Trump deve contar com maioria republicana mais dócil na Câmara e no Senado para aprovar sua agenda


Relacionamento de Trump com o Congresso em seu segundo mandato será mais homogêneo do que há oito anos em razão do amplo controle que ele desenvolveu dentro do partido

Por Luiz Raatz

ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON — Donald Trump voltará à presidência americana em 20 de janeiro de 2025 com o controle do Senado e com boas chances de uma maioria na Câmara dos Representantes.

Na comparação com o Congresso que herdou das urnas em 2016, quando ocupou a presidência pela primeira vez, os republicanos devem contar com uma bancada maior no Senado que a de 52 assentos de oito anos atrás.

Segundo a apuração da Associated Press, o partido tem, na tarde desta quarta-feira, 6, o mesmo número de senadores de 2016, mas três apurações ainda estão em aberto, com os republicanos liderando em duas delas.

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Trump durante comício no Madison Square Garden na semana passada Foto: Evan Vucci/AP
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Na Câmara, no entanto, a situação segue indefinida. Os republicanos têm chances de manter a estreita maioria obtida nas eleições de meio de mandato de 2022. No momento, eles estão a 17 assentos da maioria, mas ainda há 48 vagas em disputa. Em 2017, os republicanos começaram a legislatura com 241 deputados, seis a menos que na legislatura antrior.

Independentemente do tamanho das bancadas, o relacionamento de Trump com o Congresso em seu segundo mandato deve ser mais homogêneo que há oito anos em razão do amplo controle que ele desenvolveu dentro do partido. Nomes como o ex-presidente da Câmara Paul Ryan, um crítico de Trump, já não está mais no cúpula da legenda.

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A última legislatura viu rebeliões da ala mais trumpista do partido paralisarem a Casa, que não conseguia chegar a um consenso sobre quem deveria presidi-la por pressão dos radicais. O deputado Kevin Johnson foi afastado do cargo pela própria base por não ser ‘radical o suficiente’, com o partido na oposição.

Uma bancada leal

Hoje, com os republicanos de volta à Casa Branca, o presidente da Câmara, Mike Johnson, é um leal aliado de Trump e o presidente não deve ter dificuldades com sua agenda legislativa. O mesmo deve ocorrer no Senado, onde o presidente eleito tem a lealdade de senadores que não devem ter problemas em aprovar suas indicações.

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A montagem de governo é uma parte essencial do plano de Trump, já que o ex-presidente deixou claro em diversas oportunidades que privilegiará lealdade de seu gabinete, após ter tido problemas no primeiro mandato com secretários e assessores que tentaram, de certa forma, conter seus arroubos radicais.

Para aprovar mudanças legislativas substanciais, que exigem uma maioria mais qualificada, no entanto, Trump terá de negociar com os democratas, já que sua bancada deve contar apenas com maiorias simples.

Entre os projetos do presidente eleito estão a extensão do pacote de corte de impostos aprovado por ele em 2018, além da imposição de tarifas a produtos importados de, no mínimo, 10% a tudo que vem de fora dos EUA. Ele também promete deportar 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país e impedir a entrada de novos requerentes de asilo.

ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON — Donald Trump voltará à presidência americana em 20 de janeiro de 2025 com o controle do Senado e com boas chances de uma maioria na Câmara dos Representantes.

Na comparação com o Congresso que herdou das urnas em 2016, quando ocupou a presidência pela primeira vez, os republicanos devem contar com uma bancada maior no Senado que a de 52 assentos de oito anos atrás.

Segundo a apuração da Associated Press, o partido tem, na tarde desta quarta-feira, 6, o mesmo número de senadores de 2016, mas três apurações ainda estão em aberto, com os republicanos liderando em duas delas.

Trump durante comício no Madison Square Garden na semana passada Foto: Evan Vucci/AP

Na Câmara, no entanto, a situação segue indefinida. Os republicanos têm chances de manter a estreita maioria obtida nas eleições de meio de mandato de 2022. No momento, eles estão a 17 assentos da maioria, mas ainda há 48 vagas em disputa. Em 2017, os republicanos começaram a legislatura com 241 deputados, seis a menos que na legislatura antrior.

Independentemente do tamanho das bancadas, o relacionamento de Trump com o Congresso em seu segundo mandato deve ser mais homogêneo que há oito anos em razão do amplo controle que ele desenvolveu dentro do partido. Nomes como o ex-presidente da Câmara Paul Ryan, um crítico de Trump, já não está mais no cúpula da legenda.

A última legislatura viu rebeliões da ala mais trumpista do partido paralisarem a Casa, que não conseguia chegar a um consenso sobre quem deveria presidi-la por pressão dos radicais. O deputado Kevin Johnson foi afastado do cargo pela própria base por não ser ‘radical o suficiente’, com o partido na oposição.

Uma bancada leal

Hoje, com os republicanos de volta à Casa Branca, o presidente da Câmara, Mike Johnson, é um leal aliado de Trump e o presidente não deve ter dificuldades com sua agenda legislativa. O mesmo deve ocorrer no Senado, onde o presidente eleito tem a lealdade de senadores que não devem ter problemas em aprovar suas indicações.

A montagem de governo é uma parte essencial do plano de Trump, já que o ex-presidente deixou claro em diversas oportunidades que privilegiará lealdade de seu gabinete, após ter tido problemas no primeiro mandato com secretários e assessores que tentaram, de certa forma, conter seus arroubos radicais.

Para aprovar mudanças legislativas substanciais, que exigem uma maioria mais qualificada, no entanto, Trump terá de negociar com os democratas, já que sua bancada deve contar apenas com maiorias simples.

Entre os projetos do presidente eleito estão a extensão do pacote de corte de impostos aprovado por ele em 2018, além da imposição de tarifas a produtos importados de, no mínimo, 10% a tudo que vem de fora dos EUA. Ele também promete deportar 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país e impedir a entrada de novos requerentes de asilo.

ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON — Donald Trump voltará à presidência americana em 20 de janeiro de 2025 com o controle do Senado e com boas chances de uma maioria na Câmara dos Representantes.

Na comparação com o Congresso que herdou das urnas em 2016, quando ocupou a presidência pela primeira vez, os republicanos devem contar com uma bancada maior no Senado que a de 52 assentos de oito anos atrás.

Segundo a apuração da Associated Press, o partido tem, na tarde desta quarta-feira, 6, o mesmo número de senadores de 2016, mas três apurações ainda estão em aberto, com os republicanos liderando em duas delas.

Trump durante comício no Madison Square Garden na semana passada Foto: Evan Vucci/AP

Na Câmara, no entanto, a situação segue indefinida. Os republicanos têm chances de manter a estreita maioria obtida nas eleições de meio de mandato de 2022. No momento, eles estão a 17 assentos da maioria, mas ainda há 48 vagas em disputa. Em 2017, os republicanos começaram a legislatura com 241 deputados, seis a menos que na legislatura antrior.

Independentemente do tamanho das bancadas, o relacionamento de Trump com o Congresso em seu segundo mandato deve ser mais homogêneo que há oito anos em razão do amplo controle que ele desenvolveu dentro do partido. Nomes como o ex-presidente da Câmara Paul Ryan, um crítico de Trump, já não está mais no cúpula da legenda.

A última legislatura viu rebeliões da ala mais trumpista do partido paralisarem a Casa, que não conseguia chegar a um consenso sobre quem deveria presidi-la por pressão dos radicais. O deputado Kevin Johnson foi afastado do cargo pela própria base por não ser ‘radical o suficiente’, com o partido na oposição.

Uma bancada leal

Hoje, com os republicanos de volta à Casa Branca, o presidente da Câmara, Mike Johnson, é um leal aliado de Trump e o presidente não deve ter dificuldades com sua agenda legislativa. O mesmo deve ocorrer no Senado, onde o presidente eleito tem a lealdade de senadores que não devem ter problemas em aprovar suas indicações.

A montagem de governo é uma parte essencial do plano de Trump, já que o ex-presidente deixou claro em diversas oportunidades que privilegiará lealdade de seu gabinete, após ter tido problemas no primeiro mandato com secretários e assessores que tentaram, de certa forma, conter seus arroubos radicais.

Para aprovar mudanças legislativas substanciais, que exigem uma maioria mais qualificada, no entanto, Trump terá de negociar com os democratas, já que sua bancada deve contar apenas com maiorias simples.

Entre os projetos do presidente eleito estão a extensão do pacote de corte de impostos aprovado por ele em 2018, além da imposição de tarifas a produtos importados de, no mínimo, 10% a tudo que vem de fora dos EUA. Ele também promete deportar 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país e impedir a entrada de novos requerentes de asilo.

ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON — Donald Trump voltará à presidência americana em 20 de janeiro de 2025 com o controle do Senado e com boas chances de uma maioria na Câmara dos Representantes.

Na comparação com o Congresso que herdou das urnas em 2016, quando ocupou a presidência pela primeira vez, os republicanos devem contar com uma bancada maior no Senado que a de 52 assentos de oito anos atrás.

Segundo a apuração da Associated Press, o partido tem, na tarde desta quarta-feira, 6, o mesmo número de senadores de 2016, mas três apurações ainda estão em aberto, com os republicanos liderando em duas delas.

Trump durante comício no Madison Square Garden na semana passada Foto: Evan Vucci/AP

Na Câmara, no entanto, a situação segue indefinida. Os republicanos têm chances de manter a estreita maioria obtida nas eleições de meio de mandato de 2022. No momento, eles estão a 17 assentos da maioria, mas ainda há 48 vagas em disputa. Em 2017, os republicanos começaram a legislatura com 241 deputados, seis a menos que na legislatura antrior.

Independentemente do tamanho das bancadas, o relacionamento de Trump com o Congresso em seu segundo mandato deve ser mais homogêneo que há oito anos em razão do amplo controle que ele desenvolveu dentro do partido. Nomes como o ex-presidente da Câmara Paul Ryan, um crítico de Trump, já não está mais no cúpula da legenda.

A última legislatura viu rebeliões da ala mais trumpista do partido paralisarem a Casa, que não conseguia chegar a um consenso sobre quem deveria presidi-la por pressão dos radicais. O deputado Kevin Johnson foi afastado do cargo pela própria base por não ser ‘radical o suficiente’, com o partido na oposição.

Uma bancada leal

Hoje, com os republicanos de volta à Casa Branca, o presidente da Câmara, Mike Johnson, é um leal aliado de Trump e o presidente não deve ter dificuldades com sua agenda legislativa. O mesmo deve ocorrer no Senado, onde o presidente eleito tem a lealdade de senadores que não devem ter problemas em aprovar suas indicações.

A montagem de governo é uma parte essencial do plano de Trump, já que o ex-presidente deixou claro em diversas oportunidades que privilegiará lealdade de seu gabinete, após ter tido problemas no primeiro mandato com secretários e assessores que tentaram, de certa forma, conter seus arroubos radicais.

Para aprovar mudanças legislativas substanciais, que exigem uma maioria mais qualificada, no entanto, Trump terá de negociar com os democratas, já que sua bancada deve contar apenas com maiorias simples.

Entre os projetos do presidente eleito estão a extensão do pacote de corte de impostos aprovado por ele em 2018, além da imposição de tarifas a produtos importados de, no mínimo, 10% a tudo que vem de fora dos EUA. Ele também promete deportar 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país e impedir a entrada de novos requerentes de asilo.

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