Trump pede voto para candidato ao Senado dos EUA acusado de assédio sexual


Em mensagens publicadas no Twitter, presidente americano defendeu Roy Moore, acusado de abusar de várias adolescentes nos anos 70 e atacou candidato democrata, que ele qualificou de marionete de Nancy Pelosi e Chuck Schumer

WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira, 4, voto para Roy Moore, candidato republicano ao Senado pelo Alabama que foi acusado de abusar sexualmente de várias adolescentes há quatro décadas.

Trump reforça apoio a candidato ao Senado acusado de abuso sexual

"A recusa dos democratas a dar um voto à nossa redução de impostos (a reforma tributária aprovada no sábado) nos faz ver o quão necessário é a vitória do republicano Roy Moore no Alabama", escreveu Trump em suas habituais mensagens matutinas.

continua após a publicidade
Roy Moore faz campanha ao Senado na cidade de Dora, Alabama; Trump expressou nesta segunda seu apoio formal ao candidato, apesar das várias acusações de abuso sexual Foto: William Widmer/The New York Times

"Necessitamos deste voto para conter o crime, a imigração ilegal, criar o muro fronteiriço, melhorar o Exército, lutar contra o aborto, apoiar veteranos e mais. Não a (Doug) Jones (rival democrata de Moore), uma marionete de (Nancy) Pelosi/(Chuck) Schumer (os líderes democratas no Congresso)", acrescentou em outro tweet.

Até agora Trump tinha evitado dar apoio explícito a Moore nas eleições especiais programadas para 12 de dezembro no Alabama, se limitando a um apoio tático criticando duramente Jones e dizendo que o candidato republicano negou repetidamente as acusações de assédio.

continua após a publicidade
reference

Em 27 de novembro, a Casa Branca informou que Trump não iria fazer campanha junto a Moore, apesar de não ter pedido sua renúncia como fizeram outros líderes republicanos do Senado.

O líder "não tem planejado nenhuma viagem ao Alabama" para fazer campanha a favor de Moore e "sua agenda não lhe permite" encaixar essa atividade antes das eleições legislativas, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders.

continua após a publicidade

Quinta mulher acusa candidato republicano ao Senado de assédio sexual

O líder lembrou em outras mensagens que, durante as eleições primárias republicanas no Alabama em setembro, ele não respaldou Moore, mas Luther Strange, o candidato preferido pelo partido, mas "isso não foi suficiente", e agora "não podemos permitir" que os democratas "ganhem estas eleições".

Moore, um ex-juiz de 70 anos, está alinhado com a chamada "direita alternativa" que procura revolucionar o Partido Republicano, e negou categoricamente as acusações contra ele feitas por oito mulheres, entre elas várias que tinham entre 14 e 18 anos quando ocorreram os fatos, na década de 1970.

continua após a publicidade

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente americano, Donald Trump, qualificou de "preocupantes" as acusações de agressão sexual contra Roy Moore, candidato republicano ao Senado pelo Alabama, mas assinalou que não cabe a ele exigir sua renúncia, informou seu porta-voz nesta quinta-feira.

Trump, que durante a campanha eleitoral de 2016 também foi acusado por várias mulheres de ter se excedido com elas, pareceu defender Moore há duas semanas, ao assegurar que o candidato havia "negado repetidamente" as acusações contra si.

Vários senadores republicanos advertiram que poderiam votar para a expulsão de Moore do Senado caso ganhe as eleições. Além disso, uma possível derrota de Moore reduziria ainda mais a curta maioria republicana no Senado, onde conta atualmente com 52 dos 100 assentos. / EFE e AFP

WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira, 4, voto para Roy Moore, candidato republicano ao Senado pelo Alabama que foi acusado de abusar sexualmente de várias adolescentes há quatro décadas.

Trump reforça apoio a candidato ao Senado acusado de abuso sexual

"A recusa dos democratas a dar um voto à nossa redução de impostos (a reforma tributária aprovada no sábado) nos faz ver o quão necessário é a vitória do republicano Roy Moore no Alabama", escreveu Trump em suas habituais mensagens matutinas.

Roy Moore faz campanha ao Senado na cidade de Dora, Alabama; Trump expressou nesta segunda seu apoio formal ao candidato, apesar das várias acusações de abuso sexual Foto: William Widmer/The New York Times

"Necessitamos deste voto para conter o crime, a imigração ilegal, criar o muro fronteiriço, melhorar o Exército, lutar contra o aborto, apoiar veteranos e mais. Não a (Doug) Jones (rival democrata de Moore), uma marionete de (Nancy) Pelosi/(Chuck) Schumer (os líderes democratas no Congresso)", acrescentou em outro tweet.

Até agora Trump tinha evitado dar apoio explícito a Moore nas eleições especiais programadas para 12 de dezembro no Alabama, se limitando a um apoio tático criticando duramente Jones e dizendo que o candidato republicano negou repetidamente as acusações de assédio.

reference

Em 27 de novembro, a Casa Branca informou que Trump não iria fazer campanha junto a Moore, apesar de não ter pedido sua renúncia como fizeram outros líderes republicanos do Senado.

O líder "não tem planejado nenhuma viagem ao Alabama" para fazer campanha a favor de Moore e "sua agenda não lhe permite" encaixar essa atividade antes das eleições legislativas, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders.

Quinta mulher acusa candidato republicano ao Senado de assédio sexual

O líder lembrou em outras mensagens que, durante as eleições primárias republicanas no Alabama em setembro, ele não respaldou Moore, mas Luther Strange, o candidato preferido pelo partido, mas "isso não foi suficiente", e agora "não podemos permitir" que os democratas "ganhem estas eleições".

Moore, um ex-juiz de 70 anos, está alinhado com a chamada "direita alternativa" que procura revolucionar o Partido Republicano, e negou categoricamente as acusações contra ele feitas por oito mulheres, entre elas várias que tinham entre 14 e 18 anos quando ocorreram os fatos, na década de 1970.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente americano, Donald Trump, qualificou de "preocupantes" as acusações de agressão sexual contra Roy Moore, candidato republicano ao Senado pelo Alabama, mas assinalou que não cabe a ele exigir sua renúncia, informou seu porta-voz nesta quinta-feira.

Trump, que durante a campanha eleitoral de 2016 também foi acusado por várias mulheres de ter se excedido com elas, pareceu defender Moore há duas semanas, ao assegurar que o candidato havia "negado repetidamente" as acusações contra si.

Vários senadores republicanos advertiram que poderiam votar para a expulsão de Moore do Senado caso ganhe as eleições. Além disso, uma possível derrota de Moore reduziria ainda mais a curta maioria republicana no Senado, onde conta atualmente com 52 dos 100 assentos. / EFE e AFP

WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira, 4, voto para Roy Moore, candidato republicano ao Senado pelo Alabama que foi acusado de abusar sexualmente de várias adolescentes há quatro décadas.

Trump reforça apoio a candidato ao Senado acusado de abuso sexual

"A recusa dos democratas a dar um voto à nossa redução de impostos (a reforma tributária aprovada no sábado) nos faz ver o quão necessário é a vitória do republicano Roy Moore no Alabama", escreveu Trump em suas habituais mensagens matutinas.

Roy Moore faz campanha ao Senado na cidade de Dora, Alabama; Trump expressou nesta segunda seu apoio formal ao candidato, apesar das várias acusações de abuso sexual Foto: William Widmer/The New York Times

"Necessitamos deste voto para conter o crime, a imigração ilegal, criar o muro fronteiriço, melhorar o Exército, lutar contra o aborto, apoiar veteranos e mais. Não a (Doug) Jones (rival democrata de Moore), uma marionete de (Nancy) Pelosi/(Chuck) Schumer (os líderes democratas no Congresso)", acrescentou em outro tweet.

Até agora Trump tinha evitado dar apoio explícito a Moore nas eleições especiais programadas para 12 de dezembro no Alabama, se limitando a um apoio tático criticando duramente Jones e dizendo que o candidato republicano negou repetidamente as acusações de assédio.

reference

Em 27 de novembro, a Casa Branca informou que Trump não iria fazer campanha junto a Moore, apesar de não ter pedido sua renúncia como fizeram outros líderes republicanos do Senado.

O líder "não tem planejado nenhuma viagem ao Alabama" para fazer campanha a favor de Moore e "sua agenda não lhe permite" encaixar essa atividade antes das eleições legislativas, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders.

Quinta mulher acusa candidato republicano ao Senado de assédio sexual

O líder lembrou em outras mensagens que, durante as eleições primárias republicanas no Alabama em setembro, ele não respaldou Moore, mas Luther Strange, o candidato preferido pelo partido, mas "isso não foi suficiente", e agora "não podemos permitir" que os democratas "ganhem estas eleições".

Moore, um ex-juiz de 70 anos, está alinhado com a chamada "direita alternativa" que procura revolucionar o Partido Republicano, e negou categoricamente as acusações contra ele feitas por oito mulheres, entre elas várias que tinham entre 14 e 18 anos quando ocorreram os fatos, na década de 1970.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente americano, Donald Trump, qualificou de "preocupantes" as acusações de agressão sexual contra Roy Moore, candidato republicano ao Senado pelo Alabama, mas assinalou que não cabe a ele exigir sua renúncia, informou seu porta-voz nesta quinta-feira.

Trump, que durante a campanha eleitoral de 2016 também foi acusado por várias mulheres de ter se excedido com elas, pareceu defender Moore há duas semanas, ao assegurar que o candidato havia "negado repetidamente" as acusações contra si.

Vários senadores republicanos advertiram que poderiam votar para a expulsão de Moore do Senado caso ganhe as eleições. Além disso, uma possível derrota de Moore reduziria ainda mais a curta maioria republicana no Senado, onde conta atualmente com 52 dos 100 assentos. / EFE e AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.