Trump vence Haley nas primárias da Carolina do Sul, Estado que foi governado pela adversária


Amplamente esperada, vitória fortalece argumento de que a disputa está efetivamente encerrada e aproxima ex-presidente da indicação do Partido Republicano

Por Redação
Atualização:

O ex-presidente Donald Trump venceu neste sábado, 24, as primárias republicanas da Carolina do Sul, segundo projeções da agência de notícias Associated Press e da TV CNN após o encerramento da votação, às 21h (horário de Brasília, 19h no local), em uma etapa crucial na disputa do partido pela candidatura à Casa Branca.

A Carolina do Sul é o Estado natal de sua adversária, Nikki Haley, e o resultado lança sérias dúvidas sobre a viabilidade de sua permanência. A vitória era amplamente esperada e fortalece o argumento de que a disputa está efetivamente encerrada. O ex-presidente venceu nos primeiros Estados e está se aproximando da indicação, mesmo sem a maioria dos delegados.

Trump continua popular na Carolina do Sul desde sua candidatura em 2016, e as pesquisas antes das primárias sempre o mostraram com uma vantagem de dois dígitos.

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Apesar de seus problemas com a Justiça, Trump é o grande favorito na corrida pela indicação republicana Foto: Alex Brandon/AP

Mas Haley, ex-governadora do Estado e embaixadora das Nações Unidas durante o governo Trump, esperava superar as probabilidades, e sua derrota nas mãos de eleitores que são os mais familiarizados com sua política provavelmente alimentará ainda mais a incerteza sobre seu caminho a seguir.

Ela insistiu na disputa para oferecer uma alternativa aos eleitores que se opõem a Trump, sustentando que os americanos merecem uma chance de escolher um candidato. Os doadores continuaram a despejar dinheiro em sua candidatura, dando-lhe o dinheiro para continuar.

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Ela viajará para Michigan no domingo e planejou paradas em vários Estados antes da Superterça, em 5 de março, quando cerca de 36% dos delegados republicanos estarão em disputa.

Apesar de seus problemas com a Justiça, Trump, de 77 anos, é o grande favorito na corrida pela indicação republicana, que designará o candidato para as eleições presidenciais de novembro. Com a vitória deste sábado, o empresário venceu as quatro primárias já organizadas pelo partido. Vários adversários desistiram da disputa. Nikki Haley, de 52 anos, é o único nome de peso que continua no caminho do ex-presidente.

Antes da votação, Trump foi a Washington, onde discursou na Conferência Política de Ação Conservadora, com a presença de nomes da ultradireita internacional, entre eles, o presidente argentino, Javier Milei. Foi a primeira vez que eles se encontraram. “Ele é MAGA, Make Argentina Great Again”, disse Trump, adaptando sua famosa expressão.

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Negros

Antes da votação, os dois discursaram para apoiadores. Em sua fala, ainda na noite de sexta-feira, Trump se envolveu em nova polêmica. O ex-presidente dos EUA sugeriu que seus problemas na Justiça fazem com que os negros tenham simpatia por sua candidatura.

“Os negros gostam muito de mim porque têm sido muito prejudicados e discriminados, e, de fato, me veem sendo discriminado (na Justiça)”, disse.

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Haley qualificou os comentários como “repugnantes”. “É isso que acontece quando ele sai do teleprompter. Esse é o caos que se avizinha com Donald Trump”, disse ela em uma seção eleitoral. Os democratas também se mostraram indignados com a fala, devido à comparação entre os afro-americanos e a criminalidade.

A data mais importante agora do calendário político é o dia 5, quando ocorrerá a Superterça. Nessa data, eleitores de 15 Estados votarão./AFP e NYT

O ex-presidente Donald Trump venceu neste sábado, 24, as primárias republicanas da Carolina do Sul, segundo projeções da agência de notícias Associated Press e da TV CNN após o encerramento da votação, às 21h (horário de Brasília, 19h no local), em uma etapa crucial na disputa do partido pela candidatura à Casa Branca.

A Carolina do Sul é o Estado natal de sua adversária, Nikki Haley, e o resultado lança sérias dúvidas sobre a viabilidade de sua permanência. A vitória era amplamente esperada e fortalece o argumento de que a disputa está efetivamente encerrada. O ex-presidente venceu nos primeiros Estados e está se aproximando da indicação, mesmo sem a maioria dos delegados.

Trump continua popular na Carolina do Sul desde sua candidatura em 2016, e as pesquisas antes das primárias sempre o mostraram com uma vantagem de dois dígitos.

Apesar de seus problemas com a Justiça, Trump é o grande favorito na corrida pela indicação republicana Foto: Alex Brandon/AP

Mas Haley, ex-governadora do Estado e embaixadora das Nações Unidas durante o governo Trump, esperava superar as probabilidades, e sua derrota nas mãos de eleitores que são os mais familiarizados com sua política provavelmente alimentará ainda mais a incerteza sobre seu caminho a seguir.

Ela insistiu na disputa para oferecer uma alternativa aos eleitores que se opõem a Trump, sustentando que os americanos merecem uma chance de escolher um candidato. Os doadores continuaram a despejar dinheiro em sua candidatura, dando-lhe o dinheiro para continuar.

Ela viajará para Michigan no domingo e planejou paradas em vários Estados antes da Superterça, em 5 de março, quando cerca de 36% dos delegados republicanos estarão em disputa.

Apesar de seus problemas com a Justiça, Trump, de 77 anos, é o grande favorito na corrida pela indicação republicana, que designará o candidato para as eleições presidenciais de novembro. Com a vitória deste sábado, o empresário venceu as quatro primárias já organizadas pelo partido. Vários adversários desistiram da disputa. Nikki Haley, de 52 anos, é o único nome de peso que continua no caminho do ex-presidente.

Antes da votação, Trump foi a Washington, onde discursou na Conferência Política de Ação Conservadora, com a presença de nomes da ultradireita internacional, entre eles, o presidente argentino, Javier Milei. Foi a primeira vez que eles se encontraram. “Ele é MAGA, Make Argentina Great Again”, disse Trump, adaptando sua famosa expressão.

Negros

Antes da votação, os dois discursaram para apoiadores. Em sua fala, ainda na noite de sexta-feira, Trump se envolveu em nova polêmica. O ex-presidente dos EUA sugeriu que seus problemas na Justiça fazem com que os negros tenham simpatia por sua candidatura.

“Os negros gostam muito de mim porque têm sido muito prejudicados e discriminados, e, de fato, me veem sendo discriminado (na Justiça)”, disse.

Haley qualificou os comentários como “repugnantes”. “É isso que acontece quando ele sai do teleprompter. Esse é o caos que se avizinha com Donald Trump”, disse ela em uma seção eleitoral. Os democratas também se mostraram indignados com a fala, devido à comparação entre os afro-americanos e a criminalidade.

A data mais importante agora do calendário político é o dia 5, quando ocorrerá a Superterça. Nessa data, eleitores de 15 Estados votarão./AFP e NYT

O ex-presidente Donald Trump venceu neste sábado, 24, as primárias republicanas da Carolina do Sul, segundo projeções da agência de notícias Associated Press e da TV CNN após o encerramento da votação, às 21h (horário de Brasília, 19h no local), em uma etapa crucial na disputa do partido pela candidatura à Casa Branca.

A Carolina do Sul é o Estado natal de sua adversária, Nikki Haley, e o resultado lança sérias dúvidas sobre a viabilidade de sua permanência. A vitória era amplamente esperada e fortalece o argumento de que a disputa está efetivamente encerrada. O ex-presidente venceu nos primeiros Estados e está se aproximando da indicação, mesmo sem a maioria dos delegados.

Trump continua popular na Carolina do Sul desde sua candidatura em 2016, e as pesquisas antes das primárias sempre o mostraram com uma vantagem de dois dígitos.

Apesar de seus problemas com a Justiça, Trump é o grande favorito na corrida pela indicação republicana Foto: Alex Brandon/AP

Mas Haley, ex-governadora do Estado e embaixadora das Nações Unidas durante o governo Trump, esperava superar as probabilidades, e sua derrota nas mãos de eleitores que são os mais familiarizados com sua política provavelmente alimentará ainda mais a incerteza sobre seu caminho a seguir.

Ela insistiu na disputa para oferecer uma alternativa aos eleitores que se opõem a Trump, sustentando que os americanos merecem uma chance de escolher um candidato. Os doadores continuaram a despejar dinheiro em sua candidatura, dando-lhe o dinheiro para continuar.

Ela viajará para Michigan no domingo e planejou paradas em vários Estados antes da Superterça, em 5 de março, quando cerca de 36% dos delegados republicanos estarão em disputa.

Apesar de seus problemas com a Justiça, Trump, de 77 anos, é o grande favorito na corrida pela indicação republicana, que designará o candidato para as eleições presidenciais de novembro. Com a vitória deste sábado, o empresário venceu as quatro primárias já organizadas pelo partido. Vários adversários desistiram da disputa. Nikki Haley, de 52 anos, é o único nome de peso que continua no caminho do ex-presidente.

Antes da votação, Trump foi a Washington, onde discursou na Conferência Política de Ação Conservadora, com a presença de nomes da ultradireita internacional, entre eles, o presidente argentino, Javier Milei. Foi a primeira vez que eles se encontraram. “Ele é MAGA, Make Argentina Great Again”, disse Trump, adaptando sua famosa expressão.

Negros

Antes da votação, os dois discursaram para apoiadores. Em sua fala, ainda na noite de sexta-feira, Trump se envolveu em nova polêmica. O ex-presidente dos EUA sugeriu que seus problemas na Justiça fazem com que os negros tenham simpatia por sua candidatura.

“Os negros gostam muito de mim porque têm sido muito prejudicados e discriminados, e, de fato, me veem sendo discriminado (na Justiça)”, disse.

Haley qualificou os comentários como “repugnantes”. “É isso que acontece quando ele sai do teleprompter. Esse é o caos que se avizinha com Donald Trump”, disse ela em uma seção eleitoral. Os democratas também se mostraram indignados com a fala, devido à comparação entre os afro-americanos e a criminalidade.

A data mais importante agora do calendário político é o dia 5, quando ocorrerá a Superterça. Nessa data, eleitores de 15 Estados votarão./AFP e NYT

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