União Europeia aprova plano de racionamento de gás para reduzir influência da Rússia


Países europeus aprovaram medida para reduzir o consumo de gás natural em 15% para garantir reserva

Por Redação
Atualização:

BRUXELAS - Os países da União Europeia chegaram a um acordo nesta terça-feira, 26, para reduzir o consumo de gás natural em 15%, um esforço coletivo do bloco europeu na tentativa de diminuir a dependência energética da Rússia em meio às recentes disputas sobre o fornecimento do combustível.

A decisão coletiva atende a uma proposição da Comissão Europeia da semana passada, que pediu um racionamento no uso de gás até o próximo ano. Na época, a presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, justificou a medida afirmando que “a Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”.

De acordo com o projeto de lei aprovado pelos representantes dos países europeus, o objetivo comum é reduzir a demanda por gás em 15% entre agosto a março. A nova legislação implica, inicialmente, em medidas voluntárias a serem adotadas por cada país para reduzir o consumo de gás e, se elas não resultarem na economia esperada, há previsão de um gatilho para ações obrigatórios.

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Von der Leyen saudou a medida dizendo em comunicado que “a UE deu um passo decisivo para enfrentar a ameaça de uma interrupção total do gás” por Vladimir Putin. O único voto contrário foi da Hungria, cujo chanceler, Peter Szijjarto, representante do governo de Viktor Orbán, afirmou que o plano “se trata de uma proposta injustificável, inútil, inaplicável e prejudicial”.

Tubulações do Open Grid Europe (OGE), uma das maiores operadoras de sistemas de transmissão de gás da Europa, em Werne, na Alemanha. Foto: Ina Fassbender/ AFP - 15/07/2022
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As relações entre Moscou e Bruxelas ficaram estremecidas desde o início da invasão russa na Ucrânia, o que levou o bloco europeu a impor sanções econômicas e financeiras pesadas contra o país e à alta cúpula do Kremlin. A pressão, contudo, provocou reações da Rússia, que passou a pressionar os vizinhos do Ocidente por meio do fornecimento de energia, uma vez que o gás russo é uma importante matriz energética em algumas das principais economias do continente.

Na semana passada, a gigante do gás russo Gazprom chegou a retomar o abastecimento aos países europeus via gasoduto Nord Stream 1, com 40% da capacidade após 10 dias de interrupção, mas o fornecimento durou pouco. Na segunda-feira, 25, a empresa anunciou uma nova redução no fornecimento para 33 milhões de metros cúbicos por dia a partir de quarta-feira, cerca de 20% da capacidade do gasoduto, alegando a necessidade de manutenção de uma turbina.

Antes da reunião que definiu o racionamento de energia pela UE, o ministro da Energia da República Tcheca, Jozef Sikela, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, classificou o anúncio da Gazprom como “mais uma prova” de que a Europa deve “reduzir sua dependência do abastecimento russo o mais rápido possível”.

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“Unidade e solidariedade são as melhores armas que temos contra Putin e tenho certeza de que vamos mostrar isso hoje”, afirmou Sikela antes da reunião.

Após a confirmação, o conselho de ministros publicou um comunicado, no qual afirma que a medida é um esforço para “aumentar a segurança do abastecimento de energia da UE”.

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O objetivo de reduzir a demanda de gás é “economizar para o inverno para se preparar para possíveis interrupções no fornecimento de gás pela Rússia, que usa continuamente o fornecimento de energia como arma”, afirma o texto./ AFP e AP

BRUXELAS - Os países da União Europeia chegaram a um acordo nesta terça-feira, 26, para reduzir o consumo de gás natural em 15%, um esforço coletivo do bloco europeu na tentativa de diminuir a dependência energética da Rússia em meio às recentes disputas sobre o fornecimento do combustível.

A decisão coletiva atende a uma proposição da Comissão Europeia da semana passada, que pediu um racionamento no uso de gás até o próximo ano. Na época, a presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, justificou a medida afirmando que “a Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”.

De acordo com o projeto de lei aprovado pelos representantes dos países europeus, o objetivo comum é reduzir a demanda por gás em 15% entre agosto a março. A nova legislação implica, inicialmente, em medidas voluntárias a serem adotadas por cada país para reduzir o consumo de gás e, se elas não resultarem na economia esperada, há previsão de um gatilho para ações obrigatórios.

Von der Leyen saudou a medida dizendo em comunicado que “a UE deu um passo decisivo para enfrentar a ameaça de uma interrupção total do gás” por Vladimir Putin. O único voto contrário foi da Hungria, cujo chanceler, Peter Szijjarto, representante do governo de Viktor Orbán, afirmou que o plano “se trata de uma proposta injustificável, inútil, inaplicável e prejudicial”.

Tubulações do Open Grid Europe (OGE), uma das maiores operadoras de sistemas de transmissão de gás da Europa, em Werne, na Alemanha. Foto: Ina Fassbender/ AFP - 15/07/2022

As relações entre Moscou e Bruxelas ficaram estremecidas desde o início da invasão russa na Ucrânia, o que levou o bloco europeu a impor sanções econômicas e financeiras pesadas contra o país e à alta cúpula do Kremlin. A pressão, contudo, provocou reações da Rússia, que passou a pressionar os vizinhos do Ocidente por meio do fornecimento de energia, uma vez que o gás russo é uma importante matriz energética em algumas das principais economias do continente.

Na semana passada, a gigante do gás russo Gazprom chegou a retomar o abastecimento aos países europeus via gasoduto Nord Stream 1, com 40% da capacidade após 10 dias de interrupção, mas o fornecimento durou pouco. Na segunda-feira, 25, a empresa anunciou uma nova redução no fornecimento para 33 milhões de metros cúbicos por dia a partir de quarta-feira, cerca de 20% da capacidade do gasoduto, alegando a necessidade de manutenção de uma turbina.

Antes da reunião que definiu o racionamento de energia pela UE, o ministro da Energia da República Tcheca, Jozef Sikela, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, classificou o anúncio da Gazprom como “mais uma prova” de que a Europa deve “reduzir sua dependência do abastecimento russo o mais rápido possível”.

“Unidade e solidariedade são as melhores armas que temos contra Putin e tenho certeza de que vamos mostrar isso hoje”, afirmou Sikela antes da reunião.

Após a confirmação, o conselho de ministros publicou um comunicado, no qual afirma que a medida é um esforço para “aumentar a segurança do abastecimento de energia da UE”.

O objetivo de reduzir a demanda de gás é “economizar para o inverno para se preparar para possíveis interrupções no fornecimento de gás pela Rússia, que usa continuamente o fornecimento de energia como arma”, afirma o texto./ AFP e AP

BRUXELAS - Os países da União Europeia chegaram a um acordo nesta terça-feira, 26, para reduzir o consumo de gás natural em 15%, um esforço coletivo do bloco europeu na tentativa de diminuir a dependência energética da Rússia em meio às recentes disputas sobre o fornecimento do combustível.

A decisão coletiva atende a uma proposição da Comissão Europeia da semana passada, que pediu um racionamento no uso de gás até o próximo ano. Na época, a presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, justificou a medida afirmando que “a Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”.

De acordo com o projeto de lei aprovado pelos representantes dos países europeus, o objetivo comum é reduzir a demanda por gás em 15% entre agosto a março. A nova legislação implica, inicialmente, em medidas voluntárias a serem adotadas por cada país para reduzir o consumo de gás e, se elas não resultarem na economia esperada, há previsão de um gatilho para ações obrigatórios.

Von der Leyen saudou a medida dizendo em comunicado que “a UE deu um passo decisivo para enfrentar a ameaça de uma interrupção total do gás” por Vladimir Putin. O único voto contrário foi da Hungria, cujo chanceler, Peter Szijjarto, representante do governo de Viktor Orbán, afirmou que o plano “se trata de uma proposta injustificável, inútil, inaplicável e prejudicial”.

Tubulações do Open Grid Europe (OGE), uma das maiores operadoras de sistemas de transmissão de gás da Europa, em Werne, na Alemanha. Foto: Ina Fassbender/ AFP - 15/07/2022

As relações entre Moscou e Bruxelas ficaram estremecidas desde o início da invasão russa na Ucrânia, o que levou o bloco europeu a impor sanções econômicas e financeiras pesadas contra o país e à alta cúpula do Kremlin. A pressão, contudo, provocou reações da Rússia, que passou a pressionar os vizinhos do Ocidente por meio do fornecimento de energia, uma vez que o gás russo é uma importante matriz energética em algumas das principais economias do continente.

Na semana passada, a gigante do gás russo Gazprom chegou a retomar o abastecimento aos países europeus via gasoduto Nord Stream 1, com 40% da capacidade após 10 dias de interrupção, mas o fornecimento durou pouco. Na segunda-feira, 25, a empresa anunciou uma nova redução no fornecimento para 33 milhões de metros cúbicos por dia a partir de quarta-feira, cerca de 20% da capacidade do gasoduto, alegando a necessidade de manutenção de uma turbina.

Antes da reunião que definiu o racionamento de energia pela UE, o ministro da Energia da República Tcheca, Jozef Sikela, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, classificou o anúncio da Gazprom como “mais uma prova” de que a Europa deve “reduzir sua dependência do abastecimento russo o mais rápido possível”.

“Unidade e solidariedade são as melhores armas que temos contra Putin e tenho certeza de que vamos mostrar isso hoje”, afirmou Sikela antes da reunião.

Após a confirmação, o conselho de ministros publicou um comunicado, no qual afirma que a medida é um esforço para “aumentar a segurança do abastecimento de energia da UE”.

O objetivo de reduzir a demanda de gás é “economizar para o inverno para se preparar para possíveis interrupções no fornecimento de gás pela Rússia, que usa continuamente o fornecimento de energia como arma”, afirma o texto./ AFP e AP

BRUXELAS - Os países da União Europeia chegaram a um acordo nesta terça-feira, 26, para reduzir o consumo de gás natural em 15%, um esforço coletivo do bloco europeu na tentativa de diminuir a dependência energética da Rússia em meio às recentes disputas sobre o fornecimento do combustível.

A decisão coletiva atende a uma proposição da Comissão Europeia da semana passada, que pediu um racionamento no uso de gás até o próximo ano. Na época, a presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, justificou a medida afirmando que “a Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”.

De acordo com o projeto de lei aprovado pelos representantes dos países europeus, o objetivo comum é reduzir a demanda por gás em 15% entre agosto a março. A nova legislação implica, inicialmente, em medidas voluntárias a serem adotadas por cada país para reduzir o consumo de gás e, se elas não resultarem na economia esperada, há previsão de um gatilho para ações obrigatórios.

Von der Leyen saudou a medida dizendo em comunicado que “a UE deu um passo decisivo para enfrentar a ameaça de uma interrupção total do gás” por Vladimir Putin. O único voto contrário foi da Hungria, cujo chanceler, Peter Szijjarto, representante do governo de Viktor Orbán, afirmou que o plano “se trata de uma proposta injustificável, inútil, inaplicável e prejudicial”.

Tubulações do Open Grid Europe (OGE), uma das maiores operadoras de sistemas de transmissão de gás da Europa, em Werne, na Alemanha. Foto: Ina Fassbender/ AFP - 15/07/2022

As relações entre Moscou e Bruxelas ficaram estremecidas desde o início da invasão russa na Ucrânia, o que levou o bloco europeu a impor sanções econômicas e financeiras pesadas contra o país e à alta cúpula do Kremlin. A pressão, contudo, provocou reações da Rússia, que passou a pressionar os vizinhos do Ocidente por meio do fornecimento de energia, uma vez que o gás russo é uma importante matriz energética em algumas das principais economias do continente.

Na semana passada, a gigante do gás russo Gazprom chegou a retomar o abastecimento aos países europeus via gasoduto Nord Stream 1, com 40% da capacidade após 10 dias de interrupção, mas o fornecimento durou pouco. Na segunda-feira, 25, a empresa anunciou uma nova redução no fornecimento para 33 milhões de metros cúbicos por dia a partir de quarta-feira, cerca de 20% da capacidade do gasoduto, alegando a necessidade de manutenção de uma turbina.

Antes da reunião que definiu o racionamento de energia pela UE, o ministro da Energia da República Tcheca, Jozef Sikela, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, classificou o anúncio da Gazprom como “mais uma prova” de que a Europa deve “reduzir sua dependência do abastecimento russo o mais rápido possível”.

“Unidade e solidariedade são as melhores armas que temos contra Putin e tenho certeza de que vamos mostrar isso hoje”, afirmou Sikela antes da reunião.

Após a confirmação, o conselho de ministros publicou um comunicado, no qual afirma que a medida é um esforço para “aumentar a segurança do abastecimento de energia da UE”.

O objetivo de reduzir a demanda de gás é “economizar para o inverno para se preparar para possíveis interrupções no fornecimento de gás pela Rússia, que usa continuamente o fornecimento de energia como arma”, afirma o texto./ AFP e AP

BRUXELAS - Os países da União Europeia chegaram a um acordo nesta terça-feira, 26, para reduzir o consumo de gás natural em 15%, um esforço coletivo do bloco europeu na tentativa de diminuir a dependência energética da Rússia em meio às recentes disputas sobre o fornecimento do combustível.

A decisão coletiva atende a uma proposição da Comissão Europeia da semana passada, que pediu um racionamento no uso de gás até o próximo ano. Na época, a presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, justificou a medida afirmando que “a Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”.

De acordo com o projeto de lei aprovado pelos representantes dos países europeus, o objetivo comum é reduzir a demanda por gás em 15% entre agosto a março. A nova legislação implica, inicialmente, em medidas voluntárias a serem adotadas por cada país para reduzir o consumo de gás e, se elas não resultarem na economia esperada, há previsão de um gatilho para ações obrigatórios.

Von der Leyen saudou a medida dizendo em comunicado que “a UE deu um passo decisivo para enfrentar a ameaça de uma interrupção total do gás” por Vladimir Putin. O único voto contrário foi da Hungria, cujo chanceler, Peter Szijjarto, representante do governo de Viktor Orbán, afirmou que o plano “se trata de uma proposta injustificável, inútil, inaplicável e prejudicial”.

Tubulações do Open Grid Europe (OGE), uma das maiores operadoras de sistemas de transmissão de gás da Europa, em Werne, na Alemanha. Foto: Ina Fassbender/ AFP - 15/07/2022

As relações entre Moscou e Bruxelas ficaram estremecidas desde o início da invasão russa na Ucrânia, o que levou o bloco europeu a impor sanções econômicas e financeiras pesadas contra o país e à alta cúpula do Kremlin. A pressão, contudo, provocou reações da Rússia, que passou a pressionar os vizinhos do Ocidente por meio do fornecimento de energia, uma vez que o gás russo é uma importante matriz energética em algumas das principais economias do continente.

Na semana passada, a gigante do gás russo Gazprom chegou a retomar o abastecimento aos países europeus via gasoduto Nord Stream 1, com 40% da capacidade após 10 dias de interrupção, mas o fornecimento durou pouco. Na segunda-feira, 25, a empresa anunciou uma nova redução no fornecimento para 33 milhões de metros cúbicos por dia a partir de quarta-feira, cerca de 20% da capacidade do gasoduto, alegando a necessidade de manutenção de uma turbina.

Antes da reunião que definiu o racionamento de energia pela UE, o ministro da Energia da República Tcheca, Jozef Sikela, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, classificou o anúncio da Gazprom como “mais uma prova” de que a Europa deve “reduzir sua dependência do abastecimento russo o mais rápido possível”.

“Unidade e solidariedade são as melhores armas que temos contra Putin e tenho certeza de que vamos mostrar isso hoje”, afirmou Sikela antes da reunião.

Após a confirmação, o conselho de ministros publicou um comunicado, no qual afirma que a medida é um esforço para “aumentar a segurança do abastecimento de energia da UE”.

O objetivo de reduzir a demanda de gás é “economizar para o inverno para se preparar para possíveis interrupções no fornecimento de gás pela Rússia, que usa continuamente o fornecimento de energia como arma”, afirma o texto./ AFP e AP

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