Ucrânia: piloto de caça F-16 morre ao ser atingido durante ataque de mísseis russos


Jato era um dos seis F-16 em posse da Ucrânia que chegaram no mês passado, após serem transferidos por aliados da Otan

Por Missy Ryan e Alex Horton
Atualização:

O exército da Ucrânia informou na quinta-feira, 29, que um caça F-16 caiu, matando seu piloto, enquanto se defendia de uma saraivada de mísseis russos. O comunicado feito por meio de uma publicação no Telegram indica que o jato perdeu a comunicação, embora não tenha divulgado quando isso ocorreu de fato. Nesta sexta-feira, 30, o presidente Ucraniano, Volodmir Zelenski, destituiu o chefe da Força Aérea.

“Decidi substituir o comandante da Força Aérea para reforçar a cúpula militar da Ucrânia”, declarou Zelenski, no Telegram, após a divulgação do decreto de destituição do comandante Mikola Oleshchuk.

Uma comissão especial foi nomeada para investigar a causa do acidente. Na missão em que o F-16 participou, quatro mísseis de cruzeiro russos foram abatidos. Mais cedo, em uma postagem no Facebook, a defesa aérea ucraniana informou sobre a morte do piloto Oleksiy Mes durante uma operação na segunda-feira, 26. A declaração da defesa aérea não especificou em que avião ele estava voando, embora os detalhes da batalha na qual ele morreu estejam alinhados de perto com a declaração do exército sobre o F-16. O piloto morto em combate foi um dos seis ucranianos treinados para voar os F-16.

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“Oleksiy Mes era um guerreiro forte e dedicado, um piloto de primeira classe, um líder em terra e no céu, um bom amigo, um filho amoroso, pai, marido e um patriota de seu país,” disse a defesa aérea. Mes foi homenageado em uma cerimônia na quinta-feira e postumamente promovido ao posto de coronel.

Cerimônia que homenageou o piloto Oleksiy Mes na última quinta-feira, 29.  Foto: Air Forces of Ukraine via AFP

A perda de um dos principais pilotos de caça da Ucrânia, bem como de um de seus poucos e valiosos jatos F-16, é um golpe massivo para o país, que busca ganhar impulso contra a Rússia. A Ucrânia fez um lobby intenso junto ao Ocidente pelos aviões caros e poderosos e até este verão havia obtido apenas um pequeno número deles.

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Os poucos F-16 em posse da Ucrânia chegaram no mês passado, após serem transferidos por aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Zelenski disse em uma publicação nas redes sociais recentemente que os jatos ajudariam a trazer “vitória” e “paz” para a Ucrânia. “Agora que a Ucrânia tem os jatos, nós temos isso sob controle”, disse.

Segundo a Força Aérea dos Estados Unidos, os F-16 são produto de um “acordo incomum” entre os EUA e quatro de seus aliados da Otan: Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega. Esses quatro aliados concordaram em dar à Ucrânia 80 dos jatos nos próximos anos. Não se esperava que a Ucrânia recebesse mais de cerca de 20 neste ano, conforme relatado pelo The Washington Post.

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Os Estados Unidos não forneceram nenhum dos aviões diretamente à Ucrânia nem prometeram fazê-lo, mas aprovaram a transferência pelos aliados da Otan após bloqueá-la por muito tempo. Dependendo do modelo, a Força Aérea dos EUA diz que os caças custam entre US$ 14 milhões e US$ 18 milhões cada.

Mes, cujo indicativo era “Moonfish”, foi uma das faces públicas do apelo da Ucrânia pelos jatos. Junto com outro piloto, “Juice”, Mes viajou a Washington para defender o pedido da Ucrânia pelos aviões, justificando que Kiev disse ser um recurso transformador para eles em sua luta para repelir a invasão de Moscou.

O exército da Ucrânia informou na quinta-feira, 29, que um caça F-16 caiu, matando seu piloto, enquanto se defendia de uma saraivada de mísseis russos. O comunicado feito por meio de uma publicação no Telegram indica que o jato perdeu a comunicação, embora não tenha divulgado quando isso ocorreu de fato. Nesta sexta-feira, 30, o presidente Ucraniano, Volodmir Zelenski, destituiu o chefe da Força Aérea.

“Decidi substituir o comandante da Força Aérea para reforçar a cúpula militar da Ucrânia”, declarou Zelenski, no Telegram, após a divulgação do decreto de destituição do comandante Mikola Oleshchuk.

Uma comissão especial foi nomeada para investigar a causa do acidente. Na missão em que o F-16 participou, quatro mísseis de cruzeiro russos foram abatidos. Mais cedo, em uma postagem no Facebook, a defesa aérea ucraniana informou sobre a morte do piloto Oleksiy Mes durante uma operação na segunda-feira, 26. A declaração da defesa aérea não especificou em que avião ele estava voando, embora os detalhes da batalha na qual ele morreu estejam alinhados de perto com a declaração do exército sobre o F-16. O piloto morto em combate foi um dos seis ucranianos treinados para voar os F-16.

“Oleksiy Mes era um guerreiro forte e dedicado, um piloto de primeira classe, um líder em terra e no céu, um bom amigo, um filho amoroso, pai, marido e um patriota de seu país,” disse a defesa aérea. Mes foi homenageado em uma cerimônia na quinta-feira e postumamente promovido ao posto de coronel.

Cerimônia que homenageou o piloto Oleksiy Mes na última quinta-feira, 29.  Foto: Air Forces of Ukraine via AFP

A perda de um dos principais pilotos de caça da Ucrânia, bem como de um de seus poucos e valiosos jatos F-16, é um golpe massivo para o país, que busca ganhar impulso contra a Rússia. A Ucrânia fez um lobby intenso junto ao Ocidente pelos aviões caros e poderosos e até este verão havia obtido apenas um pequeno número deles.

Os poucos F-16 em posse da Ucrânia chegaram no mês passado, após serem transferidos por aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Zelenski disse em uma publicação nas redes sociais recentemente que os jatos ajudariam a trazer “vitória” e “paz” para a Ucrânia. “Agora que a Ucrânia tem os jatos, nós temos isso sob controle”, disse.

Segundo a Força Aérea dos Estados Unidos, os F-16 são produto de um “acordo incomum” entre os EUA e quatro de seus aliados da Otan: Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega. Esses quatro aliados concordaram em dar à Ucrânia 80 dos jatos nos próximos anos. Não se esperava que a Ucrânia recebesse mais de cerca de 20 neste ano, conforme relatado pelo The Washington Post.

Os Estados Unidos não forneceram nenhum dos aviões diretamente à Ucrânia nem prometeram fazê-lo, mas aprovaram a transferência pelos aliados da Otan após bloqueá-la por muito tempo. Dependendo do modelo, a Força Aérea dos EUA diz que os caças custam entre US$ 14 milhões e US$ 18 milhões cada.

Mes, cujo indicativo era “Moonfish”, foi uma das faces públicas do apelo da Ucrânia pelos jatos. Junto com outro piloto, “Juice”, Mes viajou a Washington para defender o pedido da Ucrânia pelos aviões, justificando que Kiev disse ser um recurso transformador para eles em sua luta para repelir a invasão de Moscou.

O exército da Ucrânia informou na quinta-feira, 29, que um caça F-16 caiu, matando seu piloto, enquanto se defendia de uma saraivada de mísseis russos. O comunicado feito por meio de uma publicação no Telegram indica que o jato perdeu a comunicação, embora não tenha divulgado quando isso ocorreu de fato. Nesta sexta-feira, 30, o presidente Ucraniano, Volodmir Zelenski, destituiu o chefe da Força Aérea.

“Decidi substituir o comandante da Força Aérea para reforçar a cúpula militar da Ucrânia”, declarou Zelenski, no Telegram, após a divulgação do decreto de destituição do comandante Mikola Oleshchuk.

Uma comissão especial foi nomeada para investigar a causa do acidente. Na missão em que o F-16 participou, quatro mísseis de cruzeiro russos foram abatidos. Mais cedo, em uma postagem no Facebook, a defesa aérea ucraniana informou sobre a morte do piloto Oleksiy Mes durante uma operação na segunda-feira, 26. A declaração da defesa aérea não especificou em que avião ele estava voando, embora os detalhes da batalha na qual ele morreu estejam alinhados de perto com a declaração do exército sobre o F-16. O piloto morto em combate foi um dos seis ucranianos treinados para voar os F-16.

“Oleksiy Mes era um guerreiro forte e dedicado, um piloto de primeira classe, um líder em terra e no céu, um bom amigo, um filho amoroso, pai, marido e um patriota de seu país,” disse a defesa aérea. Mes foi homenageado em uma cerimônia na quinta-feira e postumamente promovido ao posto de coronel.

Cerimônia que homenageou o piloto Oleksiy Mes na última quinta-feira, 29.  Foto: Air Forces of Ukraine via AFP

A perda de um dos principais pilotos de caça da Ucrânia, bem como de um de seus poucos e valiosos jatos F-16, é um golpe massivo para o país, que busca ganhar impulso contra a Rússia. A Ucrânia fez um lobby intenso junto ao Ocidente pelos aviões caros e poderosos e até este verão havia obtido apenas um pequeno número deles.

Os poucos F-16 em posse da Ucrânia chegaram no mês passado, após serem transferidos por aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Zelenski disse em uma publicação nas redes sociais recentemente que os jatos ajudariam a trazer “vitória” e “paz” para a Ucrânia. “Agora que a Ucrânia tem os jatos, nós temos isso sob controle”, disse.

Segundo a Força Aérea dos Estados Unidos, os F-16 são produto de um “acordo incomum” entre os EUA e quatro de seus aliados da Otan: Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega. Esses quatro aliados concordaram em dar à Ucrânia 80 dos jatos nos próximos anos. Não se esperava que a Ucrânia recebesse mais de cerca de 20 neste ano, conforme relatado pelo The Washington Post.

Os Estados Unidos não forneceram nenhum dos aviões diretamente à Ucrânia nem prometeram fazê-lo, mas aprovaram a transferência pelos aliados da Otan após bloqueá-la por muito tempo. Dependendo do modelo, a Força Aérea dos EUA diz que os caças custam entre US$ 14 milhões e US$ 18 milhões cada.

Mes, cujo indicativo era “Moonfish”, foi uma das faces públicas do apelo da Ucrânia pelos jatos. Junto com outro piloto, “Juice”, Mes viajou a Washington para defender o pedido da Ucrânia pelos aviões, justificando que Kiev disse ser um recurso transformador para eles em sua luta para repelir a invasão de Moscou.

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