Tribunal russo estende detenção do jornalista americano Evan Gershkovich até o fim de agosto


Gershkovich foi preso no fim de março por acusações de espionagem

Por Roger Cohen
Atualização:

THE NEW YORK TIMES - Um tribunal de Moscou estendeu nesta terça-feira, 23, a prisão de Evan Gershkovich, correspondente do jornal The Wall Street Journal, acusado pela Rússia de espionagem, por mais de três meses, até 30 de agosto.

A recusa da fiança e a extensão da detenção de Gershkovich eram esperadas, embora Moscou não tenha apresentado nenhuma evidência para apoiar a acusação de espionagem. O governo dos Estados Unidos e o The Wall Street Journal rejeitaram veementemente as acusações, dizendo que “reportar não é crime”.

Os pais de Gershkovich, Ella Milman e Mikhail Gershkovich, esperaram por mais de uma hora do lado de fora do tribunal antes de serem autorizados a entrar na audiência. Foi a primeira vez que viram o filho desde sua prisão em 29 de março.

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O jornalista americano Evan Gershkovich, preso sob acusações de espionagem, comparece a uma audiência para considerar um recurso de sua prisão no Tribunal de Moscou  Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

Depois, eles não comentaram o que viram, mas foram levados na companhia de um dos advogados de Gershkovich. Antes de ir para a audiência, o pai de Gershkovich disse: “Esperamos que ele esteja muito bem e que possa ser tão forte quanto sua mãe”.

O jornalista de 31 anos está detido na prisão de Lefortovo desde que foi preso em 29 de março durante uma viagem à cidade de Ecaterimburgo, no centro da Rússia. Se condenado, Gershkovich enfrentaria até 20 anos em uma colônia penal russa.

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O jornalista americano Evan Gershkovich está preso no centro de detenção de Lefortovo em Moscou, Rússia  Foto: Shamil Zhumatov / REUTERS

Uma troca de prisioneiros, como a que garantiu a libertação da estrela do basquete norte-americana Brittney Griner no final do ano passado, não ocorreria até que um veredicto fosse alcançado no caso, segundo autoridades russas. No entanto, o governo do presidente americano Joe Biden está trabalhando para garantir uma libertação antecipada.

Governo americano nega espionagem

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O governo dos Estados Unidos, o The Wall Street Journal e grupos de apoio à liberdade de imprensa condenaram a detenção de Gershkovich e consideraram as acusações feitas contra ele totalmente infundadas.

O The Wall Street Journal afirmou em um comunicado após a audiência que, embora esperassem que não haveriam mudanças no veredicto, estão desapontados.

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“As acusações são comprovadamente falsas e continuamos a exigir sua libertação imediata”, afirmou.

Diplomatas americanos afirmaram que era quase certo que a detenção de Gershkovich seria estendida na audiência e seu pedido de fiança negado. Na melhor das hipóteses, uma investigação pré-julgamento de um caso de espionagem normalmente leva meses, e um ano pode se passar antes que um veredicto seja alcançado.

Relações Rússia-EUA

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As relações russo-americanas estão em um estado de tensão por causa da guerra na Ucrânia, um conflito que ainda é oficialmente referido na Rússia como uma “operação militar especial”.

Na Rússia, a palavra “guerra” passou a ser cada vez mais usada, mas não para descrever a invasão da Ucrânia ordenada pelo presidente do país, Vladimir Putin no início do ano passado. Em vez disso, o termo é usado para caracterizar um amplo confronto com o Ocidente – os Estados Unidos, a Otan e a União Europeia – do qual, na visão predominante da Rússia, não há como voltar atrás.

Antes da prisão de Gershkovich, Moscou não acusava um jornalista ocidental de espionagem desde a Guerra Fria. Em uma audiência em um tribunal de Moscou em 18 de abril, os jornalistas foram autorizados a entrar e viram Gershkovich parado em uma gaiola de vidro, com marcas vermelhas de algemas visíveis em seu pulso. Ele sorriu e, por meio de seu advogado, declarou sua determinação em defender seu direito de trabalhar livremente como jornalista credenciado.

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O jornalista Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, se apresentou ante o corte de Moscou, Rússia Foto: Alexander Zemlianichenko/ AP

A prisão de Lefortovo é famosa pelo quase isolamento e muitas vezes pelas duras condições impostas aos seus detentos. Gershkovich tem estado geralmente isolado, segundo diplomatas, mas seus advogados têm permissão para vê-lo regularmente.

A embaixadora dos EUA na Rússia, Lynne Tracy, foi autorizada a visitar Gershkovich em 17 de abril, sob intenso escrutínio russo. Desde então, as autoridades russas negaram dois pedidos de acesso consular.

Dois funcionários consulares americanos foram, após uma longa espera, autorizados a entrar no tribunal ao mesmo tempo que os pais de Gershkovich na terça-feira. Como seus pais, eles saíram sem fazer comentários.

Dmitri S. Peskov, porta-voz de Putin, disse que Gershkovich foi pego “em flagrante” em atos de espionagem, mas não deu mais detalhes. A Rússia não ofereceu nenhuma prova para apoiar a acusação de espionagem contra um jornalista conhecido por seu profundo conhecimento do país.

THE NEW YORK TIMES - Um tribunal de Moscou estendeu nesta terça-feira, 23, a prisão de Evan Gershkovich, correspondente do jornal The Wall Street Journal, acusado pela Rússia de espionagem, por mais de três meses, até 30 de agosto.

A recusa da fiança e a extensão da detenção de Gershkovich eram esperadas, embora Moscou não tenha apresentado nenhuma evidência para apoiar a acusação de espionagem. O governo dos Estados Unidos e o The Wall Street Journal rejeitaram veementemente as acusações, dizendo que “reportar não é crime”.

Os pais de Gershkovich, Ella Milman e Mikhail Gershkovich, esperaram por mais de uma hora do lado de fora do tribunal antes de serem autorizados a entrar na audiência. Foi a primeira vez que viram o filho desde sua prisão em 29 de março.

O jornalista americano Evan Gershkovich, preso sob acusações de espionagem, comparece a uma audiência para considerar um recurso de sua prisão no Tribunal de Moscou  Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

Depois, eles não comentaram o que viram, mas foram levados na companhia de um dos advogados de Gershkovich. Antes de ir para a audiência, o pai de Gershkovich disse: “Esperamos que ele esteja muito bem e que possa ser tão forte quanto sua mãe”.

O jornalista de 31 anos está detido na prisão de Lefortovo desde que foi preso em 29 de março durante uma viagem à cidade de Ecaterimburgo, no centro da Rússia. Se condenado, Gershkovich enfrentaria até 20 anos em uma colônia penal russa.

O jornalista americano Evan Gershkovich está preso no centro de detenção de Lefortovo em Moscou, Rússia  Foto: Shamil Zhumatov / REUTERS

Uma troca de prisioneiros, como a que garantiu a libertação da estrela do basquete norte-americana Brittney Griner no final do ano passado, não ocorreria até que um veredicto fosse alcançado no caso, segundo autoridades russas. No entanto, o governo do presidente americano Joe Biden está trabalhando para garantir uma libertação antecipada.

Governo americano nega espionagem

O governo dos Estados Unidos, o The Wall Street Journal e grupos de apoio à liberdade de imprensa condenaram a detenção de Gershkovich e consideraram as acusações feitas contra ele totalmente infundadas.

O The Wall Street Journal afirmou em um comunicado após a audiência que, embora esperassem que não haveriam mudanças no veredicto, estão desapontados.

“As acusações são comprovadamente falsas e continuamos a exigir sua libertação imediata”, afirmou.

Diplomatas americanos afirmaram que era quase certo que a detenção de Gershkovich seria estendida na audiência e seu pedido de fiança negado. Na melhor das hipóteses, uma investigação pré-julgamento de um caso de espionagem normalmente leva meses, e um ano pode se passar antes que um veredicto seja alcançado.

Relações Rússia-EUA

As relações russo-americanas estão em um estado de tensão por causa da guerra na Ucrânia, um conflito que ainda é oficialmente referido na Rússia como uma “operação militar especial”.

Na Rússia, a palavra “guerra” passou a ser cada vez mais usada, mas não para descrever a invasão da Ucrânia ordenada pelo presidente do país, Vladimir Putin no início do ano passado. Em vez disso, o termo é usado para caracterizar um amplo confronto com o Ocidente – os Estados Unidos, a Otan e a União Europeia – do qual, na visão predominante da Rússia, não há como voltar atrás.

Antes da prisão de Gershkovich, Moscou não acusava um jornalista ocidental de espionagem desde a Guerra Fria. Em uma audiência em um tribunal de Moscou em 18 de abril, os jornalistas foram autorizados a entrar e viram Gershkovich parado em uma gaiola de vidro, com marcas vermelhas de algemas visíveis em seu pulso. Ele sorriu e, por meio de seu advogado, declarou sua determinação em defender seu direito de trabalhar livremente como jornalista credenciado.

O jornalista Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, se apresentou ante o corte de Moscou, Rússia Foto: Alexander Zemlianichenko/ AP

A prisão de Lefortovo é famosa pelo quase isolamento e muitas vezes pelas duras condições impostas aos seus detentos. Gershkovich tem estado geralmente isolado, segundo diplomatas, mas seus advogados têm permissão para vê-lo regularmente.

A embaixadora dos EUA na Rússia, Lynne Tracy, foi autorizada a visitar Gershkovich em 17 de abril, sob intenso escrutínio russo. Desde então, as autoridades russas negaram dois pedidos de acesso consular.

Dois funcionários consulares americanos foram, após uma longa espera, autorizados a entrar no tribunal ao mesmo tempo que os pais de Gershkovich na terça-feira. Como seus pais, eles saíram sem fazer comentários.

Dmitri S. Peskov, porta-voz de Putin, disse que Gershkovich foi pego “em flagrante” em atos de espionagem, mas não deu mais detalhes. A Rússia não ofereceu nenhuma prova para apoiar a acusação de espionagem contra um jornalista conhecido por seu profundo conhecimento do país.

THE NEW YORK TIMES - Um tribunal de Moscou estendeu nesta terça-feira, 23, a prisão de Evan Gershkovich, correspondente do jornal The Wall Street Journal, acusado pela Rússia de espionagem, por mais de três meses, até 30 de agosto.

A recusa da fiança e a extensão da detenção de Gershkovich eram esperadas, embora Moscou não tenha apresentado nenhuma evidência para apoiar a acusação de espionagem. O governo dos Estados Unidos e o The Wall Street Journal rejeitaram veementemente as acusações, dizendo que “reportar não é crime”.

Os pais de Gershkovich, Ella Milman e Mikhail Gershkovich, esperaram por mais de uma hora do lado de fora do tribunal antes de serem autorizados a entrar na audiência. Foi a primeira vez que viram o filho desde sua prisão em 29 de março.

O jornalista americano Evan Gershkovich, preso sob acusações de espionagem, comparece a uma audiência para considerar um recurso de sua prisão no Tribunal de Moscou  Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

Depois, eles não comentaram o que viram, mas foram levados na companhia de um dos advogados de Gershkovich. Antes de ir para a audiência, o pai de Gershkovich disse: “Esperamos que ele esteja muito bem e que possa ser tão forte quanto sua mãe”.

O jornalista de 31 anos está detido na prisão de Lefortovo desde que foi preso em 29 de março durante uma viagem à cidade de Ecaterimburgo, no centro da Rússia. Se condenado, Gershkovich enfrentaria até 20 anos em uma colônia penal russa.

O jornalista americano Evan Gershkovich está preso no centro de detenção de Lefortovo em Moscou, Rússia  Foto: Shamil Zhumatov / REUTERS

Uma troca de prisioneiros, como a que garantiu a libertação da estrela do basquete norte-americana Brittney Griner no final do ano passado, não ocorreria até que um veredicto fosse alcançado no caso, segundo autoridades russas. No entanto, o governo do presidente americano Joe Biden está trabalhando para garantir uma libertação antecipada.

Governo americano nega espionagem

O governo dos Estados Unidos, o The Wall Street Journal e grupos de apoio à liberdade de imprensa condenaram a detenção de Gershkovich e consideraram as acusações feitas contra ele totalmente infundadas.

O The Wall Street Journal afirmou em um comunicado após a audiência que, embora esperassem que não haveriam mudanças no veredicto, estão desapontados.

“As acusações são comprovadamente falsas e continuamos a exigir sua libertação imediata”, afirmou.

Diplomatas americanos afirmaram que era quase certo que a detenção de Gershkovich seria estendida na audiência e seu pedido de fiança negado. Na melhor das hipóteses, uma investigação pré-julgamento de um caso de espionagem normalmente leva meses, e um ano pode se passar antes que um veredicto seja alcançado.

Relações Rússia-EUA

As relações russo-americanas estão em um estado de tensão por causa da guerra na Ucrânia, um conflito que ainda é oficialmente referido na Rússia como uma “operação militar especial”.

Na Rússia, a palavra “guerra” passou a ser cada vez mais usada, mas não para descrever a invasão da Ucrânia ordenada pelo presidente do país, Vladimir Putin no início do ano passado. Em vez disso, o termo é usado para caracterizar um amplo confronto com o Ocidente – os Estados Unidos, a Otan e a União Europeia – do qual, na visão predominante da Rússia, não há como voltar atrás.

Antes da prisão de Gershkovich, Moscou não acusava um jornalista ocidental de espionagem desde a Guerra Fria. Em uma audiência em um tribunal de Moscou em 18 de abril, os jornalistas foram autorizados a entrar e viram Gershkovich parado em uma gaiola de vidro, com marcas vermelhas de algemas visíveis em seu pulso. Ele sorriu e, por meio de seu advogado, declarou sua determinação em defender seu direito de trabalhar livremente como jornalista credenciado.

O jornalista Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, se apresentou ante o corte de Moscou, Rússia Foto: Alexander Zemlianichenko/ AP

A prisão de Lefortovo é famosa pelo quase isolamento e muitas vezes pelas duras condições impostas aos seus detentos. Gershkovich tem estado geralmente isolado, segundo diplomatas, mas seus advogados têm permissão para vê-lo regularmente.

A embaixadora dos EUA na Rússia, Lynne Tracy, foi autorizada a visitar Gershkovich em 17 de abril, sob intenso escrutínio russo. Desde então, as autoridades russas negaram dois pedidos de acesso consular.

Dois funcionários consulares americanos foram, após uma longa espera, autorizados a entrar no tribunal ao mesmo tempo que os pais de Gershkovich na terça-feira. Como seus pais, eles saíram sem fazer comentários.

Dmitri S. Peskov, porta-voz de Putin, disse que Gershkovich foi pego “em flagrante” em atos de espionagem, mas não deu mais detalhes. A Rússia não ofereceu nenhuma prova para apoiar a acusação de espionagem contra um jornalista conhecido por seu profundo conhecimento do país.

THE NEW YORK TIMES - Um tribunal de Moscou estendeu nesta terça-feira, 23, a prisão de Evan Gershkovich, correspondente do jornal The Wall Street Journal, acusado pela Rússia de espionagem, por mais de três meses, até 30 de agosto.

A recusa da fiança e a extensão da detenção de Gershkovich eram esperadas, embora Moscou não tenha apresentado nenhuma evidência para apoiar a acusação de espionagem. O governo dos Estados Unidos e o The Wall Street Journal rejeitaram veementemente as acusações, dizendo que “reportar não é crime”.

Os pais de Gershkovich, Ella Milman e Mikhail Gershkovich, esperaram por mais de uma hora do lado de fora do tribunal antes de serem autorizados a entrar na audiência. Foi a primeira vez que viram o filho desde sua prisão em 29 de março.

O jornalista americano Evan Gershkovich, preso sob acusações de espionagem, comparece a uma audiência para considerar um recurso de sua prisão no Tribunal de Moscou  Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

Depois, eles não comentaram o que viram, mas foram levados na companhia de um dos advogados de Gershkovich. Antes de ir para a audiência, o pai de Gershkovich disse: “Esperamos que ele esteja muito bem e que possa ser tão forte quanto sua mãe”.

O jornalista de 31 anos está detido na prisão de Lefortovo desde que foi preso em 29 de março durante uma viagem à cidade de Ecaterimburgo, no centro da Rússia. Se condenado, Gershkovich enfrentaria até 20 anos em uma colônia penal russa.

O jornalista americano Evan Gershkovich está preso no centro de detenção de Lefortovo em Moscou, Rússia  Foto: Shamil Zhumatov / REUTERS

Uma troca de prisioneiros, como a que garantiu a libertação da estrela do basquete norte-americana Brittney Griner no final do ano passado, não ocorreria até que um veredicto fosse alcançado no caso, segundo autoridades russas. No entanto, o governo do presidente americano Joe Biden está trabalhando para garantir uma libertação antecipada.

Governo americano nega espionagem

O governo dos Estados Unidos, o The Wall Street Journal e grupos de apoio à liberdade de imprensa condenaram a detenção de Gershkovich e consideraram as acusações feitas contra ele totalmente infundadas.

O The Wall Street Journal afirmou em um comunicado após a audiência que, embora esperassem que não haveriam mudanças no veredicto, estão desapontados.

“As acusações são comprovadamente falsas e continuamos a exigir sua libertação imediata”, afirmou.

Diplomatas americanos afirmaram que era quase certo que a detenção de Gershkovich seria estendida na audiência e seu pedido de fiança negado. Na melhor das hipóteses, uma investigação pré-julgamento de um caso de espionagem normalmente leva meses, e um ano pode se passar antes que um veredicto seja alcançado.

Relações Rússia-EUA

As relações russo-americanas estão em um estado de tensão por causa da guerra na Ucrânia, um conflito que ainda é oficialmente referido na Rússia como uma “operação militar especial”.

Na Rússia, a palavra “guerra” passou a ser cada vez mais usada, mas não para descrever a invasão da Ucrânia ordenada pelo presidente do país, Vladimir Putin no início do ano passado. Em vez disso, o termo é usado para caracterizar um amplo confronto com o Ocidente – os Estados Unidos, a Otan e a União Europeia – do qual, na visão predominante da Rússia, não há como voltar atrás.

Antes da prisão de Gershkovich, Moscou não acusava um jornalista ocidental de espionagem desde a Guerra Fria. Em uma audiência em um tribunal de Moscou em 18 de abril, os jornalistas foram autorizados a entrar e viram Gershkovich parado em uma gaiola de vidro, com marcas vermelhas de algemas visíveis em seu pulso. Ele sorriu e, por meio de seu advogado, declarou sua determinação em defender seu direito de trabalhar livremente como jornalista credenciado.

O jornalista Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, se apresentou ante o corte de Moscou, Rússia Foto: Alexander Zemlianichenko/ AP

A prisão de Lefortovo é famosa pelo quase isolamento e muitas vezes pelas duras condições impostas aos seus detentos. Gershkovich tem estado geralmente isolado, segundo diplomatas, mas seus advogados têm permissão para vê-lo regularmente.

A embaixadora dos EUA na Rússia, Lynne Tracy, foi autorizada a visitar Gershkovich em 17 de abril, sob intenso escrutínio russo. Desde então, as autoridades russas negaram dois pedidos de acesso consular.

Dois funcionários consulares americanos foram, após uma longa espera, autorizados a entrar no tribunal ao mesmo tempo que os pais de Gershkovich na terça-feira. Como seus pais, eles saíram sem fazer comentários.

Dmitri S. Peskov, porta-voz de Putin, disse que Gershkovich foi pego “em flagrante” em atos de espionagem, mas não deu mais detalhes. A Rússia não ofereceu nenhuma prova para apoiar a acusação de espionagem contra um jornalista conhecido por seu profundo conhecimento do país.

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