Ucrânia acusa Rússia de usar munição ilegal em ataque contra civis


Banida, munição de fragmentação pode não se detonar ao tocar o solo e passa a funcionar como pequenas minas antipessoais, provocando mortes e mutilações por décadas

Atualização:

KRAMATORSK, UCRÂNIA - O governador região ucraniana de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, acusou a Rússia de usar munição de fragmentação no bombardeio que matou dois civis e deixou oito feridos no sábado na cidade de Kramatorsk. Repórteres da agência France Presse ouviram cerca de dez explosões quase simultâneas, característica desse tipo de armamento, e disseram ter visto uma mulher morrer no local em razão dos ferimentos.

“Foi um ataque deliberado. Eles atingiram a cidade de propósito, tentando matar o maior número possível de civis”, disse Kyrylenko, que relatou ainda a destruição de vários prédios na cidade.

continua após a publicidade

As munições de fragmentação, também conhecidas como “bombas de cacho”, foram banidas em razão de seu baixo índice de detonação e da falta de precisão. Elas são lançadas às centenas de mísseis, morteiros ou outras bombas principais e se espalham por vastas extensões de território, muitas vezes infestando terras produtivas e zonas civis povoadas.

Paramédicos socorrem ucraniana atingida por bombas de fragmentação em um ataque a uma área residencial de Kramatorsk Foto: Tyler Hicks/The New York Times - 17/3/2023

A maioria dessas “submunições”, quase sempre pequenas como pilhas ou latas de conserva, não se detona ao tocar o solo e passa a funcionar como pequenas minas antipessoais, podendo provocar mortes e mutilações durante décadas.

continua após a publicidade

Grande parte das vítimas é de crianças que tocam as bombas por curiosidade e desconhecimento, perdendo a vida ou convivendo com mutilações permanentes.

O Tratado de Oslo, que entrou em vigor em 2010, proibiu o emprego dessas munições. Com o pacto, mais de cem nações signatárias abriram mão de usar esse tipo de bomba. No entanto, muitos países, entre eles Brasil, EUA, Rússia, China e Índia, todos produtores, preferiram não aderir ao tratado.

“A Rússia continua a desencadear o terror. Como resultado do bombardeio de Kramatorsk com munições de fragmentação, duas pessoas foram mortas e oito ficaram feridas, três delas em estado grave”, disse o presidente da câmara local, Alexander Goncharenko, no Facebook.

continua após a publicidade

Kramatorsk, uma cidade que tinha  cerca de 150 mil habitantes antes da invasão russa, há mais de um ano, está localizada perto de Bakhmut, que nos últimos meses tem sido o epicentro dos combates entre russos e ucranianos. /AFP e AP

KRAMATORSK, UCRÂNIA - O governador região ucraniana de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, acusou a Rússia de usar munição de fragmentação no bombardeio que matou dois civis e deixou oito feridos no sábado na cidade de Kramatorsk. Repórteres da agência France Presse ouviram cerca de dez explosões quase simultâneas, característica desse tipo de armamento, e disseram ter visto uma mulher morrer no local em razão dos ferimentos.

“Foi um ataque deliberado. Eles atingiram a cidade de propósito, tentando matar o maior número possível de civis”, disse Kyrylenko, que relatou ainda a destruição de vários prédios na cidade.

As munições de fragmentação, também conhecidas como “bombas de cacho”, foram banidas em razão de seu baixo índice de detonação e da falta de precisão. Elas são lançadas às centenas de mísseis, morteiros ou outras bombas principais e se espalham por vastas extensões de território, muitas vezes infestando terras produtivas e zonas civis povoadas.

Paramédicos socorrem ucraniana atingida por bombas de fragmentação em um ataque a uma área residencial de Kramatorsk Foto: Tyler Hicks/The New York Times - 17/3/2023

A maioria dessas “submunições”, quase sempre pequenas como pilhas ou latas de conserva, não se detona ao tocar o solo e passa a funcionar como pequenas minas antipessoais, podendo provocar mortes e mutilações durante décadas.

Grande parte das vítimas é de crianças que tocam as bombas por curiosidade e desconhecimento, perdendo a vida ou convivendo com mutilações permanentes.

O Tratado de Oslo, que entrou em vigor em 2010, proibiu o emprego dessas munições. Com o pacto, mais de cem nações signatárias abriram mão de usar esse tipo de bomba. No entanto, muitos países, entre eles Brasil, EUA, Rússia, China e Índia, todos produtores, preferiram não aderir ao tratado.

“A Rússia continua a desencadear o terror. Como resultado do bombardeio de Kramatorsk com munições de fragmentação, duas pessoas foram mortas e oito ficaram feridas, três delas em estado grave”, disse o presidente da câmara local, Alexander Goncharenko, no Facebook.

Kramatorsk, uma cidade que tinha  cerca de 150 mil habitantes antes da invasão russa, há mais de um ano, está localizada perto de Bakhmut, que nos últimos meses tem sido o epicentro dos combates entre russos e ucranianos. /AFP e AP

KRAMATORSK, UCRÂNIA - O governador região ucraniana de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, acusou a Rússia de usar munição de fragmentação no bombardeio que matou dois civis e deixou oito feridos no sábado na cidade de Kramatorsk. Repórteres da agência France Presse ouviram cerca de dez explosões quase simultâneas, característica desse tipo de armamento, e disseram ter visto uma mulher morrer no local em razão dos ferimentos.

“Foi um ataque deliberado. Eles atingiram a cidade de propósito, tentando matar o maior número possível de civis”, disse Kyrylenko, que relatou ainda a destruição de vários prédios na cidade.

As munições de fragmentação, também conhecidas como “bombas de cacho”, foram banidas em razão de seu baixo índice de detonação e da falta de precisão. Elas são lançadas às centenas de mísseis, morteiros ou outras bombas principais e se espalham por vastas extensões de território, muitas vezes infestando terras produtivas e zonas civis povoadas.

Paramédicos socorrem ucraniana atingida por bombas de fragmentação em um ataque a uma área residencial de Kramatorsk Foto: Tyler Hicks/The New York Times - 17/3/2023

A maioria dessas “submunições”, quase sempre pequenas como pilhas ou latas de conserva, não se detona ao tocar o solo e passa a funcionar como pequenas minas antipessoais, podendo provocar mortes e mutilações durante décadas.

Grande parte das vítimas é de crianças que tocam as bombas por curiosidade e desconhecimento, perdendo a vida ou convivendo com mutilações permanentes.

O Tratado de Oslo, que entrou em vigor em 2010, proibiu o emprego dessas munições. Com o pacto, mais de cem nações signatárias abriram mão de usar esse tipo de bomba. No entanto, muitos países, entre eles Brasil, EUA, Rússia, China e Índia, todos produtores, preferiram não aderir ao tratado.

“A Rússia continua a desencadear o terror. Como resultado do bombardeio de Kramatorsk com munições de fragmentação, duas pessoas foram mortas e oito ficaram feridas, três delas em estado grave”, disse o presidente da câmara local, Alexander Goncharenko, no Facebook.

Kramatorsk, uma cidade que tinha  cerca de 150 mil habitantes antes da invasão russa, há mais de um ano, está localizada perto de Bakhmut, que nos últimos meses tem sido o epicentro dos combates entre russos e ucranianos. /AFP e AP

KRAMATORSK, UCRÂNIA - O governador região ucraniana de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, acusou a Rússia de usar munição de fragmentação no bombardeio que matou dois civis e deixou oito feridos no sábado na cidade de Kramatorsk. Repórteres da agência France Presse ouviram cerca de dez explosões quase simultâneas, característica desse tipo de armamento, e disseram ter visto uma mulher morrer no local em razão dos ferimentos.

“Foi um ataque deliberado. Eles atingiram a cidade de propósito, tentando matar o maior número possível de civis”, disse Kyrylenko, que relatou ainda a destruição de vários prédios na cidade.

As munições de fragmentação, também conhecidas como “bombas de cacho”, foram banidas em razão de seu baixo índice de detonação e da falta de precisão. Elas são lançadas às centenas de mísseis, morteiros ou outras bombas principais e se espalham por vastas extensões de território, muitas vezes infestando terras produtivas e zonas civis povoadas.

Paramédicos socorrem ucraniana atingida por bombas de fragmentação em um ataque a uma área residencial de Kramatorsk Foto: Tyler Hicks/The New York Times - 17/3/2023

A maioria dessas “submunições”, quase sempre pequenas como pilhas ou latas de conserva, não se detona ao tocar o solo e passa a funcionar como pequenas minas antipessoais, podendo provocar mortes e mutilações durante décadas.

Grande parte das vítimas é de crianças que tocam as bombas por curiosidade e desconhecimento, perdendo a vida ou convivendo com mutilações permanentes.

O Tratado de Oslo, que entrou em vigor em 2010, proibiu o emprego dessas munições. Com o pacto, mais de cem nações signatárias abriram mão de usar esse tipo de bomba. No entanto, muitos países, entre eles Brasil, EUA, Rússia, China e Índia, todos produtores, preferiram não aderir ao tratado.

“A Rússia continua a desencadear o terror. Como resultado do bombardeio de Kramatorsk com munições de fragmentação, duas pessoas foram mortas e oito ficaram feridas, três delas em estado grave”, disse o presidente da câmara local, Alexander Goncharenko, no Facebook.

Kramatorsk, uma cidade que tinha  cerca de 150 mil habitantes antes da invasão russa, há mais de um ano, está localizada perto de Bakhmut, que nos últimos meses tem sido o epicentro dos combates entre russos e ucranianos. /AFP e AP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.