Rússia critica EUA por anunciar envio de munição de urânio à Ucrânia; entenda essa arma polêmica


Artefatos poderosos perfuram blindagens, mas podem ser perigosos para civis e militares; nova rodada de ajuda americana inclui doação de bens congelados de oligarcas russos e tenta impulsionar a lenta contraofensiva

Por Redação

A Rússia criticou nesta quinta-feira, 7, o anúncio dos Estados Unidos de que vai fornecer à Ucrânia polêmicas munições de urânio. A artilharia para os tanques Abrams faz parte de uma nova ajuda americana que soma quase R$ 5 bilhões na tentativa de impulsionar a contraofensiva da Ucrânia, prestes a completar três meses sem muitos avanços significativos.

Com bases fixas, como trincheiras, e móveis, com apoio de tanques, as linhas russas têm sido quase impenetráveis para as tropas ucranianas, e o esforço de Kiev para retomar territórios ocupados é lento.

As munições de urânio são capazes de perfurar a blindagem e podem ajudar a Ucrânia a atingir fortificações inimigas que se espalham por todo o leste.

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O uso desse tipo de munição, no entanto, desperta desconfiança. Embora os estudos sejam inconclusivos, os críticos afirmam que as munições de urânio apresentam riscos de contaminação para civis e militares.

Tanques Abrams, que foram prometidos pelos Estados Unidos à Ucrânia, durante exercício militar na Lituânia, 11 de junho de 2016. Foto: EFE/ EPA/ VALDA KALNINA

As munições são feitas de urânio empobrecido, um subproduto do enriquecimento do urânio para reatores e armas nucleares. O Kremlin já reagiu alegando que esse tipo de arma pode causar câncer e disse que a “responsabilidade será dos Estados Unidos”.

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Líder de uma coalizão internacional de apoio à Ucrânia, o governo americano já mandou para Kiev as bombas de fragmentação que são proibidas em mais de 100 países pelos riscos para população civil.

Os projéteis são formados por dezenas de pequenas bombas e foram desenvolvidos para ampliar a área de alcance dos ataques.

O problema é que parte das chamadas submunições não explode na hora, um perigo especialmente para as crianças que podem pegar bombas adormecidas no chão por curiosidade.

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A nova rodada de ajuda americana ocorreu em paralelo à visita surpresa do secretário de Estado americano Antony Blinken a Kiev.

A lista inclui a doação de quase R$ 27 milhões em bens congelados de oligarcas russos para a Ucrânia, além de mísseis antitanque e diferentes tipos de munição, como as de urânio.

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Leia abaixo as principais perguntas e respostas sobre as polêmicas armas.

O que são munições de urânio empobrecido?

O urânio empobrecido é um produto derivado do processo de enriquecimento do urânio. É cerca de 60% menos radioativo do que o urânio natural — um metal tão denso e tão duro que não se deforma quando atinge o alvo. Por isso, é usado em projéteis perfurantes para penetrar blindagens de veículos e navios.

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De acordo com o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, esses projéteis “não são radioativos” e “não se aproximam de forma alguma” da categoria de armas nucleares. Apesar de polêmicas, as munições não são proibidas pelo direito internacional.

Onde foram usadas?

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Assim como os Estados Unidos, o exército russo também usa esse tipo de arma. As munições de urânio foram utilizadas nas duas Guerras do Golfo, em 1991 e 2003, bem como na antiga Iugoslávia na década de 1990.

O Pentágono também reconheceu o uso de projéteis de urânio empobrecido em duas ocasiões em 2015 em operações contra o Estado Islâmico na Síria.

Meses atrás, o Reino Unido anunciou que forneceria munições de urânio empobrecido à Ucrânia, o que foi criticado por Moscou.

Quais são os riscos à saúde e ao meio ambiente?

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o urânio empobrecido é um “metal pesado, química e radiologicamente contaminante”. Isso porque, ao atingir os alvos, os projéteis perfurantes espalham poeira e fragmentos de urânio.

Em termos de saúde, “o principal risco associado ao urânio empobrecido não é a radioatividade”, mas sim os resquícios químicos, que podem ser tóxicos.

A ingestão ou a inalação de grandes quantidades pode afetar o funcionamento dos rins, e a exposição prolongada aumenta o risco de câncer de pulmão, afirma a comissão canadense de segurança nuclear.

As munições de urânio empobrecido foram apontadas como uma possível causa de problemas de saúde em veteranos da Guerra do Golfo e do alto número de cânceres e malformações congênitas no Iraque, mas não há consenso sobre essa relação de causalidade.

Muitos estudos negaram as evidências do caráter prejudicial do urânio, mas esses resultados continuam sendo questionados.

As conclusões compartilhadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ponderam que “os riscos radiológicos para a população e o meio ambiente não são significativos nos casos em que a presença de urânio empobrecido causou contaminação localizada do meio ambiente na forma de pequenas partículas liberadas durante o impacto”, destaca o escritório de desarmamento da ONU.

No entanto, “quando fragmentos de munições de urânio empobrecido ou munições completas desse tipo são encontrados, pessoas que entram em contato direto podem sofrer efeitos radiológicos”, conclui as Nações Unidas./AFP

A Rússia criticou nesta quinta-feira, 7, o anúncio dos Estados Unidos de que vai fornecer à Ucrânia polêmicas munições de urânio. A artilharia para os tanques Abrams faz parte de uma nova ajuda americana que soma quase R$ 5 bilhões na tentativa de impulsionar a contraofensiva da Ucrânia, prestes a completar três meses sem muitos avanços significativos.

Com bases fixas, como trincheiras, e móveis, com apoio de tanques, as linhas russas têm sido quase impenetráveis para as tropas ucranianas, e o esforço de Kiev para retomar territórios ocupados é lento.

As munições de urânio são capazes de perfurar a blindagem e podem ajudar a Ucrânia a atingir fortificações inimigas que se espalham por todo o leste.

O uso desse tipo de munição, no entanto, desperta desconfiança. Embora os estudos sejam inconclusivos, os críticos afirmam que as munições de urânio apresentam riscos de contaminação para civis e militares.

Tanques Abrams, que foram prometidos pelos Estados Unidos à Ucrânia, durante exercício militar na Lituânia, 11 de junho de 2016. Foto: EFE/ EPA/ VALDA KALNINA

As munições são feitas de urânio empobrecido, um subproduto do enriquecimento do urânio para reatores e armas nucleares. O Kremlin já reagiu alegando que esse tipo de arma pode causar câncer e disse que a “responsabilidade será dos Estados Unidos”.

Líder de uma coalizão internacional de apoio à Ucrânia, o governo americano já mandou para Kiev as bombas de fragmentação que são proibidas em mais de 100 países pelos riscos para população civil.

Os projéteis são formados por dezenas de pequenas bombas e foram desenvolvidos para ampliar a área de alcance dos ataques.

O problema é que parte das chamadas submunições não explode na hora, um perigo especialmente para as crianças que podem pegar bombas adormecidas no chão por curiosidade.

A nova rodada de ajuda americana ocorreu em paralelo à visita surpresa do secretário de Estado americano Antony Blinken a Kiev.

A lista inclui a doação de quase R$ 27 milhões em bens congelados de oligarcas russos para a Ucrânia, além de mísseis antitanque e diferentes tipos de munição, como as de urânio.

Leia abaixo as principais perguntas e respostas sobre as polêmicas armas.

O que são munições de urânio empobrecido?

O urânio empobrecido é um produto derivado do processo de enriquecimento do urânio. É cerca de 60% menos radioativo do que o urânio natural — um metal tão denso e tão duro que não se deforma quando atinge o alvo. Por isso, é usado em projéteis perfurantes para penetrar blindagens de veículos e navios.

De acordo com o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, esses projéteis “não são radioativos” e “não se aproximam de forma alguma” da categoria de armas nucleares. Apesar de polêmicas, as munições não são proibidas pelo direito internacional.

Onde foram usadas?

Assim como os Estados Unidos, o exército russo também usa esse tipo de arma. As munições de urânio foram utilizadas nas duas Guerras do Golfo, em 1991 e 2003, bem como na antiga Iugoslávia na década de 1990.

O Pentágono também reconheceu o uso de projéteis de urânio empobrecido em duas ocasiões em 2015 em operações contra o Estado Islâmico na Síria.

Meses atrás, o Reino Unido anunciou que forneceria munições de urânio empobrecido à Ucrânia, o que foi criticado por Moscou.

Quais são os riscos à saúde e ao meio ambiente?

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o urânio empobrecido é um “metal pesado, química e radiologicamente contaminante”. Isso porque, ao atingir os alvos, os projéteis perfurantes espalham poeira e fragmentos de urânio.

Em termos de saúde, “o principal risco associado ao urânio empobrecido não é a radioatividade”, mas sim os resquícios químicos, que podem ser tóxicos.

A ingestão ou a inalação de grandes quantidades pode afetar o funcionamento dos rins, e a exposição prolongada aumenta o risco de câncer de pulmão, afirma a comissão canadense de segurança nuclear.

As munições de urânio empobrecido foram apontadas como uma possível causa de problemas de saúde em veteranos da Guerra do Golfo e do alto número de cânceres e malformações congênitas no Iraque, mas não há consenso sobre essa relação de causalidade.

Muitos estudos negaram as evidências do caráter prejudicial do urânio, mas esses resultados continuam sendo questionados.

As conclusões compartilhadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ponderam que “os riscos radiológicos para a população e o meio ambiente não são significativos nos casos em que a presença de urânio empobrecido causou contaminação localizada do meio ambiente na forma de pequenas partículas liberadas durante o impacto”, destaca o escritório de desarmamento da ONU.

No entanto, “quando fragmentos de munições de urânio empobrecido ou munições completas desse tipo são encontrados, pessoas que entram em contato direto podem sofrer efeitos radiológicos”, conclui as Nações Unidas./AFP

A Rússia criticou nesta quinta-feira, 7, o anúncio dos Estados Unidos de que vai fornecer à Ucrânia polêmicas munições de urânio. A artilharia para os tanques Abrams faz parte de uma nova ajuda americana que soma quase R$ 5 bilhões na tentativa de impulsionar a contraofensiva da Ucrânia, prestes a completar três meses sem muitos avanços significativos.

Com bases fixas, como trincheiras, e móveis, com apoio de tanques, as linhas russas têm sido quase impenetráveis para as tropas ucranianas, e o esforço de Kiev para retomar territórios ocupados é lento.

As munições de urânio são capazes de perfurar a blindagem e podem ajudar a Ucrânia a atingir fortificações inimigas que se espalham por todo o leste.

O uso desse tipo de munição, no entanto, desperta desconfiança. Embora os estudos sejam inconclusivos, os críticos afirmam que as munições de urânio apresentam riscos de contaminação para civis e militares.

Tanques Abrams, que foram prometidos pelos Estados Unidos à Ucrânia, durante exercício militar na Lituânia, 11 de junho de 2016. Foto: EFE/ EPA/ VALDA KALNINA

As munições são feitas de urânio empobrecido, um subproduto do enriquecimento do urânio para reatores e armas nucleares. O Kremlin já reagiu alegando que esse tipo de arma pode causar câncer e disse que a “responsabilidade será dos Estados Unidos”.

Líder de uma coalizão internacional de apoio à Ucrânia, o governo americano já mandou para Kiev as bombas de fragmentação que são proibidas em mais de 100 países pelos riscos para população civil.

Os projéteis são formados por dezenas de pequenas bombas e foram desenvolvidos para ampliar a área de alcance dos ataques.

O problema é que parte das chamadas submunições não explode na hora, um perigo especialmente para as crianças que podem pegar bombas adormecidas no chão por curiosidade.

A nova rodada de ajuda americana ocorreu em paralelo à visita surpresa do secretário de Estado americano Antony Blinken a Kiev.

A lista inclui a doação de quase R$ 27 milhões em bens congelados de oligarcas russos para a Ucrânia, além de mísseis antitanque e diferentes tipos de munição, como as de urânio.

Leia abaixo as principais perguntas e respostas sobre as polêmicas armas.

O que são munições de urânio empobrecido?

O urânio empobrecido é um produto derivado do processo de enriquecimento do urânio. É cerca de 60% menos radioativo do que o urânio natural — um metal tão denso e tão duro que não se deforma quando atinge o alvo. Por isso, é usado em projéteis perfurantes para penetrar blindagens de veículos e navios.

De acordo com o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, esses projéteis “não são radioativos” e “não se aproximam de forma alguma” da categoria de armas nucleares. Apesar de polêmicas, as munições não são proibidas pelo direito internacional.

Onde foram usadas?

Assim como os Estados Unidos, o exército russo também usa esse tipo de arma. As munições de urânio foram utilizadas nas duas Guerras do Golfo, em 1991 e 2003, bem como na antiga Iugoslávia na década de 1990.

O Pentágono também reconheceu o uso de projéteis de urânio empobrecido em duas ocasiões em 2015 em operações contra o Estado Islâmico na Síria.

Meses atrás, o Reino Unido anunciou que forneceria munições de urânio empobrecido à Ucrânia, o que foi criticado por Moscou.

Quais são os riscos à saúde e ao meio ambiente?

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o urânio empobrecido é um “metal pesado, química e radiologicamente contaminante”. Isso porque, ao atingir os alvos, os projéteis perfurantes espalham poeira e fragmentos de urânio.

Em termos de saúde, “o principal risco associado ao urânio empobrecido não é a radioatividade”, mas sim os resquícios químicos, que podem ser tóxicos.

A ingestão ou a inalação de grandes quantidades pode afetar o funcionamento dos rins, e a exposição prolongada aumenta o risco de câncer de pulmão, afirma a comissão canadense de segurança nuclear.

As munições de urânio empobrecido foram apontadas como uma possível causa de problemas de saúde em veteranos da Guerra do Golfo e do alto número de cânceres e malformações congênitas no Iraque, mas não há consenso sobre essa relação de causalidade.

Muitos estudos negaram as evidências do caráter prejudicial do urânio, mas esses resultados continuam sendo questionados.

As conclusões compartilhadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ponderam que “os riscos radiológicos para a população e o meio ambiente não são significativos nos casos em que a presença de urânio empobrecido causou contaminação localizada do meio ambiente na forma de pequenas partículas liberadas durante o impacto”, destaca o escritório de desarmamento da ONU.

No entanto, “quando fragmentos de munições de urânio empobrecido ou munições completas desse tipo são encontrados, pessoas que entram em contato direto podem sofrer efeitos radiológicos”, conclui as Nações Unidas./AFP

A Rússia criticou nesta quinta-feira, 7, o anúncio dos Estados Unidos de que vai fornecer à Ucrânia polêmicas munições de urânio. A artilharia para os tanques Abrams faz parte de uma nova ajuda americana que soma quase R$ 5 bilhões na tentativa de impulsionar a contraofensiva da Ucrânia, prestes a completar três meses sem muitos avanços significativos.

Com bases fixas, como trincheiras, e móveis, com apoio de tanques, as linhas russas têm sido quase impenetráveis para as tropas ucranianas, e o esforço de Kiev para retomar territórios ocupados é lento.

As munições de urânio são capazes de perfurar a blindagem e podem ajudar a Ucrânia a atingir fortificações inimigas que se espalham por todo o leste.

O uso desse tipo de munição, no entanto, desperta desconfiança. Embora os estudos sejam inconclusivos, os críticos afirmam que as munições de urânio apresentam riscos de contaminação para civis e militares.

Tanques Abrams, que foram prometidos pelos Estados Unidos à Ucrânia, durante exercício militar na Lituânia, 11 de junho de 2016. Foto: EFE/ EPA/ VALDA KALNINA

As munições são feitas de urânio empobrecido, um subproduto do enriquecimento do urânio para reatores e armas nucleares. O Kremlin já reagiu alegando que esse tipo de arma pode causar câncer e disse que a “responsabilidade será dos Estados Unidos”.

Líder de uma coalizão internacional de apoio à Ucrânia, o governo americano já mandou para Kiev as bombas de fragmentação que são proibidas em mais de 100 países pelos riscos para população civil.

Os projéteis são formados por dezenas de pequenas bombas e foram desenvolvidos para ampliar a área de alcance dos ataques.

O problema é que parte das chamadas submunições não explode na hora, um perigo especialmente para as crianças que podem pegar bombas adormecidas no chão por curiosidade.

A nova rodada de ajuda americana ocorreu em paralelo à visita surpresa do secretário de Estado americano Antony Blinken a Kiev.

A lista inclui a doação de quase R$ 27 milhões em bens congelados de oligarcas russos para a Ucrânia, além de mísseis antitanque e diferentes tipos de munição, como as de urânio.

Leia abaixo as principais perguntas e respostas sobre as polêmicas armas.

O que são munições de urânio empobrecido?

O urânio empobrecido é um produto derivado do processo de enriquecimento do urânio. É cerca de 60% menos radioativo do que o urânio natural — um metal tão denso e tão duro que não se deforma quando atinge o alvo. Por isso, é usado em projéteis perfurantes para penetrar blindagens de veículos e navios.

De acordo com o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, esses projéteis “não são radioativos” e “não se aproximam de forma alguma” da categoria de armas nucleares. Apesar de polêmicas, as munições não são proibidas pelo direito internacional.

Onde foram usadas?

Assim como os Estados Unidos, o exército russo também usa esse tipo de arma. As munições de urânio foram utilizadas nas duas Guerras do Golfo, em 1991 e 2003, bem como na antiga Iugoslávia na década de 1990.

O Pentágono também reconheceu o uso de projéteis de urânio empobrecido em duas ocasiões em 2015 em operações contra o Estado Islâmico na Síria.

Meses atrás, o Reino Unido anunciou que forneceria munições de urânio empobrecido à Ucrânia, o que foi criticado por Moscou.

Quais são os riscos à saúde e ao meio ambiente?

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o urânio empobrecido é um “metal pesado, química e radiologicamente contaminante”. Isso porque, ao atingir os alvos, os projéteis perfurantes espalham poeira e fragmentos de urânio.

Em termos de saúde, “o principal risco associado ao urânio empobrecido não é a radioatividade”, mas sim os resquícios químicos, que podem ser tóxicos.

A ingestão ou a inalação de grandes quantidades pode afetar o funcionamento dos rins, e a exposição prolongada aumenta o risco de câncer de pulmão, afirma a comissão canadense de segurança nuclear.

As munições de urânio empobrecido foram apontadas como uma possível causa de problemas de saúde em veteranos da Guerra do Golfo e do alto número de cânceres e malformações congênitas no Iraque, mas não há consenso sobre essa relação de causalidade.

Muitos estudos negaram as evidências do caráter prejudicial do urânio, mas esses resultados continuam sendo questionados.

As conclusões compartilhadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ponderam que “os riscos radiológicos para a população e o meio ambiente não são significativos nos casos em que a presença de urânio empobrecido causou contaminação localizada do meio ambiente na forma de pequenas partículas liberadas durante o impacto”, destaca o escritório de desarmamento da ONU.

No entanto, “quando fragmentos de munições de urânio empobrecido ou munições completas desse tipo são encontrados, pessoas que entram em contato direto podem sofrer efeitos radiológicos”, conclui as Nações Unidas./AFP

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