‘Uma vergonha’, afirma Trump após condenação por abuso sexual


Ex-presidente classificou a condenação como uma “caça as bruxas”

Por Redação

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump classificou como uma “vergonha” o veredito final do Tribunal Federal de Manhattan, que condenou o ex-presidente americano a pagar uma multa de quase US$ 5 milhões (quase R$25 milhões) em um processo por agressão sexual e difamação movido na esfera civil da Justiça Federal americana pela jornalista E. Jean Carroll, ex-colunista de 79 anos da revista Elle. 

A decisão foi unânime entre o juri, que era composto por seis homens e três mulheres.

“Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem seja esta mulher”, afirmou o político na rede Truth Social. “Este veredito é uma vergonha, a continuação da maior caça as bruxas de todos os tempos”, avaliou Trump. O advogado de Trump, Joe Tacopina, afirmou que a sentença que condenou Trump é “estranha” e que vai apelar.

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se declarou inocente das acusações de estupro Foto: Michael Conroy / AP

Este é o segundo problema jurídico do republicano em menos de dois meses. Trump já responde criminalmente por fraude contábil, ao tentar ocultar pagamentos para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels para ocultar um caso extraconjugal dos dois antes da eleição de 2016. O ex-presidente tenta se colocar como um candidato viável para o Partido Republicano na corrida pela Casa Branca em 2024.

Saiba mais sobre o caso

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De acordo com Carroll o estupro aconteceu logo depois que Trump lhe pediu opinião para comprar uma lingerie de presente em uma loja de departamento em Nova York. A jornalista e escritora relata que os dois subiram a escada rolante até o departamento de lingerie no sexto andar e Trump acabou levando a escritora para um camarim, puxando a meia-calça de Caroll para baixo.

Carroll processou Trump por difamação em 2019, mas não pôde incluir a acusação de estupro porque já havia expirado o prazo para apresentá-la.

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Porém, em 24 de novembro de 2022, uma nova lei entrou em vigor em Nova York, a “Adult Survivors Act”, que permite, durante um ano, que vítimas de ataques sexuais apresentem ações na esfera civil. Com base nesta lei, os advogados de Carroll apresentaram, então, uma nova ação na qual acusam Trump de estupro.

Para o juri, a acusação apresentou provas suficientes de que Trump difamou Carroll ao escrever na rede social Truth Social que suas acusações eram uma armação, um boato e uma mentira. Para os jurados, também foi possível ter provas suficientes de que Trump expos Carroll a um contato sexual sem consentimento, o que na Justiça de NY é definido como abuso sexual . O júri, no entanto, considerou que esse abuso não configura estupro pois não houve o ato da penetração.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump classificou como uma “vergonha” o veredito final do Tribunal Federal de Manhattan, que condenou o ex-presidente americano a pagar uma multa de quase US$ 5 milhões (quase R$25 milhões) em um processo por agressão sexual e difamação movido na esfera civil da Justiça Federal americana pela jornalista E. Jean Carroll, ex-colunista de 79 anos da revista Elle. 

A decisão foi unânime entre o juri, que era composto por seis homens e três mulheres.

“Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem seja esta mulher”, afirmou o político na rede Truth Social. “Este veredito é uma vergonha, a continuação da maior caça as bruxas de todos os tempos”, avaliou Trump. O advogado de Trump, Joe Tacopina, afirmou que a sentença que condenou Trump é “estranha” e que vai apelar.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se declarou inocente das acusações de estupro Foto: Michael Conroy / AP

Este é o segundo problema jurídico do republicano em menos de dois meses. Trump já responde criminalmente por fraude contábil, ao tentar ocultar pagamentos para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels para ocultar um caso extraconjugal dos dois antes da eleição de 2016. O ex-presidente tenta se colocar como um candidato viável para o Partido Republicano na corrida pela Casa Branca em 2024.

Saiba mais sobre o caso

De acordo com Carroll o estupro aconteceu logo depois que Trump lhe pediu opinião para comprar uma lingerie de presente em uma loja de departamento em Nova York. A jornalista e escritora relata que os dois subiram a escada rolante até o departamento de lingerie no sexto andar e Trump acabou levando a escritora para um camarim, puxando a meia-calça de Caroll para baixo.

Carroll processou Trump por difamação em 2019, mas não pôde incluir a acusação de estupro porque já havia expirado o prazo para apresentá-la.

Porém, em 24 de novembro de 2022, uma nova lei entrou em vigor em Nova York, a “Adult Survivors Act”, que permite, durante um ano, que vítimas de ataques sexuais apresentem ações na esfera civil. Com base nesta lei, os advogados de Carroll apresentaram, então, uma nova ação na qual acusam Trump de estupro.

Para o juri, a acusação apresentou provas suficientes de que Trump difamou Carroll ao escrever na rede social Truth Social que suas acusações eram uma armação, um boato e uma mentira. Para os jurados, também foi possível ter provas suficientes de que Trump expos Carroll a um contato sexual sem consentimento, o que na Justiça de NY é definido como abuso sexual . O júri, no entanto, considerou que esse abuso não configura estupro pois não houve o ato da penetração.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump classificou como uma “vergonha” o veredito final do Tribunal Federal de Manhattan, que condenou o ex-presidente americano a pagar uma multa de quase US$ 5 milhões (quase R$25 milhões) em um processo por agressão sexual e difamação movido na esfera civil da Justiça Federal americana pela jornalista E. Jean Carroll, ex-colunista de 79 anos da revista Elle. 

A decisão foi unânime entre o juri, que era composto por seis homens e três mulheres.

“Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem seja esta mulher”, afirmou o político na rede Truth Social. “Este veredito é uma vergonha, a continuação da maior caça as bruxas de todos os tempos”, avaliou Trump. O advogado de Trump, Joe Tacopina, afirmou que a sentença que condenou Trump é “estranha” e que vai apelar.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se declarou inocente das acusações de estupro Foto: Michael Conroy / AP

Este é o segundo problema jurídico do republicano em menos de dois meses. Trump já responde criminalmente por fraude contábil, ao tentar ocultar pagamentos para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels para ocultar um caso extraconjugal dos dois antes da eleição de 2016. O ex-presidente tenta se colocar como um candidato viável para o Partido Republicano na corrida pela Casa Branca em 2024.

Saiba mais sobre o caso

De acordo com Carroll o estupro aconteceu logo depois que Trump lhe pediu opinião para comprar uma lingerie de presente em uma loja de departamento em Nova York. A jornalista e escritora relata que os dois subiram a escada rolante até o departamento de lingerie no sexto andar e Trump acabou levando a escritora para um camarim, puxando a meia-calça de Caroll para baixo.

Carroll processou Trump por difamação em 2019, mas não pôde incluir a acusação de estupro porque já havia expirado o prazo para apresentá-la.

Porém, em 24 de novembro de 2022, uma nova lei entrou em vigor em Nova York, a “Adult Survivors Act”, que permite, durante um ano, que vítimas de ataques sexuais apresentem ações na esfera civil. Com base nesta lei, os advogados de Carroll apresentaram, então, uma nova ação na qual acusam Trump de estupro.

Para o juri, a acusação apresentou provas suficientes de que Trump difamou Carroll ao escrever na rede social Truth Social que suas acusações eram uma armação, um boato e uma mentira. Para os jurados, também foi possível ter provas suficientes de que Trump expos Carroll a um contato sexual sem consentimento, o que na Justiça de NY é definido como abuso sexual . O júri, no entanto, considerou que esse abuso não configura estupro pois não houve o ato da penetração.

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