Venezuela e Guiana intensificam o contato diplomático em meio à ameaça de Maduro


Após realizar um plebiscito sobre a anexação do Essequibo, Maduro anunciou uma lei para criar estado na região em disputa e publicou um novo mapa da Venezuela, que inclui o território controlado pela Guiana

Por Redação

Com o aumento das tensões entre a Venezuela e Guiana, disparadas nesta semana após Nicolás Maduro ameaçar com uma possível anexação do Essequibo, os ministros das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, e da Guiana, Hugh Todd, anunciaram nesta quarta-feira, 6, que ambos países irão manter “canais de comunicação” para tentar evitar a escalada do conflito.

Nesta terça-feira, 5, três dias após a realização de um plebiscito sobre a anexação do território controlado pela Guiana e disputado por Caracas, Maduro anunciou um decreto criando a “zona de defesa integral Guiana Essequiba” e lançou um projeto de lei para a criação do estado, acelerando seus planos de anexação do território, que é rico em petróleo.

Além disso, Maduro anunciou um novo mapa do país com a incorporação do Essequibo. O mapa será divulgado em escolas e universidades.

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O presidente venezuelano Nicolas Maduro (c) fala durante um evento no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em Caracas, Venezuela.  Foto: Rayner Peña R / EFE

“A pedido da parte guianense, o ministro Hugh Todd teve uma conversa telefônica com o ministro Yván Gil para tratar do tema da controvérsia territorial”, disse o governo venezuelano em um comunicado

“A parte venezuelana aproveitou para informar o governo da Guiana sobre a participação esmagadora que teve a consulta popular, gerando um mandato inapelável” e “expressou a necessidade de interromper as ações que agravam a controvérsia”, acrescentou.

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Em meio às tensões, um helicóptero do Exército de Guiana com sete pessoas a bordo desapareceu perto da fronteira com a Venezuela, informou o responsável de Defesa, Omar Khan, acrescentando não ter dados que “sugiram” que Caracas tenha envolvimento no caso.

“O tempo estava ruim” e “estamos considerando todas as possibilidades”, disse. A busca pela aeronave continuará na quinta-feira.

Novo mapa da Venezuela, incluindo a "Guiana Essequiba". Foto: Governo da Venezuela
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As tensões preocupam a comunidade internacional. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lembrou ontem a Venezuela e Guiana que as decisões da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre o território de Essequibo são vinculantes, e “espera que ambos os países cumpram devidamente a decisão do órgão”.

Na sexta-feira, a CIJ pediu a Caracas para se abster de tomar qualquer ação que altere a situação do território de Essequibo ou que possa agravar ou prolongar a disputa com a Guiana sobre a região de 160 mil km² reivindicada por Caracas.

Guterres, por meio de seu porta-voz Stéphane Dujarric, repetiu ontem textualmente as palavras do tribunal referentes à Venezuela, mas não fez nenhuma alusão ao referendo realizado no país no domingo.

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A decisão da Corte Internacional foi encaminhada ao Conselho de Segurança da ONU, o mais alto órgão encarregado de garantir a paz e a segurança no mundo.

Com o aumento das tensões entre a Venezuela e Guiana, disparadas nesta semana após Nicolás Maduro ameaçar com uma possível anexação do Essequibo, os ministros das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, e da Guiana, Hugh Todd, anunciaram nesta quarta-feira, 6, que ambos países irão manter “canais de comunicação” para tentar evitar a escalada do conflito.

Nesta terça-feira, 5, três dias após a realização de um plebiscito sobre a anexação do território controlado pela Guiana e disputado por Caracas, Maduro anunciou um decreto criando a “zona de defesa integral Guiana Essequiba” e lançou um projeto de lei para a criação do estado, acelerando seus planos de anexação do território, que é rico em petróleo.

Além disso, Maduro anunciou um novo mapa do país com a incorporação do Essequibo. O mapa será divulgado em escolas e universidades.

O presidente venezuelano Nicolas Maduro (c) fala durante um evento no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em Caracas, Venezuela.  Foto: Rayner Peña R / EFE

“A pedido da parte guianense, o ministro Hugh Todd teve uma conversa telefônica com o ministro Yván Gil para tratar do tema da controvérsia territorial”, disse o governo venezuelano em um comunicado

“A parte venezuelana aproveitou para informar o governo da Guiana sobre a participação esmagadora que teve a consulta popular, gerando um mandato inapelável” e “expressou a necessidade de interromper as ações que agravam a controvérsia”, acrescentou.

Em meio às tensões, um helicóptero do Exército de Guiana com sete pessoas a bordo desapareceu perto da fronteira com a Venezuela, informou o responsável de Defesa, Omar Khan, acrescentando não ter dados que “sugiram” que Caracas tenha envolvimento no caso.

“O tempo estava ruim” e “estamos considerando todas as possibilidades”, disse. A busca pela aeronave continuará na quinta-feira.

Novo mapa da Venezuela, incluindo a "Guiana Essequiba". Foto: Governo da Venezuela

As tensões preocupam a comunidade internacional. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lembrou ontem a Venezuela e Guiana que as decisões da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre o território de Essequibo são vinculantes, e “espera que ambos os países cumpram devidamente a decisão do órgão”.

Na sexta-feira, a CIJ pediu a Caracas para se abster de tomar qualquer ação que altere a situação do território de Essequibo ou que possa agravar ou prolongar a disputa com a Guiana sobre a região de 160 mil km² reivindicada por Caracas.

Guterres, por meio de seu porta-voz Stéphane Dujarric, repetiu ontem textualmente as palavras do tribunal referentes à Venezuela, mas não fez nenhuma alusão ao referendo realizado no país no domingo.

A decisão da Corte Internacional foi encaminhada ao Conselho de Segurança da ONU, o mais alto órgão encarregado de garantir a paz e a segurança no mundo.

Com o aumento das tensões entre a Venezuela e Guiana, disparadas nesta semana após Nicolás Maduro ameaçar com uma possível anexação do Essequibo, os ministros das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, e da Guiana, Hugh Todd, anunciaram nesta quarta-feira, 6, que ambos países irão manter “canais de comunicação” para tentar evitar a escalada do conflito.

Nesta terça-feira, 5, três dias após a realização de um plebiscito sobre a anexação do território controlado pela Guiana e disputado por Caracas, Maduro anunciou um decreto criando a “zona de defesa integral Guiana Essequiba” e lançou um projeto de lei para a criação do estado, acelerando seus planos de anexação do território, que é rico em petróleo.

Além disso, Maduro anunciou um novo mapa do país com a incorporação do Essequibo. O mapa será divulgado em escolas e universidades.

O presidente venezuelano Nicolas Maduro (c) fala durante um evento no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em Caracas, Venezuela.  Foto: Rayner Peña R / EFE

“A pedido da parte guianense, o ministro Hugh Todd teve uma conversa telefônica com o ministro Yván Gil para tratar do tema da controvérsia territorial”, disse o governo venezuelano em um comunicado

“A parte venezuelana aproveitou para informar o governo da Guiana sobre a participação esmagadora que teve a consulta popular, gerando um mandato inapelável” e “expressou a necessidade de interromper as ações que agravam a controvérsia”, acrescentou.

Em meio às tensões, um helicóptero do Exército de Guiana com sete pessoas a bordo desapareceu perto da fronteira com a Venezuela, informou o responsável de Defesa, Omar Khan, acrescentando não ter dados que “sugiram” que Caracas tenha envolvimento no caso.

“O tempo estava ruim” e “estamos considerando todas as possibilidades”, disse. A busca pela aeronave continuará na quinta-feira.

Novo mapa da Venezuela, incluindo a "Guiana Essequiba". Foto: Governo da Venezuela

As tensões preocupam a comunidade internacional. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lembrou ontem a Venezuela e Guiana que as decisões da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre o território de Essequibo são vinculantes, e “espera que ambos os países cumpram devidamente a decisão do órgão”.

Na sexta-feira, a CIJ pediu a Caracas para se abster de tomar qualquer ação que altere a situação do território de Essequibo ou que possa agravar ou prolongar a disputa com a Guiana sobre a região de 160 mil km² reivindicada por Caracas.

Guterres, por meio de seu porta-voz Stéphane Dujarric, repetiu ontem textualmente as palavras do tribunal referentes à Venezuela, mas não fez nenhuma alusão ao referendo realizado no país no domingo.

A decisão da Corte Internacional foi encaminhada ao Conselho de Segurança da ONU, o mais alto órgão encarregado de garantir a paz e a segurança no mundo.

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