Trump diz que anunciará no sábado nome para vaga na Suprema Corte


Confirmação depende do Senado, onde os republicanos asseguraram a maioria suficiente para aprovar o novo nome 

Por Redação

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 22, que nomeará no sábado, 26, a juíza que deverá ocupar a vaga na Suprema Corte após a morte de Ruth Bader Ginsburg. A confirmação depende do Senado, onde os republicanos asseguraram a maioria suficiente para aprovar o novo nome.  "Anunciarei minha nomeada para a Suprema Corte no sábado, na Casa Branca", disse Trump em uma postagem no Twitter. Horas mais tarde, em declarações à imprensa na Casa Branca, ele disse estar muito perto de uma decisão final sobre quem será sua escolhida. "Acredito que (fará o anúncio) às 17h em ponto (18h de Brasília) no sábado", disse o presidente, sobre a hora em que deve fazer o anúncio. 

Na segunda-feira, Trump já havia antecipado que planejava fazer o anúncio na sexta-feira ou no sábado da substituta da juíza Ginsburg, que morreu na sexta-feira, 18, aos 87 anos, por complicações de um câncer. 

Trump abraça os netos Joseph e Arabella após comício no aeroporto de Pittsburgh, Pensilvânia Foto: Mandel Ngan/AFP
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A decisão de Trump de adiar o anúncio até o fim da semana - para depois do funeral de Ginsburg - encurta ainda mais o cronograma de confirmação no Senado antes da eleição de 3 de novembro.

O anúncio de Trump de nomear imediatamente uma substituta gerou polêmica porque a juíza progressista veterana escreveu, antes de morrer, que seu "desejo mais fervoroso" era "de não ser substituída até que houvesse um novo presidente", após as eleições.

Em 2016, quando outra morte deixou uma cadeira vaga na Suprema Corte, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, ignorou a substituição que o então presidente Barack Obama havia escolhido e nem mesmo agendou uma votação sobre ela, argumentando que não fazia sentido aprová-la em um ano eleitoral.

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No entanto, desta vez, McConnell prometeu colocar a candidata escolhida por Trump em votação e, para confirmá-la, ele precisaria de maioria simples, de modo que os republicanos podem perder até 3 das 53 cadeiras que ocupam no Senado.

Nesta terça-feira, as esperanças dos democratas de manter a cadeira vazia esmoreceram com ao menos três senadores republicanos moderados sinalizando apoio para uma ação rápida de votação do nome indicado por Trump.

Os democratas esperavam obter apoio de Cory Gardner, senador pelo Colorado, que enfrenta uma dura disputa pela reeleição no Estado, e do senador de Iowa, Chuck Grassley. Mas ambos disseram que votariam para confirmar uma escolha de Trump para substituir a juíza Ginsburg.

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Além deles, o senador republicano Mitt Romney disse hoje que apoiará a votação do nome indicado por Trump no Senado. Romney era visto pelos democratas como um potencial obstáculo à indicação de Trump, por ter batido de frente com o presidente americano inúmeras vezes, incluindo votando para condená-lo no julgamento de impeachment./EFE, W.POST e NYT

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 22, que nomeará no sábado, 26, a juíza que deverá ocupar a vaga na Suprema Corte após a morte de Ruth Bader Ginsburg. A confirmação depende do Senado, onde os republicanos asseguraram a maioria suficiente para aprovar o novo nome.  "Anunciarei minha nomeada para a Suprema Corte no sábado, na Casa Branca", disse Trump em uma postagem no Twitter. Horas mais tarde, em declarações à imprensa na Casa Branca, ele disse estar muito perto de uma decisão final sobre quem será sua escolhida. "Acredito que (fará o anúncio) às 17h em ponto (18h de Brasília) no sábado", disse o presidente, sobre a hora em que deve fazer o anúncio. 

Na segunda-feira, Trump já havia antecipado que planejava fazer o anúncio na sexta-feira ou no sábado da substituta da juíza Ginsburg, que morreu na sexta-feira, 18, aos 87 anos, por complicações de um câncer. 

Trump abraça os netos Joseph e Arabella após comício no aeroporto de Pittsburgh, Pensilvânia Foto: Mandel Ngan/AFP

A decisão de Trump de adiar o anúncio até o fim da semana - para depois do funeral de Ginsburg - encurta ainda mais o cronograma de confirmação no Senado antes da eleição de 3 de novembro.

O anúncio de Trump de nomear imediatamente uma substituta gerou polêmica porque a juíza progressista veterana escreveu, antes de morrer, que seu "desejo mais fervoroso" era "de não ser substituída até que houvesse um novo presidente", após as eleições.

Em 2016, quando outra morte deixou uma cadeira vaga na Suprema Corte, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, ignorou a substituição que o então presidente Barack Obama havia escolhido e nem mesmo agendou uma votação sobre ela, argumentando que não fazia sentido aprová-la em um ano eleitoral.

No entanto, desta vez, McConnell prometeu colocar a candidata escolhida por Trump em votação e, para confirmá-la, ele precisaria de maioria simples, de modo que os republicanos podem perder até 3 das 53 cadeiras que ocupam no Senado.

Nesta terça-feira, as esperanças dos democratas de manter a cadeira vazia esmoreceram com ao menos três senadores republicanos moderados sinalizando apoio para uma ação rápida de votação do nome indicado por Trump.

Os democratas esperavam obter apoio de Cory Gardner, senador pelo Colorado, que enfrenta uma dura disputa pela reeleição no Estado, e do senador de Iowa, Chuck Grassley. Mas ambos disseram que votariam para confirmar uma escolha de Trump para substituir a juíza Ginsburg.

Além deles, o senador republicano Mitt Romney disse hoje que apoiará a votação do nome indicado por Trump no Senado. Romney era visto pelos democratas como um potencial obstáculo à indicação de Trump, por ter batido de frente com o presidente americano inúmeras vezes, incluindo votando para condená-lo no julgamento de impeachment./EFE, W.POST e NYT

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 22, que nomeará no sábado, 26, a juíza que deverá ocupar a vaga na Suprema Corte após a morte de Ruth Bader Ginsburg. A confirmação depende do Senado, onde os republicanos asseguraram a maioria suficiente para aprovar o novo nome.  "Anunciarei minha nomeada para a Suprema Corte no sábado, na Casa Branca", disse Trump em uma postagem no Twitter. Horas mais tarde, em declarações à imprensa na Casa Branca, ele disse estar muito perto de uma decisão final sobre quem será sua escolhida. "Acredito que (fará o anúncio) às 17h em ponto (18h de Brasília) no sábado", disse o presidente, sobre a hora em que deve fazer o anúncio. 

Na segunda-feira, Trump já havia antecipado que planejava fazer o anúncio na sexta-feira ou no sábado da substituta da juíza Ginsburg, que morreu na sexta-feira, 18, aos 87 anos, por complicações de um câncer. 

Trump abraça os netos Joseph e Arabella após comício no aeroporto de Pittsburgh, Pensilvânia Foto: Mandel Ngan/AFP

A decisão de Trump de adiar o anúncio até o fim da semana - para depois do funeral de Ginsburg - encurta ainda mais o cronograma de confirmação no Senado antes da eleição de 3 de novembro.

O anúncio de Trump de nomear imediatamente uma substituta gerou polêmica porque a juíza progressista veterana escreveu, antes de morrer, que seu "desejo mais fervoroso" era "de não ser substituída até que houvesse um novo presidente", após as eleições.

Em 2016, quando outra morte deixou uma cadeira vaga na Suprema Corte, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, ignorou a substituição que o então presidente Barack Obama havia escolhido e nem mesmo agendou uma votação sobre ela, argumentando que não fazia sentido aprová-la em um ano eleitoral.

No entanto, desta vez, McConnell prometeu colocar a candidata escolhida por Trump em votação e, para confirmá-la, ele precisaria de maioria simples, de modo que os republicanos podem perder até 3 das 53 cadeiras que ocupam no Senado.

Nesta terça-feira, as esperanças dos democratas de manter a cadeira vazia esmoreceram com ao menos três senadores republicanos moderados sinalizando apoio para uma ação rápida de votação do nome indicado por Trump.

Os democratas esperavam obter apoio de Cory Gardner, senador pelo Colorado, que enfrenta uma dura disputa pela reeleição no Estado, e do senador de Iowa, Chuck Grassley. Mas ambos disseram que votariam para confirmar uma escolha de Trump para substituir a juíza Ginsburg.

Além deles, o senador republicano Mitt Romney disse hoje que apoiará a votação do nome indicado por Trump no Senado. Romney era visto pelos democratas como um potencial obstáculo à indicação de Trump, por ter batido de frente com o presidente americano inúmeras vezes, incluindo votando para condená-lo no julgamento de impeachment./EFE, W.POST e NYT

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