Justiça venezuelana ratifica condenação do opositor López um dia após Trump pedir sua libertação


Na quarta-feira, Maduro disse que responderia com firmeza a ‘qualquer agressão’ do governo americano

Por Redação

CARACAS - A Sala de Cassação do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ratificou na quinta-feira a condenação de quase 14 anos contra o líder opositor Leopoldo López, um dia depois de o presidente americano, Donald Trump, ter pedido sua libertação.

"Declarou-se inadmissível o recurso de cassação. É uma realidade e um ato de absoluta injustiça", disse o advogado de defesa de López, Juan Carlos Gutiérrez, acrescentando que o caso fica encerrado na Venezuela. Agora, resta recorrer a instâncias internacionais.

Líder opositor Leopoldo López, que está preso desde fevereiro de 2014, foi acusado de incitação à violência e conspiração Foto: Jorge Silva/Reuters
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"Não só está sendo ratificada a condenação de um homem inocente, o que por si só é grave, mas se destrói o pouco que resta de estado de direito na Venezuela. Não é um ato jurídico, mas político", afirmou ele.

O governo venezuelano qualificou a audiência concedida por Trump à mulher de López, Lilian Tintori, como uma "intromissão e uma agressão" e o atribuiu, nas palavras da chanceler Delcy Rodríguez, a "lobbies" da oposição venezuelana "com a máfia de Miami". "Enquanto o presidente Maduro propõe iniciar uma nova era de relações de respeito, Donald Trump se solidariza com o chefe de ações violentas", reagiu Rodríguez.

"Já esgotamos todos os recursos que a legislação venezuelana contempla. Vamos recorrer às (instâncias de direitos humanos das) Nações Unidas. Em duas semanas, estaremos apresentando o documento", disse Gutiérez.

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A apelação foi apresentada em julho e, embora a legislação previsse um curto prazo de resolução, a sentença foi notificada na quinta-feira, um dia depois de Lilian Tintori ser recebida na Casa Branca. "Na ditadura, toda sentença é nula. Há 109 presos políticos na Venezuela e todos têm que sair", disse ela ao chegar a Caracas.

Em sua primeira ação direta sobre a Venezuela, o presidente americano pediu na noite de quarta-feira, em sua conta no Twitter, a libertação de López, e publicou uma foto em que aparece ao lado de Lilian, do vice-presidente, Mike Pence, e do senador Marco Rubio. "Trump está com o povo da Venezuela e também os congressistas. Na Casa Branca se respira preocupação pela Venezuela (...). Senti que a prioridade de sua política externa é a Venezuela", acrescentou Lilian.

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Maduro havia advertido na quarta-feira que responderia com firmeza a "qualquer agressão" do governo Trump, com o qual, no entanto, disse não querer problemas. "O Twitter serve para as piadas, para a gente se inteirar de coisas que dão vergonha como essa foto. Dão vergonha alheia (...). A 'Malinche' (traidora)", afirmou Maduro, em alusão à mulher de López.

Os principais líderes opositores da Venezuela

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Os principais líderes opositores da Venezuela

Foto: REUTERS/Marco Bello
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Os principais líderes opositores da Venezuela

Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Foto: REUTERS/Jorge Silva
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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Foto: SERGIO DUTTI/AE
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Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

A confirmação da sentença chegou dois dias antes de López cumprir três anos preso, o que será lembrado com uma passeata em Caracas.

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López cumpre pena de quase 14 anos de prisão acusado de incitação à violência nos protestos que pediram a renúncia de Maduro em 2014, quando morreram 43 pessoas. / AFP

CARACAS - A Sala de Cassação do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ratificou na quinta-feira a condenação de quase 14 anos contra o líder opositor Leopoldo López, um dia depois de o presidente americano, Donald Trump, ter pedido sua libertação.

"Declarou-se inadmissível o recurso de cassação. É uma realidade e um ato de absoluta injustiça", disse o advogado de defesa de López, Juan Carlos Gutiérrez, acrescentando que o caso fica encerrado na Venezuela. Agora, resta recorrer a instâncias internacionais.

Líder opositor Leopoldo López, que está preso desde fevereiro de 2014, foi acusado de incitação à violência e conspiração Foto: Jorge Silva/Reuters

"Não só está sendo ratificada a condenação de um homem inocente, o que por si só é grave, mas se destrói o pouco que resta de estado de direito na Venezuela. Não é um ato jurídico, mas político", afirmou ele.

O governo venezuelano qualificou a audiência concedida por Trump à mulher de López, Lilian Tintori, como uma "intromissão e uma agressão" e o atribuiu, nas palavras da chanceler Delcy Rodríguez, a "lobbies" da oposição venezuelana "com a máfia de Miami". "Enquanto o presidente Maduro propõe iniciar uma nova era de relações de respeito, Donald Trump se solidariza com o chefe de ações violentas", reagiu Rodríguez.

"Já esgotamos todos os recursos que a legislação venezuelana contempla. Vamos recorrer às (instâncias de direitos humanos das) Nações Unidas. Em duas semanas, estaremos apresentando o documento", disse Gutiérez.

A apelação foi apresentada em julho e, embora a legislação previsse um curto prazo de resolução, a sentença foi notificada na quinta-feira, um dia depois de Lilian Tintori ser recebida na Casa Branca. "Na ditadura, toda sentença é nula. Há 109 presos políticos na Venezuela e todos têm que sair", disse ela ao chegar a Caracas.

Em sua primeira ação direta sobre a Venezuela, o presidente americano pediu na noite de quarta-feira, em sua conta no Twitter, a libertação de López, e publicou uma foto em que aparece ao lado de Lilian, do vice-presidente, Mike Pence, e do senador Marco Rubio. "Trump está com o povo da Venezuela e também os congressistas. Na Casa Branca se respira preocupação pela Venezuela (...). Senti que a prioridade de sua política externa é a Venezuela", acrescentou Lilian.

Maduro havia advertido na quarta-feira que responderia com firmeza a "qualquer agressão" do governo Trump, com o qual, no entanto, disse não querer problemas. "O Twitter serve para as piadas, para a gente se inteirar de coisas que dão vergonha como essa foto. Dão vergonha alheia (...). A 'Malinche' (traidora)", afirmou Maduro, em alusão à mulher de López.

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A confirmação da sentença chegou dois dias antes de López cumprir três anos preso, o que será lembrado com uma passeata em Caracas.

López cumpre pena de quase 14 anos de prisão acusado de incitação à violência nos protestos que pediram a renúncia de Maduro em 2014, quando morreram 43 pessoas. / AFP

CARACAS - A Sala de Cassação do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ratificou na quinta-feira a condenação de quase 14 anos contra o líder opositor Leopoldo López, um dia depois de o presidente americano, Donald Trump, ter pedido sua libertação.

"Declarou-se inadmissível o recurso de cassação. É uma realidade e um ato de absoluta injustiça", disse o advogado de defesa de López, Juan Carlos Gutiérrez, acrescentando que o caso fica encerrado na Venezuela. Agora, resta recorrer a instâncias internacionais.

Líder opositor Leopoldo López, que está preso desde fevereiro de 2014, foi acusado de incitação à violência e conspiração Foto: Jorge Silva/Reuters

"Não só está sendo ratificada a condenação de um homem inocente, o que por si só é grave, mas se destrói o pouco que resta de estado de direito na Venezuela. Não é um ato jurídico, mas político", afirmou ele.

O governo venezuelano qualificou a audiência concedida por Trump à mulher de López, Lilian Tintori, como uma "intromissão e uma agressão" e o atribuiu, nas palavras da chanceler Delcy Rodríguez, a "lobbies" da oposição venezuelana "com a máfia de Miami". "Enquanto o presidente Maduro propõe iniciar uma nova era de relações de respeito, Donald Trump se solidariza com o chefe de ações violentas", reagiu Rodríguez.

"Já esgotamos todos os recursos que a legislação venezuelana contempla. Vamos recorrer às (instâncias de direitos humanos das) Nações Unidas. Em duas semanas, estaremos apresentando o documento", disse Gutiérez.

A apelação foi apresentada em julho e, embora a legislação previsse um curto prazo de resolução, a sentença foi notificada na quinta-feira, um dia depois de Lilian Tintori ser recebida na Casa Branca. "Na ditadura, toda sentença é nula. Há 109 presos políticos na Venezuela e todos têm que sair", disse ela ao chegar a Caracas.

Em sua primeira ação direta sobre a Venezuela, o presidente americano pediu na noite de quarta-feira, em sua conta no Twitter, a libertação de López, e publicou uma foto em que aparece ao lado de Lilian, do vice-presidente, Mike Pence, e do senador Marco Rubio. "Trump está com o povo da Venezuela e também os congressistas. Na Casa Branca se respira preocupação pela Venezuela (...). Senti que a prioridade de sua política externa é a Venezuela", acrescentou Lilian.

Maduro havia advertido na quarta-feira que responderia com firmeza a "qualquer agressão" do governo Trump, com o qual, no entanto, disse não querer problemas. "O Twitter serve para as piadas, para a gente se inteirar de coisas que dão vergonha como essa foto. Dão vergonha alheia (...). A 'Malinche' (traidora)", afirmou Maduro, em alusão à mulher de López.

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A confirmação da sentença chegou dois dias antes de López cumprir três anos preso, o que será lembrado com uma passeata em Caracas.

López cumpre pena de quase 14 anos de prisão acusado de incitação à violência nos protestos que pediram a renúncia de Maduro em 2014, quando morreram 43 pessoas. / AFP

CARACAS - A Sala de Cassação do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ratificou na quinta-feira a condenação de quase 14 anos contra o líder opositor Leopoldo López, um dia depois de o presidente americano, Donald Trump, ter pedido sua libertação.

"Declarou-se inadmissível o recurso de cassação. É uma realidade e um ato de absoluta injustiça", disse o advogado de defesa de López, Juan Carlos Gutiérrez, acrescentando que o caso fica encerrado na Venezuela. Agora, resta recorrer a instâncias internacionais.

Líder opositor Leopoldo López, que está preso desde fevereiro de 2014, foi acusado de incitação à violência e conspiração Foto: Jorge Silva/Reuters

"Não só está sendo ratificada a condenação de um homem inocente, o que por si só é grave, mas se destrói o pouco que resta de estado de direito na Venezuela. Não é um ato jurídico, mas político", afirmou ele.

O governo venezuelano qualificou a audiência concedida por Trump à mulher de López, Lilian Tintori, como uma "intromissão e uma agressão" e o atribuiu, nas palavras da chanceler Delcy Rodríguez, a "lobbies" da oposição venezuelana "com a máfia de Miami". "Enquanto o presidente Maduro propõe iniciar uma nova era de relações de respeito, Donald Trump se solidariza com o chefe de ações violentas", reagiu Rodríguez.

"Já esgotamos todos os recursos que a legislação venezuelana contempla. Vamos recorrer às (instâncias de direitos humanos das) Nações Unidas. Em duas semanas, estaremos apresentando o documento", disse Gutiérez.

A apelação foi apresentada em julho e, embora a legislação previsse um curto prazo de resolução, a sentença foi notificada na quinta-feira, um dia depois de Lilian Tintori ser recebida na Casa Branca. "Na ditadura, toda sentença é nula. Há 109 presos políticos na Venezuela e todos têm que sair", disse ela ao chegar a Caracas.

Em sua primeira ação direta sobre a Venezuela, o presidente americano pediu na noite de quarta-feira, em sua conta no Twitter, a libertação de López, e publicou uma foto em que aparece ao lado de Lilian, do vice-presidente, Mike Pence, e do senador Marco Rubio. "Trump está com o povo da Venezuela e também os congressistas. Na Casa Branca se respira preocupação pela Venezuela (...). Senti que a prioridade de sua política externa é a Venezuela", acrescentou Lilian.

Maduro havia advertido na quarta-feira que responderia com firmeza a "qualquer agressão" do governo Trump, com o qual, no entanto, disse não querer problemas. "O Twitter serve para as piadas, para a gente se inteirar de coisas que dão vergonha como essa foto. Dão vergonha alheia (...). A 'Malinche' (traidora)", afirmou Maduro, em alusão à mulher de López.

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A confirmação da sentença chegou dois dias antes de López cumprir três anos preso, o que será lembrado com uma passeata em Caracas.

López cumpre pena de quase 14 anos de prisão acusado de incitação à violência nos protestos que pediram a renúncia de Maduro em 2014, quando morreram 43 pessoas. / AFP

CARACAS - A Sala de Cassação do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ratificou na quinta-feira a condenação de quase 14 anos contra o líder opositor Leopoldo López, um dia depois de o presidente americano, Donald Trump, ter pedido sua libertação.

"Declarou-se inadmissível o recurso de cassação. É uma realidade e um ato de absoluta injustiça", disse o advogado de defesa de López, Juan Carlos Gutiérrez, acrescentando que o caso fica encerrado na Venezuela. Agora, resta recorrer a instâncias internacionais.

Líder opositor Leopoldo López, que está preso desde fevereiro de 2014, foi acusado de incitação à violência e conspiração Foto: Jorge Silva/Reuters

"Não só está sendo ratificada a condenação de um homem inocente, o que por si só é grave, mas se destrói o pouco que resta de estado de direito na Venezuela. Não é um ato jurídico, mas político", afirmou ele.

O governo venezuelano qualificou a audiência concedida por Trump à mulher de López, Lilian Tintori, como uma "intromissão e uma agressão" e o atribuiu, nas palavras da chanceler Delcy Rodríguez, a "lobbies" da oposição venezuelana "com a máfia de Miami". "Enquanto o presidente Maduro propõe iniciar uma nova era de relações de respeito, Donald Trump se solidariza com o chefe de ações violentas", reagiu Rodríguez.

"Já esgotamos todos os recursos que a legislação venezuelana contempla. Vamos recorrer às (instâncias de direitos humanos das) Nações Unidas. Em duas semanas, estaremos apresentando o documento", disse Gutiérez.

A apelação foi apresentada em julho e, embora a legislação previsse um curto prazo de resolução, a sentença foi notificada na quinta-feira, um dia depois de Lilian Tintori ser recebida na Casa Branca. "Na ditadura, toda sentença é nula. Há 109 presos políticos na Venezuela e todos têm que sair", disse ela ao chegar a Caracas.

Em sua primeira ação direta sobre a Venezuela, o presidente americano pediu na noite de quarta-feira, em sua conta no Twitter, a libertação de López, e publicou uma foto em que aparece ao lado de Lilian, do vice-presidente, Mike Pence, e do senador Marco Rubio. "Trump está com o povo da Venezuela e também os congressistas. Na Casa Branca se respira preocupação pela Venezuela (...). Senti que a prioridade de sua política externa é a Venezuela", acrescentou Lilian.

Maduro havia advertido na quarta-feira que responderia com firmeza a "qualquer agressão" do governo Trump, com o qual, no entanto, disse não querer problemas. "O Twitter serve para as piadas, para a gente se inteirar de coisas que dão vergonha como essa foto. Dão vergonha alheia (...). A 'Malinche' (traidora)", afirmou Maduro, em alusão à mulher de López.

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Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

A confirmação da sentença chegou dois dias antes de López cumprir três anos preso, o que será lembrado com uma passeata em Caracas.

López cumpre pena de quase 14 anos de prisão acusado de incitação à violência nos protestos que pediram a renúncia de Maduro em 2014, quando morreram 43 pessoas. / AFP

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