Fernando Villavicencio: vídeo mostra momento do atentado que matou candidato no Equador


Fernando Villavicencio foi um ex-jornalista investigativo que revelou escândalos de corrupção governamentais e pregava fortemente contra o crime organizado no país

Por Redação
Atualização:

No último vídeo em que Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, é visto com vida, ele está deixando o local onde comício político foi realizado cercado por policiais, que o ajudam a entrar em um veículo. Antes de fechar a porta, ouve-se uma série de tiros e gritos desesperados dos apoiadores.

O candidato chegou a ser levado para um hospital próximo do local dos disparos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta quarta-feira, 9, pouco tempo após o atentado. Veja o vídeo:

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O ataque a tiros, que ocorreu às 18h20 (hora de Quito), deixou pelo menos nove pessoas feridas, sete das quais tiveram que ser levadas ao hospital, de acordo com fontes da campanha citadas pelo El Universo.

Entre os feridos está um candidato a deputado e dois polícias, informou o Ministério Público, que, em conjunto com a Polícia, recolhe provas no local do crime e no posto médico para onde foram transferidas as vítimas.

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O ex-deputado Ricardo Vanegas, amigo pessoal de Villavicencio, criticou o governo pela falta de proteção oportuna para o candidato.

“A segurança que Fernando deveria ter tido do Ministério do Interior falhou”, disse Vanegas, que foi à área onde ocorreu o tiroteio, segundo as autoridades. Vanegas disse que não tinha muitas informações sobre o que havia acontecido, pois garantiu que a polícia havia isolado a área e impedido a passagem de pessoas, inclusive amigos do candidato.

O ex-parlamentar disse que soube do crime por meio de uma denúncia da candidata parlamentar Gissela Molina, que acompanhava Villaviencio no comício onde ele foi atacado.

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Apoiadores do candidato presidencial Fernando Villavicencio correm para se esconder depois que ele foi morto a tiros durante um comício de campanha fora de uma escola em Quito, Equador, nesta quarta-feira, 9. Foto: API via AP

Molina é uma das pessoas feridas no tiroteio e sofreu um ferimento no olho, disse Vanegas, que foi à Clínica de la Mujer, um centro de saúde próximo, para onde Villavicencio foi levado após ser baleado. “Soube que há três feridos, Fernando morreu”, disse o legislador após insistir na responsabilidade do Ministério do Interior, que havia designado proteção especial a Villavicencio após ter denunciado ameaças de morte contra ele.

Pessoas que compareceram ao comício da campanha de Villavicencio disseram que os agentes de segurança designados não conseguiram controlar o ataque surpresa e várias rajadas de armas automáticas foram ouvidas no local.

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Além disso, circulou nas redes sociais uma imagem de um homem aparentemente baleado em uma unidade judicial em Quito que, segundo comentários, é um dos assassinos contratados presos após o ataque à candidata.

Fernando Villavicencio fala em evento de campanha momentos antes de ser assassinado com três tiros na cabeça em uma escola em Quito Foto: API via AP

As autoridades não comentaram esses relatos, enquanto o presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, expressou sua consternação com o assassinato de Villavicencio e prometeu que o crime não ficaria impune. “Estou indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas. Por sua memória e por sua luta, asseguro-lhes que esse crime não ficará impune”, escreveu Lasso nas redes sociais.

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O assassinato de Villavicencio ocorreu do lado de fora de um coliseu onde o candidato havia participado com seus apoiadores em um comício, como parte da campanha eleitoral antes das eleições extraordinárias de 20 de agosto.

Além de Villavicencio, o ambientalista Yaku Pérez, o ex-legislador de Correa, Luis González, o especialista em segurança Jan Topic, o ex-vice-presidente Otto Sonnenholzner, o político Daniel Hervas, o empresário Daniel Noboa e o independente Bolívar Armijos haviam se registrado para as eleições presidenciais de 20 de agosto.

Todos eles também condenaram o ataque sofrido por Villavicencio e expressaram sua consternação e solidariedade à família e aos entes queridos do jornalista e ex-deputado equatoriano, e alguns deles também anunciaram que estão suspendendo suas campanhas e ofereceram um pacto e um apelo à unidade diante da crise de insegurança e violência causada pelo crime organizado que o Equador está atravessando./AFP e EFE

No último vídeo em que Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, é visto com vida, ele está deixando o local onde comício político foi realizado cercado por policiais, que o ajudam a entrar em um veículo. Antes de fechar a porta, ouve-se uma série de tiros e gritos desesperados dos apoiadores.

O candidato chegou a ser levado para um hospital próximo do local dos disparos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta quarta-feira, 9, pouco tempo após o atentado. Veja o vídeo:

O ataque a tiros, que ocorreu às 18h20 (hora de Quito), deixou pelo menos nove pessoas feridas, sete das quais tiveram que ser levadas ao hospital, de acordo com fontes da campanha citadas pelo El Universo.

Entre os feridos está um candidato a deputado e dois polícias, informou o Ministério Público, que, em conjunto com a Polícia, recolhe provas no local do crime e no posto médico para onde foram transferidas as vítimas.

O ex-deputado Ricardo Vanegas, amigo pessoal de Villavicencio, criticou o governo pela falta de proteção oportuna para o candidato.

“A segurança que Fernando deveria ter tido do Ministério do Interior falhou”, disse Vanegas, que foi à área onde ocorreu o tiroteio, segundo as autoridades. Vanegas disse que não tinha muitas informações sobre o que havia acontecido, pois garantiu que a polícia havia isolado a área e impedido a passagem de pessoas, inclusive amigos do candidato.

O ex-parlamentar disse que soube do crime por meio de uma denúncia da candidata parlamentar Gissela Molina, que acompanhava Villaviencio no comício onde ele foi atacado.

Apoiadores do candidato presidencial Fernando Villavicencio correm para se esconder depois que ele foi morto a tiros durante um comício de campanha fora de uma escola em Quito, Equador, nesta quarta-feira, 9. Foto: API via AP

Molina é uma das pessoas feridas no tiroteio e sofreu um ferimento no olho, disse Vanegas, que foi à Clínica de la Mujer, um centro de saúde próximo, para onde Villavicencio foi levado após ser baleado. “Soube que há três feridos, Fernando morreu”, disse o legislador após insistir na responsabilidade do Ministério do Interior, que havia designado proteção especial a Villavicencio após ter denunciado ameaças de morte contra ele.

Pessoas que compareceram ao comício da campanha de Villavicencio disseram que os agentes de segurança designados não conseguiram controlar o ataque surpresa e várias rajadas de armas automáticas foram ouvidas no local.

Além disso, circulou nas redes sociais uma imagem de um homem aparentemente baleado em uma unidade judicial em Quito que, segundo comentários, é um dos assassinos contratados presos após o ataque à candidata.

Fernando Villavicencio fala em evento de campanha momentos antes de ser assassinado com três tiros na cabeça em uma escola em Quito Foto: API via AP

As autoridades não comentaram esses relatos, enquanto o presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, expressou sua consternação com o assassinato de Villavicencio e prometeu que o crime não ficaria impune. “Estou indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas. Por sua memória e por sua luta, asseguro-lhes que esse crime não ficará impune”, escreveu Lasso nas redes sociais.

O assassinato de Villavicencio ocorreu do lado de fora de um coliseu onde o candidato havia participado com seus apoiadores em um comício, como parte da campanha eleitoral antes das eleições extraordinárias de 20 de agosto.

Além de Villavicencio, o ambientalista Yaku Pérez, o ex-legislador de Correa, Luis González, o especialista em segurança Jan Topic, o ex-vice-presidente Otto Sonnenholzner, o político Daniel Hervas, o empresário Daniel Noboa e o independente Bolívar Armijos haviam se registrado para as eleições presidenciais de 20 de agosto.

Todos eles também condenaram o ataque sofrido por Villavicencio e expressaram sua consternação e solidariedade à família e aos entes queridos do jornalista e ex-deputado equatoriano, e alguns deles também anunciaram que estão suspendendo suas campanhas e ofereceram um pacto e um apelo à unidade diante da crise de insegurança e violência causada pelo crime organizado que o Equador está atravessando./AFP e EFE

No último vídeo em que Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, é visto com vida, ele está deixando o local onde comício político foi realizado cercado por policiais, que o ajudam a entrar em um veículo. Antes de fechar a porta, ouve-se uma série de tiros e gritos desesperados dos apoiadores.

O candidato chegou a ser levado para um hospital próximo do local dos disparos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta quarta-feira, 9, pouco tempo após o atentado. Veja o vídeo:

O ataque a tiros, que ocorreu às 18h20 (hora de Quito), deixou pelo menos nove pessoas feridas, sete das quais tiveram que ser levadas ao hospital, de acordo com fontes da campanha citadas pelo El Universo.

Entre os feridos está um candidato a deputado e dois polícias, informou o Ministério Público, que, em conjunto com a Polícia, recolhe provas no local do crime e no posto médico para onde foram transferidas as vítimas.

O ex-deputado Ricardo Vanegas, amigo pessoal de Villavicencio, criticou o governo pela falta de proteção oportuna para o candidato.

“A segurança que Fernando deveria ter tido do Ministério do Interior falhou”, disse Vanegas, que foi à área onde ocorreu o tiroteio, segundo as autoridades. Vanegas disse que não tinha muitas informações sobre o que havia acontecido, pois garantiu que a polícia havia isolado a área e impedido a passagem de pessoas, inclusive amigos do candidato.

O ex-parlamentar disse que soube do crime por meio de uma denúncia da candidata parlamentar Gissela Molina, que acompanhava Villaviencio no comício onde ele foi atacado.

Apoiadores do candidato presidencial Fernando Villavicencio correm para se esconder depois que ele foi morto a tiros durante um comício de campanha fora de uma escola em Quito, Equador, nesta quarta-feira, 9. Foto: API via AP

Molina é uma das pessoas feridas no tiroteio e sofreu um ferimento no olho, disse Vanegas, que foi à Clínica de la Mujer, um centro de saúde próximo, para onde Villavicencio foi levado após ser baleado. “Soube que há três feridos, Fernando morreu”, disse o legislador após insistir na responsabilidade do Ministério do Interior, que havia designado proteção especial a Villavicencio após ter denunciado ameaças de morte contra ele.

Pessoas que compareceram ao comício da campanha de Villavicencio disseram que os agentes de segurança designados não conseguiram controlar o ataque surpresa e várias rajadas de armas automáticas foram ouvidas no local.

Além disso, circulou nas redes sociais uma imagem de um homem aparentemente baleado em uma unidade judicial em Quito que, segundo comentários, é um dos assassinos contratados presos após o ataque à candidata.

Fernando Villavicencio fala em evento de campanha momentos antes de ser assassinado com três tiros na cabeça em uma escola em Quito Foto: API via AP

As autoridades não comentaram esses relatos, enquanto o presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, expressou sua consternação com o assassinato de Villavicencio e prometeu que o crime não ficaria impune. “Estou indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas. Por sua memória e por sua luta, asseguro-lhes que esse crime não ficará impune”, escreveu Lasso nas redes sociais.

O assassinato de Villavicencio ocorreu do lado de fora de um coliseu onde o candidato havia participado com seus apoiadores em um comício, como parte da campanha eleitoral antes das eleições extraordinárias de 20 de agosto.

Além de Villavicencio, o ambientalista Yaku Pérez, o ex-legislador de Correa, Luis González, o especialista em segurança Jan Topic, o ex-vice-presidente Otto Sonnenholzner, o político Daniel Hervas, o empresário Daniel Noboa e o independente Bolívar Armijos haviam se registrado para as eleições presidenciais de 20 de agosto.

Todos eles também condenaram o ataque sofrido por Villavicencio e expressaram sua consternação e solidariedade à família e aos entes queridos do jornalista e ex-deputado equatoriano, e alguns deles também anunciaram que estão suspendendo suas campanhas e ofereceram um pacto e um apelo à unidade diante da crise de insegurança e violência causada pelo crime organizado que o Equador está atravessando./AFP e EFE

No último vídeo em que Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, é visto com vida, ele está deixando o local onde comício político foi realizado cercado por policiais, que o ajudam a entrar em um veículo. Antes de fechar a porta, ouve-se uma série de tiros e gritos desesperados dos apoiadores.

O candidato chegou a ser levado para um hospital próximo do local dos disparos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta quarta-feira, 9, pouco tempo após o atentado. Veja o vídeo:

O ataque a tiros, que ocorreu às 18h20 (hora de Quito), deixou pelo menos nove pessoas feridas, sete das quais tiveram que ser levadas ao hospital, de acordo com fontes da campanha citadas pelo El Universo.

Entre os feridos está um candidato a deputado e dois polícias, informou o Ministério Público, que, em conjunto com a Polícia, recolhe provas no local do crime e no posto médico para onde foram transferidas as vítimas.

O ex-deputado Ricardo Vanegas, amigo pessoal de Villavicencio, criticou o governo pela falta de proteção oportuna para o candidato.

“A segurança que Fernando deveria ter tido do Ministério do Interior falhou”, disse Vanegas, que foi à área onde ocorreu o tiroteio, segundo as autoridades. Vanegas disse que não tinha muitas informações sobre o que havia acontecido, pois garantiu que a polícia havia isolado a área e impedido a passagem de pessoas, inclusive amigos do candidato.

O ex-parlamentar disse que soube do crime por meio de uma denúncia da candidata parlamentar Gissela Molina, que acompanhava Villaviencio no comício onde ele foi atacado.

Apoiadores do candidato presidencial Fernando Villavicencio correm para se esconder depois que ele foi morto a tiros durante um comício de campanha fora de uma escola em Quito, Equador, nesta quarta-feira, 9. Foto: API via AP

Molina é uma das pessoas feridas no tiroteio e sofreu um ferimento no olho, disse Vanegas, que foi à Clínica de la Mujer, um centro de saúde próximo, para onde Villavicencio foi levado após ser baleado. “Soube que há três feridos, Fernando morreu”, disse o legislador após insistir na responsabilidade do Ministério do Interior, que havia designado proteção especial a Villavicencio após ter denunciado ameaças de morte contra ele.

Pessoas que compareceram ao comício da campanha de Villavicencio disseram que os agentes de segurança designados não conseguiram controlar o ataque surpresa e várias rajadas de armas automáticas foram ouvidas no local.

Além disso, circulou nas redes sociais uma imagem de um homem aparentemente baleado em uma unidade judicial em Quito que, segundo comentários, é um dos assassinos contratados presos após o ataque à candidata.

Fernando Villavicencio fala em evento de campanha momentos antes de ser assassinado com três tiros na cabeça em uma escola em Quito Foto: API via AP

As autoridades não comentaram esses relatos, enquanto o presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, expressou sua consternação com o assassinato de Villavicencio e prometeu que o crime não ficaria impune. “Estou indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas. Por sua memória e por sua luta, asseguro-lhes que esse crime não ficará impune”, escreveu Lasso nas redes sociais.

O assassinato de Villavicencio ocorreu do lado de fora de um coliseu onde o candidato havia participado com seus apoiadores em um comício, como parte da campanha eleitoral antes das eleições extraordinárias de 20 de agosto.

Além de Villavicencio, o ambientalista Yaku Pérez, o ex-legislador de Correa, Luis González, o especialista em segurança Jan Topic, o ex-vice-presidente Otto Sonnenholzner, o político Daniel Hervas, o empresário Daniel Noboa e o independente Bolívar Armijos haviam se registrado para as eleições presidenciais de 20 de agosto.

Todos eles também condenaram o ataque sofrido por Villavicencio e expressaram sua consternação e solidariedade à família e aos entes queridos do jornalista e ex-deputado equatoriano, e alguns deles também anunciaram que estão suspendendo suas campanhas e ofereceram um pacto e um apelo à unidade diante da crise de insegurança e violência causada pelo crime organizado que o Equador está atravessando./AFP e EFE

No último vídeo em que Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, é visto com vida, ele está deixando o local onde comício político foi realizado cercado por policiais, que o ajudam a entrar em um veículo. Antes de fechar a porta, ouve-se uma série de tiros e gritos desesperados dos apoiadores.

O candidato chegou a ser levado para um hospital próximo do local dos disparos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta quarta-feira, 9, pouco tempo após o atentado. Veja o vídeo:

O ataque a tiros, que ocorreu às 18h20 (hora de Quito), deixou pelo menos nove pessoas feridas, sete das quais tiveram que ser levadas ao hospital, de acordo com fontes da campanha citadas pelo El Universo.

Entre os feridos está um candidato a deputado e dois polícias, informou o Ministério Público, que, em conjunto com a Polícia, recolhe provas no local do crime e no posto médico para onde foram transferidas as vítimas.

O ex-deputado Ricardo Vanegas, amigo pessoal de Villavicencio, criticou o governo pela falta de proteção oportuna para o candidato.

“A segurança que Fernando deveria ter tido do Ministério do Interior falhou”, disse Vanegas, que foi à área onde ocorreu o tiroteio, segundo as autoridades. Vanegas disse que não tinha muitas informações sobre o que havia acontecido, pois garantiu que a polícia havia isolado a área e impedido a passagem de pessoas, inclusive amigos do candidato.

O ex-parlamentar disse que soube do crime por meio de uma denúncia da candidata parlamentar Gissela Molina, que acompanhava Villaviencio no comício onde ele foi atacado.

Apoiadores do candidato presidencial Fernando Villavicencio correm para se esconder depois que ele foi morto a tiros durante um comício de campanha fora de uma escola em Quito, Equador, nesta quarta-feira, 9. Foto: API via AP

Molina é uma das pessoas feridas no tiroteio e sofreu um ferimento no olho, disse Vanegas, que foi à Clínica de la Mujer, um centro de saúde próximo, para onde Villavicencio foi levado após ser baleado. “Soube que há três feridos, Fernando morreu”, disse o legislador após insistir na responsabilidade do Ministério do Interior, que havia designado proteção especial a Villavicencio após ter denunciado ameaças de morte contra ele.

Pessoas que compareceram ao comício da campanha de Villavicencio disseram que os agentes de segurança designados não conseguiram controlar o ataque surpresa e várias rajadas de armas automáticas foram ouvidas no local.

Além disso, circulou nas redes sociais uma imagem de um homem aparentemente baleado em uma unidade judicial em Quito que, segundo comentários, é um dos assassinos contratados presos após o ataque à candidata.

Fernando Villavicencio fala em evento de campanha momentos antes de ser assassinado com três tiros na cabeça em uma escola em Quito Foto: API via AP

As autoridades não comentaram esses relatos, enquanto o presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, expressou sua consternação com o assassinato de Villavicencio e prometeu que o crime não ficaria impune. “Estou indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas. Por sua memória e por sua luta, asseguro-lhes que esse crime não ficará impune”, escreveu Lasso nas redes sociais.

O assassinato de Villavicencio ocorreu do lado de fora de um coliseu onde o candidato havia participado com seus apoiadores em um comício, como parte da campanha eleitoral antes das eleições extraordinárias de 20 de agosto.

Além de Villavicencio, o ambientalista Yaku Pérez, o ex-legislador de Correa, Luis González, o especialista em segurança Jan Topic, o ex-vice-presidente Otto Sonnenholzner, o político Daniel Hervas, o empresário Daniel Noboa e o independente Bolívar Armijos haviam se registrado para as eleições presidenciais de 20 de agosto.

Todos eles também condenaram o ataque sofrido por Villavicencio e expressaram sua consternação e solidariedade à família e aos entes queridos do jornalista e ex-deputado equatoriano, e alguns deles também anunciaram que estão suspendendo suas campanhas e ofereceram um pacto e um apelo à unidade diante da crise de insegurança e violência causada pelo crime organizado que o Equador está atravessando./AFP e EFE

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