Regime turco fecha 45 jornais e 16 emissoras de TV


Segundo um funcionário, objetivo é obter informações sobre a rede de Gulen que possam ajudar na investigação

Por Redação
Atualização:

ISTAMBUL, TURQUIA - A Turquia fechou nesta quarta-feira, 27, dezenas de grupos de mídia, entre eles 45 jornais e 16 redes de TV, em mais um passo na repressão contra os suspeitos de apoiarem a tentativa de golpe do dia 15 e o clérigo muçulmano Fethullah Gulen, acusado por Ancara de planejar o golpe. O anúncio foi feito pela mídia estatal. 

Mais cedo, 47 jornalistas tiveram a prisão decretada. A detenção envolveu colunistas e outros funcionários do agora extinto jornal Zaman, disse uma fonte do governo. Em março, as autoridades fecharam o Zaman, visto como um veículo favorável ao movimento de Gulen, que vive nos EUA e negou qualquer envolvimento com o golpe.

Segundo ministro da Energia da Turquia, Berat Alabayrak, autoridades preparavam medidas para retirar militares pró-Fetullah Gülen do Exército antes da tentativa de golpe Foto: AFP PHOTO / ADEM ALTAN
continua após a publicidade

“Os promotores não estão interessados no que colunistas individuais escreveram ou disseram”, disse a fonte, que pediu anonimato. “A motivação é que funcionários proeminentes do Zaman provavelmente possuem informações sobre a rede de Gulen e podem beneficiar a investigação.”

Na segunda-feira, a imprensa relatou a expedição de mandados de prisão para 42 outros jornalistas, 16 dos quais já foram levados sob custódia. A Turquia suspendeu, prendeu ou colocou sob investigação mais de 60 mil soldados, juízes, professores, jornalistas e outros suspeitos de laços com o movimento de Gulen desde a tentativa de golpe do dia 15 por uma facção dentro das forças militares. 

O Exército informou nesta quarta-feira que o número de soldados que pertencem à rede de Gulen e participaram da tentativa de golpe é de 8.651, cerca de 1,5% das Forças Armadas, informou a emissora NTV. 

continua após a publicidade

Seu navegador não suporta esse video.

O clérigo turco Fethullah Gülen vive exilado nos Estados Unidos. O opositor do governo de Recep Erdogan acredita que a tentativa de golpe ocorrida no país seja uma farsa para dar ainda mais poder ao governo

Governos ocidentais e grupos de direitos humanos, embora tenham condenado o golpe, que deixou 246 mortos e mais de 2 mil feridos, expressaram preocupação sobre a extensão da repressão do governo, sugerindo que o presidente Recep Tayyip Erdogan pode estar usando o episódio para alimentar a discórdia e aumentar seu poder.

Militares. Autoridades turcas planejavam uma limpeza dentro do Exército para eliminar membros ligados a Gulen pouco antes da tentativa de golpe do dia 15, informou hoje também o ministro de Energia, Berat Alabayrak, genro de Erdogan. Ele sugeriu que parte dos militares decidiu agir porque sabia que haveria um expurgo. 

continua após a publicidade

Albayrak, que estava com Erdogan na noite da tentativa de golpe, afirmou que um civil havia avisado Erdogan sobre o golpe, mas apenas mais tarde se tornou claro a gravidade da situação. / AP, REUTERS e EFE

ISTAMBUL, TURQUIA - A Turquia fechou nesta quarta-feira, 27, dezenas de grupos de mídia, entre eles 45 jornais e 16 redes de TV, em mais um passo na repressão contra os suspeitos de apoiarem a tentativa de golpe do dia 15 e o clérigo muçulmano Fethullah Gulen, acusado por Ancara de planejar o golpe. O anúncio foi feito pela mídia estatal. 

Mais cedo, 47 jornalistas tiveram a prisão decretada. A detenção envolveu colunistas e outros funcionários do agora extinto jornal Zaman, disse uma fonte do governo. Em março, as autoridades fecharam o Zaman, visto como um veículo favorável ao movimento de Gulen, que vive nos EUA e negou qualquer envolvimento com o golpe.

Segundo ministro da Energia da Turquia, Berat Alabayrak, autoridades preparavam medidas para retirar militares pró-Fetullah Gülen do Exército antes da tentativa de golpe Foto: AFP PHOTO / ADEM ALTAN

“Os promotores não estão interessados no que colunistas individuais escreveram ou disseram”, disse a fonte, que pediu anonimato. “A motivação é que funcionários proeminentes do Zaman provavelmente possuem informações sobre a rede de Gulen e podem beneficiar a investigação.”

Na segunda-feira, a imprensa relatou a expedição de mandados de prisão para 42 outros jornalistas, 16 dos quais já foram levados sob custódia. A Turquia suspendeu, prendeu ou colocou sob investigação mais de 60 mil soldados, juízes, professores, jornalistas e outros suspeitos de laços com o movimento de Gulen desde a tentativa de golpe do dia 15 por uma facção dentro das forças militares. 

O Exército informou nesta quarta-feira que o número de soldados que pertencem à rede de Gulen e participaram da tentativa de golpe é de 8.651, cerca de 1,5% das Forças Armadas, informou a emissora NTV. 

Seu navegador não suporta esse video.

O clérigo turco Fethullah Gülen vive exilado nos Estados Unidos. O opositor do governo de Recep Erdogan acredita que a tentativa de golpe ocorrida no país seja uma farsa para dar ainda mais poder ao governo

Governos ocidentais e grupos de direitos humanos, embora tenham condenado o golpe, que deixou 246 mortos e mais de 2 mil feridos, expressaram preocupação sobre a extensão da repressão do governo, sugerindo que o presidente Recep Tayyip Erdogan pode estar usando o episódio para alimentar a discórdia e aumentar seu poder.

Militares. Autoridades turcas planejavam uma limpeza dentro do Exército para eliminar membros ligados a Gulen pouco antes da tentativa de golpe do dia 15, informou hoje também o ministro de Energia, Berat Alabayrak, genro de Erdogan. Ele sugeriu que parte dos militares decidiu agir porque sabia que haveria um expurgo. 

Albayrak, que estava com Erdogan na noite da tentativa de golpe, afirmou que um civil havia avisado Erdogan sobre o golpe, mas apenas mais tarde se tornou claro a gravidade da situação. / AP, REUTERS e EFE

ISTAMBUL, TURQUIA - A Turquia fechou nesta quarta-feira, 27, dezenas de grupos de mídia, entre eles 45 jornais e 16 redes de TV, em mais um passo na repressão contra os suspeitos de apoiarem a tentativa de golpe do dia 15 e o clérigo muçulmano Fethullah Gulen, acusado por Ancara de planejar o golpe. O anúncio foi feito pela mídia estatal. 

Mais cedo, 47 jornalistas tiveram a prisão decretada. A detenção envolveu colunistas e outros funcionários do agora extinto jornal Zaman, disse uma fonte do governo. Em março, as autoridades fecharam o Zaman, visto como um veículo favorável ao movimento de Gulen, que vive nos EUA e negou qualquer envolvimento com o golpe.

Segundo ministro da Energia da Turquia, Berat Alabayrak, autoridades preparavam medidas para retirar militares pró-Fetullah Gülen do Exército antes da tentativa de golpe Foto: AFP PHOTO / ADEM ALTAN

“Os promotores não estão interessados no que colunistas individuais escreveram ou disseram”, disse a fonte, que pediu anonimato. “A motivação é que funcionários proeminentes do Zaman provavelmente possuem informações sobre a rede de Gulen e podem beneficiar a investigação.”

Na segunda-feira, a imprensa relatou a expedição de mandados de prisão para 42 outros jornalistas, 16 dos quais já foram levados sob custódia. A Turquia suspendeu, prendeu ou colocou sob investigação mais de 60 mil soldados, juízes, professores, jornalistas e outros suspeitos de laços com o movimento de Gulen desde a tentativa de golpe do dia 15 por uma facção dentro das forças militares. 

O Exército informou nesta quarta-feira que o número de soldados que pertencem à rede de Gulen e participaram da tentativa de golpe é de 8.651, cerca de 1,5% das Forças Armadas, informou a emissora NTV. 

Seu navegador não suporta esse video.

O clérigo turco Fethullah Gülen vive exilado nos Estados Unidos. O opositor do governo de Recep Erdogan acredita que a tentativa de golpe ocorrida no país seja uma farsa para dar ainda mais poder ao governo

Governos ocidentais e grupos de direitos humanos, embora tenham condenado o golpe, que deixou 246 mortos e mais de 2 mil feridos, expressaram preocupação sobre a extensão da repressão do governo, sugerindo que o presidente Recep Tayyip Erdogan pode estar usando o episódio para alimentar a discórdia e aumentar seu poder.

Militares. Autoridades turcas planejavam uma limpeza dentro do Exército para eliminar membros ligados a Gulen pouco antes da tentativa de golpe do dia 15, informou hoje também o ministro de Energia, Berat Alabayrak, genro de Erdogan. Ele sugeriu que parte dos militares decidiu agir porque sabia que haveria um expurgo. 

Albayrak, que estava com Erdogan na noite da tentativa de golpe, afirmou que um civil havia avisado Erdogan sobre o golpe, mas apenas mais tarde se tornou claro a gravidade da situação. / AP, REUTERS e EFE

ISTAMBUL, TURQUIA - A Turquia fechou nesta quarta-feira, 27, dezenas de grupos de mídia, entre eles 45 jornais e 16 redes de TV, em mais um passo na repressão contra os suspeitos de apoiarem a tentativa de golpe do dia 15 e o clérigo muçulmano Fethullah Gulen, acusado por Ancara de planejar o golpe. O anúncio foi feito pela mídia estatal. 

Mais cedo, 47 jornalistas tiveram a prisão decretada. A detenção envolveu colunistas e outros funcionários do agora extinto jornal Zaman, disse uma fonte do governo. Em março, as autoridades fecharam o Zaman, visto como um veículo favorável ao movimento de Gulen, que vive nos EUA e negou qualquer envolvimento com o golpe.

Segundo ministro da Energia da Turquia, Berat Alabayrak, autoridades preparavam medidas para retirar militares pró-Fetullah Gülen do Exército antes da tentativa de golpe Foto: AFP PHOTO / ADEM ALTAN

“Os promotores não estão interessados no que colunistas individuais escreveram ou disseram”, disse a fonte, que pediu anonimato. “A motivação é que funcionários proeminentes do Zaman provavelmente possuem informações sobre a rede de Gulen e podem beneficiar a investigação.”

Na segunda-feira, a imprensa relatou a expedição de mandados de prisão para 42 outros jornalistas, 16 dos quais já foram levados sob custódia. A Turquia suspendeu, prendeu ou colocou sob investigação mais de 60 mil soldados, juízes, professores, jornalistas e outros suspeitos de laços com o movimento de Gulen desde a tentativa de golpe do dia 15 por uma facção dentro das forças militares. 

O Exército informou nesta quarta-feira que o número de soldados que pertencem à rede de Gulen e participaram da tentativa de golpe é de 8.651, cerca de 1,5% das Forças Armadas, informou a emissora NTV. 

Seu navegador não suporta esse video.

O clérigo turco Fethullah Gülen vive exilado nos Estados Unidos. O opositor do governo de Recep Erdogan acredita que a tentativa de golpe ocorrida no país seja uma farsa para dar ainda mais poder ao governo

Governos ocidentais e grupos de direitos humanos, embora tenham condenado o golpe, que deixou 246 mortos e mais de 2 mil feridos, expressaram preocupação sobre a extensão da repressão do governo, sugerindo que o presidente Recep Tayyip Erdogan pode estar usando o episódio para alimentar a discórdia e aumentar seu poder.

Militares. Autoridades turcas planejavam uma limpeza dentro do Exército para eliminar membros ligados a Gulen pouco antes da tentativa de golpe do dia 15, informou hoje também o ministro de Energia, Berat Alabayrak, genro de Erdogan. Ele sugeriu que parte dos militares decidiu agir porque sabia que haveria um expurgo. 

Albayrak, que estava com Erdogan na noite da tentativa de golpe, afirmou que um civil havia avisado Erdogan sobre o golpe, mas apenas mais tarde se tornou claro a gravidade da situação. / AP, REUTERS e EFE

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.