Trump e Kamala estão empatados nos EUA com 48%, aponta pesquisa do The New York Times


Empate se repete nos sete Estados americanos que irão decidir as eleições; imigração, acesso ao aborto e economia são temas decisivos

Por Redação
Atualização:

A democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump estão empatados com 48% nas intenções de voto para as eleições dos Estados Unidos, mostrou a pesquisa nacional do The New York Times em parceria com o Siena College divulgada nesta sexta-feira, 25.

O resultado, a menos de duas semanas da eleição, aponta que os democratas correm o risco este ano de não obter uma vantagem no voto popular. Nas últimas eleições, o partido esteve à frente na contagem geral, mesmo quando perdeu o pleito por causa dos votos do Colégio Eleitoral, como em 2016.

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Os democratas esperam que Kamala Harris tenha uma liderança nacional forte, sinalizando que ela pode obter bons resultados em Estados decisivos, como o Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. O empate contraria a expectativa, ainda considerando que milhões de americanos já votaram (nos EUA, a votação não é restrita a um único dia).

Imagem mostra americanos assistindo debate entre Donald Trump e Kamala Harris, em 10 de setembro. Republicano e democrata aparecem empatados nas pesquisas eleitorais  Foto: Eric Gay/AP

Nos últimos três meses, a política americana viveu seu período mais tumultuados na história recente. Um debate de alto nível, dois atentados contra a vida de Donald Trump, dezenas de comícios nos sete swing-states (Estados que alternam entre eleger democratas e republicanos) e milhões em gastos. Apesar disso, nenhum dos dois candidatos à presidência conquistou uma vantagem.

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Comparado com a pesquisa NYT/Siena College realizada no início do mês, o resultado mostra uma queda para Kamala Harris. Na anterior, ela aparecia com 49% contra 46% de Trump. Apesar da mudança estar dentro da margem de erro, a média nacional de pesquisas realizadas pelo NYT também mostra um equilíbrio maior nas últimas semanas.

Embora a pesquisa atual mostre o cenário nacional, a eleição americana vai ser decidida nos sete swing-states. A maioria das pesquisas nesses Estados (Arizona, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin) também mostra o cenário de empate.

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Temas abordados na pesquisa

Na reta final de campanha, a pesquisa também mostra a relevância de determinados temas, que podem dar vantagem a Trump ou Kamala. O tema da imigração, explorado pelo republicano e um ponto fraco contra a vice-presidente, é para 15% dos entrevistados a principal questão nacional, acima dos 12% da pesquisa anterior.

Por uma margem de 11 pontos percentuais, o republicano tem mais confiança dos entrevistados do que a democrata para lidar com a questão migratória, mostra a pesquisa. “Sinto muito, não concordo com os ilegais e os refugiados que chegam ao país”, disse Sandra Remiker, de 51 anos, republicana de Wisconsin, que pretende votar em Trump. “Se não podemos ajudar nosso próprio povo, nossos próprios veteranos que vivem nas ruas, não deveríamos estar ajudando a outros países”, acrescentou.

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O ex-presidente também pode tirar vantagem do pessimismo sobre os rumos do país, que historicamente representa um perigo para o partido no poder. Apenas 28% dos entrevistados disseram que os EUA estavam na direção certa.

A favor de Kamala, a pesquisa indica uma preocupação de 41% eleitores com a idade de Donald Trump, de 78 anos. O percentual é o mesmo apresentado em uma pesquisa anterior de julho e não se alterou, apesar de discursos sem nexo do ex-presidente durante a campanha que levantaram críticas, incluindo da democrata, sobre sua saúde mental.

Kamala melhorou o desempenho na pesquisa no tema de economia, que é a principal questão para grande parte dos eleitores. Quando perguntado sobre qual candidato administraria melhor a economia, Kamala aparece atrás de Trump por 6 pontos percentuais. No mês passado, ela aparecia com 13 pontos percentuais a menos que ele.

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“Ela tem um pouco mais de experiência no governo, pelo menos”, disse Luis Mata, um independente em San Antonio que disse ter mudado de ideia e decidido apoiar Kamala depois de assistir ao debate com Trump. “Eu sei que Donald Trump foi nosso presidente por um mandato, mas, antes disso, não acho que ele realmente tivesse muita experiência além de ser um homem de negócios.”

Kamala Harris aparece com vantagem de 16 pontos sobre Trump quando a pergunta é sobre qual candidato faria um trabalho melhor na proteção do acesso ao aborto, um tema central de sua campanha no esforço de construir apoio entre eleitoras mulheres.

A democrata também tem espaço para crescer. Entre 15% dos eleitores que afirmaram estar indecisos, 42% disseram que estão mais propensos a votar em Kamala e 32%, em Trump. Essa relação mudou em comparação com a pesquisa anterior do NYT/Siena, que indicava Trump com a vantagem de 36% a 35% entre os indecisos.

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“Ambos não são grandes candidatos e estou em dúvida se vou votar - não gosto de nenhum deles”, disse Christopher Morgan, de 33 anos, de Atlanta. “Provavelmente votaria em Kamala Harris. Não gosto de Trump porque sinto que ele violou a democracia. Ele deve ser responsável pelo que aconteceu em 6 de janeiro”, acrescentou. /NYT

A democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump estão empatados com 48% nas intenções de voto para as eleições dos Estados Unidos, mostrou a pesquisa nacional do The New York Times em parceria com o Siena College divulgada nesta sexta-feira, 25.

O resultado, a menos de duas semanas da eleição, aponta que os democratas correm o risco este ano de não obter uma vantagem no voto popular. Nas últimas eleições, o partido esteve à frente na contagem geral, mesmo quando perdeu o pleito por causa dos votos do Colégio Eleitoral, como em 2016.

Os democratas esperam que Kamala Harris tenha uma liderança nacional forte, sinalizando que ela pode obter bons resultados em Estados decisivos, como o Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. O empate contraria a expectativa, ainda considerando que milhões de americanos já votaram (nos EUA, a votação não é restrita a um único dia).

Imagem mostra americanos assistindo debate entre Donald Trump e Kamala Harris, em 10 de setembro. Republicano e democrata aparecem empatados nas pesquisas eleitorais  Foto: Eric Gay/AP

Nos últimos três meses, a política americana viveu seu período mais tumultuados na história recente. Um debate de alto nível, dois atentados contra a vida de Donald Trump, dezenas de comícios nos sete swing-states (Estados que alternam entre eleger democratas e republicanos) e milhões em gastos. Apesar disso, nenhum dos dois candidatos à presidência conquistou uma vantagem.

Comparado com a pesquisa NYT/Siena College realizada no início do mês, o resultado mostra uma queda para Kamala Harris. Na anterior, ela aparecia com 49% contra 46% de Trump. Apesar da mudança estar dentro da margem de erro, a média nacional de pesquisas realizadas pelo NYT também mostra um equilíbrio maior nas últimas semanas.

Embora a pesquisa atual mostre o cenário nacional, a eleição americana vai ser decidida nos sete swing-states. A maioria das pesquisas nesses Estados (Arizona, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin) também mostra o cenário de empate.

Temas abordados na pesquisa

Na reta final de campanha, a pesquisa também mostra a relevância de determinados temas, que podem dar vantagem a Trump ou Kamala. O tema da imigração, explorado pelo republicano e um ponto fraco contra a vice-presidente, é para 15% dos entrevistados a principal questão nacional, acima dos 12% da pesquisa anterior.

Por uma margem de 11 pontos percentuais, o republicano tem mais confiança dos entrevistados do que a democrata para lidar com a questão migratória, mostra a pesquisa. “Sinto muito, não concordo com os ilegais e os refugiados que chegam ao país”, disse Sandra Remiker, de 51 anos, republicana de Wisconsin, que pretende votar em Trump. “Se não podemos ajudar nosso próprio povo, nossos próprios veteranos que vivem nas ruas, não deveríamos estar ajudando a outros países”, acrescentou.

O ex-presidente também pode tirar vantagem do pessimismo sobre os rumos do país, que historicamente representa um perigo para o partido no poder. Apenas 28% dos entrevistados disseram que os EUA estavam na direção certa.

A favor de Kamala, a pesquisa indica uma preocupação de 41% eleitores com a idade de Donald Trump, de 78 anos. O percentual é o mesmo apresentado em uma pesquisa anterior de julho e não se alterou, apesar de discursos sem nexo do ex-presidente durante a campanha que levantaram críticas, incluindo da democrata, sobre sua saúde mental.

Kamala melhorou o desempenho na pesquisa no tema de economia, que é a principal questão para grande parte dos eleitores. Quando perguntado sobre qual candidato administraria melhor a economia, Kamala aparece atrás de Trump por 6 pontos percentuais. No mês passado, ela aparecia com 13 pontos percentuais a menos que ele.

“Ela tem um pouco mais de experiência no governo, pelo menos”, disse Luis Mata, um independente em San Antonio que disse ter mudado de ideia e decidido apoiar Kamala depois de assistir ao debate com Trump. “Eu sei que Donald Trump foi nosso presidente por um mandato, mas, antes disso, não acho que ele realmente tivesse muita experiência além de ser um homem de negócios.”

Kamala Harris aparece com vantagem de 16 pontos sobre Trump quando a pergunta é sobre qual candidato faria um trabalho melhor na proteção do acesso ao aborto, um tema central de sua campanha no esforço de construir apoio entre eleitoras mulheres.

A democrata também tem espaço para crescer. Entre 15% dos eleitores que afirmaram estar indecisos, 42% disseram que estão mais propensos a votar em Kamala e 32%, em Trump. Essa relação mudou em comparação com a pesquisa anterior do NYT/Siena, que indicava Trump com a vantagem de 36% a 35% entre os indecisos.

“Ambos não são grandes candidatos e estou em dúvida se vou votar - não gosto de nenhum deles”, disse Christopher Morgan, de 33 anos, de Atlanta. “Provavelmente votaria em Kamala Harris. Não gosto de Trump porque sinto que ele violou a democracia. Ele deve ser responsável pelo que aconteceu em 6 de janeiro”, acrescentou. /NYT

A democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump estão empatados com 48% nas intenções de voto para as eleições dos Estados Unidos, mostrou a pesquisa nacional do The New York Times em parceria com o Siena College divulgada nesta sexta-feira, 25.

O resultado, a menos de duas semanas da eleição, aponta que os democratas correm o risco este ano de não obter uma vantagem no voto popular. Nas últimas eleições, o partido esteve à frente na contagem geral, mesmo quando perdeu o pleito por causa dos votos do Colégio Eleitoral, como em 2016.

Os democratas esperam que Kamala Harris tenha uma liderança nacional forte, sinalizando que ela pode obter bons resultados em Estados decisivos, como o Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. O empate contraria a expectativa, ainda considerando que milhões de americanos já votaram (nos EUA, a votação não é restrita a um único dia).

Imagem mostra americanos assistindo debate entre Donald Trump e Kamala Harris, em 10 de setembro. Republicano e democrata aparecem empatados nas pesquisas eleitorais  Foto: Eric Gay/AP

Nos últimos três meses, a política americana viveu seu período mais tumultuados na história recente. Um debate de alto nível, dois atentados contra a vida de Donald Trump, dezenas de comícios nos sete swing-states (Estados que alternam entre eleger democratas e republicanos) e milhões em gastos. Apesar disso, nenhum dos dois candidatos à presidência conquistou uma vantagem.

Comparado com a pesquisa NYT/Siena College realizada no início do mês, o resultado mostra uma queda para Kamala Harris. Na anterior, ela aparecia com 49% contra 46% de Trump. Apesar da mudança estar dentro da margem de erro, a média nacional de pesquisas realizadas pelo NYT também mostra um equilíbrio maior nas últimas semanas.

Embora a pesquisa atual mostre o cenário nacional, a eleição americana vai ser decidida nos sete swing-states. A maioria das pesquisas nesses Estados (Arizona, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin) também mostra o cenário de empate.

Temas abordados na pesquisa

Na reta final de campanha, a pesquisa também mostra a relevância de determinados temas, que podem dar vantagem a Trump ou Kamala. O tema da imigração, explorado pelo republicano e um ponto fraco contra a vice-presidente, é para 15% dos entrevistados a principal questão nacional, acima dos 12% da pesquisa anterior.

Por uma margem de 11 pontos percentuais, o republicano tem mais confiança dos entrevistados do que a democrata para lidar com a questão migratória, mostra a pesquisa. “Sinto muito, não concordo com os ilegais e os refugiados que chegam ao país”, disse Sandra Remiker, de 51 anos, republicana de Wisconsin, que pretende votar em Trump. “Se não podemos ajudar nosso próprio povo, nossos próprios veteranos que vivem nas ruas, não deveríamos estar ajudando a outros países”, acrescentou.

O ex-presidente também pode tirar vantagem do pessimismo sobre os rumos do país, que historicamente representa um perigo para o partido no poder. Apenas 28% dos entrevistados disseram que os EUA estavam na direção certa.

A favor de Kamala, a pesquisa indica uma preocupação de 41% eleitores com a idade de Donald Trump, de 78 anos. O percentual é o mesmo apresentado em uma pesquisa anterior de julho e não se alterou, apesar de discursos sem nexo do ex-presidente durante a campanha que levantaram críticas, incluindo da democrata, sobre sua saúde mental.

Kamala melhorou o desempenho na pesquisa no tema de economia, que é a principal questão para grande parte dos eleitores. Quando perguntado sobre qual candidato administraria melhor a economia, Kamala aparece atrás de Trump por 6 pontos percentuais. No mês passado, ela aparecia com 13 pontos percentuais a menos que ele.

“Ela tem um pouco mais de experiência no governo, pelo menos”, disse Luis Mata, um independente em San Antonio que disse ter mudado de ideia e decidido apoiar Kamala depois de assistir ao debate com Trump. “Eu sei que Donald Trump foi nosso presidente por um mandato, mas, antes disso, não acho que ele realmente tivesse muita experiência além de ser um homem de negócios.”

Kamala Harris aparece com vantagem de 16 pontos sobre Trump quando a pergunta é sobre qual candidato faria um trabalho melhor na proteção do acesso ao aborto, um tema central de sua campanha no esforço de construir apoio entre eleitoras mulheres.

A democrata também tem espaço para crescer. Entre 15% dos eleitores que afirmaram estar indecisos, 42% disseram que estão mais propensos a votar em Kamala e 32%, em Trump. Essa relação mudou em comparação com a pesquisa anterior do NYT/Siena, que indicava Trump com a vantagem de 36% a 35% entre os indecisos.

“Ambos não são grandes candidatos e estou em dúvida se vou votar - não gosto de nenhum deles”, disse Christopher Morgan, de 33 anos, de Atlanta. “Provavelmente votaria em Kamala Harris. Não gosto de Trump porque sinto que ele violou a democracia. Ele deve ser responsável pelo que aconteceu em 6 de janeiro”, acrescentou. /NYT

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