Trump diz que FBI faz operação de busca e apreensão em sua casa na Flórida


Ex-presidente chamou busca de “agressão” e reclamou que as autoridades haviam invadido um cofre

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON – O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta segunda-feira, 8, que o FBI estava fazendo uma operação de busca e apreensão no seu resort privado em Palm Beach, na Flórida, conhecido como Mar-a-Lago. De acordo com fontes anônimas, a investigação está, em parte, ligada à investigação sobre caixas de arquivos confidenciais que o ex-presidente levou para a sua residência depois de ter sido da presidência.

Até o momento, o FBI e o Departamento de Justiça se recusaram a fazer comentários oficiais sobre a operação. A ação – ordenada por tribunal para procurar evidências de um crime – é profundamente incomum para um ex-presidente e representa um momento histórico da relação de Trump com o Departamento de Justiça, dentro e fora da Casa Branca. A medida exigiria aprovação de funcionários de alto escalão do governo.

A relação de Trump com o FBI é conturbada desde o início do mandato do republicano, quando ele demitiu, em 2017, o então diretor do órgão James Comey, que chefiava investigações sobre integrantes da campanha de Trump e a suposta ligação com a Rússia. O atual diretor, Christopher A. Wray, foi nomeado para substituir Comey.

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No comunicado, Trump afirma que a operação foi “sem aviso prévio” e afirmou que não era “necessário ou apropriado”. O ex-presidente ainda acusou, sem provas, os democratas de armar o “sistema de justiça” contra ele – e não informou o que os agentes buscaram na residência. “Depois de trabalhar e cooperar com as agências governamentais relevantes, este ataque não anunciado em minha casa não foi necessário ou apropriado”, declarou Trump em comunicado.

“Eles até invadiram o meu cofre!”, acrescentou. “Qual é a diferença entre isso e Watergate, onde agentes invadiram o Comitê Nacional Democrata? Aqui, ao contrário, os democratas invadiram a casa do 45º Presidente dos Estados Unidos.”

Trump fala a apoiadores em 6 de janeiro de 2021, momentos antes de invasão ao Capitólio. Ex-presidente é investigado em Washington por causa do episódio Foto: Mandel Ngan/AFP
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Segundo assessores, Trump não estava no resort, que está fechado durante os meses mais quentes da Flórida, quando a busca foi realizada. Ele passa o verão com a família em Bedminster, seu resort de golfe no Estado de New Jersey.

Trump é investigado pelo Departamento de Justiça sobre caixas de registros com informações confidenciais que foram carregadas para a sua residência na Flórida após o fim do seu mandato. A devolução do material foi solicitada pelos Arquivos Nacionais dos EUA durante meses, mas Trump só devolveu ao ser ameaçado de uma ação judicial para recuperá-las. Tratavam-se de 15 caixas.

A ação indicou que havia indícios de que Trump teria violado a Lei de Registros Presidenciais, que exige a preservação de memorandos, cartas, notas, e-mails, faxes e outras comunicações escritas relacionadas às funções de um presidente. “A Lei de Registros Presidenciais é fundamental para nossa democracia, na qual o governo é responsabilizado pelo povo”, disse o arquivista dos Estados Unidos, David S. Ferriero, em um comunicado em fevereiro.

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Os assessores do ex-presidente afirmaram que as caixas continham lembranças de sua presidência. Entretanto, eles também afirmam que o ex-presidente se tornou conhecido durante todo o mandato por rasgar material oficial, que deveria ser mantido para arquivos do governo.

Segundo New York Times, fontes ligadas à investigação afirmam que a operação desta segunda-feira foi, em parte, para descobrir se algum arquivo confidencial não havia retornado e permanecia na residência. As buscam teriam acontecido durante a manhã nos Estados Unidos, apesar do comunicado ter sido feito durante a tarde, e foram autorizadas pela Justiça.

Entretanto, ainda não está claro se a busca do FBI está somente relacionada a essa investigação. Além dela, Washington também investiga separadamente a participação de Trump para reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020 e na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

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A operação, no entanto, já se configura a ação mais severa por parte dos agentes federais e promotores que apuram a conduta do ex-presidente e o círculo interno de assessores e ocorre no momento em que Trump lança a possibilidade de concorrer à presidência outra vez, em 2024.

Os principais assessores do presidente Joe Biden souberam da busca do FBI a partir de informações divulgadas no Twitter e não receberam aviso prévio, de acordo com uma fonte anônima próxima. Funcionários do Alto Escalão da Casa Branca viram a notícia por meio do comunicado do ex-presidente, divulgado pouco antes das 19h (horário local). /ASSOCIATED PRESS, WASHINGTON POST, NEW YORK TIMES

WASHINGTON – O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta segunda-feira, 8, que o FBI estava fazendo uma operação de busca e apreensão no seu resort privado em Palm Beach, na Flórida, conhecido como Mar-a-Lago. De acordo com fontes anônimas, a investigação está, em parte, ligada à investigação sobre caixas de arquivos confidenciais que o ex-presidente levou para a sua residência depois de ter sido da presidência.

Até o momento, o FBI e o Departamento de Justiça se recusaram a fazer comentários oficiais sobre a operação. A ação – ordenada por tribunal para procurar evidências de um crime – é profundamente incomum para um ex-presidente e representa um momento histórico da relação de Trump com o Departamento de Justiça, dentro e fora da Casa Branca. A medida exigiria aprovação de funcionários de alto escalão do governo.

A relação de Trump com o FBI é conturbada desde o início do mandato do republicano, quando ele demitiu, em 2017, o então diretor do órgão James Comey, que chefiava investigações sobre integrantes da campanha de Trump e a suposta ligação com a Rússia. O atual diretor, Christopher A. Wray, foi nomeado para substituir Comey.

No comunicado, Trump afirma que a operação foi “sem aviso prévio” e afirmou que não era “necessário ou apropriado”. O ex-presidente ainda acusou, sem provas, os democratas de armar o “sistema de justiça” contra ele – e não informou o que os agentes buscaram na residência. “Depois de trabalhar e cooperar com as agências governamentais relevantes, este ataque não anunciado em minha casa não foi necessário ou apropriado”, declarou Trump em comunicado.

“Eles até invadiram o meu cofre!”, acrescentou. “Qual é a diferença entre isso e Watergate, onde agentes invadiram o Comitê Nacional Democrata? Aqui, ao contrário, os democratas invadiram a casa do 45º Presidente dos Estados Unidos.”

Trump fala a apoiadores em 6 de janeiro de 2021, momentos antes de invasão ao Capitólio. Ex-presidente é investigado em Washington por causa do episódio Foto: Mandel Ngan/AFP

Segundo assessores, Trump não estava no resort, que está fechado durante os meses mais quentes da Flórida, quando a busca foi realizada. Ele passa o verão com a família em Bedminster, seu resort de golfe no Estado de New Jersey.

Trump é investigado pelo Departamento de Justiça sobre caixas de registros com informações confidenciais que foram carregadas para a sua residência na Flórida após o fim do seu mandato. A devolução do material foi solicitada pelos Arquivos Nacionais dos EUA durante meses, mas Trump só devolveu ao ser ameaçado de uma ação judicial para recuperá-las. Tratavam-se de 15 caixas.

A ação indicou que havia indícios de que Trump teria violado a Lei de Registros Presidenciais, que exige a preservação de memorandos, cartas, notas, e-mails, faxes e outras comunicações escritas relacionadas às funções de um presidente. “A Lei de Registros Presidenciais é fundamental para nossa democracia, na qual o governo é responsabilizado pelo povo”, disse o arquivista dos Estados Unidos, David S. Ferriero, em um comunicado em fevereiro.

Os assessores do ex-presidente afirmaram que as caixas continham lembranças de sua presidência. Entretanto, eles também afirmam que o ex-presidente se tornou conhecido durante todo o mandato por rasgar material oficial, que deveria ser mantido para arquivos do governo.

Segundo New York Times, fontes ligadas à investigação afirmam que a operação desta segunda-feira foi, em parte, para descobrir se algum arquivo confidencial não havia retornado e permanecia na residência. As buscam teriam acontecido durante a manhã nos Estados Unidos, apesar do comunicado ter sido feito durante a tarde, e foram autorizadas pela Justiça.

Entretanto, ainda não está claro se a busca do FBI está somente relacionada a essa investigação. Além dela, Washington também investiga separadamente a participação de Trump para reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020 e na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

A operação, no entanto, já se configura a ação mais severa por parte dos agentes federais e promotores que apuram a conduta do ex-presidente e o círculo interno de assessores e ocorre no momento em que Trump lança a possibilidade de concorrer à presidência outra vez, em 2024.

Os principais assessores do presidente Joe Biden souberam da busca do FBI a partir de informações divulgadas no Twitter e não receberam aviso prévio, de acordo com uma fonte anônima próxima. Funcionários do Alto Escalão da Casa Branca viram a notícia por meio do comunicado do ex-presidente, divulgado pouco antes das 19h (horário local). /ASSOCIATED PRESS, WASHINGTON POST, NEW YORK TIMES

WASHINGTON – O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta segunda-feira, 8, que o FBI estava fazendo uma operação de busca e apreensão no seu resort privado em Palm Beach, na Flórida, conhecido como Mar-a-Lago. De acordo com fontes anônimas, a investigação está, em parte, ligada à investigação sobre caixas de arquivos confidenciais que o ex-presidente levou para a sua residência depois de ter sido da presidência.

Até o momento, o FBI e o Departamento de Justiça se recusaram a fazer comentários oficiais sobre a operação. A ação – ordenada por tribunal para procurar evidências de um crime – é profundamente incomum para um ex-presidente e representa um momento histórico da relação de Trump com o Departamento de Justiça, dentro e fora da Casa Branca. A medida exigiria aprovação de funcionários de alto escalão do governo.

A relação de Trump com o FBI é conturbada desde o início do mandato do republicano, quando ele demitiu, em 2017, o então diretor do órgão James Comey, que chefiava investigações sobre integrantes da campanha de Trump e a suposta ligação com a Rússia. O atual diretor, Christopher A. Wray, foi nomeado para substituir Comey.

No comunicado, Trump afirma que a operação foi “sem aviso prévio” e afirmou que não era “necessário ou apropriado”. O ex-presidente ainda acusou, sem provas, os democratas de armar o “sistema de justiça” contra ele – e não informou o que os agentes buscaram na residência. “Depois de trabalhar e cooperar com as agências governamentais relevantes, este ataque não anunciado em minha casa não foi necessário ou apropriado”, declarou Trump em comunicado.

“Eles até invadiram o meu cofre!”, acrescentou. “Qual é a diferença entre isso e Watergate, onde agentes invadiram o Comitê Nacional Democrata? Aqui, ao contrário, os democratas invadiram a casa do 45º Presidente dos Estados Unidos.”

Trump fala a apoiadores em 6 de janeiro de 2021, momentos antes de invasão ao Capitólio. Ex-presidente é investigado em Washington por causa do episódio Foto: Mandel Ngan/AFP

Segundo assessores, Trump não estava no resort, que está fechado durante os meses mais quentes da Flórida, quando a busca foi realizada. Ele passa o verão com a família em Bedminster, seu resort de golfe no Estado de New Jersey.

Trump é investigado pelo Departamento de Justiça sobre caixas de registros com informações confidenciais que foram carregadas para a sua residência na Flórida após o fim do seu mandato. A devolução do material foi solicitada pelos Arquivos Nacionais dos EUA durante meses, mas Trump só devolveu ao ser ameaçado de uma ação judicial para recuperá-las. Tratavam-se de 15 caixas.

A ação indicou que havia indícios de que Trump teria violado a Lei de Registros Presidenciais, que exige a preservação de memorandos, cartas, notas, e-mails, faxes e outras comunicações escritas relacionadas às funções de um presidente. “A Lei de Registros Presidenciais é fundamental para nossa democracia, na qual o governo é responsabilizado pelo povo”, disse o arquivista dos Estados Unidos, David S. Ferriero, em um comunicado em fevereiro.

Os assessores do ex-presidente afirmaram que as caixas continham lembranças de sua presidência. Entretanto, eles também afirmam que o ex-presidente se tornou conhecido durante todo o mandato por rasgar material oficial, que deveria ser mantido para arquivos do governo.

Segundo New York Times, fontes ligadas à investigação afirmam que a operação desta segunda-feira foi, em parte, para descobrir se algum arquivo confidencial não havia retornado e permanecia na residência. As buscam teriam acontecido durante a manhã nos Estados Unidos, apesar do comunicado ter sido feito durante a tarde, e foram autorizadas pela Justiça.

Entretanto, ainda não está claro se a busca do FBI está somente relacionada a essa investigação. Além dela, Washington também investiga separadamente a participação de Trump para reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020 e na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

A operação, no entanto, já se configura a ação mais severa por parte dos agentes federais e promotores que apuram a conduta do ex-presidente e o círculo interno de assessores e ocorre no momento em que Trump lança a possibilidade de concorrer à presidência outra vez, em 2024.

Os principais assessores do presidente Joe Biden souberam da busca do FBI a partir de informações divulgadas no Twitter e não receberam aviso prévio, de acordo com uma fonte anônima próxima. Funcionários do Alto Escalão da Casa Branca viram a notícia por meio do comunicado do ex-presidente, divulgado pouco antes das 19h (horário local). /ASSOCIATED PRESS, WASHINGTON POST, NEW YORK TIMES

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