Venezuela prende poderoso ex-ministro do Petróleo Tareck El Aissami, acusado por corrupção


Alvo de sanções dos Estados Unidos, ele foi homem de confiança do ditador Nicolás Maduro e de seu antecessor, Hugo Chávez

Por Redação
Atualização:

CARACAS - O poderoso ex-ministro do Petróleo da Venezuela Tareck El Aissami foi preso nesta terça-feira, 9, por corrupção. De acordo com a procuradoria-geral, ele estaria envolvido em um esquema de desvio de dinheiro da estatal petroleira PDVSA.

“Conseguimos revelar a participação direta e consequente prisão”, anunciou o procurador Tarek William Saab. Ele também divulgou imagens do momento da prisão: o ex-chefão do petróleo aparece algemado com camiseta e agasalho esportivo, escoltado por dois funcionários com o rosto coberto.

Alvo de sanções dos Estados Unidos, El Aissami, de 49 anos, foi homem de confiança do ditador Nicolás Maduro, de quem foi vice-presidente (2017-2018), e de seu antecessor, Hugo Chávez.

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Nicolás Maduro e Tareck El Aissami, na época seu vice, visitam obras em estádio nos arredores de Caracas, 19 de maio de 2018. Foto: Ricardo Mazalan/Associeted Press

Ele havia assumido o cargo de ministro do Petróleo em 2020 para uma reestruturação em meio à pandemia. Entre as medidas, retomou operações com petroleiras estrangeiras, como a americana Chevron, aproveitando o momento em que os Estados Unidos começavam a relaxar as sanções.

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No ano passado, contudo, foram reveladas as investigações que miravam a venda de petróleo por criptoativos, o que levou a renúncia de Tareck El Aissami. Ao entregar o cargo de ministro do Petróleo, ele escreveu que apoiava o processo em nota publicada no dia 20 de março no X (antigo Twitter). Desde então, não era visto em público, nem se manifestava nas redes sociais.

Além dele, também foram presos Simón Alejandro Zerpa, ex-ministro da Economia, e de Samar José López, um empresário acusado de lavagem de dinheiro e capitais. Os três vão responder por traição, apropriação indevida ou desvio de bens públicos e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Imagem divulgada pela procuradoria-geral da Venezuela mostra prisão do ex-ministro Tareck El Aissami, acusado por corrupção. Foto: Procuradoria Geral da Venezuela/Associeted Press
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A procuradoria afirma que, segundo relataram as testemunhas, eles teriam vendido produtos da PDVSA abaixo do valor de mercado e desviado recursos públicos, além de cobrar comissões e subornos.

A venda de petróleo por meio de criptoativos foi uma aposta do governo para driblar as sanções financeiras impostas por Washington contra a Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo no mundo - 297 bilhões de barris.

Na primeira etapa, há um ano, foram presos 61 funcionários, políticos e empresários após um rombo de mais de 15 bilhões de dólares (quase 75 bilhões de reais em 2023), segundo informações da imprensa./AFP

CARACAS - O poderoso ex-ministro do Petróleo da Venezuela Tareck El Aissami foi preso nesta terça-feira, 9, por corrupção. De acordo com a procuradoria-geral, ele estaria envolvido em um esquema de desvio de dinheiro da estatal petroleira PDVSA.

“Conseguimos revelar a participação direta e consequente prisão”, anunciou o procurador Tarek William Saab. Ele também divulgou imagens do momento da prisão: o ex-chefão do petróleo aparece algemado com camiseta e agasalho esportivo, escoltado por dois funcionários com o rosto coberto.

Alvo de sanções dos Estados Unidos, El Aissami, de 49 anos, foi homem de confiança do ditador Nicolás Maduro, de quem foi vice-presidente (2017-2018), e de seu antecessor, Hugo Chávez.

Nicolás Maduro e Tareck El Aissami, na época seu vice, visitam obras em estádio nos arredores de Caracas, 19 de maio de 2018. Foto: Ricardo Mazalan/Associeted Press

Ele havia assumido o cargo de ministro do Petróleo em 2020 para uma reestruturação em meio à pandemia. Entre as medidas, retomou operações com petroleiras estrangeiras, como a americana Chevron, aproveitando o momento em que os Estados Unidos começavam a relaxar as sanções.

No ano passado, contudo, foram reveladas as investigações que miravam a venda de petróleo por criptoativos, o que levou a renúncia de Tareck El Aissami. Ao entregar o cargo de ministro do Petróleo, ele escreveu que apoiava o processo em nota publicada no dia 20 de março no X (antigo Twitter). Desde então, não era visto em público, nem se manifestava nas redes sociais.

Além dele, também foram presos Simón Alejandro Zerpa, ex-ministro da Economia, e de Samar José López, um empresário acusado de lavagem de dinheiro e capitais. Os três vão responder por traição, apropriação indevida ou desvio de bens públicos e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Imagem divulgada pela procuradoria-geral da Venezuela mostra prisão do ex-ministro Tareck El Aissami, acusado por corrupção. Foto: Procuradoria Geral da Venezuela/Associeted Press

A procuradoria afirma que, segundo relataram as testemunhas, eles teriam vendido produtos da PDVSA abaixo do valor de mercado e desviado recursos públicos, além de cobrar comissões e subornos.

A venda de petróleo por meio de criptoativos foi uma aposta do governo para driblar as sanções financeiras impostas por Washington contra a Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo no mundo - 297 bilhões de barris.

Na primeira etapa, há um ano, foram presos 61 funcionários, políticos e empresários após um rombo de mais de 15 bilhões de dólares (quase 75 bilhões de reais em 2023), segundo informações da imprensa./AFP

CARACAS - O poderoso ex-ministro do Petróleo da Venezuela Tareck El Aissami foi preso nesta terça-feira, 9, por corrupção. De acordo com a procuradoria-geral, ele estaria envolvido em um esquema de desvio de dinheiro da estatal petroleira PDVSA.

“Conseguimos revelar a participação direta e consequente prisão”, anunciou o procurador Tarek William Saab. Ele também divulgou imagens do momento da prisão: o ex-chefão do petróleo aparece algemado com camiseta e agasalho esportivo, escoltado por dois funcionários com o rosto coberto.

Alvo de sanções dos Estados Unidos, El Aissami, de 49 anos, foi homem de confiança do ditador Nicolás Maduro, de quem foi vice-presidente (2017-2018), e de seu antecessor, Hugo Chávez.

Nicolás Maduro e Tareck El Aissami, na época seu vice, visitam obras em estádio nos arredores de Caracas, 19 de maio de 2018. Foto: Ricardo Mazalan/Associeted Press

Ele havia assumido o cargo de ministro do Petróleo em 2020 para uma reestruturação em meio à pandemia. Entre as medidas, retomou operações com petroleiras estrangeiras, como a americana Chevron, aproveitando o momento em que os Estados Unidos começavam a relaxar as sanções.

No ano passado, contudo, foram reveladas as investigações que miravam a venda de petróleo por criptoativos, o que levou a renúncia de Tareck El Aissami. Ao entregar o cargo de ministro do Petróleo, ele escreveu que apoiava o processo em nota publicada no dia 20 de março no X (antigo Twitter). Desde então, não era visto em público, nem se manifestava nas redes sociais.

Além dele, também foram presos Simón Alejandro Zerpa, ex-ministro da Economia, e de Samar José López, um empresário acusado de lavagem de dinheiro e capitais. Os três vão responder por traição, apropriação indevida ou desvio de bens públicos e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Imagem divulgada pela procuradoria-geral da Venezuela mostra prisão do ex-ministro Tareck El Aissami, acusado por corrupção. Foto: Procuradoria Geral da Venezuela/Associeted Press

A procuradoria afirma que, segundo relataram as testemunhas, eles teriam vendido produtos da PDVSA abaixo do valor de mercado e desviado recursos públicos, além de cobrar comissões e subornos.

A venda de petróleo por meio de criptoativos foi uma aposta do governo para driblar as sanções financeiras impostas por Washington contra a Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo no mundo - 297 bilhões de barris.

Na primeira etapa, há um ano, foram presos 61 funcionários, políticos e empresários após um rombo de mais de 15 bilhões de dólares (quase 75 bilhões de reais em 2023), segundo informações da imprensa./AFP

CARACAS - O poderoso ex-ministro do Petróleo da Venezuela Tareck El Aissami foi preso nesta terça-feira, 9, por corrupção. De acordo com a procuradoria-geral, ele estaria envolvido em um esquema de desvio de dinheiro da estatal petroleira PDVSA.

“Conseguimos revelar a participação direta e consequente prisão”, anunciou o procurador Tarek William Saab. Ele também divulgou imagens do momento da prisão: o ex-chefão do petróleo aparece algemado com camiseta e agasalho esportivo, escoltado por dois funcionários com o rosto coberto.

Alvo de sanções dos Estados Unidos, El Aissami, de 49 anos, foi homem de confiança do ditador Nicolás Maduro, de quem foi vice-presidente (2017-2018), e de seu antecessor, Hugo Chávez.

Nicolás Maduro e Tareck El Aissami, na época seu vice, visitam obras em estádio nos arredores de Caracas, 19 de maio de 2018. Foto: Ricardo Mazalan/Associeted Press

Ele havia assumido o cargo de ministro do Petróleo em 2020 para uma reestruturação em meio à pandemia. Entre as medidas, retomou operações com petroleiras estrangeiras, como a americana Chevron, aproveitando o momento em que os Estados Unidos começavam a relaxar as sanções.

No ano passado, contudo, foram reveladas as investigações que miravam a venda de petróleo por criptoativos, o que levou a renúncia de Tareck El Aissami. Ao entregar o cargo de ministro do Petróleo, ele escreveu que apoiava o processo em nota publicada no dia 20 de março no X (antigo Twitter). Desde então, não era visto em público, nem se manifestava nas redes sociais.

Além dele, também foram presos Simón Alejandro Zerpa, ex-ministro da Economia, e de Samar José López, um empresário acusado de lavagem de dinheiro e capitais. Os três vão responder por traição, apropriação indevida ou desvio de bens públicos e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Imagem divulgada pela procuradoria-geral da Venezuela mostra prisão do ex-ministro Tareck El Aissami, acusado por corrupção. Foto: Procuradoria Geral da Venezuela/Associeted Press

A procuradoria afirma que, segundo relataram as testemunhas, eles teriam vendido produtos da PDVSA abaixo do valor de mercado e desviado recursos públicos, além de cobrar comissões e subornos.

A venda de petróleo por meio de criptoativos foi uma aposta do governo para driblar as sanções financeiras impostas por Washington contra a Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo no mundo - 297 bilhões de barris.

Na primeira etapa, há um ano, foram presos 61 funcionários, políticos e empresários após um rombo de mais de 15 bilhões de dólares (quase 75 bilhões de reais em 2023), segundo informações da imprensa./AFP

CARACAS - O poderoso ex-ministro do Petróleo da Venezuela Tareck El Aissami foi preso nesta terça-feira, 9, por corrupção. De acordo com a procuradoria-geral, ele estaria envolvido em um esquema de desvio de dinheiro da estatal petroleira PDVSA.

“Conseguimos revelar a participação direta e consequente prisão”, anunciou o procurador Tarek William Saab. Ele também divulgou imagens do momento da prisão: o ex-chefão do petróleo aparece algemado com camiseta e agasalho esportivo, escoltado por dois funcionários com o rosto coberto.

Alvo de sanções dos Estados Unidos, El Aissami, de 49 anos, foi homem de confiança do ditador Nicolás Maduro, de quem foi vice-presidente (2017-2018), e de seu antecessor, Hugo Chávez.

Nicolás Maduro e Tareck El Aissami, na época seu vice, visitam obras em estádio nos arredores de Caracas, 19 de maio de 2018. Foto: Ricardo Mazalan/Associeted Press

Ele havia assumido o cargo de ministro do Petróleo em 2020 para uma reestruturação em meio à pandemia. Entre as medidas, retomou operações com petroleiras estrangeiras, como a americana Chevron, aproveitando o momento em que os Estados Unidos começavam a relaxar as sanções.

No ano passado, contudo, foram reveladas as investigações que miravam a venda de petróleo por criptoativos, o que levou a renúncia de Tareck El Aissami. Ao entregar o cargo de ministro do Petróleo, ele escreveu que apoiava o processo em nota publicada no dia 20 de março no X (antigo Twitter). Desde então, não era visto em público, nem se manifestava nas redes sociais.

Além dele, também foram presos Simón Alejandro Zerpa, ex-ministro da Economia, e de Samar José López, um empresário acusado de lavagem de dinheiro e capitais. Os três vão responder por traição, apropriação indevida ou desvio de bens públicos e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Imagem divulgada pela procuradoria-geral da Venezuela mostra prisão do ex-ministro Tareck El Aissami, acusado por corrupção. Foto: Procuradoria Geral da Venezuela/Associeted Press

A procuradoria afirma que, segundo relataram as testemunhas, eles teriam vendido produtos da PDVSA abaixo do valor de mercado e desviado recursos públicos, além de cobrar comissões e subornos.

A venda de petróleo por meio de criptoativos foi uma aposta do governo para driblar as sanções financeiras impostas por Washington contra a Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo no mundo - 297 bilhões de barris.

Na primeira etapa, há um ano, foram presos 61 funcionários, políticos e empresários após um rombo de mais de 15 bilhões de dólares (quase 75 bilhões de reais em 2023), segundo informações da imprensa./AFP

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