Venezuela declara embaixador espanhol em Caracas persona non grata


Chanceler Jorge Arreaza diz que medida foi tomada para expressar a 'categórica rejeição' às declarações do premiê espanhol, Mariano Rajoy, sobre o governo bolivariano; país não ordenou expressamente que Jesús Silva Fernández deixe Caracas

Atualização:

CARACAS - O Governo da Venezuela declarou nesta quinta-feira, 25, "persona non grata" o embaixador espanhol em Caracas, Jesús Silva Fernández, pelas contínuas "agressões e recorrentes atos de ingerência" do Governo espanhol nos assuntos internos da Venezuela.

Polarização alimenta apoio a regimes autoritários

"O Governo Bolivariano da Venezuela decidiu declarar 'persona non grata' o Embaixador do Reino da Espanha, Jesús Silva Fernández", diz o comunicado publicado pelo chanceler venezuelano, Jorge Arreaza.

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Jesús Silva Fernández, embaixador espanhol em Caracas, deixa a sede do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela depois de reunião com chanceler Jorge Arreaza, em novembro Foto: REUTERS/Marco Bello

Ainda que em casos como este a pessoa declarada deva abandonar o país, o comunicado emitido por Caracas não ordena expressamente a expulsão do embaixador Silva e nem fixa prazos neste sentido.

Caracas expressou "sua categórica rejeição" a algumas declarações que o premiê espanhol, Mariano Rajoy ,fez na véspera, quando qualificou como "muito merecidas" as sanções aprovadas nesta semana pela União Europeia (UE) contra sete altos funcionários venezuelanos.

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Maduro pede que trabalhadores 'se comprometam por escrito' a votar nele

Rajoy considerou "sensato e razoável" que a Espanha lidere a ação política da UE perante a situação na Venezuela, porque, disse, "é a sua obrigação e alguém tem que ajudar" os venezuelanos perante "as brutais decisões e a forma de entender a democracia do senhor Maduro".

O Governo venezuelano criticou estas "medidas restritivas", e disse que são contrárias "aos mais elementares princípios do Direito Internacional".

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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, prometeu ‘varrer’ as eleições que serão realizadas antes de 30 de abril. O atual chefe de Estado vai buscar a reeleição, apesar de sua impopularidade.

Além disso, acusou Rajoy de ter se comprometido perante os Estados Unidos a liderar os "ataques à soberania e independência do povo venezuelano com os seus parceiros europeus, em troca de inconfessáveis benefícios políticos e econômicos para proveito particular de uma parte da cúpula que governa a Espanha".

O comunicado do chanceler aponta também a Espanha como "um dos países mais desiguais da Europa" e celebra que os venezuelanos "por sorte não têm que sofrer com as decisões" das políticas de Estado aplicadas por Rajoy.

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"O governo bolivariano lembra ao governo espanhol que o caráter soberano e independente da nossa República Bolivariana foi conquistado através de um complexo processo de liberdade que culminou com a expulsão definitiva das forças invasoras imperiais há quase 200 anos", acrescenta a nota oficial.

A Venezuela chamou na quarta-feira para consultas seu embaixador em Madri, Mario Isea, devido à agressão "colonialista" do governo da Espanha.

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Arreaza entregou também uma "contundente" nota de protesto a diplomatas da União Europeia (UE) credenciados no país, e prometeu "respostas" em "distintas dimensões", depois das sanções do bloco. / EFE e AFP

CARACAS - O Governo da Venezuela declarou nesta quinta-feira, 25, "persona non grata" o embaixador espanhol em Caracas, Jesús Silva Fernández, pelas contínuas "agressões e recorrentes atos de ingerência" do Governo espanhol nos assuntos internos da Venezuela.

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"O Governo Bolivariano da Venezuela decidiu declarar 'persona non grata' o Embaixador do Reino da Espanha, Jesús Silva Fernández", diz o comunicado publicado pelo chanceler venezuelano, Jorge Arreaza.

Jesús Silva Fernández, embaixador espanhol em Caracas, deixa a sede do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela depois de reunião com chanceler Jorge Arreaza, em novembro Foto: REUTERS/Marco Bello

Ainda que em casos como este a pessoa declarada deva abandonar o país, o comunicado emitido por Caracas não ordena expressamente a expulsão do embaixador Silva e nem fixa prazos neste sentido.

Caracas expressou "sua categórica rejeição" a algumas declarações que o premiê espanhol, Mariano Rajoy ,fez na véspera, quando qualificou como "muito merecidas" as sanções aprovadas nesta semana pela União Europeia (UE) contra sete altos funcionários venezuelanos.

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Rajoy considerou "sensato e razoável" que a Espanha lidere a ação política da UE perante a situação na Venezuela, porque, disse, "é a sua obrigação e alguém tem que ajudar" os venezuelanos perante "as brutais decisões e a forma de entender a democracia do senhor Maduro".

O Governo venezuelano criticou estas "medidas restritivas", e disse que são contrárias "aos mais elementares princípios do Direito Internacional".

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Além disso, acusou Rajoy de ter se comprometido perante os Estados Unidos a liderar os "ataques à soberania e independência do povo venezuelano com os seus parceiros europeus, em troca de inconfessáveis benefícios políticos e econômicos para proveito particular de uma parte da cúpula que governa a Espanha".

O comunicado do chanceler aponta também a Espanha como "um dos países mais desiguais da Europa" e celebra que os venezuelanos "por sorte não têm que sofrer com as decisões" das políticas de Estado aplicadas por Rajoy.

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"O governo bolivariano lembra ao governo espanhol que o caráter soberano e independente da nossa República Bolivariana foi conquistado através de um complexo processo de liberdade que culminou com a expulsão definitiva das forças invasoras imperiais há quase 200 anos", acrescenta a nota oficial.

A Venezuela chamou na quarta-feira para consultas seu embaixador em Madri, Mario Isea, devido à agressão "colonialista" do governo da Espanha.

Arreaza entregou também uma "contundente" nota de protesto a diplomatas da União Europeia (UE) credenciados no país, e prometeu "respostas" em "distintas dimensões", depois das sanções do bloco. / EFE e AFP

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O Governo venezuelano criticou estas "medidas restritivas", e disse que são contrárias "aos mais elementares princípios do Direito Internacional".

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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, prometeu ‘varrer’ as eleições que serão realizadas antes de 30 de abril. O atual chefe de Estado vai buscar a reeleição, apesar de sua impopularidade.

Além disso, acusou Rajoy de ter se comprometido perante os Estados Unidos a liderar os "ataques à soberania e independência do povo venezuelano com os seus parceiros europeus, em troca de inconfessáveis benefícios políticos e econômicos para proveito particular de uma parte da cúpula que governa a Espanha".

O comunicado do chanceler aponta também a Espanha como "um dos países mais desiguais da Europa" e celebra que os venezuelanos "por sorte não têm que sofrer com as decisões" das políticas de Estado aplicadas por Rajoy.

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"O governo bolivariano lembra ao governo espanhol que o caráter soberano e independente da nossa República Bolivariana foi conquistado através de um complexo processo de liberdade que culminou com a expulsão definitiva das forças invasoras imperiais há quase 200 anos", acrescenta a nota oficial.

A Venezuela chamou na quarta-feira para consultas seu embaixador em Madri, Mario Isea, devido à agressão "colonialista" do governo da Espanha.

Arreaza entregou também uma "contundente" nota de protesto a diplomatas da União Europeia (UE) credenciados no país, e prometeu "respostas" em "distintas dimensões", depois das sanções do bloco. / EFE e AFP

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