Vítimas de massacre na Nova Zelândia tinham de 3 a 77 anos


Mucad Ibrahim, de 3 anos, se desencontrou do pai e do irmão durante a correria na mesquita de Al-Noor e não sobreviveu

Por Redação

CHRISTCHURCH, NOVA ZELÂNDIA - Mucad Ibrahim usava meias brancas, do tipo que são equipadas com detalhes que impedem as crianças de escorregarem, quando foi carregado para fora da mesquita de Al-Noor. Os sapatos do menino ainda estavam na entrada do local, onde ele os deixou quando chegou para rezar com seu pai e seu irmão mais velho. Mucad tinha apenas 3 anos e foi a vítima mais nova do massacre cometido pelo australiano Brenton Tarrant, que deixou 50 mortos em Christchurch, na Nova Zelândia, na sexta-feira 15.

Mucad nasceu na Nova Zelândia em uma família oriunda da Somália que havia fugido do país há mais de 20 anos Foto: Abdi Ibrahim / AP

Mucad nasceu na Nova Zelândia em uma família oriunda da Somália que havia fugido do país há mais de 20 anos. Ele era uma criança “com muita energia, que brincava bastante e sorridente”, descreve seu irmão Abdi. “Sentiremos sua falta.”

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A família e os amigos não se conformam com o ataque. “Ele (Mucad) poderia crescer e se tornar um médico ou um primeiro-ministro”, disse Mohamud Hassan, de 21 anos, membro da comunidade somali local, que conta com cerca de 60 famílias.

A família e os amigos não se conformam com oataque Foto: Mark Baker / AP

Quando o atirador começou os disparos na mesquita, Mucad, o pai e o irmão correram em direções diferentes.

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O pequeno Abdullahi Dirie, de 4 anos, foi o único dos cinco filhos de Adan Ibrahin Dirie que não sobreviveu ao massacre. A família fugiu da Somália na década de 1990 como refugiados e reconstruíram a vida na Nova Zelândia.

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As autoridades neozelandesas começaram a preparar as covas para enterrar vítimas do atentado de extrema-direita realizado na última sexta-feira. A primeira-ministra Jacinda Ardern disse que ainda há feridos em estado grave.

Neste domingo, 17, alguns corpos começaram a ser devolvidos às famílias. Uma lista, ainda provisória, mostra que as vítimas tinham entre 3 e 77 anos e que pelo menos quatro eram mulheres.

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O governo do Paquistão confirmou a morte de nove paquistaneses no massacre e anunciou que homenageará uma de suas vítimas. Um vídeo do ataque mostra um homem sendo morto ao se aproximar do atirador, enquanto outros fogem. Ele seria Naeem Rashid, cujo filho também morreu no atentado.

Ataques a duas mesquitas na cidade de Christchurch

1 | 12

Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Martin Hunter / SNPA / Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Mark Baker / AP
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Foto: Martin Hunter/ SNPA/ Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Martin Hunter / SNPA / Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Twitter/ Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Twitter/ Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Martin Hunter/ SNPA/ Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Martin Hunter / SNPA/ Reuters

"O Paquistão está orgulhoso de Mian Naeem Rashid que foi morto quando tentou se lançar sobre o terrorista supremacista branco, e a sua coragem será honrada com uma condecoração nacional", disse o primeiro-ministro Imran Khan no Twitter.

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Os corpos de várias vítimas ainda permanecem dentro das mesquitas para serem identificados, enquanto as famílias esperam para iniciar os rituais funerários muçulmanos. Segundo as autoridades locais, 34 pessoas permanecem hospitalizadas. / W.Post e Reuters

CHRISTCHURCH, NOVA ZELÂNDIA - Mucad Ibrahim usava meias brancas, do tipo que são equipadas com detalhes que impedem as crianças de escorregarem, quando foi carregado para fora da mesquita de Al-Noor. Os sapatos do menino ainda estavam na entrada do local, onde ele os deixou quando chegou para rezar com seu pai e seu irmão mais velho. Mucad tinha apenas 3 anos e foi a vítima mais nova do massacre cometido pelo australiano Brenton Tarrant, que deixou 50 mortos em Christchurch, na Nova Zelândia, na sexta-feira 15.

Mucad nasceu na Nova Zelândia em uma família oriunda da Somália que havia fugido do país há mais de 20 anos Foto: Abdi Ibrahim / AP

Mucad nasceu na Nova Zelândia em uma família oriunda da Somália que havia fugido do país há mais de 20 anos. Ele era uma criança “com muita energia, que brincava bastante e sorridente”, descreve seu irmão Abdi. “Sentiremos sua falta.”

A família e os amigos não se conformam com o ataque. “Ele (Mucad) poderia crescer e se tornar um médico ou um primeiro-ministro”, disse Mohamud Hassan, de 21 anos, membro da comunidade somali local, que conta com cerca de 60 famílias.

A família e os amigos não se conformam com oataque Foto: Mark Baker / AP

Quando o atirador começou os disparos na mesquita, Mucad, o pai e o irmão correram em direções diferentes.

O pequeno Abdullahi Dirie, de 4 anos, foi o único dos cinco filhos de Adan Ibrahin Dirie que não sobreviveu ao massacre. A família fugiu da Somália na década de 1990 como refugiados e reconstruíram a vida na Nova Zelândia.

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As autoridades neozelandesas começaram a preparar as covas para enterrar vítimas do atentado de extrema-direita realizado na última sexta-feira. A primeira-ministra Jacinda Ardern disse que ainda há feridos em estado grave.

Neste domingo, 17, alguns corpos começaram a ser devolvidos às famílias. Uma lista, ainda provisória, mostra que as vítimas tinham entre 3 e 77 anos e que pelo menos quatro eram mulheres.

O governo do Paquistão confirmou a morte de nove paquistaneses no massacre e anunciou que homenageará uma de suas vítimas. Um vídeo do ataque mostra um homem sendo morto ao se aproximar do atirador, enquanto outros fogem. Ele seria Naeem Rashid, cujo filho também morreu no atentado.

Ataques a duas mesquitas na cidade de Christchurch

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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Martin Hunter / SNPA / Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Mark Baker / AP
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Foto: Twitter/ Reuters
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"O Paquistão está orgulhoso de Mian Naeem Rashid que foi morto quando tentou se lançar sobre o terrorista supremacista branco, e a sua coragem será honrada com uma condecoração nacional", disse o primeiro-ministro Imran Khan no Twitter.

Os corpos de várias vítimas ainda permanecem dentro das mesquitas para serem identificados, enquanto as famílias esperam para iniciar os rituais funerários muçulmanos. Segundo as autoridades locais, 34 pessoas permanecem hospitalizadas. / W.Post e Reuters

CHRISTCHURCH, NOVA ZELÂNDIA - Mucad Ibrahim usava meias brancas, do tipo que são equipadas com detalhes que impedem as crianças de escorregarem, quando foi carregado para fora da mesquita de Al-Noor. Os sapatos do menino ainda estavam na entrada do local, onde ele os deixou quando chegou para rezar com seu pai e seu irmão mais velho. Mucad tinha apenas 3 anos e foi a vítima mais nova do massacre cometido pelo australiano Brenton Tarrant, que deixou 50 mortos em Christchurch, na Nova Zelândia, na sexta-feira 15.

Mucad nasceu na Nova Zelândia em uma família oriunda da Somália que havia fugido do país há mais de 20 anos Foto: Abdi Ibrahim / AP

Mucad nasceu na Nova Zelândia em uma família oriunda da Somália que havia fugido do país há mais de 20 anos. Ele era uma criança “com muita energia, que brincava bastante e sorridente”, descreve seu irmão Abdi. “Sentiremos sua falta.”

A família e os amigos não se conformam com o ataque. “Ele (Mucad) poderia crescer e se tornar um médico ou um primeiro-ministro”, disse Mohamud Hassan, de 21 anos, membro da comunidade somali local, que conta com cerca de 60 famílias.

A família e os amigos não se conformam com oataque Foto: Mark Baker / AP

Quando o atirador começou os disparos na mesquita, Mucad, o pai e o irmão correram em direções diferentes.

O pequeno Abdullahi Dirie, de 4 anos, foi o único dos cinco filhos de Adan Ibrahin Dirie que não sobreviveu ao massacre. A família fugiu da Somália na década de 1990 como refugiados e reconstruíram a vida na Nova Zelândia.

Seu navegador não suporta esse video.

As autoridades neozelandesas começaram a preparar as covas para enterrar vítimas do atentado de extrema-direita realizado na última sexta-feira. A primeira-ministra Jacinda Ardern disse que ainda há feridos em estado grave.

Neste domingo, 17, alguns corpos começaram a ser devolvidos às famílias. Uma lista, ainda provisória, mostra que as vítimas tinham entre 3 e 77 anos e que pelo menos quatro eram mulheres.

O governo do Paquistão confirmou a morte de nove paquistaneses no massacre e anunciou que homenageará uma de suas vítimas. Um vídeo do ataque mostra um homem sendo morto ao se aproximar do atirador, enquanto outros fogem. Ele seria Naeem Rashid, cujo filho também morreu no atentado.

Ataques a duas mesquitas na cidade de Christchurch

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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

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Foto: Mark Baker / AP
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Mark Baker / AP
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Twitter/ Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Twitter/ Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Martin Hunter/ SNPA/ Reuters
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Atentado em Christchurch, Nova Zelândia

Foto: Martin Hunter / SNPA/ Reuters

"O Paquistão está orgulhoso de Mian Naeem Rashid que foi morto quando tentou se lançar sobre o terrorista supremacista branco, e a sua coragem será honrada com uma condecoração nacional", disse o primeiro-ministro Imran Khan no Twitter.

Os corpos de várias vítimas ainda permanecem dentro das mesquitas para serem identificados, enquanto as famílias esperam para iniciar os rituais funerários muçulmanos. Segundo as autoridades locais, 34 pessoas permanecem hospitalizadas. / W.Post e Reuters

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