Twitter foi obrigado pela justiça a fornecer acesso à conta de Trump a investigadores


Promotores que apuram tentativa de reverter resultado da eleição conseguiram mandado; resistência levou rede social a ser multada em US$ 350 mil

Por Redação
Atualização:

A equipe do conselheiro especial Jack Smith conseguiu, na Justiça, ter acesso à conta de Donald Trump no Twitter. A busca é a primeira feita diretamente pelos promotores nas comunicações do ex-presidente que se tem notícia e dá a dimensão do esforço na investigação que levou o republicano a ser indiciado pela tentativa de reverter o resultado da última eleição.

A ordem revelada nesta quarta-feira, 09, foi emitida no início do ano por um tribunal de Washington que determinou ainda o sigilo sobre o mandado. O objetivo era evitar que Trump fosse avisado e pudesse apagar eventuais provas. O Twitter, que já pertencia a Elon Musk na época, foi resistente e acabou multado em US$350 mil, o equivalente a R$ 1,7 milhão.

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A rede social alegou que a parte do sigilo seria uma violação da Primeira Emenda, que garante a liberdade de expressão. A argumentação da defesa era que o Twitter não deveria ser obrigado a fornecer o acesso até que a questão fosse resolvida

Ex-presidente Donald Trump é acusado de tentar reverter o resultado das últimas eleições. Foto: John Tully / For The Washington Post

Em nova decisão, a juíza Beryl A. Howell entendeu que houve desobediência e determinou um prazo para o cumprimento do mandado de busca sob pena de multa, mas as informações só foram entregues aos investigadores três dias depois do limite. A justiça então decidiu aplicar a multa e manteve a decisão sobre o sigilo.

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O Twitter levou o caso para um tribunal de apelações que concordou com a multa. Foi a divulgação dessa decisão que revelou os detalhes da disputa envolvendo o Twitter, o Departamento de Justiça dos EUA e o ex-presidente Donald Trump.

Na opinião de 34 páginas os juízes da corte de apelações argumentaram que o mandado de busca era necessário porque os promotores tiveram “dificuldades” no contato inicial com o Twitter. No que diz respeito ao sigilo, o temor era que as investigações fossem “seriamente prejudicadas” se Trump soubesse do mandado. Isso porque teria a “oportunidade de destruir evidências e mudar padrões de comportamento”, revelou o documento.

A decisão não deixa claro o que exatamente os investigadores buscavam no Twitter de Donald Trump, mas o indiciamento do ex-presidente este mês dá uma pista do quanto a conta estava ligada ao caso. As acusações fazem referência a 18 publicações, algumas feitas no dia do ataque ao Capitólio, quando apoiadores do líder republicano tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden.

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A lista inclui postagens em que Trump espalha falsas alegações de fraude, ataca oficiais eleitorais, pressiona o então vice-presidente Mike Pence a reverter o resultado das eleições e convoca apoiadores para o 06 de janeiro em Washington. Dias depois do ataque, o Twitter derrubou a conta de Donald Trump. Ele ficou bloqueado por quase dois anos até que a rede social, agora chamada X, reabilitou perfis banidos já sob o comando de Elon Musk.

Mesmo depois de receber a conta de volta, Trump tem preferido se manifestar pela própria rede, a Truth Social. Foi por meio da plataforma que ele reagiu rapidamente às notícias sobre o mandado de busca envolvendo o seu perfil no Twitter.

“O Departamento de Justiça de Joe Biden atacou secretamente minha conta no Twitter, fazendo questão de não me deixar saber sobre esse grande ‘golpe’ em meus direitos civis”, reclamou o ex-presidente. Na publicação, ele afirma ainda que Biden está “enlouquecendo” e repetiu a tese de que as investigações seriam parte de uma tentativa do governo de interferir nas eleições de 2024.

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Investigações do conselho especial

Já era de conhecimento público que assessores e advogados próximos ao ex-presidente tiveram celulares apreendidos como parte da investigação sobre os esforços de Trump para reverter a derrota nas urnas. Agora, a revelação de que os promotores conseguiram discretamente um mandado de busca para comunicações diretas do ex-presidente ressalta o quanto do trabalho do conselho especial pode ter ocorrido sem alarde.

As investigações do grupo basearam o indiciamento mais recente do líder republicano. A acusação de 45 páginas, que foi respaldada por um júri, aponta que o ex-presidente teria cometido quatro crimes sendo três de conspiração e um por obstrução de processo oficial, o processo eleitoral no caso.

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O conselho foi estabelecido pelo Departamento de Justiça para garantir mais um grau de independência nos casos envolvendo Trump já que existe a chance de uma repetição do embate com o presidente Biden na eleição do ano que vem.

Além da tentativa de interferência nas eleições de 2020, o grupo liderado pelo promotor especial Jack Smith também conduziu as investigações sobre os documentos secretos encontradas na mansão de Mar-a-Lago, na Flórida. Nesse caso, Trump responde por mais de 30 crimes, que envolvem risco à segurança nacional por manter arquivos confidenciais depois de deixar a presidência.

O promotor Jack Smith, que indiciou Trump duas vezes, passou a ser um dos alvos preferenciais de Trump nos últimos meses enquanto o ex-presidente insiste sem provas que seria vítima de uma “perseguição” política. Com isso, o líder republicano espera manter a base de apoiadores e usar ao seu favor os problemas que enfrenta na justiça a pouco mais de um ano das eleições.

A equipe do conselheiro especial Jack Smith conseguiu, na Justiça, ter acesso à conta de Donald Trump no Twitter. A busca é a primeira feita diretamente pelos promotores nas comunicações do ex-presidente que se tem notícia e dá a dimensão do esforço na investigação que levou o republicano a ser indiciado pela tentativa de reverter o resultado da última eleição.

A ordem revelada nesta quarta-feira, 09, foi emitida no início do ano por um tribunal de Washington que determinou ainda o sigilo sobre o mandado. O objetivo era evitar que Trump fosse avisado e pudesse apagar eventuais provas. O Twitter, que já pertencia a Elon Musk na época, foi resistente e acabou multado em US$350 mil, o equivalente a R$ 1,7 milhão.

A rede social alegou que a parte do sigilo seria uma violação da Primeira Emenda, que garante a liberdade de expressão. A argumentação da defesa era que o Twitter não deveria ser obrigado a fornecer o acesso até que a questão fosse resolvida

Ex-presidente Donald Trump é acusado de tentar reverter o resultado das últimas eleições. Foto: John Tully / For The Washington Post

Em nova decisão, a juíza Beryl A. Howell entendeu que houve desobediência e determinou um prazo para o cumprimento do mandado de busca sob pena de multa, mas as informações só foram entregues aos investigadores três dias depois do limite. A justiça então decidiu aplicar a multa e manteve a decisão sobre o sigilo.

O Twitter levou o caso para um tribunal de apelações que concordou com a multa. Foi a divulgação dessa decisão que revelou os detalhes da disputa envolvendo o Twitter, o Departamento de Justiça dos EUA e o ex-presidente Donald Trump.

Na opinião de 34 páginas os juízes da corte de apelações argumentaram que o mandado de busca era necessário porque os promotores tiveram “dificuldades” no contato inicial com o Twitter. No que diz respeito ao sigilo, o temor era que as investigações fossem “seriamente prejudicadas” se Trump soubesse do mandado. Isso porque teria a “oportunidade de destruir evidências e mudar padrões de comportamento”, revelou o documento.

A decisão não deixa claro o que exatamente os investigadores buscavam no Twitter de Donald Trump, mas o indiciamento do ex-presidente este mês dá uma pista do quanto a conta estava ligada ao caso. As acusações fazem referência a 18 publicações, algumas feitas no dia do ataque ao Capitólio, quando apoiadores do líder republicano tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden.

A lista inclui postagens em que Trump espalha falsas alegações de fraude, ataca oficiais eleitorais, pressiona o então vice-presidente Mike Pence a reverter o resultado das eleições e convoca apoiadores para o 06 de janeiro em Washington. Dias depois do ataque, o Twitter derrubou a conta de Donald Trump. Ele ficou bloqueado por quase dois anos até que a rede social, agora chamada X, reabilitou perfis banidos já sob o comando de Elon Musk.

Mesmo depois de receber a conta de volta, Trump tem preferido se manifestar pela própria rede, a Truth Social. Foi por meio da plataforma que ele reagiu rapidamente às notícias sobre o mandado de busca envolvendo o seu perfil no Twitter.

“O Departamento de Justiça de Joe Biden atacou secretamente minha conta no Twitter, fazendo questão de não me deixar saber sobre esse grande ‘golpe’ em meus direitos civis”, reclamou o ex-presidente. Na publicação, ele afirma ainda que Biden está “enlouquecendo” e repetiu a tese de que as investigações seriam parte de uma tentativa do governo de interferir nas eleições de 2024.

Investigações do conselho especial

Já era de conhecimento público que assessores e advogados próximos ao ex-presidente tiveram celulares apreendidos como parte da investigação sobre os esforços de Trump para reverter a derrota nas urnas. Agora, a revelação de que os promotores conseguiram discretamente um mandado de busca para comunicações diretas do ex-presidente ressalta o quanto do trabalho do conselho especial pode ter ocorrido sem alarde.

As investigações do grupo basearam o indiciamento mais recente do líder republicano. A acusação de 45 páginas, que foi respaldada por um júri, aponta que o ex-presidente teria cometido quatro crimes sendo três de conspiração e um por obstrução de processo oficial, o processo eleitoral no caso.

O conselho foi estabelecido pelo Departamento de Justiça para garantir mais um grau de independência nos casos envolvendo Trump já que existe a chance de uma repetição do embate com o presidente Biden na eleição do ano que vem.

Além da tentativa de interferência nas eleições de 2020, o grupo liderado pelo promotor especial Jack Smith também conduziu as investigações sobre os documentos secretos encontradas na mansão de Mar-a-Lago, na Flórida. Nesse caso, Trump responde por mais de 30 crimes, que envolvem risco à segurança nacional por manter arquivos confidenciais depois de deixar a presidência.

O promotor Jack Smith, que indiciou Trump duas vezes, passou a ser um dos alvos preferenciais de Trump nos últimos meses enquanto o ex-presidente insiste sem provas que seria vítima de uma “perseguição” política. Com isso, o líder republicano espera manter a base de apoiadores e usar ao seu favor os problemas que enfrenta na justiça a pouco mais de um ano das eleições.

A equipe do conselheiro especial Jack Smith conseguiu, na Justiça, ter acesso à conta de Donald Trump no Twitter. A busca é a primeira feita diretamente pelos promotores nas comunicações do ex-presidente que se tem notícia e dá a dimensão do esforço na investigação que levou o republicano a ser indiciado pela tentativa de reverter o resultado da última eleição.

A ordem revelada nesta quarta-feira, 09, foi emitida no início do ano por um tribunal de Washington que determinou ainda o sigilo sobre o mandado. O objetivo era evitar que Trump fosse avisado e pudesse apagar eventuais provas. O Twitter, que já pertencia a Elon Musk na época, foi resistente e acabou multado em US$350 mil, o equivalente a R$ 1,7 milhão.

A rede social alegou que a parte do sigilo seria uma violação da Primeira Emenda, que garante a liberdade de expressão. A argumentação da defesa era que o Twitter não deveria ser obrigado a fornecer o acesso até que a questão fosse resolvida

Ex-presidente Donald Trump é acusado de tentar reverter o resultado das últimas eleições. Foto: John Tully / For The Washington Post

Em nova decisão, a juíza Beryl A. Howell entendeu que houve desobediência e determinou um prazo para o cumprimento do mandado de busca sob pena de multa, mas as informações só foram entregues aos investigadores três dias depois do limite. A justiça então decidiu aplicar a multa e manteve a decisão sobre o sigilo.

O Twitter levou o caso para um tribunal de apelações que concordou com a multa. Foi a divulgação dessa decisão que revelou os detalhes da disputa envolvendo o Twitter, o Departamento de Justiça dos EUA e o ex-presidente Donald Trump.

Na opinião de 34 páginas os juízes da corte de apelações argumentaram que o mandado de busca era necessário porque os promotores tiveram “dificuldades” no contato inicial com o Twitter. No que diz respeito ao sigilo, o temor era que as investigações fossem “seriamente prejudicadas” se Trump soubesse do mandado. Isso porque teria a “oportunidade de destruir evidências e mudar padrões de comportamento”, revelou o documento.

A decisão não deixa claro o que exatamente os investigadores buscavam no Twitter de Donald Trump, mas o indiciamento do ex-presidente este mês dá uma pista do quanto a conta estava ligada ao caso. As acusações fazem referência a 18 publicações, algumas feitas no dia do ataque ao Capitólio, quando apoiadores do líder republicano tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden.

A lista inclui postagens em que Trump espalha falsas alegações de fraude, ataca oficiais eleitorais, pressiona o então vice-presidente Mike Pence a reverter o resultado das eleições e convoca apoiadores para o 06 de janeiro em Washington. Dias depois do ataque, o Twitter derrubou a conta de Donald Trump. Ele ficou bloqueado por quase dois anos até que a rede social, agora chamada X, reabilitou perfis banidos já sob o comando de Elon Musk.

Mesmo depois de receber a conta de volta, Trump tem preferido se manifestar pela própria rede, a Truth Social. Foi por meio da plataforma que ele reagiu rapidamente às notícias sobre o mandado de busca envolvendo o seu perfil no Twitter.

“O Departamento de Justiça de Joe Biden atacou secretamente minha conta no Twitter, fazendo questão de não me deixar saber sobre esse grande ‘golpe’ em meus direitos civis”, reclamou o ex-presidente. Na publicação, ele afirma ainda que Biden está “enlouquecendo” e repetiu a tese de que as investigações seriam parte de uma tentativa do governo de interferir nas eleições de 2024.

Investigações do conselho especial

Já era de conhecimento público que assessores e advogados próximos ao ex-presidente tiveram celulares apreendidos como parte da investigação sobre os esforços de Trump para reverter a derrota nas urnas. Agora, a revelação de que os promotores conseguiram discretamente um mandado de busca para comunicações diretas do ex-presidente ressalta o quanto do trabalho do conselho especial pode ter ocorrido sem alarde.

As investigações do grupo basearam o indiciamento mais recente do líder republicano. A acusação de 45 páginas, que foi respaldada por um júri, aponta que o ex-presidente teria cometido quatro crimes sendo três de conspiração e um por obstrução de processo oficial, o processo eleitoral no caso.

O conselho foi estabelecido pelo Departamento de Justiça para garantir mais um grau de independência nos casos envolvendo Trump já que existe a chance de uma repetição do embate com o presidente Biden na eleição do ano que vem.

Além da tentativa de interferência nas eleições de 2020, o grupo liderado pelo promotor especial Jack Smith também conduziu as investigações sobre os documentos secretos encontradas na mansão de Mar-a-Lago, na Flórida. Nesse caso, Trump responde por mais de 30 crimes, que envolvem risco à segurança nacional por manter arquivos confidenciais depois de deixar a presidência.

O promotor Jack Smith, que indiciou Trump duas vezes, passou a ser um dos alvos preferenciais de Trump nos últimos meses enquanto o ex-presidente insiste sem provas que seria vítima de uma “perseguição” política. Com isso, o líder republicano espera manter a base de apoiadores e usar ao seu favor os problemas que enfrenta na justiça a pouco mais de um ano das eleições.

A equipe do conselheiro especial Jack Smith conseguiu, na Justiça, ter acesso à conta de Donald Trump no Twitter. A busca é a primeira feita diretamente pelos promotores nas comunicações do ex-presidente que se tem notícia e dá a dimensão do esforço na investigação que levou o republicano a ser indiciado pela tentativa de reverter o resultado da última eleição.

A ordem revelada nesta quarta-feira, 09, foi emitida no início do ano por um tribunal de Washington que determinou ainda o sigilo sobre o mandado. O objetivo era evitar que Trump fosse avisado e pudesse apagar eventuais provas. O Twitter, que já pertencia a Elon Musk na época, foi resistente e acabou multado em US$350 mil, o equivalente a R$ 1,7 milhão.

A rede social alegou que a parte do sigilo seria uma violação da Primeira Emenda, que garante a liberdade de expressão. A argumentação da defesa era que o Twitter não deveria ser obrigado a fornecer o acesso até que a questão fosse resolvida

Ex-presidente Donald Trump é acusado de tentar reverter o resultado das últimas eleições. Foto: John Tully / For The Washington Post

Em nova decisão, a juíza Beryl A. Howell entendeu que houve desobediência e determinou um prazo para o cumprimento do mandado de busca sob pena de multa, mas as informações só foram entregues aos investigadores três dias depois do limite. A justiça então decidiu aplicar a multa e manteve a decisão sobre o sigilo.

O Twitter levou o caso para um tribunal de apelações que concordou com a multa. Foi a divulgação dessa decisão que revelou os detalhes da disputa envolvendo o Twitter, o Departamento de Justiça dos EUA e o ex-presidente Donald Trump.

Na opinião de 34 páginas os juízes da corte de apelações argumentaram que o mandado de busca era necessário porque os promotores tiveram “dificuldades” no contato inicial com o Twitter. No que diz respeito ao sigilo, o temor era que as investigações fossem “seriamente prejudicadas” se Trump soubesse do mandado. Isso porque teria a “oportunidade de destruir evidências e mudar padrões de comportamento”, revelou o documento.

A decisão não deixa claro o que exatamente os investigadores buscavam no Twitter de Donald Trump, mas o indiciamento do ex-presidente este mês dá uma pista do quanto a conta estava ligada ao caso. As acusações fazem referência a 18 publicações, algumas feitas no dia do ataque ao Capitólio, quando apoiadores do líder republicano tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden.

A lista inclui postagens em que Trump espalha falsas alegações de fraude, ataca oficiais eleitorais, pressiona o então vice-presidente Mike Pence a reverter o resultado das eleições e convoca apoiadores para o 06 de janeiro em Washington. Dias depois do ataque, o Twitter derrubou a conta de Donald Trump. Ele ficou bloqueado por quase dois anos até que a rede social, agora chamada X, reabilitou perfis banidos já sob o comando de Elon Musk.

Mesmo depois de receber a conta de volta, Trump tem preferido se manifestar pela própria rede, a Truth Social. Foi por meio da plataforma que ele reagiu rapidamente às notícias sobre o mandado de busca envolvendo o seu perfil no Twitter.

“O Departamento de Justiça de Joe Biden atacou secretamente minha conta no Twitter, fazendo questão de não me deixar saber sobre esse grande ‘golpe’ em meus direitos civis”, reclamou o ex-presidente. Na publicação, ele afirma ainda que Biden está “enlouquecendo” e repetiu a tese de que as investigações seriam parte de uma tentativa do governo de interferir nas eleições de 2024.

Investigações do conselho especial

Já era de conhecimento público que assessores e advogados próximos ao ex-presidente tiveram celulares apreendidos como parte da investigação sobre os esforços de Trump para reverter a derrota nas urnas. Agora, a revelação de que os promotores conseguiram discretamente um mandado de busca para comunicações diretas do ex-presidente ressalta o quanto do trabalho do conselho especial pode ter ocorrido sem alarde.

As investigações do grupo basearam o indiciamento mais recente do líder republicano. A acusação de 45 páginas, que foi respaldada por um júri, aponta que o ex-presidente teria cometido quatro crimes sendo três de conspiração e um por obstrução de processo oficial, o processo eleitoral no caso.

O conselho foi estabelecido pelo Departamento de Justiça para garantir mais um grau de independência nos casos envolvendo Trump já que existe a chance de uma repetição do embate com o presidente Biden na eleição do ano que vem.

Além da tentativa de interferência nas eleições de 2020, o grupo liderado pelo promotor especial Jack Smith também conduziu as investigações sobre os documentos secretos encontradas na mansão de Mar-a-Lago, na Flórida. Nesse caso, Trump responde por mais de 30 crimes, que envolvem risco à segurança nacional por manter arquivos confidenciais depois de deixar a presidência.

O promotor Jack Smith, que indiciou Trump duas vezes, passou a ser um dos alvos preferenciais de Trump nos últimos meses enquanto o ex-presidente insiste sem provas que seria vítima de uma “perseguição” política. Com isso, o líder republicano espera manter a base de apoiadores e usar ao seu favor os problemas que enfrenta na justiça a pouco mais de um ano das eleições.

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