UE, EUA e 21 países cobram divulgação de atas eleitorais na Venezuela; Brasil não assina documento


Declaração conjunta, lida na posse de Luis Abinader na República Dominicana, pede uma verificação imparcial e independente dos resultados

Por Redação
Atualização:

SANTO DOMINGO - Um grupo formado pela União Europeia (UE), pelos Estados Unidos e por outros 21 países pediu, nesta sexta-feira, 16, em uma declaração conjunta, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram o ditador Nicolás Maduro como vencedor. O documento não contém a assinatura do Brasil.

“Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz a declaração conjunta.

O documento, lido pelo chanceler dominicano Roberto Álvarez ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato, nesta sexta-feira, está assinado por Argentina, Canadá, Chile, República Tcheca, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Itália, Marrocos, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Suriname, Portugal, Uruguai e a União Europeia.

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Brasil, México e Colômbia não integraram a declaração. Os três países estavam coordenando uma iniciativa diplomática para tentar mediar um entendimento entre Maduro e a oposição, a qual posteriormente México deixou para trás. Nesta sexta-feira, Lula chamou o regime de Maduro de um “regime muito desagradável” com “viés autoritário”, mas resistiu em qualificá-lo de uma ditadura. As críticas, no entanto, são inéditas na relação entre Lula e Maduro, aliados desde os tempos de Hugo Chávez.

Diversos países que assinaram o documento já haviam feito anteriorente apelos públicos para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgasse as atas eleitorais do pleito de 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos — um número que a oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, alega ser fraudulento.

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Venezuelanos protestam contra Nicolás Maduro na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia das eleições que proclamaram a reeleição do ditador. Foto: Nelson ALMEIDA / AFP

O abaixo assinado é um dos últimos movimentos de pressão diplomático sobre o chavismo, em meio às denúncias de fraude eleitoral. A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução na tarde desta sexta-feira também pedindo a divulgação das atas e uma verificação imparcial dos resultados.

Desde 28 de julho, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Maduro sem divulgar as atas de votação, a reação internacional se dividiu. Aliados de Maduro como Rússia, China, Cuba, Nicarágua e Bolívia reconheceram a vitória do ditador. EUA, UE e países sul-americanos como Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru e Equador reconheceram a vitória de Edmundo González.

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Liderados por aliados de Maduro como Lula, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador, Brasil, Colômbia e México pedem a divulgação das atas para reconhecer um vencedor, algo que o chavismo recusa-se a fazer.

Desde julho, Maduro optou por romper relações diplomáticas com países como Peru, Argentina e Panamá, mais vocais na crítica às suspeitas de fraude. Caracas ainda mantém diálogos com Brasília, Bogotá e México, mas rechaça todas as propostas elaboradas pelo grupo para resolver a crise, como um segundo turno da eleição ou um acordo de divisão de poder - algo que a oposição também rejeita.

As seguidas frustrações tanto de quem ainda tenta dialogar com o chavismo como de quem optou pela ruptura diplomática indicam que a crise está longe de uma solução e que, no momento, o cenário mais provável é o de manutenção da ditadura.

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Um protesto foi convocado pela oposição para o sábado, 17, contra as suspeitas de fraude. Desde o mês passado, mais de 1,2 mil pessoas foram presas e mais de 20 morreram na repressão. /Com AFP

SANTO DOMINGO - Um grupo formado pela União Europeia (UE), pelos Estados Unidos e por outros 21 países pediu, nesta sexta-feira, 16, em uma declaração conjunta, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram o ditador Nicolás Maduro como vencedor. O documento não contém a assinatura do Brasil.

“Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz a declaração conjunta.

O documento, lido pelo chanceler dominicano Roberto Álvarez ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato, nesta sexta-feira, está assinado por Argentina, Canadá, Chile, República Tcheca, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Itália, Marrocos, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Suriname, Portugal, Uruguai e a União Europeia.

Brasil, México e Colômbia não integraram a declaração. Os três países estavam coordenando uma iniciativa diplomática para tentar mediar um entendimento entre Maduro e a oposição, a qual posteriormente México deixou para trás. Nesta sexta-feira, Lula chamou o regime de Maduro de um “regime muito desagradável” com “viés autoritário”, mas resistiu em qualificá-lo de uma ditadura. As críticas, no entanto, são inéditas na relação entre Lula e Maduro, aliados desde os tempos de Hugo Chávez.

Diversos países que assinaram o documento já haviam feito anteriorente apelos públicos para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgasse as atas eleitorais do pleito de 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos — um número que a oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, alega ser fraudulento.

Venezuelanos protestam contra Nicolás Maduro na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia das eleições que proclamaram a reeleição do ditador. Foto: Nelson ALMEIDA / AFP

O abaixo assinado é um dos últimos movimentos de pressão diplomático sobre o chavismo, em meio às denúncias de fraude eleitoral. A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução na tarde desta sexta-feira também pedindo a divulgação das atas e uma verificação imparcial dos resultados.

Desde 28 de julho, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Maduro sem divulgar as atas de votação, a reação internacional se dividiu. Aliados de Maduro como Rússia, China, Cuba, Nicarágua e Bolívia reconheceram a vitória do ditador. EUA, UE e países sul-americanos como Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru e Equador reconheceram a vitória de Edmundo González.

Liderados por aliados de Maduro como Lula, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador, Brasil, Colômbia e México pedem a divulgação das atas para reconhecer um vencedor, algo que o chavismo recusa-se a fazer.

Desde julho, Maduro optou por romper relações diplomáticas com países como Peru, Argentina e Panamá, mais vocais na crítica às suspeitas de fraude. Caracas ainda mantém diálogos com Brasília, Bogotá e México, mas rechaça todas as propostas elaboradas pelo grupo para resolver a crise, como um segundo turno da eleição ou um acordo de divisão de poder - algo que a oposição também rejeita.

As seguidas frustrações tanto de quem ainda tenta dialogar com o chavismo como de quem optou pela ruptura diplomática indicam que a crise está longe de uma solução e que, no momento, o cenário mais provável é o de manutenção da ditadura.

Um protesto foi convocado pela oposição para o sábado, 17, contra as suspeitas de fraude. Desde o mês passado, mais de 1,2 mil pessoas foram presas e mais de 20 morreram na repressão. /Com AFP

SANTO DOMINGO - Um grupo formado pela União Europeia (UE), pelos Estados Unidos e por outros 21 países pediu, nesta sexta-feira, 16, em uma declaração conjunta, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram o ditador Nicolás Maduro como vencedor. O documento não contém a assinatura do Brasil.

“Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz a declaração conjunta.

O documento, lido pelo chanceler dominicano Roberto Álvarez ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato, nesta sexta-feira, está assinado por Argentina, Canadá, Chile, República Tcheca, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Itália, Marrocos, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Suriname, Portugal, Uruguai e a União Europeia.

Brasil, México e Colômbia não integraram a declaração. Os três países estavam coordenando uma iniciativa diplomática para tentar mediar um entendimento entre Maduro e a oposição, a qual posteriormente México deixou para trás. Nesta sexta-feira, Lula chamou o regime de Maduro de um “regime muito desagradável” com “viés autoritário”, mas resistiu em qualificá-lo de uma ditadura. As críticas, no entanto, são inéditas na relação entre Lula e Maduro, aliados desde os tempos de Hugo Chávez.

Diversos países que assinaram o documento já haviam feito anteriorente apelos públicos para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgasse as atas eleitorais do pleito de 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos — um número que a oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, alega ser fraudulento.

Venezuelanos protestam contra Nicolás Maduro na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia das eleições que proclamaram a reeleição do ditador. Foto: Nelson ALMEIDA / AFP

O abaixo assinado é um dos últimos movimentos de pressão diplomático sobre o chavismo, em meio às denúncias de fraude eleitoral. A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução na tarde desta sexta-feira também pedindo a divulgação das atas e uma verificação imparcial dos resultados.

Desde 28 de julho, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Maduro sem divulgar as atas de votação, a reação internacional se dividiu. Aliados de Maduro como Rússia, China, Cuba, Nicarágua e Bolívia reconheceram a vitória do ditador. EUA, UE e países sul-americanos como Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru e Equador reconheceram a vitória de Edmundo González.

Liderados por aliados de Maduro como Lula, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador, Brasil, Colômbia e México pedem a divulgação das atas para reconhecer um vencedor, algo que o chavismo recusa-se a fazer.

Desde julho, Maduro optou por romper relações diplomáticas com países como Peru, Argentina e Panamá, mais vocais na crítica às suspeitas de fraude. Caracas ainda mantém diálogos com Brasília, Bogotá e México, mas rechaça todas as propostas elaboradas pelo grupo para resolver a crise, como um segundo turno da eleição ou um acordo de divisão de poder - algo que a oposição também rejeita.

As seguidas frustrações tanto de quem ainda tenta dialogar com o chavismo como de quem optou pela ruptura diplomática indicam que a crise está longe de uma solução e que, no momento, o cenário mais provável é o de manutenção da ditadura.

Um protesto foi convocado pela oposição para o sábado, 17, contra as suspeitas de fraude. Desde o mês passado, mais de 1,2 mil pessoas foram presas e mais de 20 morreram na repressão. /Com AFP

SANTO DOMINGO - Um grupo formado pela União Europeia (UE), pelos Estados Unidos e por outros 21 países pediu, nesta sexta-feira, 16, em uma declaração conjunta, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram o ditador Nicolás Maduro como vencedor. O documento não contém a assinatura do Brasil.

“Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz a declaração conjunta.

O documento, lido pelo chanceler dominicano Roberto Álvarez ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato, nesta sexta-feira, está assinado por Argentina, Canadá, Chile, República Tcheca, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Itália, Marrocos, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Suriname, Portugal, Uruguai e a União Europeia.

Brasil, México e Colômbia não integraram a declaração. Os três países estavam coordenando uma iniciativa diplomática para tentar mediar um entendimento entre Maduro e a oposição, a qual posteriormente México deixou para trás. Nesta sexta-feira, Lula chamou o regime de Maduro de um “regime muito desagradável” com “viés autoritário”, mas resistiu em qualificá-lo de uma ditadura. As críticas, no entanto, são inéditas na relação entre Lula e Maduro, aliados desde os tempos de Hugo Chávez.

Diversos países que assinaram o documento já haviam feito anteriorente apelos públicos para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgasse as atas eleitorais do pleito de 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos — um número que a oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, alega ser fraudulento.

Venezuelanos protestam contra Nicolás Maduro na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia das eleições que proclamaram a reeleição do ditador. Foto: Nelson ALMEIDA / AFP

O abaixo assinado é um dos últimos movimentos de pressão diplomático sobre o chavismo, em meio às denúncias de fraude eleitoral. A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução na tarde desta sexta-feira também pedindo a divulgação das atas e uma verificação imparcial dos resultados.

Desde 28 de julho, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Maduro sem divulgar as atas de votação, a reação internacional se dividiu. Aliados de Maduro como Rússia, China, Cuba, Nicarágua e Bolívia reconheceram a vitória do ditador. EUA, UE e países sul-americanos como Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru e Equador reconheceram a vitória de Edmundo González.

Liderados por aliados de Maduro como Lula, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador, Brasil, Colômbia e México pedem a divulgação das atas para reconhecer um vencedor, algo que o chavismo recusa-se a fazer.

Desde julho, Maduro optou por romper relações diplomáticas com países como Peru, Argentina e Panamá, mais vocais na crítica às suspeitas de fraude. Caracas ainda mantém diálogos com Brasília, Bogotá e México, mas rechaça todas as propostas elaboradas pelo grupo para resolver a crise, como um segundo turno da eleição ou um acordo de divisão de poder - algo que a oposição também rejeita.

As seguidas frustrações tanto de quem ainda tenta dialogar com o chavismo como de quem optou pela ruptura diplomática indicam que a crise está longe de uma solução e que, no momento, o cenário mais provável é o de manutenção da ditadura.

Um protesto foi convocado pela oposição para o sábado, 17, contra as suspeitas de fraude. Desde o mês passado, mais de 1,2 mil pessoas foram presas e mais de 20 morreram na repressão. /Com AFP

SANTO DOMINGO - Um grupo formado pela União Europeia (UE), pelos Estados Unidos e por outros 21 países pediu, nesta sexta-feira, 16, em uma declaração conjunta, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições que proclamaram o ditador Nicolás Maduro como vencedor. O documento não contém a assinatura do Brasil.

“Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz a declaração conjunta.

O documento, lido pelo chanceler dominicano Roberto Álvarez ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato, nesta sexta-feira, está assinado por Argentina, Canadá, Chile, República Tcheca, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Itália, Marrocos, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Suriname, Portugal, Uruguai e a União Europeia.

Brasil, México e Colômbia não integraram a declaração. Os três países estavam coordenando uma iniciativa diplomática para tentar mediar um entendimento entre Maduro e a oposição, a qual posteriormente México deixou para trás. Nesta sexta-feira, Lula chamou o regime de Maduro de um “regime muito desagradável” com “viés autoritário”, mas resistiu em qualificá-lo de uma ditadura. As críticas, no entanto, são inéditas na relação entre Lula e Maduro, aliados desde os tempos de Hugo Chávez.

Diversos países que assinaram o documento já haviam feito anteriorente apelos públicos para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgasse as atas eleitorais do pleito de 28 de julho, quando Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos — um número que a oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, alega ser fraudulento.

Venezuelanos protestam contra Nicolás Maduro na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia das eleições que proclamaram a reeleição do ditador. Foto: Nelson ALMEIDA / AFP

O abaixo assinado é um dos últimos movimentos de pressão diplomático sobre o chavismo, em meio às denúncias de fraude eleitoral. A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução na tarde desta sexta-feira também pedindo a divulgação das atas e uma verificação imparcial dos resultados.

Desde 28 de julho, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Maduro sem divulgar as atas de votação, a reação internacional se dividiu. Aliados de Maduro como Rússia, China, Cuba, Nicarágua e Bolívia reconheceram a vitória do ditador. EUA, UE e países sul-americanos como Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru e Equador reconheceram a vitória de Edmundo González.

Liderados por aliados de Maduro como Lula, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador, Brasil, Colômbia e México pedem a divulgação das atas para reconhecer um vencedor, algo que o chavismo recusa-se a fazer.

Desde julho, Maduro optou por romper relações diplomáticas com países como Peru, Argentina e Panamá, mais vocais na crítica às suspeitas de fraude. Caracas ainda mantém diálogos com Brasília, Bogotá e México, mas rechaça todas as propostas elaboradas pelo grupo para resolver a crise, como um segundo turno da eleição ou um acordo de divisão de poder - algo que a oposição também rejeita.

As seguidas frustrações tanto de quem ainda tenta dialogar com o chavismo como de quem optou pela ruptura diplomática indicam que a crise está longe de uma solução e que, no momento, o cenário mais provável é o de manutenção da ditadura.

Um protesto foi convocado pela oposição para o sábado, 17, contra as suspeitas de fraude. Desde o mês passado, mais de 1,2 mil pessoas foram presas e mais de 20 morreram na repressão. /Com AFP

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