Tragédia com imigrantes: mais de 300 paquistaneses morreram em naufrágio na Grécia


Migrantes estavam em embarcação que virou no dia 14 de junho, em um dos incidentes mais mortais da história no Mediterrâneo central

Por Redação

Mais de 300 paquistaneses morreram na semana passada no naufrágio de um barco na costa grega, A embarcação, que ia em direção à Itália, levava ao menos 750 migrantes. O número foi anunciado pelo presidente do Senado do Paquistão, Muhammad Sadiq Sanjrani, em comunicado divulgado no domingo, 18, lamentando a tragédia.

“Com o coração pesado, estendemos nossas sinceras condolências às famílias enlutadas durante este período de imensa tristeza e dor. Nossos pensamentos e orações estão com vocês e rezamos para que as almas que partiram encontrem a paz eterna”, escreveu Sanjrani. O presidente do Senado ainda disse que o acidente “ressalta a necessidade urgente de abordar e condenar o ato abominável de tráfico ilegal de seres humanos”.

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O Paquistão está mergulhado em uma grave crise econômica com índices recordes de inflação, e também atingido por uma onda de instabilidade política desde que o político Imran Khan foi afastado do cargo de primeiro-ministro no ano passado. De acordo com os últimos dados oficiais do Escritório Paquistanês de Emigração e Emprego no Exterior, em 2022 um recorde de 832 mil cidadãos deixaram o país por meios legais, o número mais alto desde 2016 e que não leva em conta outros fluxos migratórios não regulamentados.

O barco de pesca em que estavam os paquistaneses transportava pelo menos 750 pessoas. A embarcação afundou na quarta-feira, 14, no sudoeste da Grécia em um dos incidentes mais mortais da história no Mediterrâneo central. Uma operação de busca e salvamento está em andamento desde então.

Bandeira nacional do Paquistão é hasteada em meio-mastro para simbolizar luto perante a tragédia de barco que matou centenas de migrantes nas águas de Grécia. Foto: EFE/EPA/ARSHAD ARBAB
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A Embaixada do Paquistão em Atenas identificou até agora 12 cidadãos paquistaneses resgatados pela guarda costeira. O ministro paquistanês do Interior, Rana Sanaullah Khan, disse que a Agência Federal de Investigação do país iniciou uma ofensiva contra traficantes de pessoas, prendendo suspeitos importantes na cidade de Lahore, no leste, e em Karachi, capital da província de Sindh, no sul.

“Todas as pessoas envolvidas nesta tragédia serão levadas à Justiça”, prometeu o ministro em um comunicado, acrescentando que o governo de Sharif endurecerá ainda mais as leis existentes para incluir punições severas para os traficantes de pessoas. Até agora, as autoridades detiveram quase duas dúzias de suspeitos, incluindo dois supostos traficantes de chaves em Paquistão e pelo menos 12 pessoas envolvidas no envio de jovens à Líbia para sua viagem à Europa./Com AP e EFE.

Mais de 300 paquistaneses morreram na semana passada no naufrágio de um barco na costa grega, A embarcação, que ia em direção à Itália, levava ao menos 750 migrantes. O número foi anunciado pelo presidente do Senado do Paquistão, Muhammad Sadiq Sanjrani, em comunicado divulgado no domingo, 18, lamentando a tragédia.

“Com o coração pesado, estendemos nossas sinceras condolências às famílias enlutadas durante este período de imensa tristeza e dor. Nossos pensamentos e orações estão com vocês e rezamos para que as almas que partiram encontrem a paz eterna”, escreveu Sanjrani. O presidente do Senado ainda disse que o acidente “ressalta a necessidade urgente de abordar e condenar o ato abominável de tráfico ilegal de seres humanos”.

O Paquistão está mergulhado em uma grave crise econômica com índices recordes de inflação, e também atingido por uma onda de instabilidade política desde que o político Imran Khan foi afastado do cargo de primeiro-ministro no ano passado. De acordo com os últimos dados oficiais do Escritório Paquistanês de Emigração e Emprego no Exterior, em 2022 um recorde de 832 mil cidadãos deixaram o país por meios legais, o número mais alto desde 2016 e que não leva em conta outros fluxos migratórios não regulamentados.

O barco de pesca em que estavam os paquistaneses transportava pelo menos 750 pessoas. A embarcação afundou na quarta-feira, 14, no sudoeste da Grécia em um dos incidentes mais mortais da história no Mediterrâneo central. Uma operação de busca e salvamento está em andamento desde então.

Bandeira nacional do Paquistão é hasteada em meio-mastro para simbolizar luto perante a tragédia de barco que matou centenas de migrantes nas águas de Grécia. Foto: EFE/EPA/ARSHAD ARBAB

A Embaixada do Paquistão em Atenas identificou até agora 12 cidadãos paquistaneses resgatados pela guarda costeira. O ministro paquistanês do Interior, Rana Sanaullah Khan, disse que a Agência Federal de Investigação do país iniciou uma ofensiva contra traficantes de pessoas, prendendo suspeitos importantes na cidade de Lahore, no leste, e em Karachi, capital da província de Sindh, no sul.

“Todas as pessoas envolvidas nesta tragédia serão levadas à Justiça”, prometeu o ministro em um comunicado, acrescentando que o governo de Sharif endurecerá ainda mais as leis existentes para incluir punições severas para os traficantes de pessoas. Até agora, as autoridades detiveram quase duas dúzias de suspeitos, incluindo dois supostos traficantes de chaves em Paquistão e pelo menos 12 pessoas envolvidas no envio de jovens à Líbia para sua viagem à Europa./Com AP e EFE.

Mais de 300 paquistaneses morreram na semana passada no naufrágio de um barco na costa grega, A embarcação, que ia em direção à Itália, levava ao menos 750 migrantes. O número foi anunciado pelo presidente do Senado do Paquistão, Muhammad Sadiq Sanjrani, em comunicado divulgado no domingo, 18, lamentando a tragédia.

“Com o coração pesado, estendemos nossas sinceras condolências às famílias enlutadas durante este período de imensa tristeza e dor. Nossos pensamentos e orações estão com vocês e rezamos para que as almas que partiram encontrem a paz eterna”, escreveu Sanjrani. O presidente do Senado ainda disse que o acidente “ressalta a necessidade urgente de abordar e condenar o ato abominável de tráfico ilegal de seres humanos”.

O Paquistão está mergulhado em uma grave crise econômica com índices recordes de inflação, e também atingido por uma onda de instabilidade política desde que o político Imran Khan foi afastado do cargo de primeiro-ministro no ano passado. De acordo com os últimos dados oficiais do Escritório Paquistanês de Emigração e Emprego no Exterior, em 2022 um recorde de 832 mil cidadãos deixaram o país por meios legais, o número mais alto desde 2016 e que não leva em conta outros fluxos migratórios não regulamentados.

O barco de pesca em que estavam os paquistaneses transportava pelo menos 750 pessoas. A embarcação afundou na quarta-feira, 14, no sudoeste da Grécia em um dos incidentes mais mortais da história no Mediterrâneo central. Uma operação de busca e salvamento está em andamento desde então.

Bandeira nacional do Paquistão é hasteada em meio-mastro para simbolizar luto perante a tragédia de barco que matou centenas de migrantes nas águas de Grécia. Foto: EFE/EPA/ARSHAD ARBAB

A Embaixada do Paquistão em Atenas identificou até agora 12 cidadãos paquistaneses resgatados pela guarda costeira. O ministro paquistanês do Interior, Rana Sanaullah Khan, disse que a Agência Federal de Investigação do país iniciou uma ofensiva contra traficantes de pessoas, prendendo suspeitos importantes na cidade de Lahore, no leste, e em Karachi, capital da província de Sindh, no sul.

“Todas as pessoas envolvidas nesta tragédia serão levadas à Justiça”, prometeu o ministro em um comunicado, acrescentando que o governo de Sharif endurecerá ainda mais as leis existentes para incluir punições severas para os traficantes de pessoas. Até agora, as autoridades detiveram quase duas dúzias de suspeitos, incluindo dois supostos traficantes de chaves em Paquistão e pelo menos 12 pessoas envolvidas no envio de jovens à Líbia para sua viagem à Europa./Com AP e EFE.

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