Villepin recebe organizações estudantis sem esperança de acordo


Os estudantes foram à reunião apenas para lembrar o primeiro-ministro que a retirada do projeto de lei é uma condição prévia para iniciar as negociações

Por Agencia Estado

O primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, recebeu neste sábado as organizações de estudantis sem esperanças de pôr fim à crise gerada pelo novo contrato de trabalho para jovens promovido por seu governo. As quatro associações de estudantes que se opõem ao Contrato de Primeiro Emprego (CPE) disseram antes de se reunirem com Villepin que foram à reunião apenas para lembrar o primeiro-ministro que a retirada do projeto de lei é uma condição prévia para iniciar as negociações. A presidente da Confederação de Estudantes, Julie Coudry, queixou-se de que a convocação do encontro propõe a discussão sobre as condições de aplicação do CPE. "O primeiro-ministro nos diz: ´Discutiremos, mas a condição prévia é que mantenho o CPE´. E isso é grave, é uma sacada propor um diálogo desta forma porque na situação em que o país se encontra (...) alimenta as tensões sociais. É escandaloso. É uma provocação", considerou Coudry. As quatro associações entregaram ao chefe do Executivo uma carta na qual argumentam que não aceitam entrar na discussão enquanto ele impuser como condição prévia a manutenção do CPE, e anunciam a convocação de uma greve geral na próxima terça-feira. Outras duas organizações estudantis consideradas de direitas, a Federação de Associações Gerais de Estudantes (Fage), oposta ao CPE, e a União Nacional Interuniversitária (UNI), aceitaram o diálogo com Villepin. O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy pediu aos opositores do CPE que imaginem "um compromisso", porque isso é "valente e útil para a França". "O primeiro-ministro, a quem manifesto meu apoio, está disposto a abrir discussões prévias. Convido todos os protagonistas a aproveitar esta mão estendida porque ninguém, e insisto, ninguém, sairá ganhando com a falta de discussões e compromisso.", disse Sarkozy O titular de Interior, que pode ser um rival de Villepin nas eleições presidenciais de 2007, criticou implicitamente o CPE, dirigido unicamente aos menores de 26 anos e que estabelece um período de teste de dois anos durante os quais um empresário pode demitir sem justificações. "Políticas segmentadas e orientadas a uma ou outra categoria de franceses, que se acham por isso estigmatizados e em conseqüência se defendem, não contribuem para aliviar as tensões". O secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, que participou de uma reunião de sexta-feira com Villepin junto aos representantes de outros quatro grandes sindicatos franceses, reprovou a tentativa do governo de "ganhar tempo", com o objetivo de "degenerar" a crise e desviar a atenção do CPE, que é a causa dos protestos. Thibaultse referiu ao aumento da violência nas manifestações de estudantes de quinta-feira passada.

O primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, recebeu neste sábado as organizações de estudantis sem esperanças de pôr fim à crise gerada pelo novo contrato de trabalho para jovens promovido por seu governo. As quatro associações de estudantes que se opõem ao Contrato de Primeiro Emprego (CPE) disseram antes de se reunirem com Villepin que foram à reunião apenas para lembrar o primeiro-ministro que a retirada do projeto de lei é uma condição prévia para iniciar as negociações. A presidente da Confederação de Estudantes, Julie Coudry, queixou-se de que a convocação do encontro propõe a discussão sobre as condições de aplicação do CPE. "O primeiro-ministro nos diz: ´Discutiremos, mas a condição prévia é que mantenho o CPE´. E isso é grave, é uma sacada propor um diálogo desta forma porque na situação em que o país se encontra (...) alimenta as tensões sociais. É escandaloso. É uma provocação", considerou Coudry. As quatro associações entregaram ao chefe do Executivo uma carta na qual argumentam que não aceitam entrar na discussão enquanto ele impuser como condição prévia a manutenção do CPE, e anunciam a convocação de uma greve geral na próxima terça-feira. Outras duas organizações estudantis consideradas de direitas, a Federação de Associações Gerais de Estudantes (Fage), oposta ao CPE, e a União Nacional Interuniversitária (UNI), aceitaram o diálogo com Villepin. O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy pediu aos opositores do CPE que imaginem "um compromisso", porque isso é "valente e útil para a França". "O primeiro-ministro, a quem manifesto meu apoio, está disposto a abrir discussões prévias. Convido todos os protagonistas a aproveitar esta mão estendida porque ninguém, e insisto, ninguém, sairá ganhando com a falta de discussões e compromisso.", disse Sarkozy O titular de Interior, que pode ser um rival de Villepin nas eleições presidenciais de 2007, criticou implicitamente o CPE, dirigido unicamente aos menores de 26 anos e que estabelece um período de teste de dois anos durante os quais um empresário pode demitir sem justificações. "Políticas segmentadas e orientadas a uma ou outra categoria de franceses, que se acham por isso estigmatizados e em conseqüência se defendem, não contribuem para aliviar as tensões". O secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, que participou de uma reunião de sexta-feira com Villepin junto aos representantes de outros quatro grandes sindicatos franceses, reprovou a tentativa do governo de "ganhar tempo", com o objetivo de "degenerar" a crise e desviar a atenção do CPE, que é a causa dos protestos. Thibaultse referiu ao aumento da violência nas manifestações de estudantes de quinta-feira passada.

O primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, recebeu neste sábado as organizações de estudantis sem esperanças de pôr fim à crise gerada pelo novo contrato de trabalho para jovens promovido por seu governo. As quatro associações de estudantes que se opõem ao Contrato de Primeiro Emprego (CPE) disseram antes de se reunirem com Villepin que foram à reunião apenas para lembrar o primeiro-ministro que a retirada do projeto de lei é uma condição prévia para iniciar as negociações. A presidente da Confederação de Estudantes, Julie Coudry, queixou-se de que a convocação do encontro propõe a discussão sobre as condições de aplicação do CPE. "O primeiro-ministro nos diz: ´Discutiremos, mas a condição prévia é que mantenho o CPE´. E isso é grave, é uma sacada propor um diálogo desta forma porque na situação em que o país se encontra (...) alimenta as tensões sociais. É escandaloso. É uma provocação", considerou Coudry. As quatro associações entregaram ao chefe do Executivo uma carta na qual argumentam que não aceitam entrar na discussão enquanto ele impuser como condição prévia a manutenção do CPE, e anunciam a convocação de uma greve geral na próxima terça-feira. Outras duas organizações estudantis consideradas de direitas, a Federação de Associações Gerais de Estudantes (Fage), oposta ao CPE, e a União Nacional Interuniversitária (UNI), aceitaram o diálogo com Villepin. O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy pediu aos opositores do CPE que imaginem "um compromisso", porque isso é "valente e útil para a França". "O primeiro-ministro, a quem manifesto meu apoio, está disposto a abrir discussões prévias. Convido todos os protagonistas a aproveitar esta mão estendida porque ninguém, e insisto, ninguém, sairá ganhando com a falta de discussões e compromisso.", disse Sarkozy O titular de Interior, que pode ser um rival de Villepin nas eleições presidenciais de 2007, criticou implicitamente o CPE, dirigido unicamente aos menores de 26 anos e que estabelece um período de teste de dois anos durante os quais um empresário pode demitir sem justificações. "Políticas segmentadas e orientadas a uma ou outra categoria de franceses, que se acham por isso estigmatizados e em conseqüência se defendem, não contribuem para aliviar as tensões". O secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, que participou de uma reunião de sexta-feira com Villepin junto aos representantes de outros quatro grandes sindicatos franceses, reprovou a tentativa do governo de "ganhar tempo", com o objetivo de "degenerar" a crise e desviar a atenção do CPE, que é a causa dos protestos. Thibaultse referiu ao aumento da violência nas manifestações de estudantes de quinta-feira passada.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.