Usina Zaporizhzhia, na Ucrânia, tem operações interrompidas em meio a risco de novos bombardeios


A Energoatom, agência estatal que opera a maior usina nuclear da Europa, informou que desligou o último reator

Por Redação
Atualização:

KIEV - As operações da usina nuclear Zaporizhzhia, na Ucrânia, foram encerradas neste domingo, 11. Em comunicado oficial, a Energoatom, agência estatal responsável, informou que o sexto e último reator foi desconectado da rede elétrica. Considerada a maior da Europa, a usina está sob controle de tropas russas desde o início de março e tem sofrido intensos bombardeios nos últimos tempos.

De acordo com a operadora, estão em andamento os preparativos para resfriamento da usina e transferência para um estado frio. Nos últimos três dias, segundo a empresa, o sexto reator vinha operando em modo ilha, isto é, “alimentando apenas as próprias necessidades da Zaporizhzhia, em um nível de potência criticamente baixo (de 114 a 140 MW)” depois que as linhas de transmissão com o sistema de energia ucraniano foram danificadas devido aos recentes bombardeios.

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Ainda no comunicado, a Energoatom informou que uma dessas linhas de energia foi restaurada no sábado, permitindo que os operadores da usina fechassem o último reator. “Portanto, foi tomada a decisão de desligar a unidade de energia nº 6 e transferi-la para o estado mais seguro - desligamento a frio”, acrescentou a agência. Um desligamento frio ocorre quando a água usada para resfriar as barras de combustível nuclear permanece abaixo do ponto de ebulição, impedindo o reaquecimento do combustível.

Militares russos vigiam área em Zaporizhzhia. Usina ucraniana está sob ocupação russa desde o início de março. Foto: Arquivo/AP Foto: Arquivo/AP

A operadora explicou que, por causa dos bombardeios, o risco de danos às linhas de transmissão com o sistema elétrico continua alto. Isso forçaria a usina a depender de geradores a diesel - que são menos confiáveis -, e se estes quebrarem, os engenheiros têm apenas 90 minutos para evitar o superaquecimento perigoso dos reatores.

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Zaporizhzhia está sob ocupação russa desde o início de março e os recentes bombardeios na área geram temores com a segurança. Moscou e Kiev se acusam mutuamente pelos ataques. No último dia 6, a agência de vigilância atômica da ONU publicou um relatório após realizar a primeira inspeção no local. No documento, os agentes alertam para a necessidade de criar uma zona de segurança ao redor da usina. O alerta ocorre em meio a temores crescentes de que os combates entre Rússia e Ucrânia possam desencadear uma catástrofe dez vezes maior que o desastre nuclear de Chernobyl, apontam especialistas./AP

KIEV - As operações da usina nuclear Zaporizhzhia, na Ucrânia, foram encerradas neste domingo, 11. Em comunicado oficial, a Energoatom, agência estatal responsável, informou que o sexto e último reator foi desconectado da rede elétrica. Considerada a maior da Europa, a usina está sob controle de tropas russas desde o início de março e tem sofrido intensos bombardeios nos últimos tempos.

De acordo com a operadora, estão em andamento os preparativos para resfriamento da usina e transferência para um estado frio. Nos últimos três dias, segundo a empresa, o sexto reator vinha operando em modo ilha, isto é, “alimentando apenas as próprias necessidades da Zaporizhzhia, em um nível de potência criticamente baixo (de 114 a 140 MW)” depois que as linhas de transmissão com o sistema de energia ucraniano foram danificadas devido aos recentes bombardeios.

Ainda no comunicado, a Energoatom informou que uma dessas linhas de energia foi restaurada no sábado, permitindo que os operadores da usina fechassem o último reator. “Portanto, foi tomada a decisão de desligar a unidade de energia nº 6 e transferi-la para o estado mais seguro - desligamento a frio”, acrescentou a agência. Um desligamento frio ocorre quando a água usada para resfriar as barras de combustível nuclear permanece abaixo do ponto de ebulição, impedindo o reaquecimento do combustível.

Militares russos vigiam área em Zaporizhzhia. Usina ucraniana está sob ocupação russa desde o início de março. Foto: Arquivo/AP Foto: Arquivo/AP

A operadora explicou que, por causa dos bombardeios, o risco de danos às linhas de transmissão com o sistema elétrico continua alto. Isso forçaria a usina a depender de geradores a diesel - que são menos confiáveis -, e se estes quebrarem, os engenheiros têm apenas 90 minutos para evitar o superaquecimento perigoso dos reatores.

Zaporizhzhia está sob ocupação russa desde o início de março e os recentes bombardeios na área geram temores com a segurança. Moscou e Kiev se acusam mutuamente pelos ataques. No último dia 6, a agência de vigilância atômica da ONU publicou um relatório após realizar a primeira inspeção no local. No documento, os agentes alertam para a necessidade de criar uma zona de segurança ao redor da usina. O alerta ocorre em meio a temores crescentes de que os combates entre Rússia e Ucrânia possam desencadear uma catástrofe dez vezes maior que o desastre nuclear de Chernobyl, apontam especialistas./AP

KIEV - As operações da usina nuclear Zaporizhzhia, na Ucrânia, foram encerradas neste domingo, 11. Em comunicado oficial, a Energoatom, agência estatal responsável, informou que o sexto e último reator foi desconectado da rede elétrica. Considerada a maior da Europa, a usina está sob controle de tropas russas desde o início de março e tem sofrido intensos bombardeios nos últimos tempos.

De acordo com a operadora, estão em andamento os preparativos para resfriamento da usina e transferência para um estado frio. Nos últimos três dias, segundo a empresa, o sexto reator vinha operando em modo ilha, isto é, “alimentando apenas as próprias necessidades da Zaporizhzhia, em um nível de potência criticamente baixo (de 114 a 140 MW)” depois que as linhas de transmissão com o sistema de energia ucraniano foram danificadas devido aos recentes bombardeios.

Ainda no comunicado, a Energoatom informou que uma dessas linhas de energia foi restaurada no sábado, permitindo que os operadores da usina fechassem o último reator. “Portanto, foi tomada a decisão de desligar a unidade de energia nº 6 e transferi-la para o estado mais seguro - desligamento a frio”, acrescentou a agência. Um desligamento frio ocorre quando a água usada para resfriar as barras de combustível nuclear permanece abaixo do ponto de ebulição, impedindo o reaquecimento do combustível.

Militares russos vigiam área em Zaporizhzhia. Usina ucraniana está sob ocupação russa desde o início de março. Foto: Arquivo/AP Foto: Arquivo/AP

A operadora explicou que, por causa dos bombardeios, o risco de danos às linhas de transmissão com o sistema elétrico continua alto. Isso forçaria a usina a depender de geradores a diesel - que são menos confiáveis -, e se estes quebrarem, os engenheiros têm apenas 90 minutos para evitar o superaquecimento perigoso dos reatores.

Zaporizhzhia está sob ocupação russa desde o início de março e os recentes bombardeios na área geram temores com a segurança. Moscou e Kiev se acusam mutuamente pelos ataques. No último dia 6, a agência de vigilância atômica da ONU publicou um relatório após realizar a primeira inspeção no local. No documento, os agentes alertam para a necessidade de criar uma zona de segurança ao redor da usina. O alerta ocorre em meio a temores crescentes de que os combates entre Rússia e Ucrânia possam desencadear uma catástrofe dez vezes maior que o desastre nuclear de Chernobyl, apontam especialistas./AP

KIEV - As operações da usina nuclear Zaporizhzhia, na Ucrânia, foram encerradas neste domingo, 11. Em comunicado oficial, a Energoatom, agência estatal responsável, informou que o sexto e último reator foi desconectado da rede elétrica. Considerada a maior da Europa, a usina está sob controle de tropas russas desde o início de março e tem sofrido intensos bombardeios nos últimos tempos.

De acordo com a operadora, estão em andamento os preparativos para resfriamento da usina e transferência para um estado frio. Nos últimos três dias, segundo a empresa, o sexto reator vinha operando em modo ilha, isto é, “alimentando apenas as próprias necessidades da Zaporizhzhia, em um nível de potência criticamente baixo (de 114 a 140 MW)” depois que as linhas de transmissão com o sistema de energia ucraniano foram danificadas devido aos recentes bombardeios.

Ainda no comunicado, a Energoatom informou que uma dessas linhas de energia foi restaurada no sábado, permitindo que os operadores da usina fechassem o último reator. “Portanto, foi tomada a decisão de desligar a unidade de energia nº 6 e transferi-la para o estado mais seguro - desligamento a frio”, acrescentou a agência. Um desligamento frio ocorre quando a água usada para resfriar as barras de combustível nuclear permanece abaixo do ponto de ebulição, impedindo o reaquecimento do combustível.

Militares russos vigiam área em Zaporizhzhia. Usina ucraniana está sob ocupação russa desde o início de março. Foto: Arquivo/AP Foto: Arquivo/AP

A operadora explicou que, por causa dos bombardeios, o risco de danos às linhas de transmissão com o sistema elétrico continua alto. Isso forçaria a usina a depender de geradores a diesel - que são menos confiáveis -, e se estes quebrarem, os engenheiros têm apenas 90 minutos para evitar o superaquecimento perigoso dos reatores.

Zaporizhzhia está sob ocupação russa desde o início de março e os recentes bombardeios na área geram temores com a segurança. Moscou e Kiev se acusam mutuamente pelos ataques. No último dia 6, a agência de vigilância atômica da ONU publicou um relatório após realizar a primeira inspeção no local. No documento, os agentes alertam para a necessidade de criar uma zona de segurança ao redor da usina. O alerta ocorre em meio a temores crescentes de que os combates entre Rússia e Ucrânia possam desencadear uma catástrofe dez vezes maior que o desastre nuclear de Chernobyl, apontam especialistas./AP

KIEV - As operações da usina nuclear Zaporizhzhia, na Ucrânia, foram encerradas neste domingo, 11. Em comunicado oficial, a Energoatom, agência estatal responsável, informou que o sexto e último reator foi desconectado da rede elétrica. Considerada a maior da Europa, a usina está sob controle de tropas russas desde o início de março e tem sofrido intensos bombardeios nos últimos tempos.

De acordo com a operadora, estão em andamento os preparativos para resfriamento da usina e transferência para um estado frio. Nos últimos três dias, segundo a empresa, o sexto reator vinha operando em modo ilha, isto é, “alimentando apenas as próprias necessidades da Zaporizhzhia, em um nível de potência criticamente baixo (de 114 a 140 MW)” depois que as linhas de transmissão com o sistema de energia ucraniano foram danificadas devido aos recentes bombardeios.

Ainda no comunicado, a Energoatom informou que uma dessas linhas de energia foi restaurada no sábado, permitindo que os operadores da usina fechassem o último reator. “Portanto, foi tomada a decisão de desligar a unidade de energia nº 6 e transferi-la para o estado mais seguro - desligamento a frio”, acrescentou a agência. Um desligamento frio ocorre quando a água usada para resfriar as barras de combustível nuclear permanece abaixo do ponto de ebulição, impedindo o reaquecimento do combustível.

Militares russos vigiam área em Zaporizhzhia. Usina ucraniana está sob ocupação russa desde o início de março. Foto: Arquivo/AP Foto: Arquivo/AP

A operadora explicou que, por causa dos bombardeios, o risco de danos às linhas de transmissão com o sistema elétrico continua alto. Isso forçaria a usina a depender de geradores a diesel - que são menos confiáveis -, e se estes quebrarem, os engenheiros têm apenas 90 minutos para evitar o superaquecimento perigoso dos reatores.

Zaporizhzhia está sob ocupação russa desde o início de março e os recentes bombardeios na área geram temores com a segurança. Moscou e Kiev se acusam mutuamente pelos ataques. No último dia 6, a agência de vigilância atômica da ONU publicou um relatório após realizar a primeira inspeção no local. No documento, os agentes alertam para a necessidade de criar uma zona de segurança ao redor da usina. O alerta ocorre em meio a temores crescentes de que os combates entre Rússia e Ucrânia possam desencadear uma catástrofe dez vezes maior que o desastre nuclear de Chernobyl, apontam especialistas./AP

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