradicionais resistiram melhor, mas a situação após o desastre entre os sobreviventes está piorando a cada dia devido à falta de apoio externo. “As mortes por terremoto são menores, com certeza, devido à população menor e às casas de madeira de um andar. Mas com o passar do tempo, as condições de saúde ameaçam as pessoas”, acrescenta.

Em muitas localidades, as casas tornaram-se inabitáveis e alternativas como tendas não chegaram. Além disso, a falta de água e comida também afeta os animais nestas pequenas aldeias agrícolas. “A maioria dos celeiros desmoronou. Embora as autoridades afirmem que não há grandes perdas de animais, a falta de água e ração é um grande problema”, explica.

“As aldeias Kahramanmaras dependem principalmente da criação de animais. Os animais estão dando à luz, os estábulos estão destruídos, os animais não podem ser alimentados e toda a situação é complicada”, acrescenta.

Pessoas buscam sobreviventes sob os escombros de um prédio que desabou após um forte terremoto em Hatay, na Turquia. Foto: Erdem Sahin/EFE Foto: Erdem Sahin/EFE

“Dada a falta de medicamentos, muitos aldeões começaram também a tomar medicamentos para os animais, o que é um problema para a sua saúde”, explica este médico. A falta de comida e o frio também aumentam o risco de epidemias.

Apesar de mais de 100.000 socorristas e equipes de emergência trabalharem na área, seu enorme tamanho, o alto grau de destruição, os mais de mil tremores secundários registrados e o frio complicam os trabalhos. /EFE

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