União Africana pede bloqueio aéreo e naval da Somália


Grupo exortou o Conselho de Segurança da ONU a apoiar envio de mais 12 mil soldados ao país para combater grupo insurgente.

Por BBC Brasil

Em julho, Al-Shabab assumiu a autoria de dois atentados em Uganda A União Africana (UA) pediu ao Conselho de Segurança da ONU que apoie um bloqueio aéreo e naval na Somália. Segundo Ramtane Lamamra, comissário da UA para a paz e a segurança, o bloqueio impediria a pirataria na costa somali e paralisaria o repasse de armas aos grupos insurgentes que combatem o frágil governo do país. Lamamra também defendeu um aumento de 8 mil para 20 mil no número de soldados estrangeiros na Somália. O governo somali, que com o respaldo da UA controla apenas alguns quarteirões da capital Mogadíscio, não tem conseguido frear a expansão do grupo insurgente islâmico Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda. "A União Africana teme que a falta de segurança na Somália contamine a região", disse Lamamra ao Conselho de Segurança da ONU. Segundo a correspondente da BBC Barbara Plett, Lamamra exortou a ONU a manter bem equipados os soldados estrangeiros em missão no país. Ela diz que menos de 8 mil militares foram enviados à Somália, muitos dos quais são mal pagos e operam com equipamento inadequado. O presidente do conselho, Ruhakana Rugunda, disse que os pedidos eram "legítimos", mas que precisavam ser avaliados. Rugunda é o embaixador de Uganda na ONU, um dos países que comandam a missão da UA na Somália. Segundo Plett, Uganda tem pressionado pelo aumento da força estrangeira no país. No entanto, países como a França e a Grã-Bretanha têm manifestado ressalvas quanto ao financiamento de missões sobre as quais o conselho teria controle limitado. Em julho, o Al-Shabab assumiu a autoria de dois atentados em Campala, capital de Uganda, em que 74 pessoas morreram. A Somália carece de um governo efetivo há duas décadas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Em julho, Al-Shabab assumiu a autoria de dois atentados em Uganda A União Africana (UA) pediu ao Conselho de Segurança da ONU que apoie um bloqueio aéreo e naval na Somália. Segundo Ramtane Lamamra, comissário da UA para a paz e a segurança, o bloqueio impediria a pirataria na costa somali e paralisaria o repasse de armas aos grupos insurgentes que combatem o frágil governo do país. Lamamra também defendeu um aumento de 8 mil para 20 mil no número de soldados estrangeiros na Somália. O governo somali, que com o respaldo da UA controla apenas alguns quarteirões da capital Mogadíscio, não tem conseguido frear a expansão do grupo insurgente islâmico Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda. "A União Africana teme que a falta de segurança na Somália contamine a região", disse Lamamra ao Conselho de Segurança da ONU. Segundo a correspondente da BBC Barbara Plett, Lamamra exortou a ONU a manter bem equipados os soldados estrangeiros em missão no país. Ela diz que menos de 8 mil militares foram enviados à Somália, muitos dos quais são mal pagos e operam com equipamento inadequado. O presidente do conselho, Ruhakana Rugunda, disse que os pedidos eram "legítimos", mas que precisavam ser avaliados. Rugunda é o embaixador de Uganda na ONU, um dos países que comandam a missão da UA na Somália. Segundo Plett, Uganda tem pressionado pelo aumento da força estrangeira no país. No entanto, países como a França e a Grã-Bretanha têm manifestado ressalvas quanto ao financiamento de missões sobre as quais o conselho teria controle limitado. Em julho, o Al-Shabab assumiu a autoria de dois atentados em Campala, capital de Uganda, em que 74 pessoas morreram. A Somália carece de um governo efetivo há duas décadas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Em julho, Al-Shabab assumiu a autoria de dois atentados em Uganda A União Africana (UA) pediu ao Conselho de Segurança da ONU que apoie um bloqueio aéreo e naval na Somália. Segundo Ramtane Lamamra, comissário da UA para a paz e a segurança, o bloqueio impediria a pirataria na costa somali e paralisaria o repasse de armas aos grupos insurgentes que combatem o frágil governo do país. Lamamra também defendeu um aumento de 8 mil para 20 mil no número de soldados estrangeiros na Somália. O governo somali, que com o respaldo da UA controla apenas alguns quarteirões da capital Mogadíscio, não tem conseguido frear a expansão do grupo insurgente islâmico Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda. "A União Africana teme que a falta de segurança na Somália contamine a região", disse Lamamra ao Conselho de Segurança da ONU. Segundo a correspondente da BBC Barbara Plett, Lamamra exortou a ONU a manter bem equipados os soldados estrangeiros em missão no país. Ela diz que menos de 8 mil militares foram enviados à Somália, muitos dos quais são mal pagos e operam com equipamento inadequado. O presidente do conselho, Ruhakana Rugunda, disse que os pedidos eram "legítimos", mas que precisavam ser avaliados. Rugunda é o embaixador de Uganda na ONU, um dos países que comandam a missão da UA na Somália. Segundo Plett, Uganda tem pressionado pelo aumento da força estrangeira no país. No entanto, países como a França e a Grã-Bretanha têm manifestado ressalvas quanto ao financiamento de missões sobre as quais o conselho teria controle limitado. Em julho, o Al-Shabab assumiu a autoria de dois atentados em Campala, capital de Uganda, em que 74 pessoas morreram. A Somália carece de um governo efetivo há duas décadas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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