Governo Trump encerra programa que concedeu visto a 800 mil jovens sem documentos


Secretário de Justiça, Jeff Session, confirmou que o Daca - medida criada por Barack Obama em 2012 para impedir a deportação destes jovens - será completamente interrompida em seis meses; até lá, governo espera que Congresso formule lei sobre o tema

Atualização:

WASHINGTON - O secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, anunciou nesta terça-feira, 5, o fim do programa criado em 2012 por Barack Obama que permitiu a obtenção de visto de residência e trabalho a 800.000 jovens que entraram ilegalmente nos Estados Unidos quando eram crianças.

Conhecido como Daca (Ação Diferida para Chegadas de Crianças, em tradução livre), a medida que impedia a deportação destes jovens será completamente interrompida em seis meses, prazo que o governo esperar ser suficiente para que o Congresso encontre uma alternativa para a questão.

Em pronunciamento nesta terça-feira, o secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, confirmou o fim do Daca, programa que concedeu visto a 800 mil jovens sem documentos Foto: Alex Wong/Getty Images/AFP
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"Estou aqui para anunciar que o programa Daca promulgado pela administração Obama será encerrado", anunciou Sessions, conhecido por sua postura anti-imigração. Ele teria sido um dos principais membros do governo a aconselhar o presidente Donald Trump a passar a responsabilidade sobre a questão ao Congresso, por considerar que estabelecer normas sobre migração compete mais ao Legislativo que ao Executivo.

Session informou ainda que o Departamento de Segurança Interna já foi instruído a não aceitar mais requisições de imigrantes por meio do Daca. Em razão do prazo para que o Congresso discuta o tema, no entanto, todos os imigrantes protegidos pela iniciativa poderão continuar normalmente nos EUA pelo menos até 5 de março.

Mais cedo, a Casa Branca afirmou que todas as opções estavam sobre a mesa ao comentar o futuro do Daca. No entanto, uma mensagem publicada nesta manhã por Trump em sua conta no Twitter já indicava que o republicano encerraria o programa após uma extensão de seis meses.

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"Congresso, se prepare para fazer seu trabalho - Daca", escreveu Trump na manhã desta terça-feira, sugerindo que caberia ao Legislativo definir os rumos dos afetados pelo programa.

Manifestantes protestam na frente da Casa Branca contra o encerramento do programaDaca Foto: AFP PHOTO / Eric BARADAT

Histórico

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Obama criou por decreto o plano, que concede permissão de dois anos, renováveis, para formalizar a situação dos jovens, ante a impossibilidade do Congresso aprovar a Lei Dream, acrônimo em inglês de "Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros", uma norma que contemplaria estes casos. 

Por este motivo, estes 800.000 imigrantes sem documentos que recorreram ao Daca, de acordo com dados oficiais, são conhecidos como 'Dreamers'. 

Estes imigrantes sem documentos, plenamente integrados à sociedade americana, praticamente não conhecem seu país de nascimento e temem a possibilidade de que a revocação do programa permita que eles sejam deportados dos EUA.

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Trump, que assumiu a presidência em janeiro determinado a cumprir a promessa eleitoral de combate a toda imigração ilegal, teria tomado a decisão de acabar com o Daca no fim desemana, informou na segunda-feira o site Politico. / AFP

WASHINGTON - O secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, anunciou nesta terça-feira, 5, o fim do programa criado em 2012 por Barack Obama que permitiu a obtenção de visto de residência e trabalho a 800.000 jovens que entraram ilegalmente nos Estados Unidos quando eram crianças.

Conhecido como Daca (Ação Diferida para Chegadas de Crianças, em tradução livre), a medida que impedia a deportação destes jovens será completamente interrompida em seis meses, prazo que o governo esperar ser suficiente para que o Congresso encontre uma alternativa para a questão.

Em pronunciamento nesta terça-feira, o secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, confirmou o fim do Daca, programa que concedeu visto a 800 mil jovens sem documentos Foto: Alex Wong/Getty Images/AFP

"Estou aqui para anunciar que o programa Daca promulgado pela administração Obama será encerrado", anunciou Sessions, conhecido por sua postura anti-imigração. Ele teria sido um dos principais membros do governo a aconselhar o presidente Donald Trump a passar a responsabilidade sobre a questão ao Congresso, por considerar que estabelecer normas sobre migração compete mais ao Legislativo que ao Executivo.

Session informou ainda que o Departamento de Segurança Interna já foi instruído a não aceitar mais requisições de imigrantes por meio do Daca. Em razão do prazo para que o Congresso discuta o tema, no entanto, todos os imigrantes protegidos pela iniciativa poderão continuar normalmente nos EUA pelo menos até 5 de março.

Mais cedo, a Casa Branca afirmou que todas as opções estavam sobre a mesa ao comentar o futuro do Daca. No entanto, uma mensagem publicada nesta manhã por Trump em sua conta no Twitter já indicava que o republicano encerraria o programa após uma extensão de seis meses.

"Congresso, se prepare para fazer seu trabalho - Daca", escreveu Trump na manhã desta terça-feira, sugerindo que caberia ao Legislativo definir os rumos dos afetados pelo programa.

Manifestantes protestam na frente da Casa Branca contra o encerramento do programaDaca Foto: AFP PHOTO / Eric BARADAT

Histórico

Obama criou por decreto o plano, que concede permissão de dois anos, renováveis, para formalizar a situação dos jovens, ante a impossibilidade do Congresso aprovar a Lei Dream, acrônimo em inglês de "Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros", uma norma que contemplaria estes casos. 

Por este motivo, estes 800.000 imigrantes sem documentos que recorreram ao Daca, de acordo com dados oficiais, são conhecidos como 'Dreamers'. 

Estes imigrantes sem documentos, plenamente integrados à sociedade americana, praticamente não conhecem seu país de nascimento e temem a possibilidade de que a revocação do programa permita que eles sejam deportados dos EUA.

Trump, que assumiu a presidência em janeiro determinado a cumprir a promessa eleitoral de combate a toda imigração ilegal, teria tomado a decisão de acabar com o Daca no fim desemana, informou na segunda-feira o site Politico. / AFP

WASHINGTON - O secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, anunciou nesta terça-feira, 5, o fim do programa criado em 2012 por Barack Obama que permitiu a obtenção de visto de residência e trabalho a 800.000 jovens que entraram ilegalmente nos Estados Unidos quando eram crianças.

Conhecido como Daca (Ação Diferida para Chegadas de Crianças, em tradução livre), a medida que impedia a deportação destes jovens será completamente interrompida em seis meses, prazo que o governo esperar ser suficiente para que o Congresso encontre uma alternativa para a questão.

Em pronunciamento nesta terça-feira, o secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, confirmou o fim do Daca, programa que concedeu visto a 800 mil jovens sem documentos Foto: Alex Wong/Getty Images/AFP

"Estou aqui para anunciar que o programa Daca promulgado pela administração Obama será encerrado", anunciou Sessions, conhecido por sua postura anti-imigração. Ele teria sido um dos principais membros do governo a aconselhar o presidente Donald Trump a passar a responsabilidade sobre a questão ao Congresso, por considerar que estabelecer normas sobre migração compete mais ao Legislativo que ao Executivo.

Session informou ainda que o Departamento de Segurança Interna já foi instruído a não aceitar mais requisições de imigrantes por meio do Daca. Em razão do prazo para que o Congresso discuta o tema, no entanto, todos os imigrantes protegidos pela iniciativa poderão continuar normalmente nos EUA pelo menos até 5 de março.

Mais cedo, a Casa Branca afirmou que todas as opções estavam sobre a mesa ao comentar o futuro do Daca. No entanto, uma mensagem publicada nesta manhã por Trump em sua conta no Twitter já indicava que o republicano encerraria o programa após uma extensão de seis meses.

"Congresso, se prepare para fazer seu trabalho - Daca", escreveu Trump na manhã desta terça-feira, sugerindo que caberia ao Legislativo definir os rumos dos afetados pelo programa.

Manifestantes protestam na frente da Casa Branca contra o encerramento do programaDaca Foto: AFP PHOTO / Eric BARADAT

Histórico

Obama criou por decreto o plano, que concede permissão de dois anos, renováveis, para formalizar a situação dos jovens, ante a impossibilidade do Congresso aprovar a Lei Dream, acrônimo em inglês de "Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros", uma norma que contemplaria estes casos. 

Por este motivo, estes 800.000 imigrantes sem documentos que recorreram ao Daca, de acordo com dados oficiais, são conhecidos como 'Dreamers'. 

Estes imigrantes sem documentos, plenamente integrados à sociedade americana, praticamente não conhecem seu país de nascimento e temem a possibilidade de que a revocação do programa permita que eles sejam deportados dos EUA.

Trump, que assumiu a presidência em janeiro determinado a cumprir a promessa eleitoral de combate a toda imigração ilegal, teria tomado a decisão de acabar com o Daca no fim desemana, informou na segunda-feira o site Politico. / AFP

WASHINGTON - O secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, anunciou nesta terça-feira, 5, o fim do programa criado em 2012 por Barack Obama que permitiu a obtenção de visto de residência e trabalho a 800.000 jovens que entraram ilegalmente nos Estados Unidos quando eram crianças.

Conhecido como Daca (Ação Diferida para Chegadas de Crianças, em tradução livre), a medida que impedia a deportação destes jovens será completamente interrompida em seis meses, prazo que o governo esperar ser suficiente para que o Congresso encontre uma alternativa para a questão.

Em pronunciamento nesta terça-feira, o secretário de Justiça dos EUA, Jeff Session, confirmou o fim do Daca, programa que concedeu visto a 800 mil jovens sem documentos Foto: Alex Wong/Getty Images/AFP

"Estou aqui para anunciar que o programa Daca promulgado pela administração Obama será encerrado", anunciou Sessions, conhecido por sua postura anti-imigração. Ele teria sido um dos principais membros do governo a aconselhar o presidente Donald Trump a passar a responsabilidade sobre a questão ao Congresso, por considerar que estabelecer normas sobre migração compete mais ao Legislativo que ao Executivo.

Session informou ainda que o Departamento de Segurança Interna já foi instruído a não aceitar mais requisições de imigrantes por meio do Daca. Em razão do prazo para que o Congresso discuta o tema, no entanto, todos os imigrantes protegidos pela iniciativa poderão continuar normalmente nos EUA pelo menos até 5 de março.

Mais cedo, a Casa Branca afirmou que todas as opções estavam sobre a mesa ao comentar o futuro do Daca. No entanto, uma mensagem publicada nesta manhã por Trump em sua conta no Twitter já indicava que o republicano encerraria o programa após uma extensão de seis meses.

"Congresso, se prepare para fazer seu trabalho - Daca", escreveu Trump na manhã desta terça-feira, sugerindo que caberia ao Legislativo definir os rumos dos afetados pelo programa.

Manifestantes protestam na frente da Casa Branca contra o encerramento do programaDaca Foto: AFP PHOTO / Eric BARADAT

Histórico

Obama criou por decreto o plano, que concede permissão de dois anos, renováveis, para formalizar a situação dos jovens, ante a impossibilidade do Congresso aprovar a Lei Dream, acrônimo em inglês de "Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros", uma norma que contemplaria estes casos. 

Por este motivo, estes 800.000 imigrantes sem documentos que recorreram ao Daca, de acordo com dados oficiais, são conhecidos como 'Dreamers'. 

Estes imigrantes sem documentos, plenamente integrados à sociedade americana, praticamente não conhecem seu país de nascimento e temem a possibilidade de que a revocação do programa permita que eles sejam deportados dos EUA.

Trump, que assumiu a presidência em janeiro determinado a cumprir a promessa eleitoral de combate a toda imigração ilegal, teria tomado a decisão de acabar com o Daca no fim desemana, informou na segunda-feira o site Politico. / AFP

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