Trump celebra decisão da Suprema Corte e Biden diz que rival quer ser ‘ditador desde o dia 1′


Conclusão sobre imunidade adia ainda mais julgamento federal que Trump enfrentará no caso de 6 de janeiro; republicano, por sua vez, descreveu medida como ‘grande vitória’

Por Redação

WASHINGTON - A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 1º, de que presidentes têm direito a um grau significativo de imunidade por ações tomadas no cargo, provocou reações imediatas na corrida à Casa Branca, uma vez que adia ainda mais um julgamento federal que Donald Trump tenta postergar para depois das eleições. Celebrada pelo republicano, a medida foi rejeitada pela campanha de Joe Biden, que disse que o republicano acha que está “acima da lei” e quer ser um ‘ditador desde o dia 1′.

Trump descreveu a notícia como uma “grande vitória”, escrevendo em letras maiúsculas na sua plataforma Truth Social logo após a decisão ser divulgada: “Grande vitória para nossa Constituição e democracia. Orgulho de ser americano!”.

Por seis votos dos juízes conservadores contra três dos progressistas, o tribunal decidiu que um presidente goza de certa imunidade processual. A conclusão da Suprema Corte prolonga o atraso no processo criminal de Washington contra Trump por acusações de que ele planejou reverter sua derrota na eleição de 2020 e acabou qualquer perspectiva de que o ex-presidente pudesse ser julgado antes de novembro.

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Assim, conclusão do tribunal é mais uma pancada para os democratas em um momento de crise, após o fraco desempenho de Biden no debate da última quinta-feira, 27. A campanha do atual presidente afirmou que a decisão da Suprema Corte “não muda os fatos” sobre os eventos de 6 de janeiro de 2021.

“Trump já está concorrendo para presidente como um criminoso condenado pela mesma razão pela qual ficou sentado de braços cruzados enquanto a multidão atacava violentamente o Capitólio: ele pensa que está acima da lei e está disposto a fazer qualquer coisa para ganhar e manter o poder para si mesmo”, disse a campanha de Biden e Kamala Harris, acrescentando que o republicano “promete ser um ditador ‘no primeiro dia’”.

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Manifestantes protestam contra a decisão da Suprema Corte nesta segunda-feira, 1º, que conclui que presidentes gozam de certo grau de imunidade, uma medida considerada uma vitória política para Trump. Foto: Mariam Zuhaib/AP

Trump é acusado de conspirar para fraudar os Estados Unidos, bem como de obstruir um procedimento oficial: a sessão conjunta do Congresso realizada em 6 de janeiro de 2021 para certificar a vitória de Biden.

O julgamento do republicano neste caso deveria ter começado em 4 de março, muito antes da sua revanche eleitoral em novembro com o presidente Joe Biden, mas a Suprema Corte, dominada por conservadores, incluindo os três indicados pelo republicano durante o seu mandato, concordou em fevereiro em examinar o seu argumento de que ele merece imunidade presidencial, deixando o caso em espera./Com AFP.

WASHINGTON - A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 1º, de que presidentes têm direito a um grau significativo de imunidade por ações tomadas no cargo, provocou reações imediatas na corrida à Casa Branca, uma vez que adia ainda mais um julgamento federal que Donald Trump tenta postergar para depois das eleições. Celebrada pelo republicano, a medida foi rejeitada pela campanha de Joe Biden, que disse que o republicano acha que está “acima da lei” e quer ser um ‘ditador desde o dia 1′.

Trump descreveu a notícia como uma “grande vitória”, escrevendo em letras maiúsculas na sua plataforma Truth Social logo após a decisão ser divulgada: “Grande vitória para nossa Constituição e democracia. Orgulho de ser americano!”.

Por seis votos dos juízes conservadores contra três dos progressistas, o tribunal decidiu que um presidente goza de certa imunidade processual. A conclusão da Suprema Corte prolonga o atraso no processo criminal de Washington contra Trump por acusações de que ele planejou reverter sua derrota na eleição de 2020 e acabou qualquer perspectiva de que o ex-presidente pudesse ser julgado antes de novembro.

Assim, conclusão do tribunal é mais uma pancada para os democratas em um momento de crise, após o fraco desempenho de Biden no debate da última quinta-feira, 27. A campanha do atual presidente afirmou que a decisão da Suprema Corte “não muda os fatos” sobre os eventos de 6 de janeiro de 2021.

“Trump já está concorrendo para presidente como um criminoso condenado pela mesma razão pela qual ficou sentado de braços cruzados enquanto a multidão atacava violentamente o Capitólio: ele pensa que está acima da lei e está disposto a fazer qualquer coisa para ganhar e manter o poder para si mesmo”, disse a campanha de Biden e Kamala Harris, acrescentando que o republicano “promete ser um ditador ‘no primeiro dia’”.

Manifestantes protestam contra a decisão da Suprema Corte nesta segunda-feira, 1º, que conclui que presidentes gozam de certo grau de imunidade, uma medida considerada uma vitória política para Trump. Foto: Mariam Zuhaib/AP

Trump é acusado de conspirar para fraudar os Estados Unidos, bem como de obstruir um procedimento oficial: a sessão conjunta do Congresso realizada em 6 de janeiro de 2021 para certificar a vitória de Biden.

O julgamento do republicano neste caso deveria ter começado em 4 de março, muito antes da sua revanche eleitoral em novembro com o presidente Joe Biden, mas a Suprema Corte, dominada por conservadores, incluindo os três indicados pelo republicano durante o seu mandato, concordou em fevereiro em examinar o seu argumento de que ele merece imunidade presidencial, deixando o caso em espera./Com AFP.

WASHINGTON - A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 1º, de que presidentes têm direito a um grau significativo de imunidade por ações tomadas no cargo, provocou reações imediatas na corrida à Casa Branca, uma vez que adia ainda mais um julgamento federal que Donald Trump tenta postergar para depois das eleições. Celebrada pelo republicano, a medida foi rejeitada pela campanha de Joe Biden, que disse que o republicano acha que está “acima da lei” e quer ser um ‘ditador desde o dia 1′.

Trump descreveu a notícia como uma “grande vitória”, escrevendo em letras maiúsculas na sua plataforma Truth Social logo após a decisão ser divulgada: “Grande vitória para nossa Constituição e democracia. Orgulho de ser americano!”.

Por seis votos dos juízes conservadores contra três dos progressistas, o tribunal decidiu que um presidente goza de certa imunidade processual. A conclusão da Suprema Corte prolonga o atraso no processo criminal de Washington contra Trump por acusações de que ele planejou reverter sua derrota na eleição de 2020 e acabou qualquer perspectiva de que o ex-presidente pudesse ser julgado antes de novembro.

Assim, conclusão do tribunal é mais uma pancada para os democratas em um momento de crise, após o fraco desempenho de Biden no debate da última quinta-feira, 27. A campanha do atual presidente afirmou que a decisão da Suprema Corte “não muda os fatos” sobre os eventos de 6 de janeiro de 2021.

“Trump já está concorrendo para presidente como um criminoso condenado pela mesma razão pela qual ficou sentado de braços cruzados enquanto a multidão atacava violentamente o Capitólio: ele pensa que está acima da lei e está disposto a fazer qualquer coisa para ganhar e manter o poder para si mesmo”, disse a campanha de Biden e Kamala Harris, acrescentando que o republicano “promete ser um ditador ‘no primeiro dia’”.

Manifestantes protestam contra a decisão da Suprema Corte nesta segunda-feira, 1º, que conclui que presidentes gozam de certo grau de imunidade, uma medida considerada uma vitória política para Trump. Foto: Mariam Zuhaib/AP

Trump é acusado de conspirar para fraudar os Estados Unidos, bem como de obstruir um procedimento oficial: a sessão conjunta do Congresso realizada em 6 de janeiro de 2021 para certificar a vitória de Biden.

O julgamento do republicano neste caso deveria ter começado em 4 de março, muito antes da sua revanche eleitoral em novembro com o presidente Joe Biden, mas a Suprema Corte, dominada por conservadores, incluindo os três indicados pelo republicano durante o seu mandato, concordou em fevereiro em examinar o seu argumento de que ele merece imunidade presidencial, deixando o caso em espera./Com AFP.

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