Veja numa linha do tempo como a guerra entre Israel, Hamas e o Hezbollah está saindo de controle


Pagers explodindo, um grande ataque israelense em Beirute e ataques do Hezbollah em Israel deixaram os dois lados mais próximos do que nunca de uma guerra em larga escala

Por Matthew Mpoke Bigg

A última semana registrou um aumento significativo nas tensões entre Israel e o Hezbollah, a milícia radical xiita do Líbano apoiada pelo Irã. Explosões mortais e trocas de fogo deixaram os dois lados à beira de sua primeira guerra em grande escala desde 2006, quando lutaram um conflito de 34 dias que envolveu uma invasão terrestre israelense e matou mais de mil libaneses e 150 israelenses.

O Hezbollah e Israel têm trocado ataques de mísseis e drones transfronteiriços desde outubro do ano passado, forçando dezenas de milhares de civis em ambos os lados da fronteira a deixaram a região. O Hezbollah diz lutar em apoio ao grupo terrorista Hamas, da Faixa de Gaza, enquanto Israel diz que está agindo para proteger sua fronteira norte.

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Terça-feira, 17 de setembro

Centenas de pagers explodiram de maneira repentina e simultânea em todo o Líbano em um ataque aparentemente coordenado que teve como alvo membros do Hezbollah. Pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde libanesas. Muitos dos mortos e feridos eram membros do Hezbollah, mas as explosões também mataram duas crianças e feriram o embaixador do Irã no Líbano. O Hezbollah e autoridades libanesas culparam Israel, uma avaliação confirmada pelos Estados Unidos e outras autoridades. Israel não assumiu explicitamente a responsabilidade.

Quarta-feira, 18 de setembro

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No dia seguinte, walkie-talkies de membros do Hezbollah explodiram, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo centenas de outras. Israel também não reivindicou esse ataque, mas especialistas disseram que ambas as operações exigiram planejamento extensivo e sofisticação. Yoav Gallant, o ministro da defesa israelense, disse que o “centro de gravidade” do esforço militar de Israel, que se concentrou em derrotar o Hamas em Gaza, estava “se movendo para o norte”.

Equipes de emergência usam escavadeiras para limpar os escombros no local do ataque israelense de sexta-feira, 20, nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano. Foto: Hassan Ammar/AP

Quinta-feira, 19 de setembro

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Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah, fez um discurso de um local não revelado no qual reconheceu que seu grupo havia “sofrido um golpe severo e cruel”, mas prometeu retaliar contra Israel. Enquanto seu discurso era transmitido, estrondos sônicos de caças israelenses voando sobre Beirute assustaram os moradores. Horas depois, Israel realizou dezenas de ataques aéreos visando o que disse serem lançadores de foguetes do Hezbollah, no que autoridades libanesas descreveram como um dos bombardeios mais pesados do sul do Líbano em meses.

Sexta-feira, 20 de setembro

Um ataque aéreo israelense destruiu pelo menos um arranha-céu residencial no coração de Dahiya, bairros lotados ao sul de Beirute, onde o Hezbollah tem poder. Um alto comandante do Hezbollah, Ibrahim Aqil, foi morto no ataque. O exército israelense também disse que “cerca de 10″ comandantes seniores da força de elite Radwan do Hezbollah foram mortos.

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O Ministério da Saúde do Líbano disse que pelo menos 45 pessoas morreram no ataque aéreo de sexta-feira e dezenas de outras ficaram feridas, incluindo crianças.

Sábado, 21 de setembro

Israel novamente atacou o sul do Líbano pelo ar, atingindo o que disse serem cerca de 400 alvos do Hezbollah. O Hezbollah lançou mísseis no norte de Israel que dispararam alarmes em cerca de 70 cidades e causaram ferimentos leves, embora a maioria dos mísseis tenha sido interceptada.

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Domingo, 22 de setembro

O Hezbollah lançou mais de 100 mísseis, foguetes e drones em Israel e atingiu áreas a aproximadamente 50 quilômetros dentro do país, seus ataques mais profundos desde o início da guerra em outubro passado. O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse que seu governo tomaria “qualquer ação necessária” para diminuir a ameaça representada pelo grupo, enquanto o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o conflito estava entrando em um “novo estágio”.

Especialistas disseram que os ataques do Hezbollah pareciam ser

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calibrados para mostrar seu alcance — um atingiu uma cidade ao norte da cidade israelense de Haifa — evitando atingir áreas que poderiam provocar uma resposta israelense mais pesada.

Primeiros socorros israelenses se reúnem em meio a destroços em Kiryat Bialik, distrito de Haifa, em Israel, após ataque relatado pelo Hezbollah no domingo, 22. Foto: Jack GUEZ/AFP

Segunda-feira, 23 de setembro

Aviões de guerra israelenses atingiram centenas de locais no Líbano em um bombardeio que o Ministério da Saúde do Líbano disse ter matado mais de 350 pessoas. Antes dos ataques, autoridades libanesas disseram que “um grande número” de mensagens automatizadas havia sido enviado a moradores de Beirute e outras regiões, dizendo-lhes para evacuar áreas onde o Hezbollah tinha armas escondidas.

Netanyahu alertou sua nação sobre “dias complicados pela frente”, dizendo que Israel “não estava esperando a ameaça chegar, nós a estávamos prevenindo”

A última semana registrou um aumento significativo nas tensões entre Israel e o Hezbollah, a milícia radical xiita do Líbano apoiada pelo Irã. Explosões mortais e trocas de fogo deixaram os dois lados à beira de sua primeira guerra em grande escala desde 2006, quando lutaram um conflito de 34 dias que envolveu uma invasão terrestre israelense e matou mais de mil libaneses e 150 israelenses.

O Hezbollah e Israel têm trocado ataques de mísseis e drones transfronteiriços desde outubro do ano passado, forçando dezenas de milhares de civis em ambos os lados da fronteira a deixaram a região. O Hezbollah diz lutar em apoio ao grupo terrorista Hamas, da Faixa de Gaza, enquanto Israel diz que está agindo para proteger sua fronteira norte.

Terça-feira, 17 de setembro

Centenas de pagers explodiram de maneira repentina e simultânea em todo o Líbano em um ataque aparentemente coordenado que teve como alvo membros do Hezbollah. Pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde libanesas. Muitos dos mortos e feridos eram membros do Hezbollah, mas as explosões também mataram duas crianças e feriram o embaixador do Irã no Líbano. O Hezbollah e autoridades libanesas culparam Israel, uma avaliação confirmada pelos Estados Unidos e outras autoridades. Israel não assumiu explicitamente a responsabilidade.

Quarta-feira, 18 de setembro

No dia seguinte, walkie-talkies de membros do Hezbollah explodiram, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo centenas de outras. Israel também não reivindicou esse ataque, mas especialistas disseram que ambas as operações exigiram planejamento extensivo e sofisticação. Yoav Gallant, o ministro da defesa israelense, disse que o “centro de gravidade” do esforço militar de Israel, que se concentrou em derrotar o Hamas em Gaza, estava “se movendo para o norte”.

Equipes de emergência usam escavadeiras para limpar os escombros no local do ataque israelense de sexta-feira, 20, nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano. Foto: Hassan Ammar/AP

Quinta-feira, 19 de setembro

Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah, fez um discurso de um local não revelado no qual reconheceu que seu grupo havia “sofrido um golpe severo e cruel”, mas prometeu retaliar contra Israel. Enquanto seu discurso era transmitido, estrondos sônicos de caças israelenses voando sobre Beirute assustaram os moradores. Horas depois, Israel realizou dezenas de ataques aéreos visando o que disse serem lançadores de foguetes do Hezbollah, no que autoridades libanesas descreveram como um dos bombardeios mais pesados do sul do Líbano em meses.

Sexta-feira, 20 de setembro

Um ataque aéreo israelense destruiu pelo menos um arranha-céu residencial no coração de Dahiya, bairros lotados ao sul de Beirute, onde o Hezbollah tem poder. Um alto comandante do Hezbollah, Ibrahim Aqil, foi morto no ataque. O exército israelense também disse que “cerca de 10″ comandantes seniores da força de elite Radwan do Hezbollah foram mortos.

O Ministério da Saúde do Líbano disse que pelo menos 45 pessoas morreram no ataque aéreo de sexta-feira e dezenas de outras ficaram feridas, incluindo crianças.

Sábado, 21 de setembro

Israel novamente atacou o sul do Líbano pelo ar, atingindo o que disse serem cerca de 400 alvos do Hezbollah. O Hezbollah lançou mísseis no norte de Israel que dispararam alarmes em cerca de 70 cidades e causaram ferimentos leves, embora a maioria dos mísseis tenha sido interceptada.

Domingo, 22 de setembro

O Hezbollah lançou mais de 100 mísseis, foguetes e drones em Israel e atingiu áreas a aproximadamente 50 quilômetros dentro do país, seus ataques mais profundos desde o início da guerra em outubro passado. O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse que seu governo tomaria “qualquer ação necessária” para diminuir a ameaça representada pelo grupo, enquanto o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o conflito estava entrando em um “novo estágio”.

Especialistas disseram que os ataques do Hezbollah pareciam ser

calibrados para mostrar seu alcance — um atingiu uma cidade ao norte da cidade israelense de Haifa — evitando atingir áreas que poderiam provocar uma resposta israelense mais pesada.

Primeiros socorros israelenses se reúnem em meio a destroços em Kiryat Bialik, distrito de Haifa, em Israel, após ataque relatado pelo Hezbollah no domingo, 22. Foto: Jack GUEZ/AFP

Segunda-feira, 23 de setembro

Aviões de guerra israelenses atingiram centenas de locais no Líbano em um bombardeio que o Ministério da Saúde do Líbano disse ter matado mais de 350 pessoas. Antes dos ataques, autoridades libanesas disseram que “um grande número” de mensagens automatizadas havia sido enviado a moradores de Beirute e outras regiões, dizendo-lhes para evacuar áreas onde o Hezbollah tinha armas escondidas.

Netanyahu alertou sua nação sobre “dias complicados pela frente”, dizendo que Israel “não estava esperando a ameaça chegar, nós a estávamos prevenindo”

A última semana registrou um aumento significativo nas tensões entre Israel e o Hezbollah, a milícia radical xiita do Líbano apoiada pelo Irã. Explosões mortais e trocas de fogo deixaram os dois lados à beira de sua primeira guerra em grande escala desde 2006, quando lutaram um conflito de 34 dias que envolveu uma invasão terrestre israelense e matou mais de mil libaneses e 150 israelenses.

O Hezbollah e Israel têm trocado ataques de mísseis e drones transfronteiriços desde outubro do ano passado, forçando dezenas de milhares de civis em ambos os lados da fronteira a deixaram a região. O Hezbollah diz lutar em apoio ao grupo terrorista Hamas, da Faixa de Gaza, enquanto Israel diz que está agindo para proteger sua fronteira norte.

Terça-feira, 17 de setembro

Centenas de pagers explodiram de maneira repentina e simultânea em todo o Líbano em um ataque aparentemente coordenado que teve como alvo membros do Hezbollah. Pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde libanesas. Muitos dos mortos e feridos eram membros do Hezbollah, mas as explosões também mataram duas crianças e feriram o embaixador do Irã no Líbano. O Hezbollah e autoridades libanesas culparam Israel, uma avaliação confirmada pelos Estados Unidos e outras autoridades. Israel não assumiu explicitamente a responsabilidade.

Quarta-feira, 18 de setembro

No dia seguinte, walkie-talkies de membros do Hezbollah explodiram, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo centenas de outras. Israel também não reivindicou esse ataque, mas especialistas disseram que ambas as operações exigiram planejamento extensivo e sofisticação. Yoav Gallant, o ministro da defesa israelense, disse que o “centro de gravidade” do esforço militar de Israel, que se concentrou em derrotar o Hamas em Gaza, estava “se movendo para o norte”.

Equipes de emergência usam escavadeiras para limpar os escombros no local do ataque israelense de sexta-feira, 20, nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano. Foto: Hassan Ammar/AP

Quinta-feira, 19 de setembro

Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah, fez um discurso de um local não revelado no qual reconheceu que seu grupo havia “sofrido um golpe severo e cruel”, mas prometeu retaliar contra Israel. Enquanto seu discurso era transmitido, estrondos sônicos de caças israelenses voando sobre Beirute assustaram os moradores. Horas depois, Israel realizou dezenas de ataques aéreos visando o que disse serem lançadores de foguetes do Hezbollah, no que autoridades libanesas descreveram como um dos bombardeios mais pesados do sul do Líbano em meses.

Sexta-feira, 20 de setembro

Um ataque aéreo israelense destruiu pelo menos um arranha-céu residencial no coração de Dahiya, bairros lotados ao sul de Beirute, onde o Hezbollah tem poder. Um alto comandante do Hezbollah, Ibrahim Aqil, foi morto no ataque. O exército israelense também disse que “cerca de 10″ comandantes seniores da força de elite Radwan do Hezbollah foram mortos.

O Ministério da Saúde do Líbano disse que pelo menos 45 pessoas morreram no ataque aéreo de sexta-feira e dezenas de outras ficaram feridas, incluindo crianças.

Sábado, 21 de setembro

Israel novamente atacou o sul do Líbano pelo ar, atingindo o que disse serem cerca de 400 alvos do Hezbollah. O Hezbollah lançou mísseis no norte de Israel que dispararam alarmes em cerca de 70 cidades e causaram ferimentos leves, embora a maioria dos mísseis tenha sido interceptada.

Domingo, 22 de setembro

O Hezbollah lançou mais de 100 mísseis, foguetes e drones em Israel e atingiu áreas a aproximadamente 50 quilômetros dentro do país, seus ataques mais profundos desde o início da guerra em outubro passado. O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse que seu governo tomaria “qualquer ação necessária” para diminuir a ameaça representada pelo grupo, enquanto o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o conflito estava entrando em um “novo estágio”.

Especialistas disseram que os ataques do Hezbollah pareciam ser

calibrados para mostrar seu alcance — um atingiu uma cidade ao norte da cidade israelense de Haifa — evitando atingir áreas que poderiam provocar uma resposta israelense mais pesada.

Primeiros socorros israelenses se reúnem em meio a destroços em Kiryat Bialik, distrito de Haifa, em Israel, após ataque relatado pelo Hezbollah no domingo, 22. Foto: Jack GUEZ/AFP

Segunda-feira, 23 de setembro

Aviões de guerra israelenses atingiram centenas de locais no Líbano em um bombardeio que o Ministério da Saúde do Líbano disse ter matado mais de 350 pessoas. Antes dos ataques, autoridades libanesas disseram que “um grande número” de mensagens automatizadas havia sido enviado a moradores de Beirute e outras regiões, dizendo-lhes para evacuar áreas onde o Hezbollah tinha armas escondidas.

Netanyahu alertou sua nação sobre “dias complicados pela frente”, dizendo que Israel “não estava esperando a ameaça chegar, nós a estávamos prevenindo”

A última semana registrou um aumento significativo nas tensões entre Israel e o Hezbollah, a milícia radical xiita do Líbano apoiada pelo Irã. Explosões mortais e trocas de fogo deixaram os dois lados à beira de sua primeira guerra em grande escala desde 2006, quando lutaram um conflito de 34 dias que envolveu uma invasão terrestre israelense e matou mais de mil libaneses e 150 israelenses.

O Hezbollah e Israel têm trocado ataques de mísseis e drones transfronteiriços desde outubro do ano passado, forçando dezenas de milhares de civis em ambos os lados da fronteira a deixaram a região. O Hezbollah diz lutar em apoio ao grupo terrorista Hamas, da Faixa de Gaza, enquanto Israel diz que está agindo para proteger sua fronteira norte.

Terça-feira, 17 de setembro

Centenas de pagers explodiram de maneira repentina e simultânea em todo o Líbano em um ataque aparentemente coordenado que teve como alvo membros do Hezbollah. Pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde libanesas. Muitos dos mortos e feridos eram membros do Hezbollah, mas as explosões também mataram duas crianças e feriram o embaixador do Irã no Líbano. O Hezbollah e autoridades libanesas culparam Israel, uma avaliação confirmada pelos Estados Unidos e outras autoridades. Israel não assumiu explicitamente a responsabilidade.

Quarta-feira, 18 de setembro

No dia seguinte, walkie-talkies de membros do Hezbollah explodiram, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo centenas de outras. Israel também não reivindicou esse ataque, mas especialistas disseram que ambas as operações exigiram planejamento extensivo e sofisticação. Yoav Gallant, o ministro da defesa israelense, disse que o “centro de gravidade” do esforço militar de Israel, que se concentrou em derrotar o Hamas em Gaza, estava “se movendo para o norte”.

Equipes de emergência usam escavadeiras para limpar os escombros no local do ataque israelense de sexta-feira, 20, nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano. Foto: Hassan Ammar/AP

Quinta-feira, 19 de setembro

Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah, fez um discurso de um local não revelado no qual reconheceu que seu grupo havia “sofrido um golpe severo e cruel”, mas prometeu retaliar contra Israel. Enquanto seu discurso era transmitido, estrondos sônicos de caças israelenses voando sobre Beirute assustaram os moradores. Horas depois, Israel realizou dezenas de ataques aéreos visando o que disse serem lançadores de foguetes do Hezbollah, no que autoridades libanesas descreveram como um dos bombardeios mais pesados do sul do Líbano em meses.

Sexta-feira, 20 de setembro

Um ataque aéreo israelense destruiu pelo menos um arranha-céu residencial no coração de Dahiya, bairros lotados ao sul de Beirute, onde o Hezbollah tem poder. Um alto comandante do Hezbollah, Ibrahim Aqil, foi morto no ataque. O exército israelense também disse que “cerca de 10″ comandantes seniores da força de elite Radwan do Hezbollah foram mortos.

O Ministério da Saúde do Líbano disse que pelo menos 45 pessoas morreram no ataque aéreo de sexta-feira e dezenas de outras ficaram feridas, incluindo crianças.

Sábado, 21 de setembro

Israel novamente atacou o sul do Líbano pelo ar, atingindo o que disse serem cerca de 400 alvos do Hezbollah. O Hezbollah lançou mísseis no norte de Israel que dispararam alarmes em cerca de 70 cidades e causaram ferimentos leves, embora a maioria dos mísseis tenha sido interceptada.

Domingo, 22 de setembro

O Hezbollah lançou mais de 100 mísseis, foguetes e drones em Israel e atingiu áreas a aproximadamente 50 quilômetros dentro do país, seus ataques mais profundos desde o início da guerra em outubro passado. O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse que seu governo tomaria “qualquer ação necessária” para diminuir a ameaça representada pelo grupo, enquanto o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o conflito estava entrando em um “novo estágio”.

Especialistas disseram que os ataques do Hezbollah pareciam ser

calibrados para mostrar seu alcance — um atingiu uma cidade ao norte da cidade israelense de Haifa — evitando atingir áreas que poderiam provocar uma resposta israelense mais pesada.

Primeiros socorros israelenses se reúnem em meio a destroços em Kiryat Bialik, distrito de Haifa, em Israel, após ataque relatado pelo Hezbollah no domingo, 22. Foto: Jack GUEZ/AFP

Segunda-feira, 23 de setembro

Aviões de guerra israelenses atingiram centenas de locais no Líbano em um bombardeio que o Ministério da Saúde do Líbano disse ter matado mais de 350 pessoas. Antes dos ataques, autoridades libanesas disseram que “um grande número” de mensagens automatizadas havia sido enviado a moradores de Beirute e outras regiões, dizendo-lhes para evacuar áreas onde o Hezbollah tinha armas escondidas.

Netanyahu alertou sua nação sobre “dias complicados pela frente”, dizendo que Israel “não estava esperando a ameaça chegar, nós a estávamos prevenindo”

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