Trump sugeriu a autoridade eleitoral da Geórgia ‘achar votos’ e reverter derrota


Em gravação obtida pelo ‘Washington Post’, presidente pede a secretário de Estado de reduto historicamente conservador, o republicano Brad Raffensperger, que encontre 11.780 votos que lhe garantissem a vitória; conversa ocorreu a 18 dias da posse de Biden

Por Amy Gardner
Atualização:

O presidente Donald Trump pressionou o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, a “encontrar” votos suficientes para reverter a derrota para Joe Biden no reduto historicamente conservador. O pedido a Raffensperger, encarregado de atestar a lisura da votação regional, foi feito em telefonema de uma hora no sábado, 18 dias antes da posse do democrata na Casa Branca. 

O Washington Post obteve a gravação da conversa em que Trump repreende Raffensperger, tenta bajulá-lo, pede que aja e o ameaça com vagas consequências criminais caso se recuse a ajudar. A certa altura, Trump alertou Raffensperger de que ele assumia “um grande risco”.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Foto: Evan Vucci/ AP
continua após a publicidade

Durante a ligação, Raffensperger e o conselheiro geral de seu escritório rejeitam as alegações de Trump e explicam que o presidente conta com teorias da conspiração desmentidas e afirmam que a vitória de Biden por 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa. 

Trump não se conforma: “Você deveria querer uma eleição precisa. E você é um republicano”, diz. “O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva”, acrescenta. Em outro ponto, Trump é mais explícito no que deseja: “Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós temos. Porque ganhamos o Estado.” 

A conversa desconexa e às vezes incoerente é uma mostra de como o presidente permanece inconformado com a derrota. “Não há como eu perder a Geórgia”, diz Trump diversas vezes. “Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos.”

continua após a publicidade

 

Vários do aliados do presidente estavam na linha enquanto ele falava, incluindo o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e a advogada conservadora Cleta Mitchell, uma proeminente republicana cujo envolvimento com os esforços de Trump não era conhecido. O presidente sugere que o republicano reveja as contas antes de eleições que definirão amanhã na Geórgia duas vagas no Senado. 

continua após a publicidade

A Casa Branca, a campanha de Trump e Meadows não se manifestaram sobre o caso. Trump tuitou que havia falado com Raffensperger, dizendo que o secretário de Estado “não queria ou não era capaz de responder a perguntas sobre o golpe das ‘cédulas embaixo da mesa’, destruição de cédulas, ‘eleitores’ de fora do Estado, eleitores mortos”. Raffensperger respondeu com outro tuíte: “Presidente Trump, o que você está dizendo não é verdade.”

Consequências legais

A conversa de Trump com Raffensperger coloca o presidente em território legalmente questionável, dizem especialistas. Ao estimular o secretário de Estado a “encontrar” votos e a enviar investigadores que “queiram encontrar respostas”, Trump parece estar encorajando-o a adulterar o resultado da eleição na Geórgia.

continua após a publicidade

Mas os especialistas dizem que a transgressão mais clara de Trump é moral. Edward Foley, professor de direito da Ohio State University, sustenta que as questões jurídicas são obscuras e estariam sujeitas à avaliação do Ministério Público. 

O presidente Donald Trump pressionou o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, a “encontrar” votos suficientes para reverter a derrota para Joe Biden no reduto historicamente conservador. O pedido a Raffensperger, encarregado de atestar a lisura da votação regional, foi feito em telefonema de uma hora no sábado, 18 dias antes da posse do democrata na Casa Branca. 

O Washington Post obteve a gravação da conversa em que Trump repreende Raffensperger, tenta bajulá-lo, pede que aja e o ameaça com vagas consequências criminais caso se recuse a ajudar. A certa altura, Trump alertou Raffensperger de que ele assumia “um grande risco”.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Foto: Evan Vucci/ AP

Durante a ligação, Raffensperger e o conselheiro geral de seu escritório rejeitam as alegações de Trump e explicam que o presidente conta com teorias da conspiração desmentidas e afirmam que a vitória de Biden por 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa. 

Trump não se conforma: “Você deveria querer uma eleição precisa. E você é um republicano”, diz. “O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva”, acrescenta. Em outro ponto, Trump é mais explícito no que deseja: “Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós temos. Porque ganhamos o Estado.” 

A conversa desconexa e às vezes incoerente é uma mostra de como o presidente permanece inconformado com a derrota. “Não há como eu perder a Geórgia”, diz Trump diversas vezes. “Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos.”

 

Vários do aliados do presidente estavam na linha enquanto ele falava, incluindo o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e a advogada conservadora Cleta Mitchell, uma proeminente republicana cujo envolvimento com os esforços de Trump não era conhecido. O presidente sugere que o republicano reveja as contas antes de eleições que definirão amanhã na Geórgia duas vagas no Senado. 

A Casa Branca, a campanha de Trump e Meadows não se manifestaram sobre o caso. Trump tuitou que havia falado com Raffensperger, dizendo que o secretário de Estado “não queria ou não era capaz de responder a perguntas sobre o golpe das ‘cédulas embaixo da mesa’, destruição de cédulas, ‘eleitores’ de fora do Estado, eleitores mortos”. Raffensperger respondeu com outro tuíte: “Presidente Trump, o que você está dizendo não é verdade.”

Consequências legais

A conversa de Trump com Raffensperger coloca o presidente em território legalmente questionável, dizem especialistas. Ao estimular o secretário de Estado a “encontrar” votos e a enviar investigadores que “queiram encontrar respostas”, Trump parece estar encorajando-o a adulterar o resultado da eleição na Geórgia.

Mas os especialistas dizem que a transgressão mais clara de Trump é moral. Edward Foley, professor de direito da Ohio State University, sustenta que as questões jurídicas são obscuras e estariam sujeitas à avaliação do Ministério Público. 

O presidente Donald Trump pressionou o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, a “encontrar” votos suficientes para reverter a derrota para Joe Biden no reduto historicamente conservador. O pedido a Raffensperger, encarregado de atestar a lisura da votação regional, foi feito em telefonema de uma hora no sábado, 18 dias antes da posse do democrata na Casa Branca. 

O Washington Post obteve a gravação da conversa em que Trump repreende Raffensperger, tenta bajulá-lo, pede que aja e o ameaça com vagas consequências criminais caso se recuse a ajudar. A certa altura, Trump alertou Raffensperger de que ele assumia “um grande risco”.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Foto: Evan Vucci/ AP

Durante a ligação, Raffensperger e o conselheiro geral de seu escritório rejeitam as alegações de Trump e explicam que o presidente conta com teorias da conspiração desmentidas e afirmam que a vitória de Biden por 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa. 

Trump não se conforma: “Você deveria querer uma eleição precisa. E você é um republicano”, diz. “O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva”, acrescenta. Em outro ponto, Trump é mais explícito no que deseja: “Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós temos. Porque ganhamos o Estado.” 

A conversa desconexa e às vezes incoerente é uma mostra de como o presidente permanece inconformado com a derrota. “Não há como eu perder a Geórgia”, diz Trump diversas vezes. “Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos.”

 

Vários do aliados do presidente estavam na linha enquanto ele falava, incluindo o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e a advogada conservadora Cleta Mitchell, uma proeminente republicana cujo envolvimento com os esforços de Trump não era conhecido. O presidente sugere que o republicano reveja as contas antes de eleições que definirão amanhã na Geórgia duas vagas no Senado. 

A Casa Branca, a campanha de Trump e Meadows não se manifestaram sobre o caso. Trump tuitou que havia falado com Raffensperger, dizendo que o secretário de Estado “não queria ou não era capaz de responder a perguntas sobre o golpe das ‘cédulas embaixo da mesa’, destruição de cédulas, ‘eleitores’ de fora do Estado, eleitores mortos”. Raffensperger respondeu com outro tuíte: “Presidente Trump, o que você está dizendo não é verdade.”

Consequências legais

A conversa de Trump com Raffensperger coloca o presidente em território legalmente questionável, dizem especialistas. Ao estimular o secretário de Estado a “encontrar” votos e a enviar investigadores que “queiram encontrar respostas”, Trump parece estar encorajando-o a adulterar o resultado da eleição na Geórgia.

Mas os especialistas dizem que a transgressão mais clara de Trump é moral. Edward Foley, professor de direito da Ohio State University, sustenta que as questões jurídicas são obscuras e estariam sujeitas à avaliação do Ministério Público. 

O presidente Donald Trump pressionou o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, a “encontrar” votos suficientes para reverter a derrota para Joe Biden no reduto historicamente conservador. O pedido a Raffensperger, encarregado de atestar a lisura da votação regional, foi feito em telefonema de uma hora no sábado, 18 dias antes da posse do democrata na Casa Branca. 

O Washington Post obteve a gravação da conversa em que Trump repreende Raffensperger, tenta bajulá-lo, pede que aja e o ameaça com vagas consequências criminais caso se recuse a ajudar. A certa altura, Trump alertou Raffensperger de que ele assumia “um grande risco”.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Foto: Evan Vucci/ AP

Durante a ligação, Raffensperger e o conselheiro geral de seu escritório rejeitam as alegações de Trump e explicam que o presidente conta com teorias da conspiração desmentidas e afirmam que a vitória de Biden por 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa. 

Trump não se conforma: “Você deveria querer uma eleição precisa. E você é um republicano”, diz. “O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva”, acrescenta. Em outro ponto, Trump é mais explícito no que deseja: “Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós temos. Porque ganhamos o Estado.” 

A conversa desconexa e às vezes incoerente é uma mostra de como o presidente permanece inconformado com a derrota. “Não há como eu perder a Geórgia”, diz Trump diversas vezes. “Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos.”

 

Vários do aliados do presidente estavam na linha enquanto ele falava, incluindo o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e a advogada conservadora Cleta Mitchell, uma proeminente republicana cujo envolvimento com os esforços de Trump não era conhecido. O presidente sugere que o republicano reveja as contas antes de eleições que definirão amanhã na Geórgia duas vagas no Senado. 

A Casa Branca, a campanha de Trump e Meadows não se manifestaram sobre o caso. Trump tuitou que havia falado com Raffensperger, dizendo que o secretário de Estado “não queria ou não era capaz de responder a perguntas sobre o golpe das ‘cédulas embaixo da mesa’, destruição de cédulas, ‘eleitores’ de fora do Estado, eleitores mortos”. Raffensperger respondeu com outro tuíte: “Presidente Trump, o que você está dizendo não é verdade.”

Consequências legais

A conversa de Trump com Raffensperger coloca o presidente em território legalmente questionável, dizem especialistas. Ao estimular o secretário de Estado a “encontrar” votos e a enviar investigadores que “queiram encontrar respostas”, Trump parece estar encorajando-o a adulterar o resultado da eleição na Geórgia.

Mas os especialistas dizem que a transgressão mais clara de Trump é moral. Edward Foley, professor de direito da Ohio State University, sustenta que as questões jurídicas são obscuras e estariam sujeitas à avaliação do Ministério Público. 

O presidente Donald Trump pressionou o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, a “encontrar” votos suficientes para reverter a derrota para Joe Biden no reduto historicamente conservador. O pedido a Raffensperger, encarregado de atestar a lisura da votação regional, foi feito em telefonema de uma hora no sábado, 18 dias antes da posse do democrata na Casa Branca. 

O Washington Post obteve a gravação da conversa em que Trump repreende Raffensperger, tenta bajulá-lo, pede que aja e o ameaça com vagas consequências criminais caso se recuse a ajudar. A certa altura, Trump alertou Raffensperger de que ele assumia “um grande risco”.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Foto: Evan Vucci/ AP

Durante a ligação, Raffensperger e o conselheiro geral de seu escritório rejeitam as alegações de Trump e explicam que o presidente conta com teorias da conspiração desmentidas e afirmam que a vitória de Biden por 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa. 

Trump não se conforma: “Você deveria querer uma eleição precisa. E você é um republicano”, diz. “O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva”, acrescenta. Em outro ponto, Trump é mais explícito no que deseja: “Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós temos. Porque ganhamos o Estado.” 

A conversa desconexa e às vezes incoerente é uma mostra de como o presidente permanece inconformado com a derrota. “Não há como eu perder a Geórgia”, diz Trump diversas vezes. “Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos.”

 

Vários do aliados do presidente estavam na linha enquanto ele falava, incluindo o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e a advogada conservadora Cleta Mitchell, uma proeminente republicana cujo envolvimento com os esforços de Trump não era conhecido. O presidente sugere que o republicano reveja as contas antes de eleições que definirão amanhã na Geórgia duas vagas no Senado. 

A Casa Branca, a campanha de Trump e Meadows não se manifestaram sobre o caso. Trump tuitou que havia falado com Raffensperger, dizendo que o secretário de Estado “não queria ou não era capaz de responder a perguntas sobre o golpe das ‘cédulas embaixo da mesa’, destruição de cédulas, ‘eleitores’ de fora do Estado, eleitores mortos”. Raffensperger respondeu com outro tuíte: “Presidente Trump, o que você está dizendo não é verdade.”

Consequências legais

A conversa de Trump com Raffensperger coloca o presidente em território legalmente questionável, dizem especialistas. Ao estimular o secretário de Estado a “encontrar” votos e a enviar investigadores que “queiram encontrar respostas”, Trump parece estar encorajando-o a adulterar o resultado da eleição na Geórgia.

Mas os especialistas dizem que a transgressão mais clara de Trump é moral. Edward Foley, professor de direito da Ohio State University, sustenta que as questões jurídicas são obscuras e estariam sujeitas à avaliação do Ministério Público. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.