Ucrânia vai formalizar pedido de adesão rápida à Otan, diz Zelenski


Anúncio do presidente ucraniano nesta sexta-feira, 30, aconteceu após o reconhecimento por Moscou da anexação de territórios no leste e sul do país

Por Andrew E. Kramer
Atualização:

KIEV, Ucrânia - O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira, 30, que o país está entrando formalmente com um pedido de adesão rápida à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - em uma aparente resposta à Rússia pelo reconhecimento de quatro províncias ucranianas como parte do território russo.

“Estamos dando nosso passo decisivo ao assinar o pedido de adesão acelerada da Ucrânia à Otan”, disse Zelenski em comunicado. “De fato, nós já fizemos nosso caminho para a Otan”, escreveu ele. “Já provamos nossa compatibilidade com os padrões da aliança”.

Volodmir Zelenski apresenta pedido de entrada acelerada na Otan ao lado de parlamentares ucranianos em Kiev. Foto: Ukrainian Presidential Press Service via AFP
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“Eles (os aliados da Otan) são reais para a Ucrânia – reais no campo de batalha e em todos os aspectos de nossa interação. Confiamos uns nos outros, ajudamos uns aos outros, protegemos uns aos outros. Esta é uma aliança, de fato. Hoje, a Ucrânia está se candidatando para torná-lo de jure.”

Não houve comentários imediatos da Otan ou de seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.

Em fevereiro, Zelenski enfatizou a ambição de seu país de entrar na aliança, uma aspiração fixada na Constituição da Ucrânia desde 2019. Após a invasão russa, no entanto, o presidente fez um recuo em março, afirmando que o país precisava aceitar que talvez nunca se juntasse à Otan.

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Zelenski pareceu reconhecer os potenciais obstáculos à adesão, dizendo estar ciente de que todos os membros da Otan devem chegar a um consenso para que um país seja admitido.

“Sabemos que é possível”, disse Zelenski em sua declaração, apontando para os exemplos recentes da Finlândia e da Suécia realizando o processo de adesão sem um plano de ação de adesão.

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“Isso é justo”, acrescentou. “Isso também é justo para a Ucrânia.”

O presidente Vladimir Putin já descreveu a expansão da Otan para o leste como uma ameaça existencial à Rússia, que deixaria o país cercado, com mísseis ocidentais à sua porta.

KIEV, Ucrânia - O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira, 30, que o país está entrando formalmente com um pedido de adesão rápida à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - em uma aparente resposta à Rússia pelo reconhecimento de quatro províncias ucranianas como parte do território russo.

“Estamos dando nosso passo decisivo ao assinar o pedido de adesão acelerada da Ucrânia à Otan”, disse Zelenski em comunicado. “De fato, nós já fizemos nosso caminho para a Otan”, escreveu ele. “Já provamos nossa compatibilidade com os padrões da aliança”.

Volodmir Zelenski apresenta pedido de entrada acelerada na Otan ao lado de parlamentares ucranianos em Kiev. Foto: Ukrainian Presidential Press Service via AFP

“Eles (os aliados da Otan) são reais para a Ucrânia – reais no campo de batalha e em todos os aspectos de nossa interação. Confiamos uns nos outros, ajudamos uns aos outros, protegemos uns aos outros. Esta é uma aliança, de fato. Hoje, a Ucrânia está se candidatando para torná-lo de jure.”

Não houve comentários imediatos da Otan ou de seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.

Em fevereiro, Zelenski enfatizou a ambição de seu país de entrar na aliança, uma aspiração fixada na Constituição da Ucrânia desde 2019. Após a invasão russa, no entanto, o presidente fez um recuo em março, afirmando que o país precisava aceitar que talvez nunca se juntasse à Otan.

Zelenski pareceu reconhecer os potenciais obstáculos à adesão, dizendo estar ciente de que todos os membros da Otan devem chegar a um consenso para que um país seja admitido.

“Sabemos que é possível”, disse Zelenski em sua declaração, apontando para os exemplos recentes da Finlândia e da Suécia realizando o processo de adesão sem um plano de ação de adesão.

“Isso é justo”, acrescentou. “Isso também é justo para a Ucrânia.”

O presidente Vladimir Putin já descreveu a expansão da Otan para o leste como uma ameaça existencial à Rússia, que deixaria o país cercado, com mísseis ocidentais à sua porta.

KIEV, Ucrânia - O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira, 30, que o país está entrando formalmente com um pedido de adesão rápida à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - em uma aparente resposta à Rússia pelo reconhecimento de quatro províncias ucranianas como parte do território russo.

“Estamos dando nosso passo decisivo ao assinar o pedido de adesão acelerada da Ucrânia à Otan”, disse Zelenski em comunicado. “De fato, nós já fizemos nosso caminho para a Otan”, escreveu ele. “Já provamos nossa compatibilidade com os padrões da aliança”.

Volodmir Zelenski apresenta pedido de entrada acelerada na Otan ao lado de parlamentares ucranianos em Kiev. Foto: Ukrainian Presidential Press Service via AFP

“Eles (os aliados da Otan) são reais para a Ucrânia – reais no campo de batalha e em todos os aspectos de nossa interação. Confiamos uns nos outros, ajudamos uns aos outros, protegemos uns aos outros. Esta é uma aliança, de fato. Hoje, a Ucrânia está se candidatando para torná-lo de jure.”

Não houve comentários imediatos da Otan ou de seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.

Em fevereiro, Zelenski enfatizou a ambição de seu país de entrar na aliança, uma aspiração fixada na Constituição da Ucrânia desde 2019. Após a invasão russa, no entanto, o presidente fez um recuo em março, afirmando que o país precisava aceitar que talvez nunca se juntasse à Otan.

Zelenski pareceu reconhecer os potenciais obstáculos à adesão, dizendo estar ciente de que todos os membros da Otan devem chegar a um consenso para que um país seja admitido.

“Sabemos que é possível”, disse Zelenski em sua declaração, apontando para os exemplos recentes da Finlândia e da Suécia realizando o processo de adesão sem um plano de ação de adesão.

“Isso é justo”, acrescentou. “Isso também é justo para a Ucrânia.”

O presidente Vladimir Putin já descreveu a expansão da Otan para o leste como uma ameaça existencial à Rússia, que deixaria o país cercado, com mísseis ocidentais à sua porta.

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