Trump e Kamala percorrem Estados decisivos na reta final da disputa pela presidência dos EUA


Campanha chega ao seu último fim de semana com cenário de empate técnico nas pesquisas

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - A vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump intensificam neste fim de semana os esforços em Estados decisivos na corrida à Casa Branca. É a reta final de uma disputa que promete ser acirrada, com as pesquisas indicando empate técnico entre a democrata e o republicano pela presidência dos Estados Unidos.

As campanhas estão focadas em incentivar os apoiadores a comparecer às urnas e convencer os últimos indecisos. Tanto Kamala quanto Trump têm compromissos em Charlotte, Carolina do Norte, neste sábado, 2. A democrata ainda tem comício previsto para Atlanta, na Georgia, outro Estado decisivo, enquanto o republicano deve passar pela Virgínia, Estado no qual seu partido não vence há duas décadas.

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Eleitores esperam por Kamala no Centro Cívico de Atlanta para comício neste sábado, 2. Foto: Brynn Anderson/AP

Os candidatos a vice, JD Vance (republicano) e Tim Walz (democrata) farão campanha nos swing states de Arizona e Nevada.

Na véspera, Donald Trump e Kamala Harris foram em busca de votos no Wisconsin, com eventos de campanha em Milwaukee na noite de sexta-feira. O Estado é decisivo, especialmente para a democrata, que teria um caminho muito mais difícil para a Casa Branca sem garantir vitórias na “muralha azul”.

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Kamala segue numericamente à frente de Trump no Estado, mas a diferença não chega a um ponto percentual (48,2% a 47,4%), mostra o agregador e pesquisas FiveThirtyEight. Apesar da disputa acirrada, ela se mostrou otimista em comício que contou com a presença da rapper Cardi B. “Eu não ia votar desta vez, mas quando Kamala Harris entrou na corrida, ela mudou completamente minha opinião”, disse a cantora.

A quatro dias da eleição, Trump fez campanha para a reeleição na sexta-feira, 1º, nos Estados decisivos de Michigan e Wisconsin.  Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

Trump, do outro lado, seguiu sua cartilha contra imigração na volta ao palco em que foi oficializado candidato à presidência na Convenção Nacional do Partido Republicano, em julho. E insinuou que a estrela do basquete de Milwaukee, Giannis Antetokounmpo, nascido na Grécia e de ascendência africana, parecia menos grego do que ele próprio. “Quem tem mais de grego? O grego ou eu? Acho que temos mais ou menos o mesmo, certo?”, questionou após fazer elogios ao time da casa e Antetokounmpo.

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O discurso foi interrompido por problemas no microfone que pareciam frustrar Donald Trump, com a reta final da campanha ofuscada por declarações polêmicas envolvendo Porto Rico e Liz Cheney, republicana que passou a fazer campanha para Kamala Harris. Em evento no Arizona na véspera, ele sugeriu que Liz (filha de Dick Cheney, o vice-presidente de George W. Bush) deveria ter armas atirando contra ela.

Alvo de críticas, Trump pareceu reformular a declaração enquanto repetia as críticas em passagem pelo Michigan, outro Estado decisivo. “Ela é durona. Mas se você desse uma arma a Liz Cheney, a colocasse em batalha enfrentando o outro lado com armas apontadas para ela, não teria coragem, força ou resistência para sequer olhar o inimigo nos olhos”, disse em comício em Warren, subúrbio de Detroit.

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Trump critica Cheney como “belicista” enquanto tenta cortejar o eleitorado árabe do Michigan, insatisfeito com o governo democrata pelo apoio a Israel./COM NY TIMES

WASHINGTON - A vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump intensificam neste fim de semana os esforços em Estados decisivos na corrida à Casa Branca. É a reta final de uma disputa que promete ser acirrada, com as pesquisas indicando empate técnico entre a democrata e o republicano pela presidência dos Estados Unidos.

As campanhas estão focadas em incentivar os apoiadores a comparecer às urnas e convencer os últimos indecisos. Tanto Kamala quanto Trump têm compromissos em Charlotte, Carolina do Norte, neste sábado, 2. A democrata ainda tem comício previsto para Atlanta, na Georgia, outro Estado decisivo, enquanto o republicano deve passar pela Virgínia, Estado no qual seu partido não vence há duas décadas.

Eleitores esperam por Kamala no Centro Cívico de Atlanta para comício neste sábado, 2. Foto: Brynn Anderson/AP

Os candidatos a vice, JD Vance (republicano) e Tim Walz (democrata) farão campanha nos swing states de Arizona e Nevada.

Na véspera, Donald Trump e Kamala Harris foram em busca de votos no Wisconsin, com eventos de campanha em Milwaukee na noite de sexta-feira. O Estado é decisivo, especialmente para a democrata, que teria um caminho muito mais difícil para a Casa Branca sem garantir vitórias na “muralha azul”.

Kamala segue numericamente à frente de Trump no Estado, mas a diferença não chega a um ponto percentual (48,2% a 47,4%), mostra o agregador e pesquisas FiveThirtyEight. Apesar da disputa acirrada, ela se mostrou otimista em comício que contou com a presença da rapper Cardi B. “Eu não ia votar desta vez, mas quando Kamala Harris entrou na corrida, ela mudou completamente minha opinião”, disse a cantora.

A quatro dias da eleição, Trump fez campanha para a reeleição na sexta-feira, 1º, nos Estados decisivos de Michigan e Wisconsin.  Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

Trump, do outro lado, seguiu sua cartilha contra imigração na volta ao palco em que foi oficializado candidato à presidência na Convenção Nacional do Partido Republicano, em julho. E insinuou que a estrela do basquete de Milwaukee, Giannis Antetokounmpo, nascido na Grécia e de ascendência africana, parecia menos grego do que ele próprio. “Quem tem mais de grego? O grego ou eu? Acho que temos mais ou menos o mesmo, certo?”, questionou após fazer elogios ao time da casa e Antetokounmpo.

O discurso foi interrompido por problemas no microfone que pareciam frustrar Donald Trump, com a reta final da campanha ofuscada por declarações polêmicas envolvendo Porto Rico e Liz Cheney, republicana que passou a fazer campanha para Kamala Harris. Em evento no Arizona na véspera, ele sugeriu que Liz (filha de Dick Cheney, o vice-presidente de George W. Bush) deveria ter armas atirando contra ela.

Alvo de críticas, Trump pareceu reformular a declaração enquanto repetia as críticas em passagem pelo Michigan, outro Estado decisivo. “Ela é durona. Mas se você desse uma arma a Liz Cheney, a colocasse em batalha enfrentando o outro lado com armas apontadas para ela, não teria coragem, força ou resistência para sequer olhar o inimigo nos olhos”, disse em comício em Warren, subúrbio de Detroit.

Trump critica Cheney como “belicista” enquanto tenta cortejar o eleitorado árabe do Michigan, insatisfeito com o governo democrata pelo apoio a Israel./COM NY TIMES

WASHINGTON - A vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump intensificam neste fim de semana os esforços em Estados decisivos na corrida à Casa Branca. É a reta final de uma disputa que promete ser acirrada, com as pesquisas indicando empate técnico entre a democrata e o republicano pela presidência dos Estados Unidos.

As campanhas estão focadas em incentivar os apoiadores a comparecer às urnas e convencer os últimos indecisos. Tanto Kamala quanto Trump têm compromissos em Charlotte, Carolina do Norte, neste sábado, 2. A democrata ainda tem comício previsto para Atlanta, na Georgia, outro Estado decisivo, enquanto o republicano deve passar pela Virgínia, Estado no qual seu partido não vence há duas décadas.

Eleitores esperam por Kamala no Centro Cívico de Atlanta para comício neste sábado, 2. Foto: Brynn Anderson/AP

Os candidatos a vice, JD Vance (republicano) e Tim Walz (democrata) farão campanha nos swing states de Arizona e Nevada.

Na véspera, Donald Trump e Kamala Harris foram em busca de votos no Wisconsin, com eventos de campanha em Milwaukee na noite de sexta-feira. O Estado é decisivo, especialmente para a democrata, que teria um caminho muito mais difícil para a Casa Branca sem garantir vitórias na “muralha azul”.

Kamala segue numericamente à frente de Trump no Estado, mas a diferença não chega a um ponto percentual (48,2% a 47,4%), mostra o agregador e pesquisas FiveThirtyEight. Apesar da disputa acirrada, ela se mostrou otimista em comício que contou com a presença da rapper Cardi B. “Eu não ia votar desta vez, mas quando Kamala Harris entrou na corrida, ela mudou completamente minha opinião”, disse a cantora.

A quatro dias da eleição, Trump fez campanha para a reeleição na sexta-feira, 1º, nos Estados decisivos de Michigan e Wisconsin.  Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

Trump, do outro lado, seguiu sua cartilha contra imigração na volta ao palco em que foi oficializado candidato à presidência na Convenção Nacional do Partido Republicano, em julho. E insinuou que a estrela do basquete de Milwaukee, Giannis Antetokounmpo, nascido na Grécia e de ascendência africana, parecia menos grego do que ele próprio. “Quem tem mais de grego? O grego ou eu? Acho que temos mais ou menos o mesmo, certo?”, questionou após fazer elogios ao time da casa e Antetokounmpo.

O discurso foi interrompido por problemas no microfone que pareciam frustrar Donald Trump, com a reta final da campanha ofuscada por declarações polêmicas envolvendo Porto Rico e Liz Cheney, republicana que passou a fazer campanha para Kamala Harris. Em evento no Arizona na véspera, ele sugeriu que Liz (filha de Dick Cheney, o vice-presidente de George W. Bush) deveria ter armas atirando contra ela.

Alvo de críticas, Trump pareceu reformular a declaração enquanto repetia as críticas em passagem pelo Michigan, outro Estado decisivo. “Ela é durona. Mas se você desse uma arma a Liz Cheney, a colocasse em batalha enfrentando o outro lado com armas apontadas para ela, não teria coragem, força ou resistência para sequer olhar o inimigo nos olhos”, disse em comício em Warren, subúrbio de Detroit.

Trump critica Cheney como “belicista” enquanto tenta cortejar o eleitorado árabe do Michigan, insatisfeito com o governo democrata pelo apoio a Israel./COM NY TIMES

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