Vídeo: Como fotógrafo capturou o ‘caminho da bala’ usada no atentado contra Trump; assista


Fotógrafo do ‘The New York Times’ contou ao jornal como conseguiu capturar o momento em que o projétil passa perto do ex-presidente

Por John Ismay
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Doug Mills estava embaixo do púlpito onde republicano discursava no momento que atirador abriu fogo em comício na Pensilvânia

WASHINGTON (EUA) - Ao documentar o comício de campanha na Pensilvânia, na tarde de sábado, que se transformou em um atentado contra a vida de um ex-presidente americano, Doug Mills, um fotógrafo veterano do The New York Times, capturou a imagem de uma bala passando pela cabeça do ex-presidente Donald Trump.

Doug Mills, fotógrafo veterano do The New York Times que fotografa presidentes desde 1983, estava a apenas alguns metros do ex-presidente Donald Trump no comício em Butler, Pensilvânia, quando o tiroteio começou.

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Sequência mostra os momentos em que tiros foram disparados enquanto o ex-presidente Donald Trump discursava em um comício de campanha em Butler, Pensilvânia, no sábado 14 Foto: Doug Mills/NYT

Ele conta no vídeo que foi um comício muito comum e típico. “O ex-presidente estava talvez uma hora atrasado. A multidão estava empolgada o dia todo. Donald Trump chegou, acenando para a multidão, como em qualquer outro comício que ele faz”.

Segundo o fotógrafo, havia um grupo de fotógrafos que estava no que é chamado de ‘área de amortecimento’, a apenas alguns metros do ex-presidente. “Estávamos todos nos acotovelando lá dentro, tentando tirar nossas fotos normais. De repente, ouvi o que me pareceu ser três ou quatro estalos altos. A princípio, pensei que fosse um carro. A última coisa em que pensei foi em uma arma”, disse Mills.

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“Continuei tirando fotos. Ele foi para trás do púlpito e eu pensei: ‘Meu Deus, aconteceu alguma coisa’. Então, todos os agentes começaram a correr para o palco e basicamente o cobriram por completo. Eu podia ouvi-los gritando. Com isso, os contra-atiradores, também membros do Serviço Secreto, que raramente vemos a menos que estejam em um telhado ou algo assim, apareceram do nada e estavam no palco segurando rifles automáticos”.

Destaque em vermelho mostra o que parece ser um projétil passando por Donald Trump durante comício Foto: Doug Mills/NYT
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eQuando ele desceu os degraus, o Serviço Secreto o cobriu completamente com um cobertor de pessoas e o acompanhou até o seu SUV.E eu pensei: ‘Ele está vivo, ele está vivo’”, contou Doug Mills ao The New York Times. “Eu podia ver sangue em seu rosto. Continuei tirando fotos. Por mais forte que ele parecesse em uma foto com o punho erguido, parecendo muito desafiador, na próxima foto que tirei, ele parecia completamente esgotado. Muito, muito chocado”.

Depois que Trump desceu os degraus do púlpito acompanhando pelo Serviço Secreto, Doug Mills disse que se virou para o público. “Eu me virei e vi pessoas gritando e ouvi que alguém havia sido baleado no meio da multidão. Eles nos mantiveram na tenda normal de Trump por provavelmente 30 minutos. Quando saímos, vimos o campo cheio de lixo, garrafas plásticas, celulares e uma cadeira de rodas motorizada abandonada”.

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Doug Mills conta que em sua carreira nunca esteve em uma situação semelhante. “Sempre tive medo de estar nessa situação. Sempre me perguntei o que eu faria nessa situação. Eu pensava ‘espero que eu consiga a foto certa. Espero que eu mesmo não seja atingido’. No começo, pensei imediatamente: ‘Será que posso levar um tiro?’ Foi assustador. Nunca estive em uma cena tão horrível. Por mais que eu tenha coberto presidentes por 35 ou 40 anos, não é algo que eu queira testemunhar”.

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Doug Mills estava embaixo do púlpito onde republicano discursava no momento que atirador abriu fogo em comício na Pensilvânia

WASHINGTON (EUA) - Ao documentar o comício de campanha na Pensilvânia, na tarde de sábado, que se transformou em um atentado contra a vida de um ex-presidente americano, Doug Mills, um fotógrafo veterano do The New York Times, capturou a imagem de uma bala passando pela cabeça do ex-presidente Donald Trump.

Doug Mills, fotógrafo veterano do The New York Times que fotografa presidentes desde 1983, estava a apenas alguns metros do ex-presidente Donald Trump no comício em Butler, Pensilvânia, quando o tiroteio começou.

Sequência mostra os momentos em que tiros foram disparados enquanto o ex-presidente Donald Trump discursava em um comício de campanha em Butler, Pensilvânia, no sábado 14 Foto: Doug Mills/NYT

Ele conta no vídeo que foi um comício muito comum e típico. “O ex-presidente estava talvez uma hora atrasado. A multidão estava empolgada o dia todo. Donald Trump chegou, acenando para a multidão, como em qualquer outro comício que ele faz”.

Segundo o fotógrafo, havia um grupo de fotógrafos que estava no que é chamado de ‘área de amortecimento’, a apenas alguns metros do ex-presidente. “Estávamos todos nos acotovelando lá dentro, tentando tirar nossas fotos normais. De repente, ouvi o que me pareceu ser três ou quatro estalos altos. A princípio, pensei que fosse um carro. A última coisa em que pensei foi em uma arma”, disse Mills.

“Continuei tirando fotos. Ele foi para trás do púlpito e eu pensei: ‘Meu Deus, aconteceu alguma coisa’. Então, todos os agentes começaram a correr para o palco e basicamente o cobriram por completo. Eu podia ouvi-los gritando. Com isso, os contra-atiradores, também membros do Serviço Secreto, que raramente vemos a menos que estejam em um telhado ou algo assim, apareceram do nada e estavam no palco segurando rifles automáticos”.

Destaque em vermelho mostra o que parece ser um projétil passando por Donald Trump durante comício Foto: Doug Mills/NYT

eQuando ele desceu os degraus, o Serviço Secreto o cobriu completamente com um cobertor de pessoas e o acompanhou até o seu SUV.E eu pensei: ‘Ele está vivo, ele está vivo’”, contou Doug Mills ao The New York Times. “Eu podia ver sangue em seu rosto. Continuei tirando fotos. Por mais forte que ele parecesse em uma foto com o punho erguido, parecendo muito desafiador, na próxima foto que tirei, ele parecia completamente esgotado. Muito, muito chocado”.

Depois que Trump desceu os degraus do púlpito acompanhando pelo Serviço Secreto, Doug Mills disse que se virou para o público. “Eu me virei e vi pessoas gritando e ouvi que alguém havia sido baleado no meio da multidão. Eles nos mantiveram na tenda normal de Trump por provavelmente 30 minutos. Quando saímos, vimos o campo cheio de lixo, garrafas plásticas, celulares e uma cadeira de rodas motorizada abandonada”.

Doug Mills conta que em sua carreira nunca esteve em uma situação semelhante. “Sempre tive medo de estar nessa situação. Sempre me perguntei o que eu faria nessa situação. Eu pensava ‘espero que eu consiga a foto certa. Espero que eu mesmo não seja atingido’. No começo, pensei imediatamente: ‘Será que posso levar um tiro?’ Foi assustador. Nunca estive em uma cena tão horrível. Por mais que eu tenha coberto presidentes por 35 ou 40 anos, não é algo que eu queira testemunhar”.

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Doug Mills estava embaixo do púlpito onde republicano discursava no momento que atirador abriu fogo em comício na Pensilvânia

WASHINGTON (EUA) - Ao documentar o comício de campanha na Pensilvânia, na tarde de sábado, que se transformou em um atentado contra a vida de um ex-presidente americano, Doug Mills, um fotógrafo veterano do The New York Times, capturou a imagem de uma bala passando pela cabeça do ex-presidente Donald Trump.

Doug Mills, fotógrafo veterano do The New York Times que fotografa presidentes desde 1983, estava a apenas alguns metros do ex-presidente Donald Trump no comício em Butler, Pensilvânia, quando o tiroteio começou.

Sequência mostra os momentos em que tiros foram disparados enquanto o ex-presidente Donald Trump discursava em um comício de campanha em Butler, Pensilvânia, no sábado 14 Foto: Doug Mills/NYT

Ele conta no vídeo que foi um comício muito comum e típico. “O ex-presidente estava talvez uma hora atrasado. A multidão estava empolgada o dia todo. Donald Trump chegou, acenando para a multidão, como em qualquer outro comício que ele faz”.

Segundo o fotógrafo, havia um grupo de fotógrafos que estava no que é chamado de ‘área de amortecimento’, a apenas alguns metros do ex-presidente. “Estávamos todos nos acotovelando lá dentro, tentando tirar nossas fotos normais. De repente, ouvi o que me pareceu ser três ou quatro estalos altos. A princípio, pensei que fosse um carro. A última coisa em que pensei foi em uma arma”, disse Mills.

“Continuei tirando fotos. Ele foi para trás do púlpito e eu pensei: ‘Meu Deus, aconteceu alguma coisa’. Então, todos os agentes começaram a correr para o palco e basicamente o cobriram por completo. Eu podia ouvi-los gritando. Com isso, os contra-atiradores, também membros do Serviço Secreto, que raramente vemos a menos que estejam em um telhado ou algo assim, apareceram do nada e estavam no palco segurando rifles automáticos”.

Destaque em vermelho mostra o que parece ser um projétil passando por Donald Trump durante comício Foto: Doug Mills/NYT

eQuando ele desceu os degraus, o Serviço Secreto o cobriu completamente com um cobertor de pessoas e o acompanhou até o seu SUV.E eu pensei: ‘Ele está vivo, ele está vivo’”, contou Doug Mills ao The New York Times. “Eu podia ver sangue em seu rosto. Continuei tirando fotos. Por mais forte que ele parecesse em uma foto com o punho erguido, parecendo muito desafiador, na próxima foto que tirei, ele parecia completamente esgotado. Muito, muito chocado”.

Depois que Trump desceu os degraus do púlpito acompanhando pelo Serviço Secreto, Doug Mills disse que se virou para o público. “Eu me virei e vi pessoas gritando e ouvi que alguém havia sido baleado no meio da multidão. Eles nos mantiveram na tenda normal de Trump por provavelmente 30 minutos. Quando saímos, vimos o campo cheio de lixo, garrafas plásticas, celulares e uma cadeira de rodas motorizada abandonada”.

Doug Mills conta que em sua carreira nunca esteve em uma situação semelhante. “Sempre tive medo de estar nessa situação. Sempre me perguntei o que eu faria nessa situação. Eu pensava ‘espero que eu consiga a foto certa. Espero que eu mesmo não seja atingido’. No começo, pensei imediatamente: ‘Será que posso levar um tiro?’ Foi assustador. Nunca estive em uma cena tão horrível. Por mais que eu tenha coberto presidentes por 35 ou 40 anos, não é algo que eu queira testemunhar”.

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