Os embaixadores dos 28 países da União Europeia concordaram nesta quarta-feira com a adoção de sanções, incluindo um embargo sobre o fornecimento de armas, contra a Venezuela, em resposta à crise política que atinge o país, segundo fontes diplomáticas.
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As sanções também vão proibir as empresas europeias de fornecer material de vigilância eletrônica que poderia servir para reprimir a oposição ao regime do presidente Nicolas Maduro.
Elas vão ser formalmente adotadas na segunda-feira pelos ministros das Relações Exteriores dos países do bloco europeu durante sua reunião mensal em Bruxelas, de acordo com as fontes.
O Conselho de Segurança da ONU está analisando a possibilidade de reunir-se na próxima segunda-feira para analisar a crise da Venezuela, por iniciativa dos Estados Unidos, informaram fontes diplomáticas nesta quarta-feira à Agência Efe. O tema foi abordado pela primeira vez no último dia 17 de maio, também por iniciativa dos EUA, embora nessa ocasião a reunião tenha acontecido a portas fechadas e terminado sem conclusões conjuntas desse órgão das Nações Unidas.
+ Maduro diz estar disposto a se tornar ditador para chegar à paz econômica As fontes disseram à Efe que a nova reunião, se for confirmada, de acordo com a "Fórmula Arria", que normalmente implica que a reunião seja a portas fechadas e também que não seja aprovada uma resolução específica. Este formato permite uma discussão informal entre os membros do Conselho de Segurança e dela podem participar convidados, seja de países, de organizações ou indivíduos que se considerem afetados pelo tema abordado. Fontes do Conselho de Segurança, presidido este mês pela Itália, só disseram à Efe que a reunião não está confirmada quando foram consultadas pela reunião sobre a Venezuela que estaria sendo organizada para esta segunda-feira. / EFE e AFP