Ucrânia diz ter atingido navio de guerra russo com mísseis e Moscou alega que foi incêndio


Moskva ganhou notoriedade quando exigiu a rendição das tropas ucranianas estacionadas na pequena Ilha da Cobra

Por Redação
Atualização:

O cruzador de mísseis Moskva, navio emblema da frota russa do Mar Negro, foi “seriamente danificado” por uma explosão de munição, disseram agências estatais russas nesta quinta-feira (hora local, noite de quarta-feira, 13, em Brasília), depois que a Ucrânia alegou ter atacado o navio.

A explosão é mais um revés militar para a Rússia, que sofreu uma série de golpes desde que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que Moscou chama de “operação militar especial” para “desnazificar” o país.

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“Devido a um incêndio, a munição explodiu no cruzeiro de mísseis Moskva. O navio foi seriamente danificado”, declarou o Ministério da Defesa, citado por esses meios de comunicação. A tripulação do navio foi retirada em segurança e a causa do incêndio está sendo determinada, acrescentou.

Em imagem 2013, o navio russo Moskva é visto em um porto em Havana, Cuba  Foto: ADALBERTO ROQUE / AFP

Autoridades ucranianas, porém, alegam ter atingido o navio com mísseis. “Os mísseis Netuno que vigiam o Mar Negro causaram danos muito sérios ao navio russo. Glória à Ucrânia!”, escreveu mais cedo o governador Maksym Marchenko no Telegram.

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Um assessor do presidente ucraniano, Oleksii Arestovich, confirmou no YouTube os ataques ucranianos ao navio, sem indicar sua localização. “(O navio) queima forte. Agora mesmo. E com este mar tempestuoso não se sabe quando eles poderão receber ajuda. São 510 tripulantes”, afirmou durante uma transmissão pelo YouTube, sobre o navio de 12,5 mil toneladas.

Ilha da Cobra

O Moskva ganhou notoriedade no início da guerra quando exigiu a rendição das tropas de fronteira ucranianas estacionadas na pequena Ilha da Cobra, que recusaram desafiadoramente.

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Acreditou-se inicialmente que os soldados ucranianos tinham sido mortos, mas na verdade eles foram feitos reféns e depois libertados em uma troca de prisioneiros com a Rússia no fim de março, de acordo com o Parlamento ucraniano.

Em 24 de março, um mês após o início da invasão russa da Ucrânia, a Marinha ucraniana alegou ter destruído um navio russo ancorado no Porto de Berdyansk, cidade próxima de Mariupol, no Mar de Azov.

As agências de notícias russas disseram que o Moskva, encomendado em 1983, estava armado com 16 mísseis de cruzeiro anti-navio Vulkan com um alcance de pelo menos 700 km. A Interfax não deu mais detalhes do incidente. Em abril de 2021, a agência citou um almirante russo aposentado dizendo que “este é o navio (russo) mais importante do Mar Negro”.

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Centros de comandos

Nesta quarta-feira, mais cedo, o Exército russo ameaçou atacar centros de comando na capital ucraniana, Kiev, que Moscou havia desistido de tomar até agora, se as tropas ucranianas continuarem atacando o território russo.

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Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, cercada há várias semanas.

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“Vemos tentativas de sabotagem e bombardeios das forças ucranianas contra posições no território da Federação da Rússia”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

“Se esses fatos continuarem, o Exército russo atacará centros de tomada de decisões, também em Kiev, algo que o Exército russo se absteve de fazer até agora”, acrescentou.

As forças russas se retiraram da região de Kiev no fim de março. Durante um mês, elas tentaram cercar a capital e a bombardearam./AFP, EFE e Reuters

O cruzador de mísseis Moskva, navio emblema da frota russa do Mar Negro, foi “seriamente danificado” por uma explosão de munição, disseram agências estatais russas nesta quinta-feira (hora local, noite de quarta-feira, 13, em Brasília), depois que a Ucrânia alegou ter atacado o navio.

A explosão é mais um revés militar para a Rússia, que sofreu uma série de golpes desde que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que Moscou chama de “operação militar especial” para “desnazificar” o país.

“Devido a um incêndio, a munição explodiu no cruzeiro de mísseis Moskva. O navio foi seriamente danificado”, declarou o Ministério da Defesa, citado por esses meios de comunicação. A tripulação do navio foi retirada em segurança e a causa do incêndio está sendo determinada, acrescentou.

Em imagem 2013, o navio russo Moskva é visto em um porto em Havana, Cuba  Foto: ADALBERTO ROQUE / AFP

Autoridades ucranianas, porém, alegam ter atingido o navio com mísseis. “Os mísseis Netuno que vigiam o Mar Negro causaram danos muito sérios ao navio russo. Glória à Ucrânia!”, escreveu mais cedo o governador Maksym Marchenko no Telegram.

Um assessor do presidente ucraniano, Oleksii Arestovich, confirmou no YouTube os ataques ucranianos ao navio, sem indicar sua localização. “(O navio) queima forte. Agora mesmo. E com este mar tempestuoso não se sabe quando eles poderão receber ajuda. São 510 tripulantes”, afirmou durante uma transmissão pelo YouTube, sobre o navio de 12,5 mil toneladas.

Ilha da Cobra

O Moskva ganhou notoriedade no início da guerra quando exigiu a rendição das tropas de fronteira ucranianas estacionadas na pequena Ilha da Cobra, que recusaram desafiadoramente.

Acreditou-se inicialmente que os soldados ucranianos tinham sido mortos, mas na verdade eles foram feitos reféns e depois libertados em uma troca de prisioneiros com a Rússia no fim de março, de acordo com o Parlamento ucraniano.

Em 24 de março, um mês após o início da invasão russa da Ucrânia, a Marinha ucraniana alegou ter destruído um navio russo ancorado no Porto de Berdyansk, cidade próxima de Mariupol, no Mar de Azov.

As agências de notícias russas disseram que o Moskva, encomendado em 1983, estava armado com 16 mísseis de cruzeiro anti-navio Vulkan com um alcance de pelo menos 700 km. A Interfax não deu mais detalhes do incidente. Em abril de 2021, a agência citou um almirante russo aposentado dizendo que “este é o navio (russo) mais importante do Mar Negro”.

Centros de comandos

Nesta quarta-feira, mais cedo, o Exército russo ameaçou atacar centros de comando na capital ucraniana, Kiev, que Moscou havia desistido de tomar até agora, se as tropas ucranianas continuarem atacando o território russo.

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Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, cercada há várias semanas.

“Vemos tentativas de sabotagem e bombardeios das forças ucranianas contra posições no território da Federação da Rússia”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

“Se esses fatos continuarem, o Exército russo atacará centros de tomada de decisões, também em Kiev, algo que o Exército russo se absteve de fazer até agora”, acrescentou.

As forças russas se retiraram da região de Kiev no fim de março. Durante um mês, elas tentaram cercar a capital e a bombardearam./AFP, EFE e Reuters

O cruzador de mísseis Moskva, navio emblema da frota russa do Mar Negro, foi “seriamente danificado” por uma explosão de munição, disseram agências estatais russas nesta quinta-feira (hora local, noite de quarta-feira, 13, em Brasília), depois que a Ucrânia alegou ter atacado o navio.

A explosão é mais um revés militar para a Rússia, que sofreu uma série de golpes desde que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que Moscou chama de “operação militar especial” para “desnazificar” o país.

“Devido a um incêndio, a munição explodiu no cruzeiro de mísseis Moskva. O navio foi seriamente danificado”, declarou o Ministério da Defesa, citado por esses meios de comunicação. A tripulação do navio foi retirada em segurança e a causa do incêndio está sendo determinada, acrescentou.

Em imagem 2013, o navio russo Moskva é visto em um porto em Havana, Cuba  Foto: ADALBERTO ROQUE / AFP

Autoridades ucranianas, porém, alegam ter atingido o navio com mísseis. “Os mísseis Netuno que vigiam o Mar Negro causaram danos muito sérios ao navio russo. Glória à Ucrânia!”, escreveu mais cedo o governador Maksym Marchenko no Telegram.

Um assessor do presidente ucraniano, Oleksii Arestovich, confirmou no YouTube os ataques ucranianos ao navio, sem indicar sua localização. “(O navio) queima forte. Agora mesmo. E com este mar tempestuoso não se sabe quando eles poderão receber ajuda. São 510 tripulantes”, afirmou durante uma transmissão pelo YouTube, sobre o navio de 12,5 mil toneladas.

Ilha da Cobra

O Moskva ganhou notoriedade no início da guerra quando exigiu a rendição das tropas de fronteira ucranianas estacionadas na pequena Ilha da Cobra, que recusaram desafiadoramente.

Acreditou-se inicialmente que os soldados ucranianos tinham sido mortos, mas na verdade eles foram feitos reféns e depois libertados em uma troca de prisioneiros com a Rússia no fim de março, de acordo com o Parlamento ucraniano.

Em 24 de março, um mês após o início da invasão russa da Ucrânia, a Marinha ucraniana alegou ter destruído um navio russo ancorado no Porto de Berdyansk, cidade próxima de Mariupol, no Mar de Azov.

As agências de notícias russas disseram que o Moskva, encomendado em 1983, estava armado com 16 mísseis de cruzeiro anti-navio Vulkan com um alcance de pelo menos 700 km. A Interfax não deu mais detalhes do incidente. Em abril de 2021, a agência citou um almirante russo aposentado dizendo que “este é o navio (russo) mais importante do Mar Negro”.

Centros de comandos

Nesta quarta-feira, mais cedo, o Exército russo ameaçou atacar centros de comando na capital ucraniana, Kiev, que Moscou havia desistido de tomar até agora, se as tropas ucranianas continuarem atacando o território russo.

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Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, cercada há várias semanas.

“Vemos tentativas de sabotagem e bombardeios das forças ucranianas contra posições no território da Federação da Rússia”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

“Se esses fatos continuarem, o Exército russo atacará centros de tomada de decisões, também em Kiev, algo que o Exército russo se absteve de fazer até agora”, acrescentou.

As forças russas se retiraram da região de Kiev no fim de março. Durante um mês, elas tentaram cercar a capital e a bombardearam./AFP, EFE e Reuters

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