Venezuela marca eleições presidenciais para 28 de julho, data de aniversário de Hugo Chávez


Segundo o conselho eleitoral, a data foi um acordo entre o governo chavista e a oposição, mas não houve menção à candidatura de María Corina Machado, principal opositora que foi inabilitada de concorrer

Por Redação
Atualização:

CARACAS - A autoridade eleitoral da Venezuela informou nesta terça-feira, 5, que as eleições presidenciais ocorrerão em 28 de julho, segundo teriam concordado o governo e a oposição em uma negociação. Não houve, porém, menção às candidaturas opositoras mais competitivas que foram inabilitadas, especialmente de María Corina Machado. A data celebra também o aniversário de Hugo Chávez.

Espera-se que o ditador Nicolás Maduro busque uma reeleição para um novo período de seis anos, embora ainda não tenha formalizado a sua candidatura.

Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, o período para postulação de candidaturas será de 21 a 25 de março. Já o período de campanha está previsto para ocorrer de 4 a 25 de julho, acrescentou. O cronograma inclui um período especial para o registro de eleitores, tanto dentro como fora do país, que ocorrerá de 18 de março a 16 de abril.

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Homem deposita vota durante simulação para as eleições legislativas venezuelanas em 2020 Foto: FEDERICO PARRA/AFP

As datas foram definidas três dias depois de os legisladores venezuelanos terem proposto mais de 20 datas possíveis, desde meados de abril até dezembro. O anúncio também foi feito em um dia simbólico: esta terça se completam 11 anos que Chávez morreu em decorrência de um câncer.

A data escolhida foi a que recebeu o maior apoio das organizações políticas durante o processo de consulta promovido pela Assembleia Nacional (como é chamado o Parlamento venezuelano), de maioria de políticos simpatizantes de Maduro.

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A ex-deputada María Corina Machado ganhou as primárias do principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária, mas o Tribunal Superior de Justiça do país ratificou em 26 de janeiro a inabilitação política da candidata. Ela, porém, insiste em suas aspirações de lançar na corrida.

Em meio à inabilitação de Machado, os Estados Unidos anunciaram a reativação de sanções contra o petróleo, o gás e o ouro venezuelano, que haviam sido flexibilizados depois dos acordos que abriram caminho para as eleições.

Ao escolher uma data posterior a 30 de junho, o conselho permite que o governo cumpra parte de um acordo que celebrou com parte da oposição no ano passado, que previa que a eleição ocorresse no segundo semestre de 2024. No entanto, os planos eleitorais não fazem menção à participação de candidatos proibidos pelo governo de concorrer, incluindo Machado.

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Amoroso, na sua anterior função de controlador-geral do país, assinou a inabilitação de Machado por 15 anos. Ele não abordou a candidatura dela durante o anúncio desta terça. Foi ele também quem assinou a desqualificação política de Juan Guaidó, que foi considerado presidente interino da Venezuela de 2019 a 2022 por diversos países.

Na última sexta-feira, 1º, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Maduro em São Vicente e Granadinas, onde ambos participaram da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Na ocasião, Maduro pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Celac enviem missões de observação a Caracas, segundo fontes diplomáticas relataram ao Estadão.

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Recentemente, Maduro expulsou do país funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e suspendeu a operação do escritório da entidade no país./AFP, AP e EFE

CARACAS - A autoridade eleitoral da Venezuela informou nesta terça-feira, 5, que as eleições presidenciais ocorrerão em 28 de julho, segundo teriam concordado o governo e a oposição em uma negociação. Não houve, porém, menção às candidaturas opositoras mais competitivas que foram inabilitadas, especialmente de María Corina Machado. A data celebra também o aniversário de Hugo Chávez.

Espera-se que o ditador Nicolás Maduro busque uma reeleição para um novo período de seis anos, embora ainda não tenha formalizado a sua candidatura.

Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, o período para postulação de candidaturas será de 21 a 25 de março. Já o período de campanha está previsto para ocorrer de 4 a 25 de julho, acrescentou. O cronograma inclui um período especial para o registro de eleitores, tanto dentro como fora do país, que ocorrerá de 18 de março a 16 de abril.

Homem deposita vota durante simulação para as eleições legislativas venezuelanas em 2020 Foto: FEDERICO PARRA/AFP

As datas foram definidas três dias depois de os legisladores venezuelanos terem proposto mais de 20 datas possíveis, desde meados de abril até dezembro. O anúncio também foi feito em um dia simbólico: esta terça se completam 11 anos que Chávez morreu em decorrência de um câncer.

A data escolhida foi a que recebeu o maior apoio das organizações políticas durante o processo de consulta promovido pela Assembleia Nacional (como é chamado o Parlamento venezuelano), de maioria de políticos simpatizantes de Maduro.

A ex-deputada María Corina Machado ganhou as primárias do principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária, mas o Tribunal Superior de Justiça do país ratificou em 26 de janeiro a inabilitação política da candidata. Ela, porém, insiste em suas aspirações de lançar na corrida.

Em meio à inabilitação de Machado, os Estados Unidos anunciaram a reativação de sanções contra o petróleo, o gás e o ouro venezuelano, que haviam sido flexibilizados depois dos acordos que abriram caminho para as eleições.

Ao escolher uma data posterior a 30 de junho, o conselho permite que o governo cumpra parte de um acordo que celebrou com parte da oposição no ano passado, que previa que a eleição ocorresse no segundo semestre de 2024. No entanto, os planos eleitorais não fazem menção à participação de candidatos proibidos pelo governo de concorrer, incluindo Machado.

Amoroso, na sua anterior função de controlador-geral do país, assinou a inabilitação de Machado por 15 anos. Ele não abordou a candidatura dela durante o anúncio desta terça. Foi ele também quem assinou a desqualificação política de Juan Guaidó, que foi considerado presidente interino da Venezuela de 2019 a 2022 por diversos países.

Na última sexta-feira, 1º, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Maduro em São Vicente e Granadinas, onde ambos participaram da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Na ocasião, Maduro pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Celac enviem missões de observação a Caracas, segundo fontes diplomáticas relataram ao Estadão.

Recentemente, Maduro expulsou do país funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e suspendeu a operação do escritório da entidade no país./AFP, AP e EFE

CARACAS - A autoridade eleitoral da Venezuela informou nesta terça-feira, 5, que as eleições presidenciais ocorrerão em 28 de julho, segundo teriam concordado o governo e a oposição em uma negociação. Não houve, porém, menção às candidaturas opositoras mais competitivas que foram inabilitadas, especialmente de María Corina Machado. A data celebra também o aniversário de Hugo Chávez.

Espera-se que o ditador Nicolás Maduro busque uma reeleição para um novo período de seis anos, embora ainda não tenha formalizado a sua candidatura.

Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, o período para postulação de candidaturas será de 21 a 25 de março. Já o período de campanha está previsto para ocorrer de 4 a 25 de julho, acrescentou. O cronograma inclui um período especial para o registro de eleitores, tanto dentro como fora do país, que ocorrerá de 18 de março a 16 de abril.

Homem deposita vota durante simulação para as eleições legislativas venezuelanas em 2020 Foto: FEDERICO PARRA/AFP

As datas foram definidas três dias depois de os legisladores venezuelanos terem proposto mais de 20 datas possíveis, desde meados de abril até dezembro. O anúncio também foi feito em um dia simbólico: esta terça se completam 11 anos que Chávez morreu em decorrência de um câncer.

A data escolhida foi a que recebeu o maior apoio das organizações políticas durante o processo de consulta promovido pela Assembleia Nacional (como é chamado o Parlamento venezuelano), de maioria de políticos simpatizantes de Maduro.

A ex-deputada María Corina Machado ganhou as primárias do principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária, mas o Tribunal Superior de Justiça do país ratificou em 26 de janeiro a inabilitação política da candidata. Ela, porém, insiste em suas aspirações de lançar na corrida.

Em meio à inabilitação de Machado, os Estados Unidos anunciaram a reativação de sanções contra o petróleo, o gás e o ouro venezuelano, que haviam sido flexibilizados depois dos acordos que abriram caminho para as eleições.

Ao escolher uma data posterior a 30 de junho, o conselho permite que o governo cumpra parte de um acordo que celebrou com parte da oposição no ano passado, que previa que a eleição ocorresse no segundo semestre de 2024. No entanto, os planos eleitorais não fazem menção à participação de candidatos proibidos pelo governo de concorrer, incluindo Machado.

Amoroso, na sua anterior função de controlador-geral do país, assinou a inabilitação de Machado por 15 anos. Ele não abordou a candidatura dela durante o anúncio desta terça. Foi ele também quem assinou a desqualificação política de Juan Guaidó, que foi considerado presidente interino da Venezuela de 2019 a 2022 por diversos países.

Na última sexta-feira, 1º, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Maduro em São Vicente e Granadinas, onde ambos participaram da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Na ocasião, Maduro pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Celac enviem missões de observação a Caracas, segundo fontes diplomáticas relataram ao Estadão.

Recentemente, Maduro expulsou do país funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e suspendeu a operação do escritório da entidade no país./AFP, AP e EFE

CARACAS - A autoridade eleitoral da Venezuela informou nesta terça-feira, 5, que as eleições presidenciais ocorrerão em 28 de julho, segundo teriam concordado o governo e a oposição em uma negociação. Não houve, porém, menção às candidaturas opositoras mais competitivas que foram inabilitadas, especialmente de María Corina Machado. A data celebra também o aniversário de Hugo Chávez.

Espera-se que o ditador Nicolás Maduro busque uma reeleição para um novo período de seis anos, embora ainda não tenha formalizado a sua candidatura.

Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, o período para postulação de candidaturas será de 21 a 25 de março. Já o período de campanha está previsto para ocorrer de 4 a 25 de julho, acrescentou. O cronograma inclui um período especial para o registro de eleitores, tanto dentro como fora do país, que ocorrerá de 18 de março a 16 de abril.

Homem deposita vota durante simulação para as eleições legislativas venezuelanas em 2020 Foto: FEDERICO PARRA/AFP

As datas foram definidas três dias depois de os legisladores venezuelanos terem proposto mais de 20 datas possíveis, desde meados de abril até dezembro. O anúncio também foi feito em um dia simbólico: esta terça se completam 11 anos que Chávez morreu em decorrência de um câncer.

A data escolhida foi a que recebeu o maior apoio das organizações políticas durante o processo de consulta promovido pela Assembleia Nacional (como é chamado o Parlamento venezuelano), de maioria de políticos simpatizantes de Maduro.

A ex-deputada María Corina Machado ganhou as primárias do principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária, mas o Tribunal Superior de Justiça do país ratificou em 26 de janeiro a inabilitação política da candidata. Ela, porém, insiste em suas aspirações de lançar na corrida.

Em meio à inabilitação de Machado, os Estados Unidos anunciaram a reativação de sanções contra o petróleo, o gás e o ouro venezuelano, que haviam sido flexibilizados depois dos acordos que abriram caminho para as eleições.

Ao escolher uma data posterior a 30 de junho, o conselho permite que o governo cumpra parte de um acordo que celebrou com parte da oposição no ano passado, que previa que a eleição ocorresse no segundo semestre de 2024. No entanto, os planos eleitorais não fazem menção à participação de candidatos proibidos pelo governo de concorrer, incluindo Machado.

Amoroso, na sua anterior função de controlador-geral do país, assinou a inabilitação de Machado por 15 anos. Ele não abordou a candidatura dela durante o anúncio desta terça. Foi ele também quem assinou a desqualificação política de Juan Guaidó, que foi considerado presidente interino da Venezuela de 2019 a 2022 por diversos países.

Na última sexta-feira, 1º, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Maduro em São Vicente e Granadinas, onde ambos participaram da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Na ocasião, Maduro pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Celac enviem missões de observação a Caracas, segundo fontes diplomáticas relataram ao Estadão.

Recentemente, Maduro expulsou do país funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e suspendeu a operação do escritório da entidade no país./AFP, AP e EFE

CARACAS - A autoridade eleitoral da Venezuela informou nesta terça-feira, 5, que as eleições presidenciais ocorrerão em 28 de julho, segundo teriam concordado o governo e a oposição em uma negociação. Não houve, porém, menção às candidaturas opositoras mais competitivas que foram inabilitadas, especialmente de María Corina Machado. A data celebra também o aniversário de Hugo Chávez.

Espera-se que o ditador Nicolás Maduro busque uma reeleição para um novo período de seis anos, embora ainda não tenha formalizado a sua candidatura.

Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, o período para postulação de candidaturas será de 21 a 25 de março. Já o período de campanha está previsto para ocorrer de 4 a 25 de julho, acrescentou. O cronograma inclui um período especial para o registro de eleitores, tanto dentro como fora do país, que ocorrerá de 18 de março a 16 de abril.

Homem deposita vota durante simulação para as eleições legislativas venezuelanas em 2020 Foto: FEDERICO PARRA/AFP

As datas foram definidas três dias depois de os legisladores venezuelanos terem proposto mais de 20 datas possíveis, desde meados de abril até dezembro. O anúncio também foi feito em um dia simbólico: esta terça se completam 11 anos que Chávez morreu em decorrência de um câncer.

A data escolhida foi a que recebeu o maior apoio das organizações políticas durante o processo de consulta promovido pela Assembleia Nacional (como é chamado o Parlamento venezuelano), de maioria de políticos simpatizantes de Maduro.

A ex-deputada María Corina Machado ganhou as primárias do principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária, mas o Tribunal Superior de Justiça do país ratificou em 26 de janeiro a inabilitação política da candidata. Ela, porém, insiste em suas aspirações de lançar na corrida.

Em meio à inabilitação de Machado, os Estados Unidos anunciaram a reativação de sanções contra o petróleo, o gás e o ouro venezuelano, que haviam sido flexibilizados depois dos acordos que abriram caminho para as eleições.

Ao escolher uma data posterior a 30 de junho, o conselho permite que o governo cumpra parte de um acordo que celebrou com parte da oposição no ano passado, que previa que a eleição ocorresse no segundo semestre de 2024. No entanto, os planos eleitorais não fazem menção à participação de candidatos proibidos pelo governo de concorrer, incluindo Machado.

Amoroso, na sua anterior função de controlador-geral do país, assinou a inabilitação de Machado por 15 anos. Ele não abordou a candidatura dela durante o anúncio desta terça. Foi ele também quem assinou a desqualificação política de Juan Guaidó, que foi considerado presidente interino da Venezuela de 2019 a 2022 por diversos países.

Na última sexta-feira, 1º, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Maduro em São Vicente e Granadinas, onde ambos participaram da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Na ocasião, Maduro pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Celac enviem missões de observação a Caracas, segundo fontes diplomáticas relataram ao Estadão.

Recentemente, Maduro expulsou do país funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e suspendeu a operação do escritório da entidade no país./AFP, AP e EFE

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